segunda-feira, setembro 09, 2013

Janelas altas no terreno esguio

Os desafios fazem surgir boas soluções



Terrenos esguios e longos não são exclusividade brasileira. Loteamentos assim, um pouco peculiares e de aproveitamento mais difícil, estão presentes em todo o globo. Na Austrália, por exemplo, fica uma casa que ocupa 115 m² dos 195 m² disponíveis no lote. Por sorte não havia recuos laterais a serem respeitados na região de Newtown, Sydney. Assim,Christopher Polly fez o que a maioria dos arquitetos faria: ocupou o terreno de muro a muro.

A solução, que garante espaços mais amplos - e portanto mais agradáveis -, torna as questões ligadas à ventilação e insolação mais complicadas. Mas Polly foi engenhoso. Criou um sistema de telhados duplos, sendo o maior deles mais alto que a porção mais curta. No vão que restou entre esses elementos, o arquiteto projetou janelas altas, que correm por quase toda a extensão da casa.

Na organização dos cômodos, há um arranjo pouco comum. Logo na entrada estão localizados os dormitórios, isolados. Em seguida, ao percorrer o corredor, chega-se à sala de estar. O volume correspondente ao banheiro separa esse cômodo do resto da área comum, que ocupa o final da construção. Ali estão a cozinha, a área de serviço, a sala de jantar, e um lounge feito para os moradores aproveitarem o jardim.

Não há parede que separe a casa do jardim, nos fundos. Em vez disso, há um sistema de portas de correr de vidro com esquadrias de madeira que podem ser retraídas, abrindo a morada totalmente para fora. Ali, já no exterior, há ainda um pequeno lavabo e um breve deck. Descendo-se dois degraus – uma vez que o térreo da casa é um pouco elevado em relação ao nível do terreno – é possível sentir a terra sob os pés.



























Fonte: Casa Vogue

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