quarta-feira, julho 28, 2010

Rio lança projeto de urbanização para acabar com favelas até 2020

 
DA AGÊNCIA BRASIL


Todas as favelas da cidade do Rio poderão estar urbanizada até 2020. A meta é do Plano Municipal de Integração de Assentamentos Precários Informais, chamado de Morar Carioca, uma parceria da prefeitura com a Caixa Econômica Federal e o Instituto Brasileiro de Arquitetura.

O programa foi lançado terça-feira (27) pelo prefeito Eduardo Paes. Para ele, o Morar Carioca é um programa mais avançado do que o Favela-Bairro, do seu antecessor César Maia.

"O Favela-Bairro é fruto do mutirão comunitário, é um belo programa, e depois dele teve o 
[Programa de Aceleração do Crescimento, com obras nas favelas] PAC Favela, o FNHIS [Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social], o Proap [Programa de Urbanização de Assentamentos Populares do Rio de Janeiro] e o Pró-Moradia. Uma série de programas que vieram, ao longo do tempo, se agregando. E a grande diferença [do Morar Carioca] é que você une projetos de urbanização com possibilidades de mudança na casa em que as pessoas vivem, somado ao que é fundamental: a definição do parâmetro urbanístico, controle de expansão e uma conservação permanente do município", disse.

Segundo o prefeito, o Morar Carioca começa a ser implantado imediatamente com investimentos iniciais de R$ 2 bilhões divididos entre o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), o governo federal por meio da Caixa e de recursos do município. O custo estimado de todo o projeto é de R$ 8 bilhões. Sendo que parte será será investida na desocupação de favelas não urbanizáveis ou em áreas de risco. 

Na sua fase inicial, o programa prevê a urbanização das 571 favelas. No segundo momento, a ação será concentrada na conservação, com a entrada permanente dos serviços básicos.

A terceira etapa é caracterizada pelo controle do surgimento e do crescimento das favelas por meio de mapeamento e fotos aéreas e de satélites. Depois, será definida uma legislação urbanística para então haver o reassentamento das pessoas que vivem em áreas de risco. 


Será?

Nenhum comentário:

Postar um comentário