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segunda-feira, março 02, 2015

é chic usar cores fortes


Tons vibrantes ditam sala de estar




Além de esbanjar personalidade, cores fortes e saturadas são capazes de formar uma decoração sofisticada se trabalhadas da maneira correta. Na sala de estar acima, criada pelo estúdio Brotherton-Lock, tal efeito foi alcançado graças à combinação da paleta ousada com o preto e com materiais nobres. Para começar, a parede com boiseries se torna ainda mais emblemática ao abraçar uma nuance fechada de azul esverdeado enquanto o sofá pincela o calor do vermelho e do rosa em seu revestimento de seda. A luminária de piso, as mesas laterais e de centro, o biombo vazado e a escultura de palmeiras são responsáveis por fazer um contraponto de sobriedade. O negro e as superfícies metálicas transformam as nuances vibrantes em elementos de uma ambiente perigosamente elegante.




Fonte: Casa Vogue

terça-feira, abril 15, 2014

Investir em tons escuros traz sofisticação




O preto não é um tom comumente utilizado quando se fala em cozinha, mas não é preciso ter medo, investir em detalhes desta cor pode inserir traços de modernidade e sofisticação em ambientes pequenos. Unida ao living, esta área gourmet tem claramente o objetivo de estabelecer o convívio em torno do preparo do alimento. Por isso a bancada com banquetas convida o visitante a se incluir na deliciosa experiência.

Fonte: Casa Vogue

segunda-feira, abril 07, 2014

Casa de praia com layout rústico





A praia de Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, foi palco de inspiração para o desenvolvimento da Casa Hoff, projetada pela Ramella Arquitetura. Concreto e tijolos destacam-se em uma arquitetura simples que compreende dois blocos divididos por espaços comuns.


O layout externo da morada aposta em materiais que se repetem internamente – como concreto aparente e tijolos maciços de cerâmica vermelha. O décor rústico composto por móveis de madeira e azulejos hidráulicos promovem um lar acolhedor, para reuniões em família durante finais de semana.


Estrategicamente posicionada por orientação solar, a varanda comunica-se com ambos os espaços e proporciona cenários incríveis de acordo com a variação climática. 



Fonte:http://www.tecto.com.br/RevistaKaza/Projetos/2014/02/28/ESTRADA-DO-MAR

sexta-feira, novembro 08, 2013

O primeiro lar do jovem advogado


Um belo apartamento de 130 m² em Ipanema




Quando o jovem advogado saiu da casa dos pais, o fez em grande estilo. Contratou os serviços de Anna Backheuser, do escritório Ateliê de Arquitetura, para reformar o apartamento de 130 m² no qual se instalaria. Seguiram-se então quatro meses de prancheta e oito de reforma. “Nós tivemos bastante liberdade no desenho da nova planta e na escolha dos acabamentos”, relembra a arquiteta. “Era o primeiro apartamento, assim, se por um lado havia muita expectativa, por outro não havia bagagens ou manias”, conclui.

Os pedidos do cliente eram simples. Ele fazia questão de modernidade, funcionalidade, integração e destaque para suas obras de arte. Ou seja, tratava-se de conceitos abstratos, o que garantiu amplitude criativa à equipe de Anna. Talvez por isso o apartamento em Ipanema acabou sendo intensamente alterado. Um dormitório e um banheiro foram desfeitos para que a área social ganhasse espaço. Outras paredes vieram abaixo para garantir a relação sem barreiras entre as salas de estar e jantar, e a cozinha.




“Optamos pelo uso de portas de correr de madeira que podem abrir a cozinha totalmente para as salas ou separar completamente os ambientes”, explicou Anna. “Esse é um recurso que funciona muito bem visualmente”. A madeira neste lar está presente em diversos pontos, além das portas. O piso é também de madeira clara, bem como a estante de peroba mica que recosta sobre a parede de tijolos em uma das faces do living. Por ali, a cadeira deSérgio Rodrigues – de madeira! – completa a composição.

No resto da morada, acumulam-se as paredes brancas, que servem de expositores neutros para as obras de arte do morador. A neutralidade dos materiais e mobiliário é proposital, eleita em função da variedade gráfica da arte. No estar, ainda assim, há peças que chamam a atenção. A poltrona da Lattoog, de um design contemporâneo, e o tapete listrado de sizal dão cor ao ambiente. Próximo dali, na cozinha, encontram-se acabamentos práticos e elegantes. Novamente, as linhas retas e o branco predominam.

Outras alterações relevantes foram a realocação da porta principal, que mudou de lugar para propiciar uma melhor circulação na área comum, e a abertura parcial do banheiro da suíte, integrando-o ao quarto, ainda que superfícies de vidro fosco mantenham alguma privacidade por ali. Ao final, o aconchegante apartamento do solteiro ficou com dois dormitórios, além da área comum interna e da varanda. “O cliente, quando viu o resultado, confessou que não imaginava quanto espaço havia ganhado”, finalizou Anna, contente.




































Fonte: Casa Vogue

sábado, outubro 05, 2013

Loft se debruça sobre Baía de Todos os Santos


Não é apenas mais uma vista incrível




Quando um apartamento goza de um generoso panorama da maior baía do Brasil, criar qualquer interferência à admiração de tal beleza natural tem a gravidade de um pecado. 

No caso deste loft debruçado sobre a Baía de Todos os Santos, em Salvador, os arquitetos Márcia e Regi Amaral souberam reverenciar a exuberância da paisagem, sem, porém, abrir mão de projetar um lar moderno, charmoso e confortável.

Os profissionais começaram por despir o espaço de 100 m² de paredes, vigas e quaisquer outros elementos que obstruíssem a vista. Terminaram com um apartamento em que, excetuando-se os banheiros, tudo cabe em um só ambiente. Superfícies espelhadas aumentam visualmente o espaço e fazem com que a deslumbrante vista invada com ainda mais força o loft. Mas já que (só) beleza não põe a mesa, o projeto conta com uma prática artimanha para momentos em que se quer privacidade: portas de correr que, quando abertas, desaparecem dentro das paredes. Se necessário, elas podem separar os ambientes.



A paleta que forma a base da decoração do apartamento consiste de cinza, preto e branco. Mas em momento algum a composição corre o risco de cair no monótono, graças a diversas injeções de tons alegres e marcantes em peças do décor e em obras de arte. Um ótimo exemplo está nas duas mesas laterais adjacentes ao sofá, coloridas respectivamente em tons chamativos de amarelo e turquesa. Frescor e jovialidade a toda prova.

Há diversos indicadores de que, se o dono deste lar é jovem e descontraído, isso não o impede de apreciar uma boa dose de elegância. No banheiro e no lavabo, diferentes tipos de mármore emprestam sofisticação aos ambientes. Enquanto isso, na varanda gourmet, uma das paredes foi revestida com um mosaico de mármore piguês, o que resultou em um lookoriginal e elegante. Aos móveis tampouco falta personalidade. A varanda conta com duas poltronas Linna, design de Jader Almeida, e bancos Crocco, de Heloisa Crocco. No quarto, há uma estante criada a partir de cinco módulos que podem ser posicionados de forma diferente. Natureza e comodidade unem-se assim, segundo Márcia Amaral. Ainda bem.



































Fonte: Casa Vogue

segunda-feira, setembro 09, 2013

Janelas altas no terreno esguio

Os desafios fazem surgir boas soluções



Terrenos esguios e longos não são exclusividade brasileira. Loteamentos assim, um pouco peculiares e de aproveitamento mais difícil, estão presentes em todo o globo. Na Austrália, por exemplo, fica uma casa que ocupa 115 m² dos 195 m² disponíveis no lote. Por sorte não havia recuos laterais a serem respeitados na região de Newtown, Sydney. Assim,Christopher Polly fez o que a maioria dos arquitetos faria: ocupou o terreno de muro a muro.

A solução, que garante espaços mais amplos - e portanto mais agradáveis -, torna as questões ligadas à ventilação e insolação mais complicadas. Mas Polly foi engenhoso. Criou um sistema de telhados duplos, sendo o maior deles mais alto que a porção mais curta. No vão que restou entre esses elementos, o arquiteto projetou janelas altas, que correm por quase toda a extensão da casa.

Na organização dos cômodos, há um arranjo pouco comum. Logo na entrada estão localizados os dormitórios, isolados. Em seguida, ao percorrer o corredor, chega-se à sala de estar. O volume correspondente ao banheiro separa esse cômodo do resto da área comum, que ocupa o final da construção. Ali estão a cozinha, a área de serviço, a sala de jantar, e um lounge feito para os moradores aproveitarem o jardim.

Não há parede que separe a casa do jardim, nos fundos. Em vez disso, há um sistema de portas de correr de vidro com esquadrias de madeira que podem ser retraídas, abrindo a morada totalmente para fora. Ali, já no exterior, há ainda um pequeno lavabo e um breve deck. Descendo-se dois degraus – uma vez que o térreo da casa é um pouco elevado em relação ao nível do terreno – é possível sentir a terra sob os pés.



























Fonte: Casa Vogue

quarta-feira, abril 03, 2013

CONCRETO DÁ O TOM À CASA





Vista da rua, a casa tem a aparência típica das construções modernistas: uma caixa de concreto. Ao atravessar o portão, a escada com degraus que parecem flutuar uns sobre os outros tem um quê da Farnsworth House, concebida por Mies van der Rohe em 1951, nos Estados Unidos. A referência traduz o apreço da moradora – a arquiteta Lili Barboza, que assina o projeto – pela obra desse mestre, entre outras referências.

O estilo de viver dela, do marido e das três filhas pequenas do casal mescla a estética do design e das obras de arte com sutilezas arquitetônicas identificadas somente por olhares bem atentos.

Autora do showroom da Minotti na capital paulista, considerado o melhor do mundo pelos proprietários da marca, além da B&B Italia Store São Paulo, Lili confessa que foi difícil projetar a própria residência. “Porque você adquire um rigor muito grande para atender aos clientes e se sente na responsabilidade de fazer o mesmo com a sua casa”, afirma ela, que contou com a ajuda do arquiteto Ricardo Bello Dias no décor.



Confessa admiradora dos projetos modernistas brasileiros, em especial do trabalho de Lina Bo Bardi, Lili pensou em uma casa de espaços amplos, arejados e bem-iluminados, implantada no terreno em que havia uma construção da década de 1940.

A proposta é surpreender. Quem entra no estar não percebe a sala de jantar integrada a esse ambiente. Ela fica no canto, após a extensa parede da lareira – estrutura inspirada no Pavilhão de Barcelona, de Mies van der Rohe.

Nesse amplo “L”, o olhar passeia por ambientes minimalistas. Na sala de estar, distribuem-se mesas laterais e luminárias de bronze antigas, side tables de coleção, móveis assinados por Isamu Noguchi, Jeffrey Bernett e Philippe Starck, entre outros, e o piano Steinway & Sons – herança de família de Lili, que toca o instrumento.

Como suporte para móveis e obras de arte, elegeu-se um único material: o limestone, visto no piso do térreo e em todas as paredes da casa. Suspensas a 1,5 cm do piso, elas criam harmonia visual com a área externa, que se integra ao interior quando as portas de correr de vidro, de mais de 3 m de largura, estão abertas. “Para dar uniformidade, os trilhos são embutidos no piso e no teto”, explica Lili, enfatizando que o recurso permite aproveitar o visual do jardim tropical sem interferência nenhuma.



A área verde, projetada pela paisagista Juliana Judoval, tem franca inspiração em Burle Marx, com espelho-d’água próximo ao muro que é também piscina.

O reaproveitamento dos materiais da antiga casa deu ao segundo andar, o das quatro suítes, a matéria-prima para o impactante piso de peroba-rosa em tons descoordenados. “Essa madeira estava acima do estuque do teto”, conta Lili. Uma ampla sala que leva aos quartos reúne a coleção de fotografias, com exemplares de Mario Cravo Neto, Pierre Verger e Ron Galella, entre outros.

Na parede que sustenta uma obra de Vik Muniz, a iluminação zenital garante a entrada da luz natural no ambiente sem janelas. Inspirado nos projetos do arquiteto japonês Tadao Ando, o recurso foi amplamente explorado na ala íntima. Só existem janelas nos dois quartos voltados para o jardim. Na suíte do casal, uma porta de correr de vidro leva a um terraço fechado, com um rasgo no teto que permite ver o céu até quando se toma banho. Assim, só se admiram a natureza e o belo. Esse detalhe revela o cuidado de se desenhar uma casa para o bem-viver. (ROBERTA DE LUCCA)


* Matéria publicada em Casa Vogue #315