terça-feira, setembro 03, 2013

Projeto em SP brinca com vários tons e volumes




O tamanho da casa de dois andares era bom: 400 m². Mas ela implorava por uma reforma que trouxesse luz e horizonte – afinal, os olhos não querem saber de obstáculos. Depois que o arquiteto Marcio Porto proporcionou à construção compartimentada no bairro paulistano do Alto de Pinheiros sua configuração atual, o casal de moradores, executivos com dois filhos pequenos, começou a tocar, sozinho, a decoração. Nada, porém, parecia resultar harmônico. “Começamos a folhear revistas em busca de um profissional cujo estilo combinasse com o nosso”, conta a proprietária. As muitas páginas viradas apontaram na direção de Francisco Cálio, especialmente pela ousadia com que ele trabalha as cores. A residência havia sido iluminada com a reforma. Agora, tinha de ser colorida.

O designer de interiores logo soube como as peças seriam distribuídas pelos espaços e prestou particular atenção à paleta a ser usada. Amarelo e berinjela já compunham algumas peças dos clientes. Cálio foi acrescentando tonalidades, como o turquesa, e imprimiu em todos os cômodos os mesmos matizes, ou apenas um deles, dando unidade à ambientação.

Além do bom uso de cores, outra “especialidade” de Cálio, por assim dizer, são os quartos; o padrão cama/criado-mudo/banco passa longe da sua concepção de um bom espaço para dormir. Na suíte do casal, ele desenhou a bancada e revestiu a cabeceira preta da cama, que os moradores já possuíam, com uma capa de linho nude, de forma a ressaltar as obras de arte daquele cômodo. Esses cuidados se multiplicam pelos cômodos, que somam formas orgânicas e geométricas – Cálio conta que as ama em igual proporção. Feitas as contas, o resultado é um número perfeito.


















Fonte: Casa Vogue

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