quinta-feira, março 03, 2016

Iluminando caminhos


Um projeto luminotécnico correto e bem pensado pode ser a solução para valorizar um dos ambientes menos favorecidos de uma residência, mas que é o responsável pela ligação entre os demais cômodos: os corredores


Neste projeto, para o grande corredor que vai da entrada até a cozinha, o casal de arquitetos Rudolf Andreas Riederer e Juliana Galhardo Borges, da Fragmento Arquitetura, pensou em uma iluminação que conferisse vida ao trajeto. Assim, apostou em balizadores com com dicroicas LED na sala de tevê, mudando para três embutidos de lâmpadas fluorescentes no primeiro corredor.




Criar efeitos, trilhar caminhos ou até mesmo explorar um aspecto inovador em um corredor é possível, sim, quando existe um planejamento luminotécnico para esse ambiente. “Para um corredor, escada ou hall de entrada, a iluminação não pode ser nem muito clara, nem muito escura, é preciso manter o equilíbrio e adotar uma luminosidade aconchegante”, explica a arquiteta Jóia Bergamo, que em um de seus projetos transformou o corredor em um espaço semelhante a uma galeria.

Não existe um projeto ideal, pois tudo irá depender do efeito que se quer passar, mas o mais correto é que a iluminação seja uniforme e que facilite a orientação, evitando áreas com sombras, que podem diminuir a segurança da passagem. “A iluminação pode ser indireta, obtida por meio de sancas com lâmpadas fluorescentes; pode utilizar balizadores ou arandelas, que proporcionam uma luz de efeito e foram um caminho; ou é possível ainda utilizar uma iluminação embutida de spots com dicroicas, que cria um efeito especial nas paredes”, sugere o arquiteto Marcelo Rosset.

Em corredores com tamanho reduzido, sugere- se evitar o excesso de luz; um ou dois focos luminosos é o suficiente para o bem-estar de quem por lá circula. No caso de corredores extensos, luzes embutidas em sancas, como veremos no projeto da Fragmento Arquitetura, dão um efeito incrível ao ambiente.



O Solatube, da Efilux, oferece mais do que iluminação, ele leva para dentro da residência a luz solar, que, com sua naturalidade, harmoniza e valoriza o ambiente. Nas fotos, a iluminação natural em corredores. Abaixo, o sistema de captação da luz solar, disponível em diversos tamanhos para diferentes aplicações. Balizadores de parede de LED, da Sylvania, para áreas internas, como escadas e corredores, e externas, como jardins, varandas e garagens. Disponíveis nas versões LED Mureo, Rytmo e Rytmo As, apresentam excelente fluxo luminoso, baixa emissão de calor e não emitem luz infravermelha ou ultravioleta. Além disso, proporcionam redução do consumo de energia e têm alta durabilidade, de 30 mil horas.








No corredor que leva à sala de jantar, os arquitetos da Fragmento utilizaram balizadores com dicroicas tradicionais, que não entram em conflito com o pendente de cristais com lâmpada halopin. Por fim, a iluminação inclui ainda três embutidos fluorescentes e arandelas brancas, que dão graça ao revestimento cimentício Trapézio, da Santorino, aplicado nas paredes da escada. Iluminação Yamamura.





Mais luz natural, menos energia

Há alguns anos o mercado dispõe de um sistema de iluminação natural que consegue captar, transferir e difundir a luz do dia, de forma homogênea, por toda a residência. É o Solatube®, da Efilux, composto por um domo de acrílico que captura e redireciona a iluminação solar para o interior de um tubo revestido com material 99,7% refletivo e, por meio de uma lente difusora, a conduz para dentro do ambiente, distribuindo a luminosidade de forma homogênea. Os raios ultravioletas são filtrados e a transferência de calor é minimizada. Um único Solatube® ilumina uma área de até 46 m², mesmo em dias nublados.

“Esse sistema não necessita de manutenção, pois sua cúpula do lado externo com tratamento eletrostático evita acúmulo de poeira. Além disso, oferece filtro de calor e raios UV, trazendo apenas iluminação para o ambiente, mantendo o conforto climático. Seus tubos, que se estendem até 15 metros, conduzem a luz sem perder a eficiência”, explica Sérgio Kanas, diretor responsável da Efilux.



O arquiteto Marcelo Rosset utilizou neste criativo e inovador projeto uma sanca de sanca com fluorescentes que espelha o desenho do piso. Na lateral, minidicroicas lavam o quadro com uma cortina de luz. Lâmpadas e luminárias da LabLuz, Wall Lamps e La Lampe.



Neste corredor assinado por Giselle Macedo e Patrícia Covolo foi executada uma espécie de sanca no forro de gesso, para esconder as luminárias e dar um efeito indireto na iluminação do espaço. O espelho, da Amaral Vidros, em toda a parede, amplia o corredor e também realça a iluminação. Foram instaladas luminárias embutidas para lâmpada dicroica, da Lumini, distantes aproximadamente 1 m entre si. Criar um corredor que transmitisse aconchego e sensação de uma galeria. Essa foi a proposta da arquiteta Jóia Bergamo, que utilizou neste ambiente iluminação de LED, da Puntoluce, nas laterais e lâmpada dicroica embutida no gesso. Na parede, a beleza e o requinte dos adesivos da Blue Concept.

Fonte: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/94/artigo290884-3.asp


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