domingo, agosto 29, 2010

Tecnologia OLED desafia LCD com menor consumo de energia





Uma nova geração de telas ultrafinas e com baixo consumo de energia está abrindo caminho até o mercado, estendendo a duração das baterias a novos limites e talvez representando um futuro desafio aos monitores de cristal líquido (LCD), mais pesados e de maior consumo energético.

Novas telas que brilham sozinhas estão chegando para concorrer com os mais complicados monitores de LCD —os quais requerem iluminação de fundo—, oferecendo imagens de vídeo mais nítidas para celulares inteligentes, consoles de videogame e players portáteis de mídia.

Mas os observadores do setor dizem que vai demorar alguns anos para que surja um vencedor claro entre os novos formatos, capaz de derrotar o LCD.

Os diodos orgânicos emissores de luz (OLED) e as tecnologias de bi-estabilização são os desafiantes mais prováveis ao domínio do LCD.

Uma tela OLED funciona com até 40% menos energia do que um LCD de dimensões comparáveis, e pode ser duas vezes mais fina, porque não precisa da iluminação de fundo.

Tecnologias como essa já estão em uso em aparelhos portáteis de menor porte, como os players de música da Samsung Electronics e da Reigncom, e em um celular ultrafino da Kyocera.

E a Sony planeja vender televisores de pequeno porte equipados com telas OLED a partir do segundo semestre deste ano.

"Nos aparelhos portáteis, são as telas que mais consomem energia. A questão essencial é a energia, e o brilho", disse James Kim, analista da Lehman Brothers na Coréia do Sul.

Os analistas calculam que o iPhone, da Apple, lançado sexta-feira nos Estados Unidos, talvez venha a ser equipado com tela de maior eficiência energética, como os modelos OLED, dada a curta duração das baterias em seus modelos piloto equipados com telas LCD.

"Faz sentido que a Apple adote telas OLED. Eles estão trabalhando para melhorar a questão das baterias", disse Kim Woon-ho, analista na Prudential Investment & Securities.

"Os fabricantes de OLED têm certa expectativa de que a Apple promova essa mudança, embora não existam planos firmes, no momento", acrescentou.

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