Automação e iluminação

O aconchego e o conforto necessários para assistir a um filme estão relacionados à disposição dos móveis e estilo de decoração, mas principalmente à automação dos equipamentos e à projeção luminotécnica

Aqui, a arquiteta Jóia Bergamo apostou na automação da AZ Home para criar o controle da iluminação e dos aparelhos eletrônicos. A tevê, da Philips, tem tecnologia Ambilight, que projeta a luz por trás do plasma. Acima do sofá, iluminação com AR 70 embutido de 50 W. O painel da tevê recebe fita de LED e na cortina metálica, minidicroicas 35 W. Luminárias de apoio da Puntoluce.

Criar um cinema particular e personalizado. Esse é o propósito básico de um home theater. Para garantir o conforto desse espaço é preciso ir muito além dos grandes e cômodos sofás. A qualidade da projeção, luz e som é o principal fator a ser considerado na montagem de um home theater. Essas necessidades estão diretamente ligadas à tecnologia e à automação dos equipamentos, assim como ao tipo de iluminação eleito para o espaço.

Além da beleza cenográfica de um projeto luminotécnico criado para um requintado ambiente, é necessário que o plano seja funcional, ou seja, atenda às necessidades que esse espaço exige. Evitar o ofuscamento, por exemplo, é uma das grandes preocupações dos profissionais. É preciso ter um equilíbrio luminotécnico, pois tudo o que é demais pode comprometer o projeto.

"Para um home theater não é preciso muita iluminação, somente o necessário para a circulação das pessoas. Para compor um ambiente aconchegante, a luz indireta originária do teto é a mais indicada. Deve-se evitar a iluminação voltada diretamente para a tevê", orienta a arquiteta Camila Klein.

Quando bem planejada, a iluminação permite visualizar corretamente o conteúdo reproduzido pela tela. Além disso, valoriza a arquitetura do espaço. Muitas vezes o home theater é localizado em espaços com grande incidência de luz natural. Nesses casos, o uso de cortinas e persianas blackout nas janelas é indispensável, principalmente quando se utiliza projetor e telão, que são mais sensíveis à luz.

Mesmo diante de tantos cuidados, a arquiteta afirma: "É possível desfrutar um espaço aconchegante, confortável, que garanta a qualidade da projeção e ainda criar cenários diferenciados utilizando o dimmer, que permite programar a intensidade da luz", finaliza

Neste projeto, Guinter Parschalk utilizou sanca frontal assimétrica, com lâmpadas fluorescentes T5 3.000 K, da Osram, e spots halógenos de 75 W, da Erco. Toda a iluminação é dimerizada por meio de sistema de automação Lutron. Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli iluminaram este home de forma a deixar o ambiente mais aconchegante e um pouco mais escuro, com iluminação em foco, indireta, propositalmente direcionada para a parede, onde utilizaram lâmpada T5 amarela. No teto aplicaram a AR70, e os nichos receberam minidicroicas que pontuam os revestimentos. Automação da XTron e luminárias da HR Iluminação.

Com iluminação parcialmente integrada no móvel, Guinter Parschalk utilizou fita LED de 7 W/m e, 3.000K dimerizável, que corre pelo nicho, projetando luz para o teto. Para os gaveteiros, iluminação com LED de 3 W/m. A iluminação geral é feita por spots halógenos dimerizáveis, da Lumini, e sanca com fluorescentes T5. Sistema de automação Lutron.

Neste home do arquiteto Francisco Lopes foram utilizadas luminárias embutidas redondas com aba equipadas com PAR 20 de LED e luminárias embutidas quadradas com aba e recuadas, com lâmpadas AR 70. As luminárias e o projeto luminotécnico são da Artecristallo. Móveis Brentwood, tapetes e cortinas Vitrine by Casa Fortaleza e obras de arte da iGaleria 

A arquiteta Camila Klein garantiu o aconchego deste home theater utilizando uma luminária de embutir com duas lâmpadas PAR 20 e dois embutidos para dicroica Wall Wash, da Light Center Iluminação. Toda a iluminação ressalta a tevê, que parece flutuar no nicho da Marcenaria Beldan, assim como o painel e o rack.

Fonte: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/96/artigo293658-2.asp