domingo, janeiro 27, 2013

Madeira e cores quentes no lar de Nina Jacobson




A executiva e produtora de cinema Nina Jacobson é destas pessoas que, ao encontrar um bom profissional, não larga mais dele. Uma das poucas mulheres poderosas da indústria fílmica norte-americana, Nina está por trás de retumbantes sucessos de Hollywood, comoO Sexto Sentido, Os Excêntricos Tenembaums, Piratas do Caribe e, mais recentemente,Jogos Vorazes, série produzida pela companhia que ela mesma fundou, a Color Force.

Em matéria de decoração, há anos ela confia suas múltiplas residências e escritórios à criatividade de Jamie Bush.

Esta casa, conhecida como “o cubo de vidro”, fica em Brentwood, cidade californiana vizinha a San Francisco. Ali, Nina quis uma decoração alegre, que estimulasse a inventividade de seus filhos - Noah, 14, Josie, 12, William, 6 -, sem que para isso a casa assumisse um ar infantil ou lúdico demais. A saída encontrada pelo arquiteto foi salpicar cores fortes em pontos estratégicos da morada. Todo o esquema de cores e materiais surgiu a partir do mobiliário que Nina já possuía.

A paleta cromática pode ser resumida na mistura de dois grupos de cores: as quentes, como o amarelo, o laranja e o vermelho, e os neutros, derivados do branco, do preto e do marrom. Em linhas gerais, Bush descreve seu estilo como orgânico, pois busca inspiração na natureza para criar seus ambientes decorados. Na residência de Nina, além das referências abstratas, ele levou a flora para o projeto ao lançar mão em larga escala das fibras naturais e, levou a fauna também, através das inúmeras figuras animais espalhadas pela casa. Outro elemento em abundância é a madeira. Não só em móveis e armários que tomam toda a parede, Bush utilizou este material no balcão do bar, no teto da área externa e até em algumas paredes, revestidas de madeira. Sem dúvida, é o elemento que rege o clima da casa.

Na realização do projeto, Bush contou com o apoio do arquiteto Bruce Bolander e com as sugestões da parceira de Nina, Jen Bleakley. “Ela é fluente em design”, diz a produtora. Mesmo com tantas pessoas envolvidas, o arquiteto responsável diz ter se sentido livre para a experimentação. “Seja 60 anos atrás ou nos dias de hoje, as pessoas de Hollywood são dispostas a tentar novas maneiras de se habitar numa casa”, explica. Embora não se possa dizer que o resultado final é minimalista, tampouco se pode afirmar existir neste lar um décor extravagante. Com bom gosto e bom senso, Bush soube dar às suas clientes o que pediram: uma casa moderna, bonita e alegre.






































Fonte: Casa Vogue

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