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Destaques em mídia.



Matéria publicada na Revista Construir Mais por Menos Ed. 57 . Recebi o convite para publicar projetos de quartos com paredes irregulares. Queria agradecer a Michelle Camila o convite. Fico muito feliz em participar de mais uma publicação em revista de circulação nacional.








Queria agradecer o convite e a oportunidade de Michelle Camila para participar da ed. 56 da revista Construir Mais por Menos da editora escala, ela me deu o desafio para desenvolver 3 ambientes diferentes para uma edícula, na qual a edícula seria utilizada para área gourmet, salão de jogos e moradia. Com o espaço pequeno e tentando gastar o mínimo. Obg pelo convite e pela atenção em enviar a revista. Fico muito feliz e honrada em participar de uma revista de circulação nacional.








Destaque na revista Perfil by EDVD edição especial da cidade de Catanduva SP e de circulação Nacional, recebemos o convite de Anderson para publicar um projeto nosso e duas matérias sobre tecnologia e arquitetura , queria agradecer o convite e a oportunidade juntamente com a atenção na entrega.




















Nós participamos da primeira edição da revista Obras & Reformas, dirigida a arquitetura, decoração, construção
e reforma.
A revista circula no Vale do Paraíba e Litoral Norte Paulista. Eixo Rio-SP pode ser vista no link no http://obrasereformas.com.br/ . agradecemos o convite de Renato Bueno.




Recebi o convite da jornalista Emmanuela Zambon repórter do jornal Folha da Região de SP, para falar um pouco sobre piscinas de vidro, fiquei tão feliz com o convite e a oportunidade. Queria agradecer a jornalista pelo convite, a matéria ficou perfeita, muito obrigada, e sucesso!!








Prêmio Topblog 2012 - Categoria Casa e Decoração entre os 100 melhores do Brasil. Pela segunda vez .


Revista Decora Baby Edição 55 - Céu estrelado, consultoria















O texto completo da entrevista.



- Indicações de aplicação de fibra ótica para quarto de bebê? 

A iluminação é fundamental em qualquer ambiente, no quarto da criança não é diferente, tendo a vantagem de poder explorar as luzes coloridas com efeitos cênicos.

 A iluminação indireta, que é a luz mais fraca que ilumina pequenas partes do ambiente, é ideal na hora de dormir, pois cria uma sensação de suavidade e aconchego, de maneira a acalmar a criança.
Estas luzes enriquecem a decoração e possibilitam a criação de vários cenários - podem ser adaptadas em luminárias temáticas ou em painéis e forro de gesso.

A utilização do céu estrelado no quarto de crianças faz com que elas se acalmem durante a noite e causam um relaxamento, propiciando a facilidade da chegada do sono. 

O equilíbrio e a harmonia criam um ambiente estimulante para as brincadeiras ao mesmo tempo que proporciona aconchego e leveza para o descanso.

Este tipo de iluminação suave é uma ajuda para todos os momentos: pode ficar acesa durante toda a noite, quando a criança tem medo do escuro, como também permite que os pais entrem no quarto de seus filhos durante a noite sem criar aquele incômodo devido ao excesso de luz gerado pela iluminação principal.
Além da utilização da fibra ótica consumir pouca energia elétrica.


- Alguma informação importante ou dica interessante sobre o assunto?

            A Iluminação de fibra óptica tem propiciado um aumento no seu nicho de mercado de iluminação residencial e comercial.
            Os efeitos de céu estrelado com fibras óticas são bastante realísticos, e podem ser obtidos preferencialmente em superfícies de gesso, mas também em outros materiais perfuráveis, tais como madeiras, fibra de vidro, tecido, isopor, forrações
diversas, etc.

            Apesar de serem normalmente aplicados em forros (tetos), os efeitos estrelados também podem ser utilizados em paredes, pisos, cortinas e onde mais a imaginação permitir, desde que haja viabilidade técnica.

            Alguns fabricantes disponibilizam kits pré definidos o que facilita bastante a auto especificação para estes produtos.

            Estes kits normalmente são providos de fonte de iluminação, fibras óticas, cola,brocas e, manuais de instalação, sendo bastante completos, embora seja altamente recomendável que a sua aplicação seja realizada por técnico treinado pela empresa fornecedora.

            Quando a área for relativamente grande e o cliente dispor de um orçamento mais apertado, é possível utilizar o recurso de aplicar as fibras óticas em apenas uma parte do ambiente, ainda assim obtendo um efeito bastante atrativo.

            Quanto maior for o vão livre entre o acabamento (gesso, por exemplo) e a alvenaria (laje, por exemplo) mais fácil será a instalação do sistema, passagem das fibras óticas e alojamento do iluminador.

            A densidade adequada, ou a quantidade de pontos em uma área, é altamente subjetivo.
          
 A maioria dos limites máximos utilizar entre 1 e 6 pontos de luz por pé quadrado de área de superfície. Tetos mais baixos (menos de 10 metros de altura) exigem mais densidade do que tetos mais elevados (mais de 15 metros de altura), a fim de olhar natural. Layouts esparsas tendem a olhar mais natural, e layouts mais densos tendem a olhar mais chamativo.

            DISTRIBUIÇÃO: Estrelas naturais parecem borradas. Para melhor recriar a beleza do céu natural, nós pedimos que você variar o espaçamento entre os pontos. Algumas áreas devem ter várias estrelas juntas e outras áreas estrelas muito poucos. Considerar a incorporação de uma seção densa Way Láctea em seu projeto.

          CONSTELAÇÕES: Você pode querer ter algumas estrelas que formam uma constelação. Use várias vertentes maiores de fibra no mesmo buraco para fazer um ponto estrela da constelação que é mais brilhante do que os pontos de outras estrelas.

        INSTALAÇÃO: Instale cada iluminador em um local acessível que permite que cada cabo para alcançar o teto com 3 metros de folga. Faça um buraco no teto e, trabalhando de cima do teto, insira o tamanho adequado de fibras através do furo, permitindo que se sobressaiam alguns centímetros para o quarto. Fixe a fibra no lugar com cola. Permitir que o adesivo seque. Corte as fibras de aproximadamente 3/8 do teto e aplicar uma leve camada de tinta látex sobre o teto e fibras (opcional). Depois de a tinta ter secado, cortar as fibras para 1/8, ou a 1/4 se prefere para permitir uma repintura futuro e re-recorte.

            Observações técnicas: Localize Iluminador (s) em uma área, acessível ventilado. Encaminhe os cabos para os locais de pontos da estrela. Bobina de cabo em excesso, se necessário.

            Seqüência de instalação: teto Paint, furos, as fibras de inserção, aderir fibras no lugar, ligeiramente pintar teto, fibras guarnição para 1/8 permitiria repintura futuro do teto "Deixar um adicional de 1/8.".

            Atualmente o valor para colocar a fibra ótica está ficando bem acessível a população, mas ainda é preciso um pouco de investimento para a compra dos equipamentos.

            Como os pontos emissores finais são pontos pequenos e muito brilhante de luz pode ser criados usando uma fonte de luz, ou uma lâmpada, para iluminar um pacote comum, a fibra óptica é a escolha para simular uma estrela céu noturno cheio em seu teto.


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Em breve - entrevista para o Camila Juliotti repórter da Agência Idearia que está produzindo uma matéria para o jornal Diário de São Paulo sobre como fazer uma reforma sustentável em casa sem gastar muito.



- Podemos dizer que existem princípios básicos para fazer uma reforma sustentável? 


O foco na sustentabilidade ganha, a cada dia, mais força dentro da sociedade contemporânea. A defesa por um mundo sustentável deixou de ser bandeira, compreendendo um movimento de conscientização em prol de um planeta que utilize recursos naturais mantendo a sua continuidade e preservação. 

Reformar uma casa antiga é mais sustentável do que construir uma nova. Preserva aquilo que está bom, não gera muito resíduo e custa menos. 

Hoje os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que vem modificando o clima. 

A arquitetura pretende melhorar a qualidade de vida humana, seus princípios precisam ser utilizados para tornar as áreas florestais mais confortáveis e evitar sua destruição em troca da criação de ambiente para suportar as sociedades. 

O termo Sustentável é utilizado para todo o processo que tem a qualidade de continuidade e preservação. Trocando em miúdos, é toda atividade humana que não extingue os recursos de seu ambiente, dando-lhe tempo e condições para que se renove, seja isto por meio natural ou também por ação humana. 

O projeto de arquitetura sustentável contesta a idéia do edifício como obra de arte e o compreende como parte do habitat vivo, estreitamente ligado ao sítio, à sociedade, ao clima, a região e ao planeta. Compromete-se a difundir maneiras de construir com menor impacto ambiental e maiores ganhos sociais, sem, contudo, ser inviável economicamente. 

A elaboração de um projeto de arquitetura na busca por uma maior sustentabilidade deve considerar todo o ciclo de vida da edificação, incluindo seu uso, manutenção e sua reciclagem ou demolição. O caminho para a sustentabilidade não é único e muito menos possui receitas, e sim depende do conhecimento e da criatividade de cada parte envolvida. 

A arquitetura é uma atividade que já implica de imediato no que há de mais simples e nobre na sustentabilidade: o planejamento. Aplicado desde a escolha do local da obra, no projeto arquitetônico e na própria construção, o planejamento pode carregar a sustentabilidade sem atrapalhar em nada a realização e o conceito de seu projeto. 

Utilizar os recursos da natureza sem agredir o meio ambiente é o que existe de mais moderno na arquitetura atual. Para isso, buscamos a utilização de maneira adequada dos elementos naturais, como o vento, a água e o sol. Fazendo projetos aliados aos recursos da natureza, devemos não somente atender a necessidade econômica dos clientes, como também garantir a sustentabilidade do planeta. 

No projeto, a sustentabilidade pode ter vários papéis. As portas e janelas, por exemplo, podem ser planejadas para aproveitar a iluminação e a ventilação naturais ao máximo, através de sua localização sobre áreas de trabalho (bancadas de cozinha, áreas de estudo, livings etc.), em paredes opostas permitindo ventilações cruzadas ou voltadas para o melhor momento de insolação que o ambiente necessita. 

Outra sugestão de extrema importância é o tratamento adequado dado às águas da chuva com a captação, tratamento e armazenamento para a reutilização. 

Com projetos arquitetônicos alternativos é possível construir residências que proporcionem uma economia de energia elétrica de, pelo menos, 40% e uma economia de água que pode chegar a 50%. E o que é melhor, com um custo médio de cerca de 10% menor do que o de uma residência convencional. Isso significa economia imediata na obra e economia ao longo de anos. 

Esta atenção diminuirá o uso de iluminação e condicionamento de ar artificial e, assim, seu bolso e nossas fontes de energia agradecerão. 

A inserção de casas e edifícios sustentáveis ou “ecológicos” nas cidades brasileiras nos próximos anos pode ter um efeito multiplicador de grande importância, sugerindo novos comportamentos, e sinalizando para a sociedade outros caminhos possíveis na ocupação do solo urbano com grandes vantagens econômicas e ambientais. 

Os principais benefícios são: 
  • Redução dos custos de investimento e de operação; 
  • Imagem, diferenciação e valorização do produto; 
  • Redução dos riscos; 
  • Mais produtividade e saúde do usuário; 
  • Novas oportunidades de negócios; 
  • Satisfação de fazer a coisa certa. 
- Usar tinta a base de água é uma boa ideia? 

Outro alerta é quanto aos chamados materiais verdes, como as tintas à base de água. 

Tudo o que é “verde” vende bem. Mas se a tinta fosse à base de água, na primeira chuva ela escorreria pelas paredes. 

Na maior parte das vezes, não. São apenas produtos sintéticos solúveis em água, o que é bem melhor do que ser à base de solvente. Muitas empresas aproveitam-se por terem um produto à base de água para caracterizá-lo como ecológico. No entanto, nestes produtos à base de água podem ser encontradas substâncias químicas como benzeno, tolueno, xileno, etanol, metanol, octano, decano, undecano, éteres de glicol, policlorobifenil, dibutil fltalato, octoato de chumbo, dentre outros. 

No Brasil, as pinturas à base de água (acrílicas, etc.), contêm em torno de 2% de compostos voláteis. As normas para tintas naturais com selo verde na Europa especificam teores de 0,1%. Há portanto uma grande diferença. É certo que uma pintura à base de água sempre será menos tóxica do que uma à base de solventes. Mas nem por isso ela é ecológica. 

As tintas ecológicas são formuladas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo. Existem normais internacionais para pinturas ecológicas que determinam, por exemplo, que a quantidade de compostos orgânicos voláteis (COVs), que são substâncias derivadas do petróleo, não exceda 0,1% do volume total. 

As tintas ecológicas podem ser de três tipos: minerais, vegetais e com insumos animais (como a caseína, que é um ligante extraído do leite da vaca). Para ser classificada como ecológica, a tinta deve ter seu ciclo de vida avaliado, incluindo dispêndio energético, uso, consumo de água, efluentes gerados, embalagens, descarte e reciclagem de materiais e insumos. A quantidade de solventes e produtos de limpeza que se gastam dentro da fábrica para limpar os próprios recipientes em que se produzem as tintas é levado em conta para se certificar uma tinta como ecológica. E, a rigor, hoje se sabe que só existe um solvente de tipo ecológico: a água. 

No caso de não haver um produto realmente ecológico, a opção deve ser por produtos à base de água. É sempre melhor (ou menos pior) usar um produto à base de água do que um produto à base de solventes aromáticos. 

E isso vale não só para tintas, mas para resinas, colas, impermeabilizantes, epóxis e todos os tipos de revestimentos. Se não puder, por qualquer motivo, escolher uma opção realmente ecológica, prefira sempre um produto de menor impacto sobre o meio ambiente e sua saúde, que são os produtos à base de água. 

- E os tijolos artesanais? 

O Tijolo Ecológico ou Módulo de Solo-cimento não é um simples tijolo. Além de cumprir a função própria do tijolo numa construção tem características físicas próprias que o tornam um produto diferenciado. 

Tijolo ecológico é bonito, regula a temperatura e reduz o custo da construção cerca de 40% / 50%. 

A fundação segue os mesmos princípios que a construção com alvenaria comum, mas as dimensões das paredes têm que seguir a modulação do tijolo, inteiro e meio. A laje e o telhado também são feitos de maneira convencional. O grande diferencial do tijolo modular é exatamente a alvenaria (paredes). Com a alvenaria aparente feita de tijolo modular de solo-cimento, economiza-se cerca de 50% em relação à alvenaria convencional, e ainda se tem a vantagem da beleza, conforto térmico e acústico. 

O sistema construtivo ecológico traz muita economia e você pode deixá-lo aparente aplicando somente o silicone dando um excelente acabamento sem gastos com reboco. 

Você pode passar tinta diretamente sobre os tijolos, deixando a parede da cor que quiser,
Você pode aplicar gesso nas paredes internas e depois pintá-las.
Cozinha e banheiros aplicam-se azulejos diretos na argamassa sem precisar rebocar.

Tudo isto, pode ser feito na hora da construção ou posteriormente, ou seja, você pode utilizar as paredes com tijolos aparentes e compor vários tipos de acabamento quando quiser. 

A casa ecológica é a tecnologia do futuro na construção civil. A humanidade está sentindo cada vez mais os efeitos causados na natureza pela ação do aquecimento global. É preciso diminuir a queima de combustíveis fósseis e a emissão de gases estufa Co2 lançados na atmosfera. O tijolo ecológico é apenas um, de inúmeros exemplos existentes para a preservação do meio ambiente. 

- Trocar o vaso sanitário comum por um com acionamento duplo, que utiliza menos água, pode economizar água? 

Vasos sanitários antigos precisam em média de 36 litros de água para efetuar uma limpeza. Modelos novos gastam apenas 5 a 6 litros. As caixas acopladas também são mais econômicas do que as tradicionais válvulas de descarga. Porém, precisam de uma regulagem adequada para aliar eficiência e economia. Trocar o vaso sanitário comum por um com acionamento duplo (que utiliza menos água para resíduos líquidos e mais para sólidos), por exemplo, pode significar uma economia de até 30 litros de água por dia em uma casa.. 

- Eletrodomésticos que gastam menos energia são boas opções? 

Uma forma de economizar energia é optar pelas luminárias de led para espaços pequenos, que associam baixo consumo de energia a alta durabilidade. 

Grande parte dos consumidores já observaram um selo colorido em alguns eletrodomésticos expostos na loja. Eles se chamam Procel e foram criados pelo Programa Nacional de Preservação da Energia Elétrica, da Eletrobras. Os adesivos têm o objetivo de indicar quais aparelhos realizam suas funções gastando menos energia, o que pode representar diminuição na conta de luz. 

Para economizar, recomenda-se observar as informações impressas na hora da compra, especialmente refrigeradores, responsáveis por grande parte dos gastos com energia elétrica nas residências. Os produtos são divididos em categorias de A a G. Os mais econômicos são classificados como nível A. 

Também é possível checar prever quanta energia será consumida por aquele produto. A informação “consumo de energia” indica a quantidade de KWh por mês, baseada em testes realizados de acordo com o clima do país. 

O consumo médio mensal, que em uma geladeira é 42 kilowatts por hora, e multiplicar pela tarifa, no caso nosso é R$ 0,60. Então, dá na faixa de R$ 25 por mês 

Uma geladeira, por exemplo, tem 20 watts e equivale a uma lâmpada incandescente de 80 watts. Se ela ficar acesa em casa quatro horas por dia durante um mês, vai custar R$ 1,50 . Já se fosse uma lâmpada incandescente seriam R$ 6. 

Algumas dicas para economizar energia. 

Chuveiro Elétrico: 

É um dos equipamentos que mais consome energia. Evite seu uso no horário de pico (18 às 21h). Lembre-se de deixar a chave na posição “verão” durante os dias quentes, e sempre feche a torneira ao se ensaboar.

Geladeira /Freezer: 

É importante colocar o aparelho em local ventilado, longe do fogão ou de áreas expostas ao sol, e afastá-lo pelo menos 15cm da parede. 

Evite abrir a porta por tempo prolongado ou reiteradamente, pois a entrada de ar quente faz o motor trabalhar mais. 

Televisão: 
Desligue a TV se não tiver ninguém assistindo e evite dormir com a televisão ligada. Uma boa opção é programar o aparelho para desligar sozinho (sleep). 

Máquina de Lavar Roupa : 

Só ligue a máquina com a capacidade máxima de roupas indicada pelo fabricante e mantenha o filtro sempre limpo. Use somente a dosagem correta de sabão, para não repetir o enxágue. Assim, você economiza água e energia. 

Ar Condicionado: 

Ao instalar, procure um local com boa circulação de ar, e proteja a parte externa do aparelho da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação. Mantenha portas e janelas sempre fechadas quando o aparelho estiver funcionando. 

Computador:
Não deixe impressoras e outros acessórios ligados sem necessidade e configure o computador para que a tela do monitor desligue sozinha quando não estiver em uso. Caso seja necessário peça ajuda a um técnico de informática. 

- Dá para fazer uma reforma pensando no meio ambiente, gastando pouco? 

Construir ou reformar de maneira mais sustentável exige uma preocupação e acordo entre o morador, o arquiteto e quem vai executar a obra. É preciso pensar também na execução, para evitar desperdício de materiais e geração de resíduos. 

É importante, antes de começar a construir, fazer um estudo de viabilidade econômica da obra sustentável. Se o cliente não fizer isso, ele corre o risco de ter seu retorno financeiro só depois de muito tempo. O preço elevado de alguns materiais ecologicamente corretos ainda é um entrave na hora de construir. 

Para as construtoras, é importante saber que vale a pena investir 5% ou 6% a mais nos projetos para reduzir os futuros gastos com condomínio no futuro, por exemplo. Isso melhora a imagem das empresas e atrai clientes. 

O mesmo se aplica ao consumidor final, aquele que pretende construir ou reformar a sua própria residência mas é preciso ficar atento porque, muitas vezes, o barato sai caro. Comprar material inferior visando apenas a economia imediata pode causar prejuízos enormes no futuro. 

E é bom ficar atento aos chamados selos verdes. Nem sempre eles são confiáveis. 

O reaproveitamento de materiais gera clara economia, A utilização de Plástico e concreto reciclados, além de madeira de reflorestamento são alguns exemplos que podem ser utilizados na sua obra. 

Para cada material há vários aspectos que devem ser observados, é importante que venham de locais próximos e que sejam utilizados até o fim da vida útil, adequados para a reciclagem, reuso e reutilização,que tenham sido feitos sem agredir o meio ambiente e/ou deturpar as ordens sociais e culturais, que sejam economicamente vantajosos ao lugar e região em que são produzidos, que não poluam o meio no qual são utilizados e que colaborem para o fim das devastações ambientais. 

Podemos dizer com certeza que, quanto mais sustentável uma edificação, a tendência é que seu custo de implantação aumente. Principalmente se não houver um planejamento desde o início e se este planejamento não for obedecido. O que mais custa numa obra sustentável são as tecnologias sustentáveis, para uso e conservação de água e energia, e itens de acabamento e interiores. Deve-se considerar, também, que a mão-de-obra tenha que receber treinamento especial para aplicação de materiais. 

O preço de implementação de alguns sistemas ambientalmente sustentáveis em um edifício verde gera um custo cerca de 5% maior do que um edifício convencional, mas a sua utilização pode representar uma economia de considerável de recursos, durante o uso e ocupação do imóvel. 

Há nove passos principais para uma construção sustentável, que podem ser listados da seguinte maneira: 

1. Planejamento Sustentável da Obra 
2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais 
3. Eficiência energética 
4. Gestão e economia da água 
5. Gestão dos resíduos na edificação 
6. Qualidade do ar e do ambiente interior 
7. Conforto termo-acústico 
8. Uso racional de materiais 
9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis 

No entanto, nem sempre é possível atender a todos estes passos, em função de custos e desconhecimento de metodologia, materiais e tecnologias. 

Isso significa que nem sempre se poderá ter uma casa de alto padrão ou com soluções prontas, na forma de produtos que possam ser adquiridos no mercado. Às vezes, será preciso lançar mão de criatividade e até mesmo de soluções caseiras ou artesanais que reduzam custos, mas que permitam uma abordagem ecológica da edificação. Exemplos: Usar garrafas PET transparentes com água clorada no telhado da casa, para iluminação natural; fazer pisos de cimento CP III ‘queimado’; usar pneus como elemento estrutural de muros de arrimo. 

- Há alguma outra dica que eu não tenha perguntado e seja importante frisar? 

Qual a diferença entre materiais ecológicos e sustentáveis? 

A diferença principal está na origem da matéria-prima e no processo de fabricação. O termo 'produto ecológico' surgiu pela primeira vez em 1978, na Alemanha, e referia-se então a artigos de origem agrícola (depois chamados de 'orgânicos'). Posteriormente, serviu para identificar materiais fabricados que fossem produzidos com matérias-primas naturais renováveis (vegetais) ou não renováveis , materiais de extração local ou próximos dos locais de uso e materiais com pequeno dispêndio de energia para sua obtenção, transformação e beneficiamento. 

Os produtos ecológicos são fabricados no local de uso, de forma artesanal ou semiartesanal. 

O Ecotelhado 

O Ecotelhado consiste na utilização de plantas, geralmente rasteiras, para a cobertura do telhado, formando um “jardim suspenso”, que melhora o isolamento acústico e térmico da construção além de contribuir com o ambiente e dar um pouco mais de cor e vida ao imóvel. 

A instalação do Ecotelhado deve ser feita por uma equipe especializada, pois são necessários vários cuidados técnicos para tal aplicação. O primeiro é um vedamento adequado, para que não haja nenhum tipo de vazamento de umidade para a construção, também devem ser analisados fatores como o declinamento do telhado, estrutura de suporte ao telhado, sistema de irrigação e as plantas adequadas para a aplicação, de forma a evitar a perda de terra e de plantas, ou de infiltrações por vazamentos. 

As plantas utilizadas geralmente são aquelas adequadas ao ambiente, que geralmente não necessitam de poda, nem de regagem constante, além de requerer pouca adubação. 

A Instalação é relativamente rápida, levando em média 3 a 4 dias dependendo do ambiente e da equipe contratada para o serviço. 

As vantagens: 

- Fácil Manutenção; 
- Isolamento Acústico e térmico; 
- Resgate de CO2 do meio ambiente através das plantas; 
- Manutenção da umidade relativa do ar; 
- Graças ao isolamento térmico diminui a necessidade de condicionador / aquecedor de ar; 
- Traz mais harmonia ao ambiente; 
- Em grandes centros urbanos, é um atrativo que diferencia seu imóvel dos demais. 

Reaproveitamento da água 

O reuso da água é uma opção viável, especialmente para fins não potáveis, como regar jardins ou lavar garagens. 

Dos 200 litros diários de água gastos numa residência brasileira, 27% se destina ao consumo (cozinhar, beber água), 25% a higiene (banho, escovar os dentes), 12% é usado na lavagem de roupa, outros 3% em lavagem de carro e finalmente 33% nas descargas de banheiro. Ou seja, se as águas servidas (que são as águas resultantes de lavagens e banho), fossem reutilizadas para a descarga de vasos sanitários, conseguiria se economizar 1/3 da água consumida. 

A utilização de energia renovável por meios de sistemas para aquecimento da água (uso de painéis solares), diminuindo assim, o uso de chuveiro elétrico. Por meio de painéis fotovoltaicos ou de placas solares, pode-se gerar energia para as partes comuns do condomínio e pré-aquecer a água, com economia de gás e redução na emissão de CO2. Atualmente, as placas solares são comuns em casas e importantes em economia energética, principalmente se a casa tem aquecimento de água por meio elétrico. Com o avanço tecnológico, essas placas se mostram muito mais eficientes, o que tornou viável seu uso para edifícios multifamiliares. 

A realização do tratamento de resíduos e separação seletiva do lixo são muito importantes, porque os resíduos da construção civil têm impacto significativo no volume de resíduos das cidades, dessa forma buscar a redução de desperdícios,eliminando-os quando possível, promover a segregação dos materiais para reutilização no próprio canteiro, encaminhar os resíduos para reciclagem ou dar destinação compromissada para as áreas licenciadas com a utilização de transportadores (caçambeiros) credenciados. 

A arquitetura sustentável vem ganhando um número cada vez maior de adeptos e projetos exemplares. Esse nicho de mercado é hoje um diferencial, mas no futuro se transformará em requisito, pois está dentro da necessidade urgente de melhores indicativos de qualidade de vida. 

A reutilização da água também tem papel importante no combate ao desperdício. Você pode limpar o quintal ou a calçada com a água que foi usada para enxaguar a roupa, por exemplo. Já a água de chuva pode ser utilizada na rega de plantas ou na limpeza de pisos. 

Os resultados obtidos pela arquitetura sustentável são percebidos em todas as esferas da sociedade, pois perpassam além da questão ambiental, refletindo na economia e nas causas sociais. Pontos como redução dos custos de investimento, valor agregado ao produto e redução de riscos são algumas vantagens dos projetos sustentáveis. 

As principais vantagens para um projeto com o conceito de sustentável, são tanto do ponto de vista ambiental quanto dos aspectos sociais, culturais e econômicos. Esse projeto proporciona um grande benefício para os consumidores que terão uma casa saudável, clara, termicamente confortável e que gasta menos água e energia. Além de beneficiar o meio ambiente, ele garante o bem-estar de seu usuário, faz bem para a saúde, o bolso e ao planeta. 

No mercado imobiliário a prática da arquitetura sustentável em empreendimentos pode ser ainda mais vantajosa. Esse nicho de mercado é hoje um diferencial, mas no futuro se transformará em requisito, pois está dentro da necessidade de melhores indicativos de qualidade de vida. 

O meu interesse na sustentabilidade surgiu na época da faculdade pelas necessidades que estamos vivendo. 

Problemas como a crise no abastecimento de água e o elevado custo social de produção e desperdício da energia elétrica fazem parte de nosso cotidiano e de nosso futuro. 

A crescente preocupação com o planeta e com o gerenciamento dos recursos naturais, renováveis ou não, aliados a preocupação com a arquitetura e o urbanismo e o que isso representa para a sociedade (busca do conforto e adequação ao clima, além de outros) faz com que nós, arquitetos e urbanistas, tentemos estabelecer uma base ecológica para a produção arquitetônica. 

O desenvolvimento sustentável assegura que sejam supridas as necessidades presentes, sem, porém, comprometer a possibilidade de futuras gerações satisfazerem as necessidades de seu tempo. 

Me interesso muito por sustentabilidade, tento conscientizar os clientes para a sua utilização em seus projetos.


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Revista Decore Bem - pedido de consultoria para
Karen Ferraz, jornalista da Editora Alto Astral e colaboradora da revista Decore Bem


- Para montar uma mesa com cavaletes quais materiais são necessários?

O uso do cavalete é uma opção bem eficiente pra você montar sua mesa. 
 
Pra começar, um cavalete, para ser usado como pé de mesa. Estes cavaletes são facilmente encontrados em home centers. São várias opções de materiais, de madeira, metal ou aço inox, seja qual for, o ambiente fica super diferente. E o tampo? Se quiser algo mais barato pode ser  uma peça de mdf, ou um tampo de vidro para  algo mais chique & clean.

É a melhor opção para ambientes pequenos e para quem não quer gastar muito com uma mesa!

Você pode comprar ele em madeira crua mesmo e pintar e lembro que existem modelos com ou sem regulagem de altura (esses são mais caro). Pode ser usado em mesas de jantar, mas lembre-se precisa ser mais reforçado e principalmente, a mesa não pode ser muito grande para apenas 2 cavaletes.

Modo errado de fazer

Porque eles colocaram o apoio superior do cavalete bem na extremidade do tampo. Mas o ideal seria que o pé externo esteja alinhado a essa borda, é preciso  ter cuidado com o tamanho da mesa, não adianta uma bancada de 5 metros e apenas 2 cavaletes! A  madeira inclina e o peso pode não suportar.


Um jeito fácil de se fazer uma mesa: usando cavaletes.

Os cavaletes você mesmo pode fazer, ou encontrar prontos nessas lojas tipo home center como essa da tok Stok 
http://www.tokstok.com.br/app?page=VitrineGrade&service=page&ps=1,14830,18250,19200&subPag=1  uma opção mais barata é um marcineiro fazer.


- Sugestões de acabamentos/ cores

No jardim, cavaletes bem reforçados e pranchas de madeira fazem a mesa.Junto, bancos de desenho bem simples, bem fácil de fazer também.
O mais caro são os vidros.
Cavaletes com um estilo “clássico", meio rococó e com tampo de vidro.

Um tipo de cavalete diferente no qual a terceira perna é presa com cordão.
Cavaletes em "L", de ferro.Também sai bem barato, encomendado num serralheiro ...
Essa mesa bem rústica e pesada, com os cavaletes fixos no tampo e interligados por um estirante de ferro.


Outra já conhecida e bem comentada é a ideia da mesa feita com cavaletes. Muito prática, muito útil e damos a carinha que quisermos: tampo de vidro, tampo de MDF, tampo com porta nova ou usada.






Estante feita de mini cavaletes e pranchas de madeira


Arquivos como base para chapa de madeira. Ótima mesa para escritório. Os cavaletes, neste caso, são altamente dispensáveis.

- Em quais ambientes as mesas com cavaletes se encaixam melhor?
                                         
Em cozinhas, jardins, escritórios, salar de jantar.

- Custo benefício dos cavaletes/ Custo total para se montar uma mesa com cavalete (já que o foco é gastar pouco e ter uma mesa bacana)

O bom é que a mesa pode ser do tamanho que você quiser, de acordo com o espaço disponível.  Para o tampo de madeira, por exemplo, pode ser adaptada uma porta lisa que se compra por uns R$ 100,00 ou até menos. Já os cavaletes, em lojas de material de construção.
Se for de vidro o mais caro vai ser o vidro como já foi citado.

Pode utilizar portas antigas ou novas, vidros, madeiras em mdf, pranchas de madeira.










Fonte das Fotos: Design Sponge,Schonner Wöhnen, Decorno, Apartment Therapy, Elle Decor

















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Prêmio Topblog 2011 - Categoria Casa e Decoração entre os 100 melhores do Brasil.




Quando trabalhava para a Atecel /UEPB



Artigo - Sustentabilidade



O convite que recebi do Portal Mundo da Sustentabilidade.






























Entrevista completa:






Inicialmente, como você explica o conceito de Arquitetura Sustentável? Quando começou esse movimento de aplicar sustentabilidade nos projetos arquitetônicos e urbanísticos? Como isso reflete no setor da construção civil e na sociedade? 

Numa época em que o planeta vive uma crise de energia, a busca pelo seu melhor aproveitamento é papel de todos os profissionais. No campo da arquitetura, hoje mais do que nunca, é preciso oferecer condições para que a energia seja solicitada da forma mais racional e menos dispendiosa possível. 

O termo Sustentável é utilizado para todo o processo que tem a qualidade de continuidade e preservação. Trocando em miúdos, é toda atividade humana que não extingue os recursos de seu ambiente, dando-lhe tempo e condições para que se renove, seja isto por meio natural ou também por ação humana. 

O projeto de arquitetura sustentável contesta a idéia do edifício como obra de arte e o compreende como parte do habitat vivo, estreitamente ligado ao sítio, à sociedade, ao clima, a região e ao planeta. Compromete-se a difundir maneiras de construir com menor impacto ambiental e maiores ganhos sociais, sem, contudo, ser inviável economicamente. 

Utilizar os recursos da natureza sem agredir o meio ambiente é o que existe de mais moderno na arquitetura atual. Para isso, buscamos a utilização de maneira adequada dos elementos naturais, como o vento, a água e o sol. Fazendo projetos aliados aos recursos da natureza, devemos não somente atender a necessidade econômica dos clientes, como também garantir a sustentabilidade do planeta. 

Aproveitar a natureza do lugar e respeitar seus limites é uma das características principais para uma construção sustentável que trazemos desde os antepassados. Muitos exemplos podem ser citados ao longo da história como cada povo construiu usando os elementos que dispunham ao redor de suas ocupações. 

A sustentabilidade surge como uma junção e evolução de técnicas e soluções já conhecidas, algumas muito antigas, como também utiliza conceitos da arquitetura bio-climática e evolui até chegar ao que conhecemos hoje como arquitetura sustentável, que envolve muito mais fatores que a bio-climática, por isso é tão complicado dizer ao certo qual foi o seu início,Muitos consideram que esse movimento surgiu na década de 1970. 

A primeira definição de desenvolvimento sustentável foi cunhada pelo Brundtland Report, em 1987, nas décadas seguintes, grandes conferências mundiais foram realizadas, como a Rio’92, no Rio de Janeiro, em 1992, e a Rio+10, em Johannesburgo, em 2002. Nessas reuniões, protocolos internacionais foram firmados a fim de rever as metas e elaborar mecanismos para o desenvolvimento sustentável. O desafio global de melhorar o nível de consumo da população mais pobre e diminuir a pegada ecológica e o impacto ambiental dos assentamentos humanos no planeta foi o grande tema em debate. 

No final da década de 1980 e início da década de 1990, as questões de sustentabilidade chegaram à agenda da arquitetura e do urbanismo de forma incisiva, trazendo novos paradigmas. 

Quais são as principais vantagens de um projeto que traz o conceito de sustentabilidade? 

As principais vantagens para um projeto com o conceito de sustentável, são tanto do ponto de vista ambiental quanto dos aspectos sociais, culturais e econômicos, proporcionando uma grande vantagem para os consumidores que terão uma casa saudável, clara, termicamente confortável e que gaste menos água e energia. 

Além de beneficiar o meio ambiente, garante o bem estar de seu usuário (faz bem para a saúde, para o bolso e para o planeta.) 

A prática da arquitetura sustentável em empreendimentos imobiliários pode ser ainda mais vantajosa, uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Esse nicho de mercado é hoje um diferencial, mas no futuro se transformará em requisito, pois está dentro da necessidade urgente de melhores indicativos de qualidade de vida. 

Os principais benefícios são: 

· redução dos custos de investimento e de operação; 

· imagem, diferenciação e valorização do produto; 

· redução dos riscos; 

· mais produtividade e saúde do usuário; 

· novas oportunidades de negócios; 

· satisfação de fazer a coisa certa. 



Você diz no blog que: “Hoje os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza”. Por quê? E mais, quais são as possíveis ações que a construção civil pode tomar para amenizar ou anular esse quadro? 

Hoje os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que vem modificando o clima, isso quer dizer que a construção civil é considerada uma das atividades que mais geram resíduos e alteram o meio ambiente, em todas as suas fases, desde a extração de matérias-primas, até o final da vida útil da edificação. Essas alterações sobre o meio ambiente abarcam desde as etapas de construção de determinado empreendimento até os momentos de manutenção, reforma, ampliação, desocupação e demolição. 

A médio e longo prazo, como você prevê a aplicação do conceito de sustentabilidade na arquitetura dentro da sociedade? Do que depende para que os projetos sustentáveis sejam incorporados ao dia-a-dia do setor da construção civil? Como o mercado percebe atualmente a bandeira da sustentabilidade nas construções? 

A arquitetura sustentável vem ganhando um número cada vez maior de adeptos e projetos exemplares. Esse nicho de mercado é hoje um diferencial, mas no futuro se transformará em requisito, pois está dentro da necessidade urgente de melhores indicativos de qualidade de vida. 

“A arquitetura é uma atividade que já implica de imediato no que há de mais simples e nobre na sustentabilidade: o planejamento.” Explica, se possível com detalhes, como pode ser executado esse planejamento. 

A aplicação da sustentabilidade na arquitetura inicia-se na fase do projeto através de um estudo aprofundado do local, para que o edifício possa aproveitar o máximo das condicionantes do terreno como: a topografia, os elementos meteorológicos, a orientação solar e a vegetação. Também deve ser feita a escolha do sistema construtivo, com o mínimo impacto no terreno, e o material adotado terá que ser encontrado na própria região. 

Cuidados durante a construção com desperdícios de materiais e proteção da vegetação existente. A Adoção de um sistema de tratamento de resíduos, reutilização da energia solar, aproveitamento e reciclagem da água, utilização de materiais recicláveis e reciclados. 

Se adotarmos esses procedimentos ecológicos, estaremos reduzindo o uso de recursos limitados, integrando o ecossistema natural e construído, facilitando o processo de depuração da água, diminuindo os riscos de saúde e sanitários e buscando um equilíbrio ambiental. Na qual constituirá uma moderna estratégia direcionada a produção de edificações mais seguras e saudáveis. 

A incorporação desses elementos, simples ou sofisticados, nos projetos, passa a ser uma necessidade e uma obrigação. Dessa forma, a arquitetura será uma ferramenta do desenvolvimento sustentável, dentro do conceito do pensar globalmente agindo localmente, considerando de um lado o aspecto econômico, de outro o ecológico, e ambos associadosà visão social. 

Atualmente, qual o principal entrave na disseminação do conceito de sustentabilidade? É o mercado, a escassa consciência da sociedade, fatores econômicos (custo elevado numa construção) ou todos esses fatores? 

Todos esses fatores são determinantes, a principal dificuldade é a obtenção de materiais e alguns tipos de serviço adequados aos conceitos exigidos fazendo com que o custo aumente consideravelmente, juntamente com a falta e conscientização da sociedade. No Brasil estamos acostumados a se preocupar com o custo inicial da obra, se pensarmos va longo prazo teremos um custo final positivo com redução nas contas de energia, água etc. 

O preço de implementação de alguns sistemas ambientalmente sustentáveis em um edifício verde gera um custo cerca de 5% maior do que um edifício convencional, mas a sua utilização pode representar uma economia de considerável de recursos, durante o uso e ocupação do imóvel. 

No blog você diz que: “Com projetos arquitetônicos alternativos é possível construir residências que proporcionem uma economia de energia elétrica de, pelo menos, 40% e uma economia de água que pode chegar a 50%. E o que é melhor, com um custo médio de cerca de 10% menor do que o de uma residência convencional. Isso significa economia imediata na obra e economia ao longo de anos”. Qual a logística que permite seguramente chegar a esses resultados? 

Esses dados foram obtidos através de pesquisas em teses e artigos, eles utilizam dados estatísticos, fazendo uma comparação do gasto de equipamentos através do consumo de energia e água convencional e o consumo através de fontes alternativas como os painéis solares e da captação de chuvas e reaproveitamento de água. 

Quais são as principais preocupações a serem levadas em consideração em um projeto sustentável? 

Com a sustentabilidade, temos um novo modelo de gerenciamento, no qual irá permitir que se produza mais e melhor, associado a elevação contínua dos predicados do produto, utilizando-se menos insumos, provocando menos poluição e redução do desperdício. 

Portanto, a aplicação de conceitos sustentáveis prioriza a valorização da qualidade de vida, onde os resultados técnicos dependerão dos engenheiros e arquitetos; o sucesso econômico estará condicionando aos empresários descobrirem que as políticas, regulamentos, acordos voluntários e questões ambientais poderão ser utilizados como estratégias competitivas em seus negócios. 

E a construção civil, caberá o papel de indutora desse processo, revelando a sua face social e ambientalmente responsável, através da “produção limpa” rumo ao desenvolvimento sustentável, onde a compreensão disto é a primeira condição para o exercício de cidadania, pela harmonização das preocupações sócio-econômicas e ecológicas, visando a melhoria da qualidade de vida. 

Alguns princípios básicos para o projeto: 
Avaliação do impacto sobre o meio em toda e qualquer decisão, buscando evitar danos ao meio ambiente, considerando o ar, a água, o solo, a flora, a fauna e o ecossistema; 
Implantação e análise do entorno; 
Seleção de materiais atóxicos, recicláveis e reutilizáveis; 
Minimização e redução de resíduos; 
Valorização da inteligência nas edificações para otimização do uso; 
Promoção da eficiência energética com ênfase em fontes alternativas; 
Redução do consumo de água; 
Promoção da qualidade ambiental interna; 
Uso de arquitetura bioclimática. 



Dentro das questões hídricas e energéticas, quais são as ações propostas pela arquitetura sustentável? 

A utilização de energia renovável por meios de sistemas para aquecimento da água (uso de painéis solares), diminuindo assim, o uso de chuveiro elétrico. Por meio de painéis fotovoltaicos ou de placas solares, pode-se gerar energia para as partes comuns do condomínio e pré-aquecer a água, com economia de gás e redução na emissão de CO2. Atualmente, as placas solares são comuns em casas e importantes em economia energética, principalmente se a casa tem aquecimento de água por meio elétrico. Com o avanço tecnológico, essas placas se mostram muito mais eficientes, o que tornou viável seu uso para edifícios multifamiliares 

Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. O projeto de um edifício sustentável deve prever a redução no consumo de água e uma gestão inteligente deste recurso, através de tecnologias de reúso de água, utilização das águas pluviais e equipamentos de redução de consumo tais como torneiras e chuveiros com temporizadores ou sensores. 

A reutilização das águas, de uso em geral, para fins secundários através de um tratamento em reservatórios. E para um melhor aproveitamento, captar as águas pluviais com a utilização de calhas. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas sanitárias. 



Na arquitetura sustentável existe também a preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria obra. Como é feito o gerenciamento desses resíduos para que reduza os impactos ambientais e entre, se possível, na rota de reciclagem? 

A realização do tratamento de resíduos e separação seletiva do lixo são muito importantes, porque os resíduos da construção civil têm impacto significativo no volume de resíduos das cidades, dessa forma buscar a redução de desperdícios,eliminando-os quando possível, promover a segregação dos materiais para reutilização no próprio canteiro, encaminhar os resíduos para reciclagem ou dar destinação compromissada para as áreas licenciadas com a utilização de transportadores (caçambeiros) credenciados. 

Após seguir todos os parâmetros e manterem-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados? Eles recebem algum certificado comprovando o status de prédio ecológico? Essa comprovação agrega valor à construção? 

Os métodos para avaliação ambiental de edifícios surgiram na década de 1990 na Europa, EUA e Canadá com a intenção de encorajar o mercado a obter níveis superiores de desempenho ambiental. 

Atualmente, praticamente cada país europeu, além de Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e Hong Kong, possui um sistema de avaliação de edifícios. No Brasil, o atestado de boa conduta ambiental e social mais difundido é a Certifcação LEED do USGreen Building Council (GBC) [Conselho Norte Americano de Prédios Verdes]. Mas outros sistemas de certificação estão começando a despontar. 

O Green Building Council Brasil, ou também conhecido como GBC Brasil, é uma organização não governamental que surgiu para auxiliar no desenvolvimento da indústria da construção sustentável no País, utilizando as forças de mercado para conduzir a adoção de práticas de Green Building em um processo integrado de concepção, construção e operação de edificações e espaços construídos. 

A missão da ONG é atuar fortemente na disseminação do conhecimento sobre construções verdes, capacitando tecnicamente profissionais dos vários elos do setor da construção e integrando todos os agentes do mercado, sejam organizações governamentais ou privadas. 

O GBC também trabalha na divulgação das melhores práticas adotadas, incluindo tecnologias, materiais, processos e procedimentos operacionais, bem como promoverá o sistema de certificação LEED (Leadership in Energy & Environmental Design) no Brasil, que vai ser adaptado à realidade do país para aumentar a eficácia do sistema sendo uma ferramenta que dá as diretrizes para mensurar o grau de sustentabilidade de cada prédio. 

De acordo com o índice a ser atingido, será determinada a pontuação do edifício e o grau de certificação. Pode ser um certificado simples ou nas classificações prata, ouro e platina. 

A Eletrobrás e o Inmetro lançaram, no início de julho de 2009, em São Paulo, a Etiqueta de Eficiência Energética para edifícios comerciais, de serviços e públicos. A Etiqueta de Eficiência Energética em edificações faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e foi desenvolvida em parceria entre a estatal Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). 

O objetivo é incentivar a iluminação e a ventilação naturais, reduzindo o consumo de energia elétrica. Para que os edifícios recebam a classificação, os projetos devem ser analisados e contemplados com etiquetas de A a E, de acordo com o consumo de energia. 

Possui como desafio disseminar a etiquetagem dos edifícios em todo o país. Inicialmente implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória no futuro. A validade da etiqueta é de cinco anos, prazo em que os edifícios certificados deverão passar por novas avaliações do Inmetro. 

Tal como já acontece com a etiqueta dos eletrodomésticos, o comprador passará a compreender que o pequeno custo a mais, pago em um imóvel ambientalmente sustentável, será largamente compensado, em três ou quatro anos, pela economia no consumo de energia na operação e na administração do edifício. 

Por que você focou na questão da Arquitetura Sustentável? Por entender que é uma nova realidade que está chegando para ficar, por uma questão ideológica ou por aspectos mais logísticos como o fato de reduzir custos a médio e longo prazo? 

O meu interesse na sustentabilidade surgiu na época da faculdade pelas necessidades que estamos vivendo. 

Problemas como a crise no abastecimento de água e o elevado custo social de produção e desperdício da energia elétrica fazem parte de nosso cotidiano e de nosso futuro. 

A crescente preocupação com o planeta e com o gerenciamento dos recursos naturais, renováveis ou não, aliados a preocupação com a arquitetura e o urbanismo e o que isso representa para a sociedade (busca do conforto e adequação ao clima, além de outros) faz com que nós, arquitetos e urbanistas, tentemos estabelecer uma base ecológica para a produção arquitetônica. 

O desenvolvimento sustentável assegura que sejam supridas as necessidades presentes, sem, porém, comprometer a possibilidade de futuras gerações satisfazerem as necessidades de seu tempo.







Destaques Diversos



































Queria aproveitar e agradecer o convite que o Jornalista Rosildo Brito fez para falar sobre o Centro de Gastronomia que foi o tema doTCC da graduação.








Arquitetura e Gastronomia

Nesse contexto a cidade já conta com uma proposta um tanto audaciosa e à altura da grandiosidade que Campina Grande sustenta a começar pelo seu nome. Consiste no projeto de criação do Centro de Gastronomia de Campina Grande, uma idéia que visa incrementar o segmento na cidade, dado a esta, a cara de um grande pólo gastronômico de toda a região nordeste. Mais que um espaço arquitetônico pensado especialmente para o segmento, o projeto, de autoria da arquiteta Lorena Andrade Cavalcanti, apresenta a idéia da implantação de um instituto de gastronomia que visa criar e treinar chefes, garçons e barmens, entre outros, além de atrair turistas e a população local para o consumo de mercadorias produzidas no local, fazendo uma ligação importante com o patrimônioc cultural da região.

"A idéia seria criar um espaço específico e amplo com uma proposta diversificada de serviços voltados para o desenvolvimento da gastronomia na cidade e, mais do que isso, com uma função social agregada a ele, como por exemplo, o funcionameto de uma oficina-escola de gastronomia voltada à população de baixa renda"descreveu Lorena Cavalcanti ao destacar o aspecto da geração de ocupação produtiva e de renda que acompanharia o Centro de Gastronomia Campinense.

O terreno escolhido para abrigar a estrutura predial da iniciativa localiza-se entre a Rua Vigário Calixto e a Rua Nazinha Goes de Albuquerque, no Bairro do Catolé. "O bairro atualmente é o que possui maior desenvolvimento na cidade, de topografia plana e próximo ao centro. Em termos de acessibilidade, esta nova instituição estaria somente se utilizando da infra-estrutura existente no local", justifica. Em síntese, conforme descreve o projeto - fruto da monografia da autora no curso de Arquitetura - a proposta prevê para a cidade uma edificação para curso profissionalizante, que atue como fonte de inclusão social da população carente das áreas próximas, além de uma fonte de atração de turistas na região e aumento da renda com a venda de produtos fabricados no local.

De acordo com a autora do audacioso projeto arquitetônico, o Centro de gastronomia engloba uma escola técnica de gastronomia, cozinha industrial, restaurante e 12 lojas conforme ilustra a maquete elaborada pela autora do projeto. Integra-se ao projeto uma grande área com tratamento paisagístico em torno de um lago que proporciona uma maravilhosa paisagem, com a presença de um caramanchão que serve como área de estar e contemplação.

Em termos descritivos, o partido arquitetônico é modernista, utilizando concreto, estrutura metálica e vidro. Possui um raciocínio projetual baseado em volumes geométricos predefinidos com a utilização da arquitetura modular que dá vez a uma forma de concepção potencialmente livre e simples. A volumetria é feita pela combinação de pilares de concreto armado e estruturas espaciais metálicas curvas que produzem um bonito efeito estético e plástico na edificação e na adoção de formas simples e geométricas.

Com o intuito de obedecer ao máximo todos os entraves de programa, foi elaborado uma séries de estudos preliminares que deram base ao projeto, o qual como faz ressaltar a arquiteta, está fundamentado numa necessidade já observada na cidade que é uma maior valkorização da gastronomia como um instrumento de alavancar o desenvolvimento do turístico. "Associar gastronomia, patrimônio e turismo é algo fundamental para o sucesso da atividade, tendo em vista que este patrimônio detém a princípio, o potencial para atrair turistas " explica Lorena Cavalcanti ao destacar que o centro, cuja proposta é ser uma instituição de Parceria Público-Privada, tem como objetivo difundir e valorizar a cultura da culinária da Região, pretendendo contribuir para que Campina Grande se torne um dos maiores pólos gastronômicos do Nordeste.

Como se vê, muito mais do que a terra do Maior São João do mundo, a Rainha da Borborema reúne todos os ingredientes para se tornar um grande e importante pólo gastronômico de toda a região.