No lobby de pé-direito duplo, luminárias do sistema Spiegel fornecem luminosidade para a circulação central e têm comando associado à variação da luz natural
Automação regula a luz artificial à iluminação natural
Em funcionamento desde o primeiro semestre, a Conte Freire, loja feminina situada no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre , tem projeto luminotécnico desenvolvido pela arquiteta Cristina Maluf. A proposta se adapta ao conceito contemporâneo da loja e funciona como elemento que desperta interesse pelo estabelecimento, mesmo quando ele está fechado. A automação permite acionar a iluminação interna de acordo com a luminosidade natural.
A “loja-conceito” Conte Freire reúne, no mesmo espaço, moda, design, artesanato, cultura e informação . O projeto de arquitetura de Pedro Simch e José Rocco transformou um antigo galpão na loja de 850 metros quadrados , com dois pavimentos, além de uma cabana para realização de eventos, no fundo do lote. A intenção dos autores era despertar curiosidade nos que transitam pela rua Padre Chagas, considerada a mais badalada de Porto Alegre. A fachada do imóvel foi respeitada, mas aberturas foram feitas no segundo pavimento , para dar maior imponência à edificação.
O projeto luminotécnico de Cristina Maluf complementa o conceito de contemporaneidade da loja. A claridade ao longo das paredes é fornecida pelas sancas de luz indireta e lâmpadas fluorescentes de 32 watts (3 mil kelvins). Em dias muito claros, as sancas funcionam em equilíbrio com a iluminação natural por meio de automação . “A iluminação permanece ligada até de madrugada, e as pessoas que transitam pela rua percebem o interior e sentem-se atraídas sem que a luz de destaque esteja totalmente acesa”, explica Cristina.
Por causa da automação e da necessidade de dimerização , a iluminação de destaque interna foi elaborada com halógenas dicróicas, todas com filtro anti-UV, em luminárias modulares para quatro lâmpadas. Os fachos foram definidos conforme o altura do espaço : no térreo, com pé-direito de três metros e prateleiras de exposição de até 2,20 metros, foram utilizadas lâmpadas de 20 watts com 60 graus; no pavimento superior, com o forro em arco, elas têm 50 watts e 38 graus; e a área em que o pé-direito chega a sete metros recebeu lâmpadas de 50 watts e dez graus.
No lobby de entrada da loja, ligado ao ambiente de estar e espera, a iluminação conta com o reforço de abajures nas laterais dos sofás e um grande lustre de ferro com pingentes de cristal de rocha lapidados à mão, fixado no centro da primeira abertura zenital. “Para complementar a iluminação do setor , que apresenta pé-direito duplo, foram colocadas oito luminárias do sistema Spiegel . Elas fornecem luminosidade para a circulação central e ficam com seu comando associado à intensidade da luz natural que entra através da segunda abertura zenital”, explica a autora.
Os balcões de atendimento e, no segundo pavimento, o do bistrô são iluminados por grandes luminárias pendentes , desenhadas especialmente para o projeto. A escada que leva ao andar superior, com degraus de vidro, recebeu luminárias embutidas no piso para lâmpadas AR 70, com oito graus de abertura nos degraus mais altos e 24 nos mais baixos.
O jardim teve a iluminação executada com lâmpadas halógenas dicróicas de 50 watts/38 graus , que, embutidas no piso, destacam a abundante vegetação existente, complementada pelo projeto do paisagista Kiko Simch. A cabana rústica, ao fundo da loja, foi iluminada com arandelas metálicas com direcionamento do facho de luz para baixo e spots para lâmpadas dicróicas de 50 watts/38 graus.
A “loja-conceito” Conte Freire reúne, no mesmo espaço, moda, design, artesanato, cultura e informação . O projeto de arquitetura de Pedro Simch e José Rocco transformou um antigo galpão na loja de 850 metros quadrados , com dois pavimentos, além de uma cabana para realização de eventos, no fundo do lote. A intenção dos autores era despertar curiosidade nos que transitam pela rua Padre Chagas, considerada a mais badalada de Porto Alegre. A fachada do imóvel foi respeitada, mas aberturas foram feitas no segundo pavimento , para dar maior imponência à edificação.
O projeto luminotécnico de Cristina Maluf complementa o conceito de contemporaneidade da loja. A claridade ao longo das paredes é fornecida pelas sancas de luz indireta e lâmpadas fluorescentes de 32 watts (3 mil kelvins). Em dias muito claros, as sancas funcionam em equilíbrio com a iluminação natural por meio de automação . “A iluminação permanece ligada até de madrugada, e as pessoas que transitam pela rua percebem o interior e sentem-se atraídas sem que a luz de destaque esteja totalmente acesa”, explica Cristina.
Por causa da automação e da necessidade de dimerização , a iluminação de destaque interna foi elaborada com halógenas dicróicas, todas com filtro anti-UV, em luminárias modulares para quatro lâmpadas. Os fachos foram definidos conforme o altura do espaço : no térreo, com pé-direito de três metros e prateleiras de exposição de até 2,20 metros, foram utilizadas lâmpadas de 20 watts com 60 graus; no pavimento superior, com o forro em arco, elas têm 50 watts e 38 graus; e a área em que o pé-direito chega a sete metros recebeu lâmpadas de 50 watts e dez graus.
No lobby de entrada da loja, ligado ao ambiente de estar e espera, a iluminação conta com o reforço de abajures nas laterais dos sofás e um grande lustre de ferro com pingentes de cristal de rocha lapidados à mão, fixado no centro da primeira abertura zenital. “Para complementar a iluminação do setor , que apresenta pé-direito duplo, foram colocadas oito luminárias do sistema Spiegel . Elas fornecem luminosidade para a circulação central e ficam com seu comando associado à intensidade da luz natural que entra através da segunda abertura zenital”, explica a autora.
Os balcões de atendimento e, no segundo pavimento, o do bistrô são iluminados por grandes luminárias pendentes , desenhadas especialmente para o projeto. A escada que leva ao andar superior, com degraus de vidro, recebeu luminárias embutidas no piso para lâmpadas AR 70, com oito graus de abertura nos degraus mais altos e 24 nos mais baixos.
O jardim teve a iluminação executada com lâmpadas halógenas dicróicas de 50 watts/38 graus , que, embutidas no piso, destacam a abundante vegetação existente, complementada pelo projeto do paisagista Kiko Simch. A cabana rústica, ao fundo da loja, foi iluminada com arandelas metálicas com direcionamento do facho de luz para baixo e spots para lâmpadas dicróicas de 50 watts/38 graus.
As luzes acesas até de madrugada atraem a atenção,
sem que a iluminação de destaque fique totalmente ligada
sem que a iluminação de destaque fique totalmente ligada
A Conte Freire ocupa um antigo galpão de pé-direito duplo e seu projeto luminotécnico também se apropria da luz natural
No lobby foi colocado um grande lustre de ferro,
com pingentes de cristal de rocha lapidados à mão
com pingentes de cristal de rocha lapidados à mão
As luminárias do bistrô, no segundo pavimento,
foram desenhadas exclusivamente para a loja
foram desenhadas exclusivamente para a loja
A iluminação de destaque foi elaborada com lâmpadas halógenas dicróicas, todas com filtro anti-UV
fonte: Texto resumido a partir de reportagem
de Adilson Melendez
Publicada originalmente em PROJETO DESIGN
Edição 309 Novembro de 2005
de Adilson Melendez
Publicada originalmente em PROJETO DESIGN
Edição 309 Novembro de 2005
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