sábado, outubro 22, 2011

TRINCAS E FISSURAS

Se a estrutura da sua casa não foi corretamente impermeabilizada, fique atenta. Normalmente resultado de uma infiltração, as trincas sinalizam que a água já chegou até o revestimento externo da construção e alguma atitude deve ser tomada.

A solução mais eficaz é impermeabilizar o local, evitando futuras dores de cabeça. Mas, enquanto você não dispõe de dinheiro para consertar, é possível disfarçar e amenizar a rachadura. Porém, atenção: consultar um especialista e descobrir de onde vem a infiltração é fundamental!

1º passo: Descobrir o tipo de trinca

Trincas normalmente são inofensivas, mas é sempre bom garantir. Um jeito de descobrir é batendo com a mão fechada sobre a rachadura. Barulho de parede maciça (não oca) é sinal de leve infiltração. Se o toque estiver oco, chame um especialista, pois o problema pode estar comprometendo a segurança da construção.

2º passo: Escolher o material

As trincas que não trazem prejuízo à estrutura podem ser maquiadas, já que, uma vez abertas, nunca mais fecham. Os materiais mais usados são telas de náilon ou de poliéster e argamassa com capacidade de se dobrar, permitindo a movimentação do material.



Rachadura na parede

Trincas e fissuras ocupam o segundo lugar entre os defeitos mais comuns na construção civil, perdendo apenas para os problemas de umidade.     Elas são causadas pela movimentação de materiais e componentes da construção e, em geral, tendem a se acomodar. Podem ainda ser conseqüência da ocorrência de vibrações na área.

Somente devem causar preocupação quando sua abertura ultrapassa 3,2mm.   

 Apesar de ser difícil avaliar o problema sem conhecer a situação, normalmente as trincas de lajes que denunciam fragilidade na estrutura podem ser identificadas quando formam ângulo de 45º em relação à laje, são próximas aos cantos e se dirigem ao centro da laje. Outro tipo que apresenta risco é a trinca que não toca a parede.

 Fissuras em forma de flor próximas a um pilar ou as que lembram flechas também merecem cuidado. Já trincas isoladas, que atinjam a parede, não devem preocupar muito.   

 Para tentar eliminar problemas dessa natureza de pequena grandeza, sugere-se: 

   a) para pequenas fissuras, a solução tradicional é retocar o reboco usando argamassa ou massa acrílica, mas as fissuras podem reaparecer. Outra alternativa é passar tinta elastomérica pura na região e depois aplicar duas ou três demãos do mesmo produto, diluído conforme indicação do fabricante.


     b) para pequenas trincas, formar, sobre ela, um "V", com uma ferramenta chamada abre-trinca, ultrapassando 10cm em cada extremidade. Limpar a superfície e aplicar fundo preparador de paredes. Preencher a fenda com sela-trinca ou argamassa e colocar uma tela de poliéster. Acertar com massa e usar tinta elastomérica.


Veja algumas dicas da Suvinil:

 A presença de trincas na superfície propicia a infiltração de umidade para o interior do substrato, acelerando a degradação tanto do substrato como da pintura (manchas, bolhas, descascamentos, etc), assim é fundamental o correto tratamento dessa patologia a fim de garantir uma maior durabilidade da pintura.

A trinca possui uma ação dinâmica, ou seja, sua espessura altera conforme a movimentação da estrutura ou variação de temperatura, portanto o tratamento de trinca necessariamente precisa de um sistema flexível que absorva essas variações e isole o acabamento (pintura), não permitindo o reaparecimento da trinca. Segue abaixo o procedimento:

1. TRATAMENTO DE TRINCAS DINÂMICAS EM ALVENARIAS
1.1 Abrir a trinca com ferramenta especial (“abretrinca”) ou espátula de aço, em forma de “V”, com 1,0cm de largura por 1,0cm de profundidade (ver foto abaixo);
1.2 Remover toda a pintura e parte superficial do reboco (1 a 2 mm) numa faixa de 10 a 20 cm de largura (conforme largura da tela), sendo que o eixo da trinca deve ficar sempre no centro (vide foto abaixo);
1.3 Remover todo o pó da trinca aberta e das faixas laterais;
1.4 Aplicar na trinca e faixas laterais uma demão de Suvinil Fundo Preparador para Paredes base água diluído com 10% de água limpa. Utilizar uma trincha para aplicação. Aguardar 4 horas para secagem;
1.5 Preencher a trinca aberta com Suvinil Selatrinca, utilizando uma espátula ou aplicador. Aplicar apenas no veio da trinca, preservando-se as faixas laterais. Aguardar intervalo de 48 horas para secagem;
1.6 Aplicar a segunda demão do Suvinil Selatrinca sobre a trinca, da mesma forma que no item anterior. Aguardar 24 horas para secagem;
1.7 Aplicar sobre a trinca, e nas faixas laterais, o Suvinil Suviflex, diluído com 10% de água. Esta aplicação pode ser feita com trincha ou brocha. Aguardar intervalo de 4 horas para secagem;
1.8 Aplicar segunda demão do Suvinil Suviflex da mesma forma do item anterior. Nesta etapa deve ser fixada, intercalada por camadas do Suviflex, a Tela de Poliéster (10 a 20 cm de largura), sobre toda a faixa em recuperação. Aguardar intervalo de 4 horas para secagem;
1.9 Nivelar a superfície com Suvinil Massa Acrílica 

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