Duzentos e quarenta metros quadrados de ecoprincípios. Essa é uma maneira simplista de resumir os fundamentos construtivos da residência- piloto projetada pelo arquiteto Augusto Alvarenga em um condomínio do Arquipélago de Manguinhos, região metropolitana de Vitória (ES). Pautada pela construção ecologicamente correta, a casa reúne conceitos de design sustentável, ecomateriais, efi ciência energética, conservação de água e ambiente interno saudável, premissas que renderam ao projeto o prêmio Eco 2010.
No imóvel, o sistema construtivo tradicional deu lugar ao steel frame, estrutura que, segundo Alvarenga, “permite o correto dimensionamento dos ambientes em função de seu uso, garantindo economia de material e de espaço”. Outro destaque é o sistema hidráulico. “A casa possui reuso de águas cinzas e aproveitamento de água das chuvas. Para a tubulação, tubos flexíveis no lugar dos de PVC garantem pouca perda de pressão e menor desperdício de água; misturadores de água quente e fria nos banheiros e cozinha permitem regulagem rápida da temperatura, evitando o desperdício”.
Outro desafio era valorizar as linhas contemporâneas da construção, o que levou o arquiteto à escolha de cobertura em telha, alocada com inclinação de 8%, obtendo efeitos além da ordem estética. Por sua característica de proporcionar baixas trocas térmicas, evitando a dispersão do ar frio e entrada do ar quente, a residência pede pouco investimento de energia elétrica para a climatização. Os vãos amplos alcançados com a inclinação da estrutura favorecem a circulação de ar e a iluminação natural. “A casa necessita de pouca iluminação artificial e, quando necessário, há luminárias e lâmpadas de alta performance disponíveis”, esclarece Alvarenga.
As paredes externas e os forros do imóvel ganharam ainda isolamento acústico e térmico, feito a partir de lã de garrafa PET reciclada. “Utilizamos o equivalente a 25 mil garrafas PET embutidas”
No imóvel, o sistema construtivo tradicional deu lugar ao steel frame, estrutura que, segundo Alvarenga, “permite o correto dimensionamento dos ambientes em função de seu uso, garantindo economia de material e de espaço”. Outro destaque é o sistema hidráulico. “A casa possui reuso de águas cinzas e aproveitamento de água das chuvas. Para a tubulação, tubos flexíveis no lugar dos de PVC garantem pouca perda de pressão e menor desperdício de água; misturadores de água quente e fria nos banheiros e cozinha permitem regulagem rápida da temperatura, evitando o desperdício”.
Outro desafio era valorizar as linhas contemporâneas da construção, o que levou o arquiteto à escolha de cobertura em telha, alocada com inclinação de 8%, obtendo efeitos além da ordem estética. Por sua característica de proporcionar baixas trocas térmicas, evitando a dispersão do ar frio e entrada do ar quente, a residência pede pouco investimento de energia elétrica para a climatização. Os vãos amplos alcançados com a inclinação da estrutura favorecem a circulação de ar e a iluminação natural. “A casa necessita de pouca iluminação artificial e, quando necessário, há luminárias e lâmpadas de alta performance disponíveis”, esclarece Alvarenga.
As paredes externas e os forros do imóvel ganharam ainda isolamento acústico e térmico, feito a partir de lã de garrafa PET reciclada. “Utilizamos o equivalente a 25 mil garrafas PET embutidas”
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No banheiro, a distribuição central de um misturador de água quente e fria que regula a temperatura da água evita o tempo de espera para a tarefa e o consequente desperdício. |
A residência piloto integra o conceito construtivo a seco. Em projetos desse tipo, o proprietário pode escolher entre modelos predefinidos ou personalizados, uma vez que o sistema permite total customização. O arquiteto Augusto Alvarenga explica porque o método traz mais benefícios ao meio ambiente: “Como a montagem da casa é baseada em um sistema computadorizado, sua casa será “impressa” tal qual projetada, descartando os desperdícios e as incertezas comuns às obras tradicionais”. A Ecasa pode ser entregue em 120 dias no caso dos modelos préfabricados; para os casos de customização são acrescidos prazo e custos de projeto e planejamento. Segundo Alvarenga, não há empecilhos para a implementação do projeto. A casa piloto foi erguida em quatro meses, ao custo de R$ 450 mil; mesmo a estrutura modelo pode ainda receber cerca de 80 personalizações. Confira quem fez
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O mezanino superior, com 8,95 m², é uma grande porta de entrada para a luz natural, graças ao grande painel de vidro em seu entorno. A área também é revestida com carpete de madeira, com uma capa de 0,5 cm de madeira nativa sobre uma base de madeira reflorestada. | |
Na fachada dos fundos, grandes panos de vidro permitem o máximo aproveitamento da iluminação natural, tornando desnecessária a utilização de lâmpadas durante o dia; à noite, a iluminação fica por conta de luminárias e lâmpadas de alta performance. Persianas externas automatizadas foram colocadas no home para permitir o escurecimento do ambiente, mesmo nas manhãs ensolaradas. fonte: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/67/artigo211026-3.asp |
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