domingo, maio 12, 2013

Submarino inspira apartamento




Mais  de dois anos se passaram até que o cineasta Jeremy Noritz conseguisse deixar o apartamento que comprara em Nova York (pela bagatela de US$ 1,3 milhão) com a sua cara. Num imóvel de 1.800 m² de área construída, a tarefa não foi fácil. Entre 2006 e 2008, Noritz se dedicou a adaptar o espaço para suas necessidades. Por ser solteiro, optou por integrar os ambientes, a fim de criar um autêntico loft dentro do seu apartamento, com apenas um dormitório, dois banheiros e um terraço, além das grandes salas abertas.

Agora, em 2011, o cineasta resolveu vender o imóvel e está pedindo US$ 1,75 milhão. O preço é mais do que justo para um lugar tão grande, ainda mais considerando a sua localização: o bairro de Chelsea, coração de Manhattan. O único porém é o fato de Noritz ter adotado um jeito pouco convencional de decorar sua casa, conhecido como steampunk.

Popular no final da década de 1980, esse estilo é representado pela arte de criar objetos que remetam às inovações tecnológicas do passado e à visão de futuro que se tinha antigamente. Entram nesse jogo símbolos como o zepelim, as engrenagens de relógios e a construção naval. Metais como cobre e bronze envelhecidos, além de madeira, compõem o visual dos cenários steampunk.

Não é diferente no apartamento de Noritz. A porta principal de entrada, por exemplo, foi trazida de um submarino desativado. Os banheiros e os quartos estão separados do resto do loft por tubulações e engrenagens industriais, padrão que se repete no revestimento das demais paredes.

Na venda do apartamento, o cineasta também incluiu a maioria dos objetos steampunk que coletou em antiquários e ferros-velhos, o que significa centenas e centenas de peças industriais e miniaturas de navios, zepelins e antigos submarinos, todos dispostos pelo teto ou expostos em paredes e estantes.

Talvez Noritz demore para encontrar interessados em comprar seu apartamento, mas o espaço já se tornou um dos imóveis que mais curiosidade tem despertado no mercado imobiliário de Nova York.
fonte: Casa Vogue












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