quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Moldura negra delimita casa húngara


Cabana contemporânea foi erguida pelos donos





O primeiro projeto elaborado pelos arquitetos Attila Béres e Jusztina Balázs, do Béres Architects, foi esta casa em Kőszeg, na Hungria. A construção da morada levou três anos, pois contou com uma mão de obra limitada: foi o casal que hoje ali reside que fez tudo, da limpeza do terreno à montagem dos móveis. Depois de tanta espera, a alegria. Ambos, clientes e arquitetos, orgulharam-se de seus feitos.

A edificação é simples: trata-se de uma moldura negra retangular e, dentro dela, dois caixotes – o maior deles guarda quase todas as dependências da casa, restando para o menor apenas um quarto de hóspedes. Entre esses dois volumes, sobra um aconchegante terraço coberto. Um detalhe a ser ressaltado é o fato de o volume da casa estar elevado alguns centímetros em relação ao solo. O recurso da leveza ao conjunto que, no total, soma 110 m².



"A luz em abundância e a vista para a natureza circundante foram os fatores mais importantes na definição do arranjo dos espaços", disseram os arquitetos.

A madeira usada no exterior da construção é o pinheiro larício. Na parte interna da moldura, a madeira está em seu tom natural. "O contraste entre as duas cores da madeira convida o visitante a entrar na casa", afirmam os arquitetos. Lá, uma grande surpresa. Se a casa é rústica por fora, por dentro é para lá de contemporânea. A decoração dominada pelo branco é minimalista e prática.

O projeto está instalado em um local onde o clima muda drasticamente. Verões bem quentes e invernos muito frios exigem uma mistura inteligente de truques arquitetônicos para que a cabana permaneça sempre confortável para seus habitantes. Pois bem, uma combinação de alta tecnologia e soluções ecológicas fez surgir um lar de baixíssimo consumo de energia e de custo de construção moderado.



































Fonte: Casa Vogue

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