quarta-feira, novembro 13, 2013

Designer leva conforto a antiga fábrica em NY




Os canadenses Paul Gross e Martha Burns sempre quiseram viver em Nova York. Mas o sonho, para eles, só virou realidade quando seus filhos saíram de casa. Ambos, a menina e o menino, optaram por realizar suas graduações nos Estados Unidos. Em Nova York, para ser mais exato. Uma feliz coincidência. Assim, recusando a nova liberdade, lá foram os pais atrás dos filhotes. Eles compraram uma propriedade industrial de 223 m² em Orchard Street por 2,2 milhões de dólares. Sem mexer em nada, mudaram-se para o novo lar.

Não é que a construção estivesse impecável, pelo contrário. A nova casa estava repleta de itens deteriorados, mas os novos inquilinos adoravam “viver ao modo nova-iorquino”. Para eles, o velho era história e o feio era belo. O piso de madeira, por exemplo, era todo marcado. Mas tais depressões remetiam ao uso anterior do imóvel, que fora uma fábrica de roupas. As antigas máquinas de costurar, pesadas como eram, afundaram a madeira que jazia sobre os pés do móvel.

Mas o encanto desse desarranjo, logo se esvaiu. Assim, depois de alguns anos vivendo mal acomodados, os canadenses contrataram a designer Suchi Reddy. Eles pediram que ela fizesse o impossível: reformar tudo sem mudar nada. O casal queria manter a estética envelhecida e rudimentar do lugar, mas, ao mesmo tempo, viver com mais comodidade. Assim, Reddy promoveu uma renovação com ar de restauro.



Ela trocou o encanamento, mas o manteve à mostra, próximo ao teto. Além disso, trocou as piores tábuas do piso e toda a fiação do sistema elétrico. Às janelas já grandes, ela acrescentou mais 30 cm. As paredes de tijolos à vista e a cobertura de estanho foram meticulosamente limpas e restauradas. Ainda expôs vigas metálicas antes escondidas. Mais do que manter o visual original, Reddy intensificou a atmosfera vintage do lugar.

Na decoração incorporaram-se itens rústicos, como a mesa de jantar, de 5,5 m, feita de madeira e aço reutilizados. As cadeiras que cercam a peça foram cobertas com tecido turco antigo. Na sala de estar, o tecido do sofá imita os tijolos das paredes. Para preservar a amplidão do loft, a designer em vez de criar um ambiente separado para o dormitório, apenas colocou uma cortina translúcida em volta da cama.

Com todas essas medidas, e 350 mil dólares gastos, a casa nova é melhor do que seu modelo anterior, mas ninguém o diz a olhos nus.







Fonte: Casa Vogue

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