segunda-feira, junho 07, 2010

Um banho de luz natural

SHEDS

O shed é muito utilizado em fábricas, especialmente quando não é possível obter luz lateral, ou está deficiente pela excessiva largura do corpo do edifício.
Caracteriza-se por telhados em forma de dentes de serra (faces de pouca inclinação alternadas com outras quase verticais). Essas últimas são envidraçadas.
Fornecem uma iluminação em torno de três quartos do valor obtido com a mesma superfície iluminante localizada continuamente sobre um teto horizontal.
Pede uma estruturação mais elaborada da cobertura. Pois, para proporcionar iluminação e ventilação precisam ser guarnecidos com caixilhos ou com algo que possibilite essas funções, impedindo a penetração de chuvas.
Seu melhor desempenho é quando orientado a sul para latitudes compreendidas entre 24° e 32° S, no caso do Brasil.

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• LANTERNINS
  O lanternim, abertura na parte superior do telhado, ideal para se conseguir boa ventilação, já que, permite a renovação contínua do ar pelo processo de termossifão resultando em ambiente confortável.
Sua melhor orientação, no caso do Brasil, é Norte-Sul.


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• TETO DE DUPLA INCLINAÇÃO
O teto de inclinação dupla que contém superfícies iluminantes possui quase a mesma eficiência de um teto horizontal com superfícies envidraçadas, é da ordem de 90% de eficiência, todavia, normalmente está associado a grandes ganhos térmicos.


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• CLARABÓIAS
Clarabóia: Esta tipologia requer maior manutenção devido à posição mais horizontal da superfície iluminante. Deve-se ter cautela quanto à questão térmica, pois essas podem promover um aumento desagradável da temperatura do ambiente construído.


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Clarabóias tubulares: são domus com tubos reflexivos que conduzem a luz natural da cobertura até o ambiente a ser iluminado. Recomenda-se usar em áreas que possuem a cobertura com certa profundidade e em retrofits e espaços existentes.

• CÚPULA

Uma cúpula (ou domo ) é uma abóbada hemisférica ou esferóide . Se a base é obtida paralelamente ao menor diâmetro da elipse, resulta-se em uma cúpula alta, dando a sensação de um alcance maior da estrutura. Se a seção é feita pelo maior diâmetro o resultado é uma cúpula baixa.

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• ÁTRIO

Átrio é o espaço central de uma edificação, aberto na cobertura muito utilizado como estratégia de iluminação para captação de luz em edifícios com múltiplos andares.
Historicamente o átrio foi usado como um elemento condutor de luz para o centro de edifícios. Nas residências era o local onde aconteciam as reuniões familiares, uma área privada da casa, mas aberta para o exterior em seu topo. Em edifícios comerciais e residenciais de antigamente, a maior função do átrio era levar um pouco do ambiente externo, através da iluminação natural para as áreas destinadas à circulação de pessoas. Atualmente o átrio faz parte de uma arquitetura típica de prédios comerciais, como por exemplo, em centros de compras.


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É bom ressaltar que elementos tipo “shed”, tipo “lanternim” e tetos de dupla inclinação são os mais utilizados em edifícios industriais. O elemento zenital, de superfície iluminante horizontal é usado apenas ocasionalmente, apesar da sua maior eficiência luminotécnica, necessita de elementos protetores da luz solar direta que – uma vez colocados – reduzem consideravelmente a iluminação no local. Sua utilização implica também, em um custo de uso e manutenção maior que o de outros tipos de elementos zenitais.


Fonte:http://colunistas.ig.com.br/dicasdaarquiteta/tag/iluminacao-natural

Um comentário:

  1. Lorena, tens aqui, um incondicional material, para arquitectos e estudantes..., gostaria muito que me podesses mandar alguma materia relacionada a telhados de dentes de serra; claro isso se tiveres; estou a precisar para uns trabalhos pessoas. atenciosamente: Hamilton Bonga (Angola)

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