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sábado, novembro 17, 2012

Imóvel em mau estado perde 40% do valor



Desde o tamanho, passando pelo estado de conservação, localização e até mesmo a posição em que os raios do sol entram pela janela. Tudo é motivo para baratear ou encarecer o preço de um imóvel no mercado. Para se ter uma ideia, um apartamento mal conservado perde até 40% do seu valor. Já quando o condomínio oferece, por exemplo, uma vaga a mais na garagem, o preço sobe em até R$ 20 mil. Por isso, seja na compra ou na venda do imóvel, é bom ficar atento aos detalhes que podem pesar - e muito - no seu bolso. 

Assim como a conservação, a localização é um dos aspectos mais importantes na fixação do preço de um imóvel. Chega ao equivalente a 30% do valor. Quanto mais próximo do centro e com mais infraestrutura for o bairro, mais caro o espaço fica. Estar na região da orla também significa que os valores serão mais salgados, dizem os especialistas. Assim como os custos com a manutenção tendem a ser maiores, por causa da rápida deterioração dos revestimentos e equipamentos. 

Avaliação 

Em Salvador, algumas empresas se especializaram em avaliar esses bens. Nesses casos, um engenheiro ou arquiteto faz uma vistoria do local e emite um laudo de avaliação, que ajuda a fixar o preço do imóvel. O serviço é usado, principalmente, por bancos que financiam a compra da casa própria. Mas nada impede que seja contratado também por particulares, num custo que varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil. 

Os profissionais inspecionam a parte elétrica, hidráulica, a pintura, além dos pisos e revestimentos. “A partir das informações recolhidas, elaboramos o laudo que serve como base para o valor que poderá ser cobrado”, explicou Neto. 

De acordo com ele, os problemas que mais depreciam o preço de um imóvel são as rachaduras, os pisos danificados e as paredes com infiltração. Além disso, a insegurança em sistemas elétricos ou emergenciais diminuem o preço. Para evitar esses transtornos, ele diz que o ideal é fazer uma manutenção a cada cinco anos. 

O engenheiro Arival Guimarães Cidade conta que, antes de comprar um imóvel, a pessoa deve levar em conta o tanto que gastaria para reformar o local. “Se você tem duas ofertas, no mesmo prédio, mas uma custa R$ 220 mil e outra R$ 250 mil, por exemplo, você precisa considerar o estado do local. Pode ser que o no mais barato você tenha que custear reformas de R$ 50 mil e que no fim não compensa”. 

A região do entorno do imóvel, segundo ele, também pode baratear ou encarecer o produto. “Casas perto de cemitério ou escola tendem a perder valor. Lugares de difícil acesso ou engarrafamento constante também não são atrativos”, observou. 

Valor agregado 


Mas alguns aspectos também ajudam a valorizar o produto. Se o imóvel pega as primeiras horas de sol, por exemplo, ele tende a ser 5% mais caro. No caso dos apartamentos, a cada andar mais alto, o preço aumenta de R$ 2 a R$ 3 mil. Isso significa que um imóvel de R$ 200 mil no primeiro andar poderá custar até R$ 230 mil se ele for no 10º andar. 


O diretor do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 9ª Região (Creci), Noel Silva, conta que as vagas de garagem costumam custar até R$ 20 mil e que quanto mais caro é o condomínio mais valor agregado tem o imóvel. Os equipamentos de lazer como piscina e quadras esportivas também influenciam, assim como número de apartamentos num edifício. Quanto menos unidades, mais caro fica. “Tudo isso ajuda a mensurar um valor no mercado”. 















Fonte: Correio 24horas

terça-feira, setembro 27, 2011

Cidades brasileiras despejam mais de 5 bi de litros de esgoto sem tratamento por dia

O Brasil melhora muito lentamente na prestação dos serviços de água, coleta e tratamento dos esgotos, mesmo após a retomada dos investimentos no setor, e está distante da tão sonhada “universalização” dos serviços que não acontecerá sem um maior engajamento e comprometimento dos governos federal, estaduais e principalmente os municipais.  Essa é a constatação do mais novo levantamento do Instituto Trata Brasil que avaliou os serviços prestados nas 81 maiores cidades brasileiras, com mais de 300 mil habitantes.
Quatro cidades do estado do Rio de Janeiro estão entre as últimas colocadas no ranking

O levantamento tem base no SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, ano 2009, recém divulgado pelo Ministério das Cidades. As informações são fornecidas espontaneamente pelas empresas prestadoras dos serviços nessas cidades. “São as cidades que concentram a maior parte da população do país e, portanto, também os maiores problemas sociais decorrentes da falta destes serviços”, afirmou Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil.

O estudo revelou que, se considerarmos o período entre os anos de 2003 e 2009, houve um avanço de 2,9 pontos percentuais no atendimento de água tratada, 12,1 pontos na coleta de esgotos e de 7,8 pontos percentuais no tratamento dos esgotos. “Apesar de serem números relevantes, são muito baixos para um período de sete anos. Se considerarmos os avanços nos últimos cinco anos, por exemplo, vemos que a melhoria em coleta de esgotos foi de apenas 2,8 pontos percentuais e de 6,7 pontos no tratamento, ou seja, crescimentos insuficientes para a necessidade do Brasil em resolver estas carências”, afirma Carlos.
Pelos números levantados pelo Trata Brasil, em 2009 somente estas 81 grandes cidades despejaram no meio ambiente cerca de cinco bilhões de litros de esgoto sem tratamento por dia, contaminando solo, rios, mananciais e praias do País, com impactos diretos à saúde da população.

O ranking mostra ainda que, no conjunto dos indicadores avaliados, estão entre as melhores cidades do País: Santos (SP), primeiro colocado, com operação estadual; Uberlândia (MG), em segundo, com operação municipal; Franca (SP), em terceiro, com operação estadual; Jundiaí (SP), em quarto, com operação municipal em parceria com o setor privado; Curitiba (PR), com operação estadual em quinto; Ribeirão Preto (SP), em sexto, com operação municipal em parceria com o setor privado; Maringá (PR), em sétimo, com operação estadual; Sorocaba (SP), em oitavo, com operação municipal; seguida de Niterói (RJ) em nono lugar e operação privada e Londrina (PR) em décimo e também com operação estadual na prestação dos serviços

. A cidade de São Paulo ficou com a 22º colocação.

As 10 últimas cidades no ranking foram Canoas (RS), que atende apenas 14% da população com coleta de esgoto; Jaboatão dos Guararapes (PE) com 8% de coleta; Macapá (AP) com 7%; Ananindeua (PA) e Nova Iguaçu (RJ) sem nenhuma coleta; Belém (PA) com 6% de coleta, São João de Meriti (RJ) sem coleta de esgotos; Belford Roxo (RJ) com 1% de coleta; Duque de Caxias (RJ) sem coleta e Porto Velho (RO) com 2% de coleta e que ocupa a última posição.

Carlos afirma: “Um dos pontos de preocupação apontados no novo ranking foi que as dez últimas cidades continuam sendo as mesmas já há três anos, o que reflete a dificuldade em se obter melhorias nestes municípios.”

fonte:  http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3445