segunda-feira, janeiro 30, 2012

CLÁSSICOS DO DESIGN REPAGINADOS


Não há quem não tenha uma quedinha por algum clássico do design. Especialmente quando falamos de belíssimas cadeiras, muitas delas criadas por nomes que mudaram o curso da história do mobiliário, como Verner Panton e Gerrit Rietveld. Peças que continuam atuais e são objetos do desejo, até hoje influenciam a indústria criativa e são sucesso comercial. Para homenagear os clássicos e seus criadores, alguns designers da atualidade criaram releituras a partir de novos materiais , conceitos ou processos produtivos. 



Chamuscados

O holandês Maarten Baas chamou atenção da imprensa e do mercado ao literalmente chamuscar peças icônicas – como a cadeira Red and Blue de Gerrit Rietveld, a estante Carlton de Ettore Sottsass, e a cadeira Favela dos irmãos Campana. Seu trabalho de graduação na Eindhoven Design Academy, a coleção Smoke, 



Coloridos

Desenhada em 1928 pelo trio Le Corbusier, Jeanneret e Perriand, a poltrona LC3 foi repaginada – ganhou estrutura azul clara e mistura de tecidos nas almofadas – e lançada em edição limitada de 500 em 2008 pela Cassina. Já a cadeira Wishbone, criada em 1949 por Hans J. Wegner e produzida desde 1950 pela Carl Hansen & Son, apareceu em versões coloridas para comemorar seu sexagésimo aniversário em 2010.



Thonet

Robert Stadler criou uma versão moderna da cadeira Thonet, mas que mantém alguns detalhes do formato incônico da original 14, lançada em 1859. A peça foi especialmente desenvolvida para o restaurante Corso, que fica em Paris e também leva a assinatura de Stadler.



A mesma cadeira 14 foi mais que inspiração para Keisuke Fujiwara e Matthias Pliessnig: serviu como uma tela em branco – ainda que utilizando diferentes métodos e materiais, ambos embrulharam a cadeira. Fujiwara utilizou nada menos que 12 quilômetros de fios coloridos para dar vida a sua versão, enquanto Pliessnig envolveu a peça em tiras de madeira curvada a vapor para criar uma belíssima escultura.




Aramados

O designer tcheco Jan Plecháč produziu uma série de releituras de cadeiras clássicas em aço aramado, inclusive a Red and Blue de Gerrit Rietveld. Já Akira Ishikawa tirou proveito da versão aramada da cadeira DSR (de Charles e Ray Eames) e construiu uma trama detalhada e colorida, transformando-a em uma peça única, que une processo industrial e artesanal.



E que tal a cadeira Panton em versão aramada? Desenvolvida pela Le Pelican, ela foi batizada de Pantoia, fazendo referência não apenas ao nome Panton, mas também ao designer Harry Bertoia, conhecido pela sua série de cadeiras, poltronas e banquetas com essa estética.




Mais Panton

A cadeira Panton é uma das mais homenageadas, e as variações são surpreendentes e lúdicas. As curvas e formato orgânico originais perdem-se na versão rústica de Peter Jakubik.



Enquanto as mesmas curvas e formato orgânico originais também se perdem no modelo de “baixa resolução” do grupo United Nude, eles são destacadas pela padronagem delicada criada pelo estúdio de arquitetura Ben Adams, aplicada por corte a laser na cadeira.

Fonte Casa Vogue

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