domingo, fevereiro 13, 2011

Criando um clima

Com um projeto luminotécnico bem executado o home theater fica ainda mais acolhedor e sofisticado, tornando-se o espaço perfeito para relaxar e assistir a um bom filme
O sofá é confortável, a tela e o som têm qualidade de cinema, mas para que o ambiente fique perfeito, a iluminação é fundamental. Para criar um clima aconchegante, a luz indireta e periférica é a mais indicada e, de preferência, com lâmpadas quentes, amareladas e âmbar, que são mais confortáveis e não distorcem as cores. A aposta nos circuitos independentes e no dimmer pode gerar a intensidade luminosa desejada, combinações interessantes e novos cenários.

A lâmpada ideal
As mais indicadas são as halógenas, grupo que inclui dicroicas, minidicroicas, PAR e AR, que possibilitam uma iluminação pontual e permitem o uso de dimmer. A dicroica é uma boa opção para a luz pontual e a AR funciona muito bem para destacar objetos de decoração, pois é uma luz de foco fechado, que não ofusca. A arquiteta Roseana Monteiro também indica o uso da fluorescente T5.
O requinte da luz
Os 30 m² do home theater criado pelos arquitetos Adriano Stancati e Daniele Guardini, da A+D Arquitetura + Design (Campinas Decor 2009), possuem um sistema de automação que cria cenas por luz indireta. Atrás da parede de gesso há lâmpadas fluorescentes T5 (36W - cor 830) dimerizadas. Os nichos e degraus possuem fitas de LED (2W) na cor âmbar e a luz geral fica por conta dos spots embutidos no teto equipados com minidicroicas (25W) com ângulo de 32 graus. O rebaixo chanfrado no teto de gesso acartonado, bem como os rasgos e nichos, recebem lã de rocha de 96 kg/m³ para garantir uma perfeita eficiência acústica. Dispersas pelo ambiente, velas de LED, da Philips, complementam o projeto luminotécnico.
Foto: Leandro Farchi

Fotos: Marcelo Dantas
Indireta e embutida
Os arquitetos Gustavo e Claudia Pimenta e a designer de interiores Patrícia Franco projetaram um home theater (28 m²) com um sistema de automação que permitiu a criação de circuitos independentes e dimerizados. "Optamos por um trabalho de gesso para embutir a iluminação indireta, com mangueira luminosa para trazer o clima de cinema ao ambiente", explicam. O rebaixo abriga ainda minidicroicas (35W) voltadas para a parede e para os nichos, além de lâmpadas AR 70 (50W) com luz focada no móvel da tevê.
Fotos: Marcelo Dantas

Simplicidade que valoriza

O desafio da arquiteta Glaucya Taraskevicius foi criar uma iluminação adequada ao espaço do home theater e que ainda pudesse destacar a decoração. Para tanto, o teto foi rebaixado, possibilitando a iluminação embutida. Para destacar os objetos de decoração e a poltrona, Glaucya apostou em spots equipados com AR 70 (50W) - de foco mais definido e que não ofusca. O circuito de iluminação se completa com as lâmpadas AR 111 (50W) e um círculo de minidicroicas que proporcionam mais aconchego.

Foto: J. Vilhora


Teto trabalhado
Diferenciado, o home theater projetado pelo arquiteto Luiz Maganhoto e pelo designer de interiores Daniel Casagrande tem o teto trabalhado em prismas de gesso com a função de rebater o som e melhorar a acústica. Neles, foram embutidos spots equipados com lâmpadas AR 111 (50W), instaladas acima de cada poltrona. Para cuidar da luz periférica, os profissionais trabalharam com minidicroicas de foco fechado que destacam os quadros nas laterais da sala. De cada lado da tela de projeção, dois pontos, também de minidicroicas, iluminam as caixas de som. Para complementar o projeto, AR 70 (50W) com foco dirigido foram posicionadas sobre a mesa, além de um pendente e abajures.
Fotos: Roger Dipold
Fotos: Roger Dipold

Muitas cenas
Para esconder a fiação do projetor e abrigar as peças de iluminação embutida, o teto do nível inferior do home theater foi rebaixado. Nas laterais, a arquiteta Roseana Monteiro acomodou painéis de madeira retroiluminados com lâmpadas fluorescentes T5 amareladas e dimerizadas, que proporcionam maior conforto visual e mais eficiência com menos calor. Os painéis ainda ganharam arandelas com lâmpadas bipino. Com circuitos independentes, a variedade de lâmpadas e o controle da intensidade da luz permitem a criação de diversos cenários. Os pontos de minidicroicas acomodados próximo ao rack auxiliam no manuseio dos equipamentos.
Foto: Leandro Farchi

Projeto adaptado
Transformar a sala de tevê em home theater exigiu da arquiteta Roseana Monteiro criatividade para adequar o espaço de 14 m² à nova confi guração. "Tivemos alguma difi culdade para passar mais fi os para alimentar as luminárias, pois os conduítes não comportavam a nova fi ação", comenta. O painel que abriga a tevê foi retroiluminado com duas lâmpadas fl uorescentes T5, proporcionando uma luz mais difusa. A iluminação geral fi ca por conta de dois rasgos paralelos no gesso equipados com uma sequência de três minidicroicas. Para garantir a criação de diferentes cenários, o acendimento alternado das lâmpadas e a dimerização são controlados no próprio interruptor.
Foto: Divulgação

Estrelas de fibra
O trabalho da arquiteta Sueli Adorni, desenvolvido em parceria com a PuntoLuce, criou uma iluminação indireta através da fibra ótica que adorna o teto. "O céu estrelado, além de fornecer este tipo de iluminação, trouxe charme extra ao ambiente", comenta a profissional. A iluminação direta fica a cargo de dicroicas (50W) embutidas no forro de gesso. O abajur (Grifes e Design) complementa a ambientação.
Foto: Martin Smick

fonte: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/47/artigo143478-2.asp

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