sábado, novembro 05, 2011

BARBEARIA VINTAGE UNE ARTE E CULTURA POP




A julgar pela localização ultramoderna (o The Cube, novíssimo conjunto de apartamentos, escritórios e lojas de Birmingham, no Reino Unido), o mais recente salão de beleza do cabeleireiro inglês Adee Phelan surpreende pelo clima totalmente retrô, em contraste com os elementos de inspiração clean do endereço.

Executado pelo designer Ryan McElhinney, que recebeu carta branca do cliente, o resultado foi um salão de aproximadamente 400 m² repleto de referências pop, objetos de arte e mobiliário vintage. Um décor que não deixa a menor sombra de dúvida de que não estamos em uma típica barbearia. A dupla já havia trabalhado junto anteriormente, quando McElhinney projetou a primeira loja do cabeleireiro, em Covent Garden, no centro de Londres. O projeto é uma parceria do artista com o escritório de arquitetura FCH architects.

Dominando a área central da barbearia, o belo móvel de carvalho francês, datado de cem anos, é proveniente de uma biblioteca do País de Gales e serve de estação de corte de cabelo, com seus espelhos embutidos adaptados. O piso, de tábuas de madeira de demolição, faz a conexão entre o vintage e o novo. Outro destaque, impossível de não ser notado, é o enorme King Kong amarelo, à frente da recepção, assim como as diversas molduras e estantes de livros de mogno, tudo garimpado nos antiquários de Londres.

Arte também é um dos pontos fortes do novo espaço do rei das tesouras de Londres, que estabeleceu uma parceria com uma galeria de arte local e, com isso, transformou o salão em um centro de exposições itinerantes. Entre as referências, estão nomes importantes do moderno cenário contemporâneo inglês, como Mark Evans, Paul Normansell, Dave White e Dinah Dufton.

As luminárias de latão (provenientes de um antigo navio), o piano de um quarto de cauda ou a sala VIP (um charmoso ponto de espera), tudo aqui colabora para tornar o ato de cortar o cabelo uma experiência única. A intenção é, sem dúvida, fazer com que o cliente se sinta um pouco como uma obra de arte à espera de um novo visual. (MARCOS ZEITOUNE)


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