domingo, setembro 04, 2011

Relax minimalista na Argentina

No terreno de uma antiga adega com 100m de frente e 400m de profundidade, em um bairro afastado do centro da cidade de Mendoza, está o Hotel Entre Cielos, um dos mais exclusivos locais de hospedagem da Argentina.

Rodeado de vinhedos, pomares e bosques de álamos – além da estonteante vista para a Cordilheira dos Andes – o hotel conta com apenas 15 quartos, todos com uma decoração clássica onde predominam as cores quentes e aconchegantes. As acomodações contam com hidromassagens onde se pode tomar banhos de vinho. Associado ao hotel, o Spa Hammam oferece tanto aos hóspedes quanto aos demais interessados uma série de serviços de relaxamento e beleza.

Apesar do estilo clássico do mobiliário dos quartos, por toda parte impera o moderno, dentro de um conceito pensado pelos arquitetos do escritório argentino A4 Estudio. Minimalista, a arquitetura aposta tanto na sutileza das linhas retas quanto na mineralidade do concreto para conquistar os hóspedes com uma sensação imediata de relaxamento e de desconexão com o mundo lá de fora.

Uma série de espaços externos, com gramados e rampas, separam o estacionamento do hotel, propondo ao hóspede que, logo ao chegar, esqueça de sua rotina. A partir daí e até a chegada aos quartos, o local reserva uma série de surpresas que combinam um cuidadoso projeto de iluminação e o refinamento do estilo moderno do edifício. A fachada de concreto aparente dá personalidade e contrasta com a madeira e com o projeto de iluminação onde cores e diferentes tons de luz estão presentes por toda parte.


No hotel somente os planos de concreto aparente delimitam o espaço. Caminhar por entre seus corredores, tanto na direção das suítes quanto na direção dos espaços comuns, é uma experiência única. Já no Spa, a sensação é de total isolamento com relação ao exterior. 

Ali, duchas, saunas e salas de massagem seguem pelo perímetro da fachada, totalmente independentes da luz externa, exceto por pequenas aberturas nas paredes e no teto por onde entram suaves feixes de luz natural.

Se no hotel o que dá o tom é a contemplação da decoração do quarto ou da natureza do entorno, no Spa se propõe um momento de total introspecção. O elemento de integração é a rampa de acesso: enquanto no hotel uma rampa aberta sobe acima de um jardim, no Spa o caminho é de descida, entre paredes feitas com cana, rumo a um subsolo. (FABIO DE PAULA).

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