quinta-feira, dezembro 01, 2011

Valorize os tacos antigos




Com a conscientização do aproveitamento máximo e o mínimo desperdício de materiais, o trabalho em uma obra tende ao aperfeiçoamento. Por exemplo: a  retirada de uma janela tem de ser cuidadosa para possibilitar o uso posterior da peça, assim como portas e batentes. Antes, esse procedimento só era adotado em construções que seriam totalmente demolidas, e realizado por empresas especializadas em comercializar os itens retirados.

Nos apartamentos da cidade de São Paulo, onde grande parte dos imóveis foram construídos a partir da década de 60, os pisos das salas e quartos originalmente em tacos de madeira, começam a voltar ao original, após passarem por algumas intervenções, como o recebimento de carpete. Com a retirada deste, muitas vezes se encontra a madeira virgem, ainda sem aplicação de resina.

Em alguns casos é necessário fazer algumas complementações. Encontrar o mesmo material não é tarefa fácil e os empecilhos vão além das dimensões do taco. Às vezes, o próprio tipo de madeira não está mais disponível no mercado.

Porém, há empresas especializadas que se não o têm exatamente igual, podem comprar réguas ou tacos de tamanhos diversos e cortá-los de acordo com o tamanho desejado. Esse produto terá o dobro do preço se equiparado com o material novo, mas, no cômputo geral, o custo pode ficar menor ou empatar, dependendo da proporção do que será substituído em relação à troca do todo.

Quando houver aumento de cômodos que não tinham o piso de madeira e passarão a tê-lo, não podemos esquecer do rígido processo de preparo para os pisos de madeira: preparar o contrapiso, esperar 30 dias, colar (se forem tacos), esperar mais 30 dias, raspar, calafetar e aplicar resina. Serviço que sempre deve ser executado por empresa especializada. Após isso, é preciso esperar o tempo de recomendação do fabricante da resina para transitar no local, entrar com os móveis e colocação de tapetes.

Se decidir manter o piso original, a colocação dos novos tacos deve partir do existente para o novo. Comece a partir de uma porta, mesmo que haja soleira, para dar continuidade ao desenho que o taco forma entre si. Depois, é só seguir com a colocação para os outros ambientes.
É bom lembrar que nos casos de desenhos com variação de madeira, muito comuns no passado, o esforço para imitá-lo, será quase o de um restauro.

 fonte: http://delas.ig.com.br/colunistas/mirnazambrana/valorize-os-tacos-antigos/c1597210814518.html

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