quarta-feira, agosto 20, 2014

Saiba quais os melhores tipos de vidro para diferentes aplicações dentro de um projeto arquitetônico


Leve e funcional

Para os que anseiam por privacidade, vidros em versões reflexivas são uma boa pedida. O lado de fora espelhado não permite que as pessoas vejam o que está acontecendo do lado de dentro.


Sustentabilidade, eficiência energética e apelo estético. Nos dias de hoje, essas três características são essenciais a qualquer projeto arquitetônico. E existe um material que pode, facilmente, garantir tudo isso: o vidro.

Extremamente versátil, o vidro pode ser utilizado em variados ambientes com as mais diversas funções, além da opção de ser incorporado em mobiliário ou objetos de decoração. "O mercado vidreiro dispõe de soluções para atender às mais distintas necessidades, tais como conforto acústico e térmico, estética de muitos padrões, diferentes níveis de reflexão e entrada de luminosidade e segurança patrimonial e dos usuários contra acidentes e violência", afirma Silvio Ricardo Bueno de Carvalho, gerente técnico da Abravidro (Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos).

Para fazer bom uso do material, no entanto, é necessário conhecer os diversos tipos existentes no mercado e saber qual é o mais adequado para cada função. A Casa & Construção conversou com especialistas e levantou um verdadeiro dossiê sobre o vidro e suas aplicações. Confira!

Portas, janelas e boxes de banheiro 
Em portas e boxes de banheiro é preciso utilizar os vidros temperados. "Esse tipo recebe um tratamento térmico que o torna cinco vezes mais resistente que um vidro comum", explica Carlos Henrique Mattar, gerente de marketing da Cebrace. Além disso, o vidro temperado traz mais segurança, já que em caso de quebra ele se estilhaça em pequenos pedaços sem ponta, evitando maiores acidentes.



Nas janelas ou em grandes aberturas, os vidros mais comuns usados nas esquadrias são os monolíticos e laminados, que podem ser incolores ou coloridos. Hoje em dia as empresas investem em tecnologias que permitem a fabricação do material com proteção solar, conseguindo bloquear até 70% do calor e conservar a luminosidade.

Guarda-corpos, coberturas e claraboias 
Pela questão da segurança, existe uma norma da ABNT que determina que os vidros utilizados em guarda- corpos sejam laminados ou aramados. O primeiro é formado por duas chapas de vidro com uma camada intermediária entre elas, que pode ser PVB (polivinil butiral) ou resina. Já o segundo tem uma malha metálica em sua massa. "Embora possam ser quebrados, os fragmentos geralmente aderem às camadas de interpostas, reduzindo os riscos de lesão", explica Alexandre Bonato, gerente técnico e comercial da Guardian.

As mesmas indicações valem para as coberturas e claraboias, sendo que nesses casos é recomendado investir em vidros com proteção solar para deixar os ambientes mais arejados e evitar o desgaste de móveis que possam ficar expostos à luminosidade solar.








O vidro colorido como revestimento de parede é uma boa saída para substituir porcelanatos. Ele também pode ser usado para portas, desde que seja temperado.

Vidros com proteção solar conseguem bloquear até 70% do calor. O melhor é que eles conservam a luminosidade e, por consequência, promovem ganhos energéticos ao manterem a temperatura agradável e diminuírem a necessidade de aquecedores ou aparelhos de ar-condicionado.








Fachadas e sacadas 
Novamente por questões de segurança dos usuários, os vidros precisam ser laminados ou temperados. No caso de o projeto contar com uma fachada de vidro, existem alguns tipos em versão refletiva que são perfeitos para quem deseja maior privacidade. Com aspecto espelhado, esses vidros não permitem que quem está do lado de fora consiga enxergar o interior da casa. Outra versão interessante são os autolimpantes, que captam os raios UV e os utilizam para quebrar a sujeira em pequenas partículas. "Quando chove, a água lava esse vidro, mantendo-o limpo e reduzindo os gastos e o esforço do proprietário", explica Mattar.

Revestimento de paredes 
Nas paredes, com fins de revestimento, o apelo estético é o principal fator na hora de escolher qual tipo utilizar. Atualmente, além dos espelhos clássicos, existem vidros impressos com várias alternativas de texturas, pintados a frio, serigrafados, coloridos e brilhantes, entre outras opções. É escolher o que combina melhor com o projeto e contratar uma empresa ou profissional especializado para a aplicação. 





Os espelhos como revestimento podem ser utilizados de diversas maneiras diferentes. Quando inteiros, dão sensação de amplitude ao ambiente. Já recortados, ganham apelo estético.


Fonte: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/106/artigo313614-2.asp

Um comentário:

  1. Olá. Vc já fez algum projeto que contemplou revestimento de vidro nas paredes da cozinha. É interessante substituir por porcelanato?

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