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domingo, novembro 18, 2012

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL



Impermeabilizar é o ato de isolar e proteger os materiais de uma edificação da passagem indesejável de líquidos e vapores, mantendo assim as condições de habitabilidade da construção. É uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos com o objetivo de proteger as diversas áreas de um imóvel contra ação de águas que podem ser de chuva, de lavagem, de banhos ou de outras origens. 

A falta ou uso inadequado da impermeabilização compromete a durabilidade da edificação, causando prejuízos financeiros e danos à saúde. Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o concreto, sua ferragem, as alvenarias. O ambiente fica insalubre (umidade, fungos e mofo), diminuindo a vida útil da edificação, sem falar no desgaste físico e emocional do proprietário ou usuário que sofre com a má qualidade de vida causada pelos problemas existentes no imóvel. 

Como em qualquer atividade humana que envolve canalização de recursos financeiros, temos que analisar a chamada “relação custo/benefício”. Em impermeabilização não é diferente. Se analisarmos o custo de uma boa impermeabilização, veremos que ele varia de 1% a 3% em média do custo total da obra. Se os serviços forem executados apenas depois de serem constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, o custo com a impermeabilização ultrapassa em muito este percentual. Refazer o processo de impermeabilização pode gerar um acréscimo de 10% a 15% em média do valor final.

Devido aos altos índices de manifestações patológicas que vêm ocorrendo nas edificações, busca-se cada vez mais, a garantia e o controle da qualidade em todo o processo construtivo.

Desta forma, a qualidade final do produto depende da qualidade do processo, da interação entre as fases do processo produtivo e da intensa retro-alimentação de informações, que proporcionam a melhoria contínua. O projetista deve dispor dos projetos de arquitetura e demais projetos complementares que tenham interface com a Impermeabilização.

È importante termos um projeto em total conformidade com os aspectos Normativos (ABNT) e de qualidade, a exemplo dos projetos de instalações hidráulica e elétrica, um projeto de construção civil deve contemplar, também, um Projeto de Impermeabilização. 



Os tipos de Impermeabilização podem ser divididos em:
_ pré-fabricados (manta asfáltica) possuem espessuras definidas e controladas pelo processo industrial.
_ moldado no local que pode ser aplicado à quente (asfaltos em bloco), ou aplicados a frio (emulsões e soluções).
_rígido (argamassas poliméricas) conferem à superfície impermeabilização e proteção mecânica. Interferências no Projeto 



Em uma obra comercial, industrial ou residencial, a impermeabilização também deve ter um projeto específico, um projeto que detalhe os produtos e a forma de execução das técnicas de aplicação dos sistemas ideais de impermeabilização para cada caso.
A escolha do sistema indicado depende de cada tipo de estrutura sobre a qual se queira impermeabilizar. Sendo assim, a definição leva em consideração se a estrutura está sujeita ou não a movimentação. Por exemplo: as lajes de grande superfície expostas à luz solar e intenso resfriamento no período noturno apresentam grande movimentação, face aos movimentos de dilatação (dia) e retração (noite). Tais estruturas exigem, para efeito de impermeabilização, produtos com características Flexíveis.
Impermeabilizar não é só aplicar produtos químicos, visa obter 100% de estanqueidade.

domingo, maio 06, 2012

Impermeabilização


Calcular o custo do descuido na impermeabilização é simples: se feita preventivamente, ela equivale a 2% do valor total da construção. Consertar o problema com a obra pronta sobe esse índice para 15%. Além das infiltrações, a falta de proteção contra umidade gera uma das dores de cabeça domésticas mais comuns: “Mais da metade dos problemas com pintura surge por causa de impermeabilização irregular”, alerta Wadson Marques, coordenador de projetos da Sika. Outro ponto crítico reside na troca de revestimentos. “O processo costuma agredir a impermeabilização antiga. Antes de colocar o acabamento, faça uma nova”, sugere Vicente Panizotto, gerente técnico da Mactra. A boa notícia: todos os problemas têm solução.

“Encontrar a solução completa no quesito impermeabilização para as diferentes etapas da construção é a saída certa para ter proteção e economia”, aponta o engenheiro civil Alexandre Rodrigues, gerente de produtos impermeabilizantes da Anchortec Quartzolit. Versões mais simples, como aditivos, são mais baratas e adequadas para fundações. Já as poliméricas, mais caras, protegem acabamentos e são de aplicação fácil. As mantas, instaladas a quente ou a frio, cobrem áreas maiores, expostas às intempéries.

Novidades do setor

Nos últimos anos, a indústria tem se esmerado em desenvolver produtos versáteis para facilitar essa etapa da obra. O investimento visa principalmente simplificar a aplicação, já que a tarefa exige capacitação. “Encontrar bons profissionais ainda é um dos maiores desafios do setor”, avalia o arquiteto Marcos Moraes, diretor da Impermol, aplicadora de São Paulo. Com a evolução do segmento, já existem curingas para todas as etapas da construção, mas eles ainda pesam no bolso.











O boxe é o maior culpado por infiltrações domésticas. Em casas, o problema torna-se visível, normalmente, no rodapé do cômodo vizinho. Em apartamentos, no andar de baixo. A solução passa pela proteção de toda a área, com cimento ou argamassa poliméricos também nas paredes, até uma altura média de 1,50 m. “Aplica-se o produto em três ou quatro demãos cruzadas, cada hora num sentido”, explica o arquiteto Marcos Moraes, da aplicadora paulista Impermol. Além disso, cuide da dispersão do vapor. “Ele invade outros ambientes, por isso garanta a boa circulação de ar no espaço”, conta Vicente Panizotto. Dentro do ralo, recorra a uma tela estruturante entre as camadas de impermeabilizante. Ela deve descer cerca de 30 cm para garantir o isolamento. No vaso sanitário, atente à vedação na entrada de água e na saída do esgoto. 


Ambientes internos aceitam soluções leves (como argamassas), pois não sofrem com contrações e dilatações da exposição ao clima. 


“Na cozinha, o ponto que mais requer atenção é a junção entre piso e parede. Se mal instalado, o rejunte não impedirá a água de atravessar o contrapiso”, fala Alexandre Rodrigues. Aqui, a saída é aplicar cimento ou argamassa polimérica no solo e subir pela lateral do rodapé até 20 ou 30 cm. No frontão da pia (encontro entre a bancada e a parede), ocorrem infiltrações por falta de rejuntamento correto. Produtos de vedação (como silicone líquido ou em pasta) protegem as frestas e evitam a passagem da água. A mesma solução serve para barrar a entrada da chuva em paredes com janelas ou basculantes. Vale lembrar que, do lado de fora, a parede pede impermeabilização até a altura em que a chuva bate – cerca de 1,80 m em casas térreas com beiral. Em edifícios, o cuidado precisa ser feito previamente em todas as faces da construção. 






Na área de serviço dos apartamentos novos, nem sempre há ralos. “É um jeito de dizer que não se deve lavar o espaço com baldes de água”, interpreta Alexandre Rodrigues, da Anchortec Quartzolit. No entanto, como esse é um hábito arraigado, a água que não escoa cria pontos de infiltração. A saída mal colocada da máquina de lavar também dá problema. Dimensionar o cano de forma a impedir vazamentos soluciona a questão. Em imóveis antigos, aplique cimento ou argamassa polimérica subindo pela lateral do rodapé por mais 30 cm.