segunda-feira, dezembro 31, 2012

Muxarabiês


Significado de Muxarabiê


s.m. Tipo de mata-cães construído acima das entradas de fortificações, com o intuito de impedir o acesso (séc. XVI).
Balcão mourisco protegido em toda a altura da janela por treliça de madeira através da qual se pode ver sem ser visto. (Os muxarabiês, trazidos pelos portugueses para o Brasil, ainda hoje podem ser vistos em residências baianas e mineiras do tempo colonial). (O mesmo que muxarabi.)


Há quem chame de treliças, brises ...
.
Também são chamados de muxarabis.



Por definição, Muxarabiê é uma treliça de madeira, a fim de assegurar ventilação e sombra e, também, de poder olhar para o exterior sem ser observado.

Tem influências árabes e foi trazida para o Brasil pelos portugueses. Marcou muitas casas colôniais e no nordeste sofreu até adaptações, onde a madeira foi substituida por palha trançada e passou a ser chamado de urupema.

Uma estrutura de ripas (4 cm) de cumaru amparada em perfis metálicos (a 1,80 m da parede) sombreia a frente da casa e dá privacidade ao hall envidraçado. A armação, com espaços também de 4 cm, cria um jogo de luz e sombra na fachada voltada para sudoeste. A moradia paranaense traz a assinatura do arquiteto Guilherme Torres. Carpintaria da RG Esquadrias, estrutura metálica da Serralheria Megon.



Restaurante Dalva e Dito por Marcelo Rosenbaum



Janelas de treliça




A origem árabe dos muxarabis, onde as mulheres podem ver o lado externo sem serem vistas.



E agora a Casa Muxarabiê, em Diamantina. Dá pra imaginar a Chica da Silva ali, observando quem passa, sem ser vista por ninguém. Pode-se dizer que muxarabiê era o vidro fumê daquela época.






sábado, dezembro 29, 2012

Fin Light e a Etch Web – Tom Dixon




O designer britânico Tom Dixon lançou no Salão do Móvel de 2012 duas novas luminárias. A Etch Web é um globo de 65 cm de diâmetro feito com uma estrutura metálica que lembra uma teia. Quando acesa, esta moldura produz efeitos visuais que multiplicam o traçado pentagonal de sua trama, criando cenários dramáticos. O modelo Etch Shade, tem tramas menores e globos em diferentes cores. A outra luminária, a Fin Light, é feita de equipamentos de última geração, como um dissipador de calor, todos escondidos dentro de uma imensa cúpula acrílica que comporta até seis lâmpadas LED.



quarta-feira, dezembro 26, 2012

Uma casa rústica, porém atual.






A edificação toma partido da disposição do terreno. A varanda em balanço e a escada na entrada ajudam a expandir a área construída, disposta em local estratégico






A escada foi desenvolvida com as sobras do eucalipto usado na estrutura da casa e não pesou no bolso do morador

PROBLEMA

O terreno contava com um desnível acentuado, daí a necessidade de pensar em uma casa que valorizasse essa característica, sem pesar no bolso. A solução para o empecilho foi apostar na estrutura mista, que garantiu uma base mais sólida ao projeto. O que era considerado um entrave logo se transformou em um atrativo: a inclinação possibilita uma bela vista para a famosa Pedra Grande, ponto para saltos de asa-delta.

Esse desnível no lote também deu origem a uma divisão interna funcional – no térreo foram dispostos garagem, depósito, sauna, banheiro e lavanderia; no pavimento superior ficam sala, cozinha e varanda; e, por fim, a suíte está no mezanino. As telhas são de taubilha, enquanto o telhado é de pinus. “Madeira é o elemento predominante no projeto. A estrutura e a escada do chalé foram montadas de forma artesanal, a partir do segundo pavimento”, comenta a arquiteta Cecília.









Como há muita entrada de luz, devido aos grandes vãos de vidro, foi necessário instalar persianas de madeira para controlar a visita do sol. O proprietário gastou R$ 44 mil entre portas, janelas e persianas












Optar por deixar as tubulações de elétrica aparentes é uma boa saída para economizar e evitar quebra-quebra no futuro, caso seja preciso realizar alguma reforma








A varanda integrada à sala de estar com lareira fica no nível da rua devido ao desnível acentuado do terreno









Fonte: http://construirmaispormenos.uol.com.br/ESCM/economia-obra/25/artigo273211-5.asp
Projeto: Silvia Scali Arquitetos Associados & SBS Arquitetura Sustentável (estruturas de madeira e coberturas naturais) e Cecília De-Stefani

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Aos amigos, leitores, clientes , fornecedores e familiares:






"A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida"



um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Paz,
Amor, Saúde e Amizade.

Beijos a todos ;o))

terça-feira, dezembro 18, 2012

Modelos de luminárias de embutir no forro


Design assimétrico, três opções detamanho e variedade de cores conferemversatilidade à Logo. Tem corpo de alumínio,difusor de vidro leitoso e funciona comlâmpadas halopim ou led. Pode ser branca(foto), preta ou na cor alumínio. Esta peça, amenor disponível, mede 15 x 15 cm e 4,5 cmde altura. Da Iluminar, custa cerca de R$ 440.






Recomendada para destacar objetosdecorativos, inclusive quando usada emambientes de pé-direito alto, a Duara gerauma luz pontual devido ao seu refletorfacetado. Direcionável, ela apresenta altoíndice de reprodução de cor, reúne moldurade alumínio e difusor de vidro temperado.Requer uma lâmpada de vapor metálicode base G12 de 35, 70 ou 150 w.Da Revoluz, vale aproximadamente R$ 65.




De acrílico espelhado e alumínio brancotexturizado, o Embutido Decorativo é leve,de fácil manutenção e vai bem em salas,quartos e outros ambientes internos.Fabricado pela Inside, funciona com quatrofluorescentes compactas de 25 w e dispõede seis tamanhos (sempre quadrados). O dafoto mede 37,5 x 37,5 cm e 13 cm de altura.À venda por R$ 279, na Yamamura.




O Sistema Simple se adapta ao projetode arquitetura. Oferece diversos tamanhos(a partir de 1,50 m), pode ser instalado emtetos ou paredes e, conforme a aplicação,direciona seu facho de luz para baixoou para os lados. Da Light Design, levaassinatura dos designers pernambucanosFred Mamede, Ruana Barros e WillamesVerçosa. A versão da foto (3 m decomprimento) sai por R$ 1 831




Spot direcionável de aço comacabamento dourado (foto), cromado,preto ou branco. Para áreas internas eexternas, usa lâmpada dicroica de 50 w.Medidas: 9 cm de diâmetro e 4 cm de altura.Da Startec, vale cerca de R$ 18.




Feita especialmente para instalação emforros de gesso lisos, modulares ou de drywall,a linha T Z4 mistura acrílico branco e alumínionas cores natural, laranja, violeta, verdeou vermelho. Quadrada ou redonda, estádisponível em quatro tamanhos. A da fotomede 59,5 x 59,5 cm e pede uma fluorescentecompacta circular de 22 w. Da Schmitz, custaentre R$ 2 414 e R$ 2 572, na E:Light.




Próprio para pisos, embutidocom led de 3 w (6 cm de diâmetro e7 cm de profundidade). A vida útil chegaa 30 mil horas e você pode escolher umadas cores da luz: branco, azul ou âmbar.Da Interlight, sai em média por R$ 340.




A Polaris (21,3 x 12 cm e 10,5 cm dealtura) contém dois focos que, direcionadospara fora do corpo da luminária, podem serorientados em 360 graus. Tem sete leds emcada um deles e potência total de 16,8 w.Da Itaim Iluminação (preço sob consulta).




Feito para substituir lâmpadashalógenas e dicroicas, o Riviera mede11 cm de diâmetro e 3,5 cm de altura.Segundo o fabricante, a Iluctron,economiza até 90% de energia secomparado às soluções de iluminaçãotradicionais. Direcionável, utiliza ledde 35 w e tem vida útil de 50 mil horas.Custa R$ 54, na Telhanorte.




Um cubo transparente dá forma aospot da linha Cristal (8 x 8 cm e 4,5 cmde altura), próprio para espaços internos.Da Blumenau Iluminação, funciona comuma lâmpada G9 halógena tipo cápsula,de até 40 w. Vale de R$ 80 a R$ 100.

quinta-feira, dezembro 13, 2012

Tratar Fissuras, Fungos, Salitre e Manchas


Fissuras
São rachas estreitas, sem continuidade causadas normalmente pelo tempo.

Em Paredes:

Preparar as rachas e fissuras da superfície, eliminando a poeira e partes soltas.

Aplicar massa reparadora apropriada.

Aplicar uma demão de primário adequado.

Finalmente aplicar a tinta de acabamento, normalmente 2 a 3 demãos de tinta plástica ou flexível.

Em Superfícies Horizontais:


Aplicar um impermeabilizante elástico (de preferência transitável), este produto, depois de uma secagem completa (aproximadamente 1 semana) pode ser recoberto com revestimentos cerâmicos de modo a tornar a superfície mais resistente.

Os fungos e bolores, proliferam geralmente em lugares húmidos, mal ventilados ou mal iluminados. Acabando por decompor a tinta.

Deve-se lavar as áreas contaminadas com lixívia e água, de seguida aplicar um desinfectante aquoso, depois um primário anti-alcalino e anti-fungos e acabar com uma tinta apropriada ao local, de qualidade, protegida com aditivo anti-fungos e algas.

Fungos

Os fungos e bolores, proliferam geralmente em lugares húmidos, mal ventilados ou mal iluminados. Acabando por decompor a tinta.

Deve-se lavar as áreas contaminadas com lixívia e água, de seguida aplicar um desinfectante aquoso, depois um primário anti-alcalino e anti-fungos e acabar com uma tinta apropriada ao local, de qualidade, protegida com aditivo anti-fungos e algas.

Salitre

O aparecimento de eflorescências de salitre nas paredes é provocado pela cristalização à superfície de sais solúveis que são transportados pela humidade ascensional ou pela humidade de construção quando esta se desloca para o exterior das paredes.

Este problema causa frequentemente a completa degradação dos suportes e dos revestimentos que neles tenham sido aplicados.

Deve-se em primeiro lugar escová-lo e limpar bem a superfície. De seguida aplicar um primário anti-salitre, de preferência de base epoxíca, e acabar com uma tinta plástica adequada ao tipo de superfície. Em casos mais difíceis, deverá ser reforçada a quantidade aplicada, com maior número de demãos.


Manchas

Deve-se lavar a superfície com uma solução de água com detergente à base de amoníaco, deixar secar e finalmente repintar a superfície com uma tinta plástica.

Manchas de Ferrugem:

Manchas de ferrugem na parede acontecem porque a areia utilizada na argamassa do reboco possui resíduos de minério de ferro que não foi retirado após a extracção da areia.

Deve-se retirar toda a tinta e reboco nos locais afectados, reparar os danos com argamassa.

Após a secagem, aplicar uma demão de primário apropriado e fazer o acabamento com duas demãos de uma tinta plástica de boa qualidade.

Manchas Amareladas:

São causadas por gorduras, nicotina ou poluição.

Deve-se lavar a superfície com uma solução de água com detergente à base de amoníaco, deixar secar e finalmente repintar a superfície com uma tinta plástica.





Fonte:  http://tintasepintura.blogspot.com/2009/02/tratar-fissuras-salitre-e-fungos.html#ixzz1bHiF6100

domingo, dezembro 09, 2012

Verde esmeralda é a cor Pantone de 2013


Empresa elege o tom em destaque no ano que vem.




A Pantone acaba de anunciar a cor que promete ser a sensação de 2013: o verde esmeralda, identificado pelo código 17-5641 na famosa escala da empresa. De acordo com a Pantone, a cor do ano que vem une elegância e beleza, e ressalta sensações positivas de bem-estar, harmonia e equilíbrio.


Apesar de o verde ser muitas vezes tido como uma cor fria, a empresa acertadamente descreve o tom esmeralda como animado, radiante e exuberante, que chama facilmente a atenção. Por isso, a cor transmite a sensação de autoridadepor estar associada a uma pedra preciosa. Além disso, em muitas culturas e religiões, o verde esmeralda é associado à beleza, à vida nova, ao crescimento, prosperidade, regeneração e cura.

“É a tonalidade mais abundante na natureza. O olho humano vê mais verde do que qualquer outra cor no espectro", explica Leatrice Eiseman, diretora executiva do Pantone Color Institute. "Ao longo da história, o verde esmeralda é multifacetado e continua a brilhar e a fascinar. Simbolicamente, a cor traz a sensação de renovação, clareza e rejuvenescimento, que são tão importantes no mundo complexo de hoje, o que se traduz em um tom poderoso e universalmente atraente para a moda e para os interiores das residências”, argumenta.






































Fonte: Casa Vogue

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Obras de Niemeyer

 O arquiteto mais famoso do Brasil foi um mestre em desenhar curvas no concreto armado, e levou poesia à paisagem das grandes cidades a partir da década de 1930. Sua extensa carreira foi laureada em 1988 com um Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura, na única vez em que o prêmio foi dividido (no caso, com o norte-americano Gordon Bunshaft). Conheça abaixo os projetos que mantêm e manterão vivo o legado de Niemeyer em todo o mundo.


1. Ministério da Educação e Saúde, 1936, Rio de Janeiro


Foi um detalhe apontado por um estagiário que garantiu a monumentalidade e a grandeza dos espaços que caracterizam a primeira construção moderna do Brasil, projetada pelo mestre Le Corbusier. O então jovem Oscar Niemeyer sugeriu centralizar o prédio no terreno e aumentar de 4 m para 10 m os pilotis de sustentação. Os diretores do escritório de arquitetura a cargo da obra, Carlos Leão e Lucio Costa, aprovaram a ideia e a incorporaram na planta definitiva.

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2. Conjunto da Pampulha, 1940, Belo Horizonte


Quando Juscelino Kubistchek foi eleito prefeito da capital mineira, convocou Niemeyer para projetar um bairro inteiro voltado ao lazer, com direito a cassino, clube, igreja e restaurantes. O projeto da Pampulha, inspirado nas curvas da arte barroca, foi concebido e desenhado em uma noite, já no quarto de um hotel, após a conversa com o político.

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3. Sede das Nações Unidas (ONU), 1947, Nova York


Uma comissão de dez arquitetos dirigida pelo norte-americano Wallace Harrison foi reunida para discutir e projetar a sede do mais importante órgão supranacional do planeta. Niemeyer hesitou em apresentar seu desenho, pois não queria contrariar um dos membros do conselho - ninguém menos que Le Corbusier. Só quando o franco-suíço cobrou que ele trouxesse suas ideias para a mesa, que Niemeyer se debruçou na proposta do colega, a quem admirava muito, e modificou os elementos principais do conjunto. O desenho foi aprovado com louvor por toda a equipe, inclusive por Le Corbusier.

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4. Ibirapuera, 1951, São Paulo


O parque público de São Paulo, construído para ser o marco principal das comemorações do quarto centenário da cidade – e, portanto, inaugurado em 1954 — , possui um volume singular. Sua marquise faz uma ode à liberdade da forma, conectando os pavilhões, os espaços culturais e os de lazer do complexo. O conjunto, no entanto, só foi completado mesmo em 2005, com a inauguração do Auditório Ibirapuera, que não saíra do papel nos anos 1950. A foto acima é do interior do pavilhão da Bienal de São Paulo

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5. Edifício Copan, 1951, São Paulo


A robustez do concreto armado é quebrada pela sinuosa leveza no projeto moderno, uma onda no centro da metrópole a homenagear São Paulo como nenhum outro marco fez até hoje. Numa cidade caótica esteticamente e carente de belezas naturais, o Copan é o mais próximo que os paulistanos já chegaram de ter um cartão postal para chamar de seu.

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6. Casa das Canoas, 1952, Rio de Janeiro


O arquiteto projetou sua própria residência com total liberdade, sem mexer nos desníveis do terreno, só adaptando o imóvel às curvas da planta. Ao prever uma área de sombra no entorno, Niemeyer conseguiu envidraçar toda a casa e deixá-la o mais transparente possível em meio à vegetação.

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7. Brasília, 1957


Enquanto o amigo e ex-patrão Lucio Costa desenvolvia o plano urbano da nova capital do país, Niemeyer foi escolhido por Juscelino Kubitschek para traçar e erguer os edifícios governamentais em Brasília. Começou em 1956 com o Catetinho, a residência provisória do presidente da república, e seguiu, já em 1957, com o Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional, o Teatro Nacional, o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto, a Praça dos Três Poderes e a Catedral de Brasília. O Ministério da Justiça, o Palácio do Itamaraty, ambos de 1962, o Aeroporto, de 1965, e o Memorial JK, em 1980 - todos saídos da prancheta do mestre - complementaram o conjunto após a inauguração oficial.

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8. Sede do Partido Comunista Francês, 1965, Paris


Comunista de carteirinha, Niemeyer teve carta branca para definir a como seria sede do Partidão francês. O design nada usual, com a fachada curvada e o hall semienterrado, deixou o terreno livre para a brincadeira de formas — e, também, para a descida suave do público até a cúpula.

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9. Universidade de Constantine, 1969, Argélia


Ao recusar uma dezena de prédios — Niemeyer condensou o projeto de 20 construções em 5 estruturas —, o brasileiro idealizou uma universidade mais humana, lógica e compacta, pronta para as modificações do futuro.

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10. Passarela do Samba, 1983, Rio de Janeiro


Oficialmente chamada Passarela Professor Darcy Ribeiro e popularmente conhecido como Sambódromo, o centro do carnaval carioca localiza-se na avenida Marquês de Sapucaí, Rio de Janeiro, e nasceu com a missão de “dar ao povo o samba”. Na parte final da passarela, as arquibancadas se separam para abrir espaço à monumental Praça da Apoteose, assinalada por um grande arco. Ali está também o Museu do Samba. Fora dos dias carnavalescos, o local abriga escolas, creches, centros de saúde, ateliês de artesanato e outros serviços. A praça serve de palco para espetáculos diversos, como balé, teatro e shows de música popular.

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11. Memorial da América Latina, 1987, São Paulo


Concebido com a imponência em mente, o memorial foi projetado com grandes vãos (além dos tradicionais volumes curvos do arquiteto), para marcar o "espírito e a grandeza política que representa", como definiu o próprio Niemeyer.

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12. Museu de Arte Contemporânea, 1991, Niterói


O terreno livre de construções realça as formas quase abstratas do prédio que parece flutuar sobre a paisagem. O museu faz parte do Caminho Niemeyer, um percurso de 3,5 km finalziado em 1997, dotado de de espaços culturais cuja função foi revitalizar a parte central da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.

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13. Museu Oscar Niemeyer, 2001, Curitiba


O hoje mundialmente conhecido "museu do olho" não nasceu com esse formato e nem tinha essa função. Inaugurado em 1978, era apenas um grande edifício modernista que abrigava algumas secretarias de estado. O olho é na verdade um anexo desenhado mais tarde e inaugurado em 2002, quando todo o complexo foi transformado em museu de arte e design. Uma de suas alas guarda uma exposição permanente sobre o próprio Niemeyer, exibindo um belo acervo de projetos, fotos e maquetes.

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14. Centro Administrativo de Minas Gerais, 2003


A construção de apenas três prédios para a sede do governo mineiro — o palácio governamental e outros dois blocos curvos com 200 metros de comprimento e 20 pavimentos, onde estão as secretarias — centralizou a administração estadual, barateou a proposta inicial, limpou a paisagem e, de quebra, garantiu um projeto ousado a Niemeyer: o palácio é totalmente suspenso por cabos de aço, formando um vão livre de 147 m.

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15. Centro Cultural Principado de Astúrias, 2006, Avilés, Espanha


Quando recebeu a planta do centro cultural, Niemeyer imaginou de cara como tudo seria: o público assistindo a shows, enquanto outros percorrem as exposições no piso sobre o grande salão. O projeto da praça repleta de equipamentos culturais foi doado por Niemeyer, que ganhou o prêmio Princípe das Astúrias na década de 1980. Apesar de inaugurado em 2011, dDevido à atual crise econômica na Espanha, o complexo encontra-se desativado.