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terça-feira, agosto 05, 2014

Apartamento tem uso extensivo da madeira


Equilíbrio de tons escuros e elementos coloridos


O casal proprietário desse apartamento de 160 m² no Itaim Bibi sabia muito bem o que queria quando convocaram as arquitetas e designers do escritório Messa Penna para reformar o imóvel. Jovens, recém-casados e sem filhos, eles desejavam uma atmosfera sóbria, elegante e atual para a sua morada.


Para atendê-los, o projeto de interiores apostou no uso intensivo de madeira em painéis de nogueira, no mobiliário de design contemporâneo e no piso de cumaru. Os tons escuros foram balanceados com revestimentos mais claros, como o limestone cinza executado pela Cia do Mármore na parede da lareira. Também ajudou a dar leveza à decoração a presença de elementos coloridos, em banquetas, pufes e em obras de arte do acervo dos proprietários.

Olívia Messa e Luciana Penna contam que um dos objetivos foi transformar o living no coração da casa. Por isso, o ambiente foi ampliado com a incorporação da varanda. O espaço onde antes era o terraço, passou a acomodar uma mesa para o computador e um banco feito sob medida pela marcenaria Taúna, que se estende de ponta a ponta.



O living também ganhou integração com a cozinha gourmet, que recebeu bancada de granito são gabriel apicoado e um painel de nogueira utilizado para emoldurar os equipamentos do dono da casa, que ama de cozinhar nas horas vagas.

No mobiliário predominam as peças de madeira escolhidas com a preocupação em garantir um visual leve. Esse é o caso da poltrona de Sérgio Rodrigues, que pousa no living, bem como da mesa e das cadeiras da sala de jantar adquiridas na Dpot. Nesse ambiente, aliás, o pendente Mooi fornecido pela Conceito Firmacasa adiciona um elemento escultural e, ao mesmo tempo, descontraído à ambientação.






























Fonte: Casa Vogue

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Beleza e durabilidade





Material esteticamente adequado para casas de praia, a madeira é figura frequente em projetos modernos








Projetos arquitetônicos que incluem acabamento em madeira estão em alta novamente. Grande parte dos escritórios tem apostado bastante no material. Principalmente em casas de praia e em aplicações internas e externas.

A principal qualidade desse material é a resistência e a facilidade de manutenção. Por isso é tão utilizado em pisos, deques, esquadrias, móveis, portas e portões de casas de praia. Além de tudo, a madeira não sofre tanto com os efeitos da maresia. As espécies mais indicadas para a utilização no litoral são ipê, cumaru, maçaranduba, itaúba, grápia e a teca (de origem indonésia). Esses tipos aturam a umidade, a salinização dos ventos, os fungos e os cupins sem sofrer impacto. Entre as intermediárias há a madeira cedrinho e a cambará. As mais simples e populares são pínus e eucalipto. Porém, a madeira necessita de cuidados constantes para manter sua beleza, funcionalidade e durabilidade. Entre os cuidados básicos que se deve tomar para que o material permaneça com suas características originais está a aplicação de verniz naval ou filme de poliuretano uma vez por ano. O ideal é passar três demãos para um melhor resultado.

Porém, tintas esmaltadas são mais duradouras e protegem melhor a madeira, apesar de tirarem o charme da coloração natural do material. A aplicação de tintas dura cerca de três anos. A do verniz, dificilmente supera um ano sem precisar de retoque.


APÓS 40 ANOS DE USO, a casa necessitava de uma boa reforma nas instalações. Houve implantação de um pergolado de ipê em toda a extensão da fachada frontal, com dois painéis de correr com ripas em madeira cumaru). Na fachada frontal propriamente dita, a ideia foi criar uma nova janela - painéis de vidro com molserviço dura em madeira cumaru abrangendo o pavimento superior e o andar térreo, com uma interligação em madeira. Nos espaços de circulação e cozinha, as antigas "capelinhas" (aberturas de ventilação e luz fixadas por meio de blocos de vidro) foram substituídas por longas seteiras e extensos painéis em vidro, igualmente com molduras em madeira.




AS ESPÉCIES MAIS INDICADAS PARA A UTILIZAÇÃO NO LITORAL SÃO IPÊ, CUMARU, MAÇARANDUBA , ITAÚBA , GRÁPIA E A TECA (DE ORIGEM INDONÉSIA). ESSES TIPOS ATURAM SEM SOFRER IMPACTO A UMIDADE, A SALINIZAÇÃO DOS VENTOS, OS FUNGOS E OS CUPINS







Detalhes importantes 
A aparência rústica da madeira pode ser aplicada em áreas menos comuns. Hoje, também é possível construir telhados com o material. Para isso, lâminas de madeira de reflorestamento estão disponíveis no mercado. Projetos com esse produto se integram facilmente à natureza. O forro, por sua vez, pode ser feito com peroba-mica. "Já para proteger os imóveis do sol, também é possível instalar pergolados feitos com painéis de ripas de madeira", comenta a arquiteta Mariana Fortes.

Quanto ao mobiliário em madeira, há muitas opções. "Porém é preciso tomar muito cuidado com o tecido utilizado, já que o pano não pode manchar quando entrar em contato com produtos como bronzeador e protetor solar", recomenda a arquiteta Andrea Dellamonica.

Aplicar óleo de peroba em peças do mobiliário feitas de madeira ajuda a evitar danos. Limpar as superfícies com frequência para remover resíduos de sal deixados pela maresia é outra dica importante na manutenção do material. Produtos químicos para evitar cupim também são indicados. E nas dobradiças e peças de metal dos portões, portas e esquadrias, é importante aplicar lubrificantes para evitar ferrugem e apodrecimento das peças.


O TELHADO DE MADEIRA é o destaque da casa. Feito com lâminas de taubilha de reflorestamento (telhas feitas com sobras de madeiras nobres), leva o selo ecológico. O aspecto proporcionado é leve e há integração com a natureza. A peroba-mica foi utilizada no forro que acompanha a inclinação do telhado. As fachadas do pavilhão de convívio apresentam jogo de cheios e vazios com panos de vidro e portas venezianas de madeira alternados com alvenaria estrutural.

fonte: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/102/artigo307621-2.asp

quarta-feira, dezembro 04, 2013

Casas com piso de madeira


Tábuas novas, antigas, pintadas ou polidas

Nada mais tradicional e polivalente que um piso de madeira. O material de celebrada característica aconchegante está presente no chão das obras mais diversas. A madeira combina com ambientes moderninhos, e com lares rústicos. Mesmo quando marcada pelo passar dos anos, ela agrega beleza aos espaços. Há quem prefira a madeira assim, judiada. 


1. Cobertura branca

O designer carioca não resistiu ao chamado do mundo. Depois de morar durante dez anos na Europa e, em seguida, cinco na capital paulista, Brunno Jahara voltou ao Rio de Janeiro. Para vivenciar novamente as belezas naturais e o cotidiano tranquilo de sua terra natal, ele alugou um apartamento em Botafogo. Instalou ali sua arte e para valorizá-la, lançou mão do branco, que uniformiza a maior parte do setor social. A alvura vai do piso de madeira ao teto.
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2. A cor do tempo

O negociador de arte Paul Johnson, depois de trabalhar junto às galerias na Bond Street e em Tribeca, resolveu montar um loft que é, ao mesmo tempo, espaço expositivo e morada, no Lower East Side. O apartamento conserva materiais e equipamentos originais, como o encanamento e o piso de madeira, que adquiriu uma cor cinzenta com o tempo. A casa de Johnson é um cruzamento entre um ninho de solteiro e um museu alternativo.
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3. Soberania da madeira

Quando o jovem advogado saiu da casa dos pais, o fez em grande estilo. Contratou os serviços de Anna Backheuser, do escritório Ateliê de Arquitetura, para reformar o apartamento de 130 m² no qual se instalaria. Na ala social, paredes vieram abaixo para garantir a relação sem barreiras entre as salas de estar e jantar, e a cozinha. A integração destes ambientes se dá também pelo uso intenso da madeira clara, que está presente no piso, nas portas, na estante embutida e em alguns móveis.
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4. Rusticidade nova

Apesar de amar a casa que herdou da mãe, Kurt Brunner não teria como aproveitá-la: a construção estava desmoronando. Para poder viver naquele terreno com a família, contratou o Bergmeister Wolf Architekten. Quase tudo foi demolido, exceto um muro, que foi incorporado ao projeto da casa nova. Ainda assim, a casa tem um clima rústico. O lar é uma mescla de elementos antigos e contemporâneos.
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5. Mescla de materiais

O prédio era novo, e o apartamento tríplex foi comprado na planta. Mesmo assim, foi preciso mudar tudo em nome da integração dos ambientes. Guto Requena removeu paredes e mesclou materiais. O piso, no segundo pavimento, de caráter coletivo, mescla madeira e concreto. Um ponto interessante desta mistura é a sala de jantar. “Cada junção, cada ângulo foi medido, em um processo que somou a criação digital à execução artesanal e que elevou a mesa, esse objeto do cotidiano, ao status de escultura arquitetônica”, orgulha-se o arquiteto.
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6. Vindo de longe

Fernando Lombardi e sua esposa, quando estiveram em Trancoso, foram seduzidos pela vista do mar e da natureza selvagem. Por isso, resolveram erguer uma casa ali. Eles optaram pelo conceito da beleza imperfeita: materiais simples e acabamentos rústicos, tentando seguir ao máximo a tipologia local. O piso foi feito com tábuas de demolição vindas do interior de Minas e o revestimento do telhado de taubilhas – telhas artesanais, fatiadas uma a uma no machado, reaproveitando sobras de madeiras – foi recuperado na região.
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7. Marcas do passado

Os canadenses Paul Gross e Martha Burns sempre quiseram viver em Nova York. Quando seus filhos decidiram cursar faculdade na Big Apple, eles compraram uma propriedade de histórico industrial em Orchard Street. Sem mexer em nada, mudaram-se para o novo lar. O piso de madeira era todo marcado. Mas tais depressões remetiam ao uso anterior do imóvel, que fora uma fábrica de roupas. As antigas máquinas de costurar, pesadas como eram, afundaram a madeira que jazia sobre os pés do móvel.
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8. Cor ausente

Minimalista, simples e sem nenhum toque de cor. Assim é o apartamento onde vivem o casal Hanne e Soren Berzant em Copenhague, na Dinamarca. Com o intuito de refletir bastante a vasta luz natural que adentra a morada, a base da decoração – paredes, teto e principais móveis –, é toda branca. Para combinar, o chão recebeu piso de madeira clara. As residências, assim tão pálidas, são características dos países nórdicos, onde sol é sinônimo de calor.
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9. Espinha de peixe

Capitaneado pelo arquiteto Andy Martin, o AMA é responsável pelo desenho da Casa Chevron, localizada num subúrbio da região oeste de Londres. A aplicação ousada de cores, desejo do dono da casa, foi feita quase que exclusivamente nos móveis, com paredes e tetos se mantendo predominantemente brancos. O charmoso piso de taco em espinha de peixe também contribui para o abrandamento da agressividade das cores.
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10. Como se fosse pátina

“Tenho verdadeira fixação por cabanas, faço-as há muito tempo. Elas se enquadram muito bem à natureza. Gosto da leveza da madeira, do sapé”, afirma a portuguesa Mónica Penaguião, que criou essa morada em Paraty para si. Com o conceito de open-space, sem divisórias entre sala e cozinha ou banheiro e quarto, o lar vale-se fortemente da madeira como acabamento. A pintura branca desgastada das tábuas lembra a pátina.

Fonte: Casa Vogue

quarta-feira, dezembro 26, 2012

Uma casa rústica, porém atual.






A edificação toma partido da disposição do terreno. A varanda em balanço e a escada na entrada ajudam a expandir a área construída, disposta em local estratégico






A escada foi desenvolvida com as sobras do eucalipto usado na estrutura da casa e não pesou no bolso do morador

PROBLEMA

O terreno contava com um desnível acentuado, daí a necessidade de pensar em uma casa que valorizasse essa característica, sem pesar no bolso. A solução para o empecilho foi apostar na estrutura mista, que garantiu uma base mais sólida ao projeto. O que era considerado um entrave logo se transformou em um atrativo: a inclinação possibilita uma bela vista para a famosa Pedra Grande, ponto para saltos de asa-delta.

Esse desnível no lote também deu origem a uma divisão interna funcional – no térreo foram dispostos garagem, depósito, sauna, banheiro e lavanderia; no pavimento superior ficam sala, cozinha e varanda; e, por fim, a suíte está no mezanino. As telhas são de taubilha, enquanto o telhado é de pinus. “Madeira é o elemento predominante no projeto. A estrutura e a escada do chalé foram montadas de forma artesanal, a partir do segundo pavimento”, comenta a arquiteta Cecília.









Como há muita entrada de luz, devido aos grandes vãos de vidro, foi necessário instalar persianas de madeira para controlar a visita do sol. O proprietário gastou R$ 44 mil entre portas, janelas e persianas












Optar por deixar as tubulações de elétrica aparentes é uma boa saída para economizar e evitar quebra-quebra no futuro, caso seja preciso realizar alguma reforma








A varanda integrada à sala de estar com lareira fica no nível da rua devido ao desnível acentuado do terreno









Fonte: http://construirmaispormenos.uol.com.br/ESCM/economia-obra/25/artigo273211-5.asp
Projeto: Silvia Scali Arquitetos Associados & SBS Arquitetura Sustentável (estruturas de madeira e coberturas naturais) e Cecília De-Stefani

sábado, setembro 08, 2012

Pisos de madeira: como fazer uma boa escolha

Conheça os tipos de pisos de madeira e descubra qual deles oferece as características ideais para a sua casa


O piso é um dos itens fundamentais na hora de construir ou reformar a casa. Ao avaliar as opções, é preciso encontrar beleza e funcionalidade no revestimento. É por isso que um dos revestimentos mais requisitados é o piso de madeira. O material é um dos preferidos por ter alta durabilidade e combinar com qualquer decoração, além de trazer charme e transmitir conforto ao ambiente.

Mas entre tantas opções de pisos de madeira, pode ser difícil saber qual opção sai mais em conta e oferece as características ideais para a sua casa. Conheça agora os tipos de pisos de madeira e confira algumas orientações que ajudam a fazer a melhor escolha.

Laminado

Considerado uma evolução do carpete de madeira, esse tipo de piso é feito a partir de um miolo ou substrato de madeira revestido de laminado plástico.
Por ter maior densidade em relação aos carpetes de madeira, é mais resistente a riscos, impactos e abrasão. Outra vantagem é o preço, bem inferior ao assoalho de madeira natural.
O piso laminado é instalado por meio do encaixe macho-fêmea e nem a necessidade de cola. Antes de assentar o piso, é importante colocar uma manta para corrigir irregularidades no contrapiso e diminuir o ruído no ambiente.

Carpete de madeira

O carpete de madeira é formado por réguas de substratos naturais revestidos de lâminas de madeira natural com acabamento em verniz, tudo para diminuir a resistência a riscos, impactos e abrasão. É menos resistente que o piso laminado, por isso recebe o nome técnico de piso laminado de baixa resistência.

Na instalação, uma manta de poliuretano é colocada no contrapiso seco e nivelado, que depois recebe as réguas encaixadas no sistema macho-fêmea. Uma dica importante para esse tipo de piso é usar feltro nos pés dos móveis para evitar riscos no piso.

Tacos

Bem tradicional, esse tipo de revestimento de madeira é encontrado em formato de pequenas placas, com medidas que variam entre 3 a 10 cm de largura e de 10 cm a 1m de comprimento.
A instalação dos tacos é feita com cola asfáltica. Para isso, é importante que a superfície esteja nivelada e bem seca, livre de umidade para evitar que as peças de madeira comecem se soltar com o tempo, um problema muito comum nesse tipo de piso. Depois da aplicação, é feita uma raspagem e o revestimento recebe uma camada de sinteco ou resina a base d’água.

Assoalho

O assoalho é composto por réguas de madeira maciça, que podem ter tamanhos e espessuras variáveis. Ao escolher o assoalho de madeira, é preciso se preocupar com a umidade do ambiente, que pode fazer com que as réguas se dilatem ao longo do tempo. Por isso, na instalação é necessário deixar pequenos espaços entre as placas.
Esse tipo de revestimento pode ser colocado sobre pisos de concreto, cerâmica, granito ou madeira. O assoalho é colado e parafusado no contrapiso com as réguas formando desenhos longitudinais ou diagonais.

 

domingo, julho 29, 2012

Madeira de demolição





A empresa Madeira de Demolição.com dá algumas dicas de como se empregar este material em projetos arquitetônicos e decorativos. O CicloVivo aproveita para repassar as sugestões para a reutilização da madeira.

Painéis para televisão

O painel em madeira de demolição vem sendo utilizado para decorar e estilizar ambientes de maneira sofisticada e original. Boas opções são painéis em peroba rosa de demolição, que combina bem com ambientes internos. Seus tons mesclados conferem um ar especial ao espaço.

Mesa de jantar

O ar rústico das madeiras de jantar feitas com restos de demolição traz à lembrança a tradição das famílias grandes, unidas ao redor da mesa. É uma opção, que se encaixa em diversos projetos e dura para toda uma vida.



Jardim vertical

Jardins verticais e hortas orgânicas têm se tornado tendência em apartamentos bem projetados e modernos. Os projetos trazem um ar verde e saudável a ambientes requintados, que refletem o estilo de vida de pessoas antenadas à sustentabilidade. Uma sugestão é montar um em madeira de demolição.

Portas pivotantes

A madeira de demolição possui ranhuras únicas, que faz do objeto uma atração singular. O visual é charmoso e surpreendente.



Pergolados

Pergolados em madeira de demolição são uma excelente aposta para ambientes externos. Estes são peças formadas por pilares e vigas paralelas vazadas, utilizados como decoração em jardins. O efeito é bem agradável.

Piso de cruzetas

As cruzetas, pedaços de madeira que originalmente encaixavam-se em postes de energia elétrica, tornam-se a cada dia peças mais apreciadas. Elas ficaram muito tempo expostas aos efeitos naturais, o que lhes garante um belo aspecto de madeira forte e envelhecida. O resultado da sua aplicação em revestimentos cria um efeito muito bonito.



Chuveiro e cascata

É possível inserir detalhes elegantes em madeira de demolição aos ambientes mais inusitados, como o jardim ou a área da piscina. Peças de decoração como chuveiros e cascatas confeccionados com o produto denotam criatividade e charme.

Escada

Uma opção inusitada e muito elegante é revestir aquela escada sem graça que poderia nem ter muito destaque no projeto com madeira de demolição. As vigas de madeira podem torná-la a grande sensação do ambiente, conferindo um ar bem aconchegante.



Tampos e balcões

Tampos e balcões em madeira de demolição são cada vez mais utilizados por arquitetos e decoradores, que contrastam o rústico das peças com o restante da mobília do ambiente.

Objetos e detalhes

Pequenas peças em madeira de demolição podem dar um charme especial ao seu projeto, como cachepots feitos de cruzetas, revisteiros e cubos em peroba rosa de demolição, que dão um toque especial de originalidade.



Fotos: Divulgação/Madeira de Demolição.com

quarta-feira, junho 06, 2012

MDF X MDP


Semelhantes, mas com particularidades


Utilizados pelos setores moveleiro e de construção civil, painéis de MDF e MDP contam com diferentes atributos em relação a preço, durabilidade e acabamento



MDF e MDP podem ser combinados em projetos de móveis: a marca Favorita Planejados utilizou painéis de 18 mm em MDF na caixa do armário dessa cozinha, e de MDP de 25 mm nas prateleiras.




Já neste dormitório, as prateleiras de 25 mm são em MDP, enquanto as portas de 18 mm foram fabricadas em MDF.


Objetos fabricados com painéis de MDF e MDP estão cada vez mais populares. Eles entraram no mercado mobiliário para substituir os aglomerados de baixa qualidade e as madeiras maciças. Considerados painéis de média densidade, são produzidos por meio de processos semelhantes.

Porém, MDF e MDP têm suas particularidades. Enquanto o MDF é constituído de fibras aglutinadas de madeira, o MDP é feito com partículas pequenas de madeira nas extremidades e delgadas no meio da chapa. Dessa forma, o MDP utiliza menos matéria-prima para a produção, o que o torna um produto com melhor custo-benefício. Mas não é só. Há diferenças significativas na qualidade, durabilidade, aplicação e recomendações de uso entre os materiais. A seguir, as principais diferenças e sugestões de uso para MDF e MDP.

MDF
A sigla significa Medium Density Fiberboard (chapa de fibra de madeira de média densidade). Esse material é o que mais se assemelha à madeira no que diz respeito às possibilidades de manuseio. Os painéis são superfícies grandes perfeitamente homogêneas e sem orientação de fibras. Essa característica possibilita que cortes sejam realizados em qualquer sentido. A sua superfície também é lisa e homogênea ao toque. "Embora muito utilizado no setor moveleiro, o material tem larga utilização na construção civil (pisos, divisórias, portas e revestimentos), indústria automobilística, embalagens e brinquedos. A maior vantagem é que tanto os painéis de MDF como os de MDP são produtos certificados com ISO 9000 (qualidade), 14000 (legislações ambientais) e FSC (correto manejo das florestas)", enumera Laerte Rossi, analista de Assistência Técnica de Painéis da Duratex.


Comparado ao MDP, é mais fácil de manusear, pois tem propriedades mecânicas superiores. Assim, resiste melhor à abrasão e à umidade. As camadas superficiais têm alta densidade, o que assegura um acabamento mais uniforme nos processos de impressão, pintura, usinagem e revestimentos. Essa versatilidade faz com que o MDF seja sempre o predileto nos projetos arquitetônicos e de design.

O MDF pode receber impressão a laser imitando diferentes tipos de madeira. Os motivos mais procurados são imbuia, branco, mel e tabaco. Os móveis feitos com esse material podem ter ainda acabamentos feitos com painéis de tauari (madeira nativa direcionada para o setor moveleiro), laca, fórmica e vítreo (acabamento em verniz acrílico transparente, no qual o padrão ou cor é realçado por um efeito único de profundidade e transparência).




Painéis em MDF e MDP: diferença entre as chapas constituídas por fibras e partículas é visível a olho nu.







Painéis em MDF Duratex: na aplicação em móveis e em objetos da construção civil, o painel pode receber acabamentos que imitam variados tipos de madeira.




A diferença entre MDP e MDF está nos deta lhes. Quem pensa em economizar, deve opta r pelo MDP. Já quem preza beleza e durabilidade, encontra no MDF a melhor solução

MDP
É a abreviação para Medium Density Particleboard (painel de partículas de madeira de média densidade). É o material mais utilizado no mundo todo pelo setor moveleiro. Isso porque sua produção utiliza menos matéria-prima, o que resulta, de certa forma, em custo-benefício melhor, se comparado ao MDF.

Sua utilização é limitada à criação de móveis e portas com linhas retas, formas orgânicas e que não exijam usinagem em baixo-relevo, entalhes e cantos arredondados. Suas principais aplicações são para portas retas, laterais de móveis, prateleiras, divisórias, tampos retos, tampos pós-formados, bases superiores e inferiores, além de frentes e laterais de gavetas.

"Além disso, ele resiste melhor ao arrancamento de parafusos e empena com menos facilidade", garante Kleber Bulgarelli, proprietário da Bulgarelli Planejados.

O MDP é encontrado com revestimento melamínico em BP (Baixa Pressão), FF (Finish Foil) ou sem revestimento para aplicação de lâminas de madeira, laminados de alta pressão para pintura e impressão.

Durabilidade

A vida útil de ambos é semelhante à da madeira natural. É preciso apenas protegê-los da umidade, pois a resistência à água é limitada. "A limpeza dos painéis de madeira deve ser efetuada com pano limpo e macio, isento de impurezas, seco ou levemente umedecido com água e sabão neutro, bem torcido até que não saiam gotas de água. Não devem ser utilizados abrasivos como palha de aço e objetos cortantes. Para remoção de manchas, utilizar pano levemente umedecido com solução de álcool e água em partes iguais", ensina Laerte Rossi.

Em termos de valores, o MDF pode custar 30% a mais que o MDP, porém é mais resistente.

Móveis Infinity Home produzidos 100% em MDF: com melhores atributos mecânicos e de acabamento, MDF é opção de marcas que primam pelo design e qualidade.

FONTE: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/82/artigo259485-2.asp