sexta-feira, novembro 14, 2025

Escolhendo o melhor terreno para sua casa nova








Escolher o terreno certo é muito importante para poder construir a casa dos seus sonhos. Confira 10 características do terreno que podem influenciar sua escolha e que representam economia na hora de comprar ou de construir.

1. Observe o desnível (topografia)


O terreno pode ser plano, em aclive (sobe em direção ao fundo) ou em declive (quele que desce, ou seja o nível da rua está mais alto que o fundo).


Quando o terreno tem estas inclinações, um bom projeto pode aproveitar melhor o traçado natural e evitar grandes cortes de terra ou aterros. É esta movimentação de terra que deixa a obra mais cara, pois é preciso pensar em estruturas de contenção (muro de arrimos) e de drenagem, que são bem caras!


Por outro lado, os terrenos mais ingrimes costumam custar menos que os planos e permitem visuais bem interessantes quando a construção é bem pensada. Mas, geralmente para acomodar a casa em desnível é preciso fazer alguns degraus. Então, se você quer uma casa térrea, pense bem antes de comprá-lo!
2. Verifique o tipo de solo
Escolhendo o melhor terreno para sua casa nova


Como a gente não tem visão de raio-X é difícil saber se o solo vai permitir fazer uma fundação mais simples e mais barata ou se vai ser preciso gastar mais com isso. Para ter certeza do tipo certo de fundação, é preciso contratar uma sondagem que faz o perfil do terreno para determinar em que camadas estão os solos apropriados para apoiar o alicerce!


Se você ainda está começando a pesquisar, observe: 
se há muitas pedras na superfície do terreno, provavelmente será preciso fazer uma fundação mais profunda e mais cara. 
se há proximidade com rios ou cursos d´água, tubulações e córregos, saiba que solos alagados também aumentam os custos de fundação. 
Você também pode perguntar para os vizinhos qual tipo de fundação eles adotaram. 


Isso tudo serve para ter uma ideia do tipo de solo, mas nada disso te dá certeza. Vale a pena contratar um serviço de sondagem de solo quando adquirir o terreno e antes de fazer o projeto . 
3. Confira a posição em relação ao sol


Na hora de escolher o terreno, veja onde o sol nasce e onde ele se põe. O melhor é deixar os quartos voltados para o nascer do sol. Então veja se a face voltada pro sol nascente fica num bom lugar do terreno ou se ela está virada pra um prédio alto que faz sombra no terreno. Veja também se não um terreno vizinho vazio que pode roubar seu sol mais pra frente.
4. Leve em conta localização e vizinhos


Todo mundo se preocupa com a facilidade de acesso e com a infra-estrutura (transporte, lazer, serviços) próximas ao terreno. Mas às vezes esquecemos de coisas que podem causar incomodo. Imagina você querendo dormir e um super barulho de uma casa noturna? Ou querendo chegar em casa, mas com dificuldade por estar perto de um grande pavilhão de eventos?


Antes de escolher o terreno e decidir, observe sempre o entorno e visite o terreno em horários diferentes, inclusive à noite e no final de semana.
5. Além do tamanho, veja os recuos obrigatórios


Cuidado com terrenos muito estreitos porque, em geral, você é obrigado a deixar um recuo lateral, ou seja, você não poderá ocupar toda a largura do terreno. Quem determina isso é a Lei de Uso e Ocupação do Solo de cada município.


Em geral, a largura da frente do terreno é valorizada e corresponde a 30% do preço do lote. Quanto maior a frente, mais caro.E se for de esquina, mais caro também, pois são mais opções de projeto, de insolação e de ventilação. Embora seja mais caro, pode valer a pena porque você conseguirá aproveitar melhor o terreno.
6. Cheque o zoneamento e as limitações que ele impõe


O zoneamento divide a cidade em áreas e determina o que pode ser construído em cada uma delas: só residências, prédios, comércio, indústria ou zonas mistas? O zoneamento define também o número de andares que se pode construir (tecnicamente isso se chama gabarito) e quanto pode se ocupar do solo.


O corretor de imóveis pode te ajudar a identificar o zoneamento do terreno ou você pode pedir uma ficha de informação na prefeitura. Caso seja um loteamento em condomínio, verifique as condições que o condomínio impõe.
7. Veja o que pode ser feito se houver mata nativa


Veja se o terreno tem muitas árvores. Se você quiser retirar algumas no local onde vai fazer a casa, verifique na prefeitura se aquele terreno tem restrições. As árvores nativas são protegidas por diversas leis e você precisará pedir uma licença se quiser cortar. Ou, o melhor seria planejar a construção sem derrubar nenhuma das árvores, fazendo um projeto em que elas fiquem bem integradas à casa.


Há também locais de preservação ambiental que não podem ser desmatados e construídos e faixas próximas a rios que devem ser preservadas. Se informe.
8. Pense sobre a infra estrutura da região


Verifique se a concessionária de luz, de abastecimento de água e as redes de esgoto e de gás chegam ao seu terreno. Veja também se as ruas são pavimentadas, se a região é servida por transporte público e se por perto tem hospital, supermercados, padaria, farmácia, escola e outros serviços que você acha importantes.


Estar em uma área mais estruturada aumenta o custo do terreno, mas pode te dar melhor qualidade de vida e até fazer você economizar tempo e dinheiro.

9. Cheque a documentação com muito cuidado


Para escolher o terreno, verifique se não há nenhum problema com a documentação do imóvel. Exija a certidão de propriedade do terreno atualizada (é emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis) para saber se a situação está regular.


Também é importante pedir as certidões de ações dos distribuidores (cartórios) cíveis, de protesto, de execuções fiscais e de ações federais do proprietário e de seu esposo (a). Esses documentos indicam se há ações contra o proprietário que envolvam o terreno a ser vendido. Se o proprietário constar como solteiro na certidão de propriedade e agora estiver casado, além das certidões em nome de seu cônjuge, ele terá que atualizar seu estado civil no registro do imóvel (isso se chama tecnicamente de ‘averbação do casamento perante o Cartório de Registro de Imóveis’). 





Se for comprar de pessoa jurídica, você precisa pedir a Certidão Negativa de Débitos (CND) do INSS.


Seja quem for o vendedor, não se esqueça de pedir o carnê do IPTU, no qual constam as metragens do terreno e seu valor venal, e a Certidão Negativa de Débitos Municipais, que mostra se existe dividas com o município, referentes ao terreno.
10. O que importa pra você na hora de escolher o terreno?


Depois de ter avaliado tudo isso, tenha muita clareza de qual é o seu sonho. Pensar no tipo casa que deseja construir é muito importante para escolher o terreno. O que é importante pra você: muito espaço livre? ou uma casa que ocupe bem o terreno, com muitos cômodos? economizar na compra ou economizar na obra? em que lugar da cidade você quer estar? Pensar também o quanto esse terreno facilita a construção da casa que você deseja. 


Use todas essas informações para escolher o terreno com segurança.

quinta-feira, maio 18, 2023

Materiais acústicos no projeto de arquitetura

 Os materiais acústicos desempenham um papel fundamental no projeto de arquitetura, especialmente quando se trata de projetar espaços com bom isolamento acústico e qualidade sonora. Aqui estão alguns materiais comuns utilizados nesse contexto:


1. Isolantes acústicos: São materiais projetados para bloquear a passagem do som de um ambiente para outro. Exemplos incluem lã de vidro, lã de rocha, espumas acústicas, painéis de gesso acartonado com isolamento, cortinas pesadas, entre outros. Esses materiais são frequentemente usados em paredes, pisos e tetos para reduzir a transmissão de som de uma sala para outra.


2. Painéis acústicos: São materiais com propriedades de absorção sonora que ajudam a reduzir a reverberação e o eco dentro de um espaço. Eles são projetados para absorver as ondas sonoras, evitando que elas sejam refletidas de volta para o ambiente. Painéis acústicos podem ser feitos de materiais como espuma acústica, fibra de vidro, madeira perfurada, metal perfurado, entre outros. Eles são comumente instalados em paredes, tetos e até mesmo em mobiliário, como estantes e divisórias.


3. Vidros laminados: O uso de vidros laminados, que consistem em duas ou mais camadas de vidro com uma camada intermediária de material acústico, pode ser eficaz na redução da transmissão de ruídos externos. Esses vidros ajudam a minimizar a entrada de sons indesejados, como tráfego de veículos, barulho da rua e aeroportos.


4. Pisos flutuantes: Os pisos flutuantes são sistemas de piso projetados para reduzir a transmissão de ruído de impacto, como passos e quedas de objetos. Eles consistem em camadas de materiais isolantes acústicos, como espumas resilientes, borrachas ou mantas acústicas, instaladas entre o contrapiso e o revestimento do piso.


5. Portas e janelas acústicas: Portas e janelas com propriedades acústicas são projetadas para minimizar a entrada de ruídos externos. Elas são geralmente construídas com materiais densos e possuem vedação adequada para impedir a passagem de som. Vidros duplos ou triplos com espaçamento adequado também podem ser usados para melhorar o isolamento acústico nessas aberturas.


Além desses materiais, técnicas de design arquitetônico, como o uso de formas e geometrias específicas, podem contribuir para a redução do ruído e a melhoria da qualidade sonora em um espaço. É importante considerar a acústica desde as fases iniciais do projeto, a fim de criar ambientes confortáveis acusticamente e atender às necessidades dos usuários.

quarta-feira, maio 17, 2023

Projetos arquitetônicos Sustentáveis - Uma tendência

 " Projetos arquitetônicos Sustentáveis - Uma tendência”





Os projetos arquitetônicos sustentáveis estão se tornando uma tendência cada vez mais forte no campo da arquitetura. Com a crescente preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir o impacto ambiental das construções, arquitetos, engenheiros e designers estão buscando soluções mais sustentáveis em seus projetos.


Uma tendência crescente nos projetos arquitetônicos sustentáveis é a busca por soluções que reduzam o consumo de energia, minimizem o impacto ambiental e promovam o bem-estar dos ocupantes. 


Existem várias características e estratégias que podem ser adotadas em um projeto arquitetônico sustentável. Aqui estão algumas tendências nessa área:


1. Eficiência energética: Projetar edifícios que minimizem o consumo de energia, através do uso de isolamento térmico, iluminação natural, sistemas de ventilação eficientes e o uso de energia renovável, como painéis solares.


2. Uso de materiais sustentáveis: Optar por materiais de construção com baixo impacto ambiental, como madeira certificada, materiais reciclados ou recicláveis, e reduzir o uso de materiais tóxicos.


3. Gestão da água: Implementar sistemas de captação e reuso de água, como a coleta de água da chuva para irrigação de jardins ou descarga de banheiros, além de utilizar dispositivos economizadores de água.


4. Design bioclimático: Projetar edifícios levando em consideração as condições climáticas locais, aproveitando a luz solar, o vento e outras características naturais para melhorar o conforto térmico e reduzir a dependência de sistemas de aquecimento e refrigeração.


5. Espaços verdes e biodiversidade: Incluir áreas verdes nos projetos, como jardins, telhados verdes e paredes vegetadas, que ajudam a reduzir o efeito de ilhas de calor, melhorar a qualidade do ar e promover a biodiversidade.


6. Reutilização adaptativa: Em vez de demolir estruturas existentes, dar preferência à reutilização adaptativa, renovando e adaptando edifícios antigos para novos usos, o que evita a geração de resíduos e a necessidade de construir do zero.


Essas são apenas algumas das estratégias adotadas em projetos arquitetônicos sustentáveis. Além disso, a conscientização sobre a importância da sustentabilidade tem levado a um aumento na certificação de edifícios verdes, como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental). Essas certificações incentivam e reconhecem projetos que atendem a critérios específicos de sustentabilidade.


Portanto, projetos arquitetônicos sustentáveis estão se tornando uma tendência cada vez mais relevante na arquitetura, impulsionados pela necessidade de reduzir o impacto ambiental das construções e criar espaços mais saudáveis e eficientes do ponto de vista energético.

quarta-feira, setembro 21, 2022

Neuroarquitetura: O Que é e Como Ela Interfere na Criação dos Ambientes

A ciência propõe o desenvolvimento de projetos que propiciem a saúde e o bem-estar.





Você conhece a neuroarquitetura? O termo refere-se ao estudo da neurociência aplicada à arquitetura. Em outras palavras, como o ambiente físico impacta em nosso cérebro. Quando aplicada ao dia a dia, a neuroarquitetura pode melhorar a qualidade vida. Em outras palavras, é o desenvolvimento de projetos pautados no ser humano. 

A neuroarquitetura está começando a conquistar seu espaço no Brasil, mas ainda voltado para os projetos corporativos que visam estimular a produtividade dos funcionários, melhorar o foco e a concentração. Entretanto, também é possível aplicar a técnica em casa para criar um ambiente confortável e relaxante.

Em uma escala menor que a da construção, a neuroarquitetura também pode ser aplicada ao mobiliário, ajudando a tornar os ambientes mais confortáveis, gerando experiências agradáveis, estimulando emoções saudáveis e trazendo recompensas para os usuários desses ambientes.

Bem difundida na arquitetura comercial, a ciência começa a ganhar espaço nas residências. Para se ter uma ideia, a busca por neuroarquitetura cresceu 89% nos últimos 12 meses. Não à toa, afinal, quando aplicada, a técnica promove, além do aumento da produtividade, uma redução na ansiedade e até a melhora na qualidade do sono.

Afinal, o que é neuroarquitetura?



Neuroarquitetura é a ciência que estuda os impactos do ambiente nas pessoas. Isso porque, a composição dos ambientes tem a capacidade de impactar diretamente nossa rotina, de forma a motivar ou desestimular nossa presença no local.

Os espaços arquitetônicos funcionam como espécies de âncoras para a memória. Encontramos nosso lugar na sala por meio de nossa percepção sensorial; o cérebro faz uso de superfícies e sistemas espaciais para armazenar e organizar o mundo em que vivemos. A compreensão desse princípio forma a base para a transferência dos resultados de pesquisas neurocientíficas recentes para a prática arquitetônica.

Nesse contexto, a neuroarquitetura conecta a neurociência, a teoria da percepção e a psicologia da Gestalt, à arquitetura, em uma abordagem holística que se concentra nas leis da formação de estruturas e no movimento do indivíduo dentro do espaço arquitetônico.

Determinados aspectos dos ambientes fazem o cérebro desenvolver certas emoções e sensações. Com isso, a neurociência fornece pistas valiosas para os arquitetos sobre como criar e distribuir espaços que estimulem esses resultados.

Nós passamos 90% do tempo em ambientes contruídos, por isso a maioria das nossas memórias e momentos marcantes estão ligadas à um ambiente físico. Com isso, deve-se levar em consideração o impacto que o ambiente pode causar nas emoções e gerar memórias positivas na vida das pessoas.

Dessa forma, o conceito de neuroarquitetura quando colocado em prática tem a capacidade de auxiliar na criação de projetos estratégicos que influenciam positivamente no comportamento das pessoas. Não é à toa que muitas empresas passaram a aderir ao uso da neuroarquitetura em seus escritórios, visto que a aplicação deste conceito favorece muito a integração, a colaboração e a produtividade de todos os funcionários.


Neuroarquitetura: ensinar os estudantes em salas de aula amplas e com muita luz natural ajuda no aprendizado. Fonte: Archdaily

Como surgiu a neuroarquitetura?

O termo neuroarquitetura surgiu a partir de pesquisas e descobertas de dois grandes profissionais, o neurocientista Fred Gage e o arquiteto John Paul Eberhard, que juntos foram capazes de atestar que os ambientes possuem poder de transformar certas capacidades e sensações cognitivas do cérebro humano.

Confira 5 maneiras de aplicar a neuroarquitetura no projeto corporativo

1. Crie ambientes de descompressão

Nos últimos anos, inúmeros projetos corporativos passaram a aderir ao uso da neuroarquitetura e, por sua vez, passaram a construção de espaços denominados como ambientes de descompressão. Isso porque, estes espaços exercem influências diretas no comportamento dos colaboradores, já que eles se sentem mais descontraídos e passam a enxergar a empresa com uma perspectiva mais positiva, resultando em um maior engajamento e sensação de pertencimento de um time.





2. Intensifique os espaços verdes

Além de estimular o relaxamento e o bem-estar, a presença das plantas nos espaços internos do ambiente corporativo, elas aproximam as pessoas da natureza. Não é por menos que o uso de plantas é um dos pilares da neuroarquitetura. Jardim vertical natural, vasos suspensos e de chão, floreiras e cachepôs personalizados com frases motivacionais são algumas das ideias criativas que podem ser adotadas pela empresa.




3. Valorize áreas com iluminação natural

A neuroarquitetura valoriza áreas com entrada de luz natural, pois além dela estar associada a vantagens positivas sobre o ciclo fisiológico e psicológico das pessoas, ela também ajuda na economia de energia elétrica. Na prática procure posicionar mesas e demais móveis do escritório próximos a janelas amplas e, caso o projeto de construção ainda esteja em andamento, incentive a criação de claraboias e aberturas horizontais nas salas corporativas.

A neuroarquitetura favorece áreas áreas com entrada de luz natural. Projeto por T2 Arquitetura


4. Use a paleta de cores a seu favor

As cores certamente são responsáveis por transformar a atmosfera de um ambiente, uma vez que elas têm a capacidade de intensificar emoções e ações nas pessoas. No escritório a psicologia das cores quando usada de forma inteligente também pode ajudar na produtividade dos funcionários, ou seja, o ambiente corporativo não precisa ter uma cor única nas paredes.

Na prática, procure aliar a neuroarquitetura e o círculo cromático para delimitar áreas específicas do ambiente corporativo. Abaixo separamos algumas cores e os efeitos e sensações que despertam nas pessoas:


Branco: traz paz e remete a sabedoria, porém seu uso em excesso pode gerar sensação de vazio e tensão, já que é um tom muito usado em hospitais e salas de saúde;

Amarelo: remete a alegria e criatividade, porém seu uso em excesso pode aumentar a ansiedade;

Azul: traz calma, harmonia, estabilidade e remete ao tom da tecnologia, não é por menos que é uma cor muito usada em empresas digitais;

Vermelho: está associado ao batimento cardíaco, por isso traz sensação de agilidade e pulsação.
 Contudo, seu uso em excesso pode gerar impaciência e irritação.


Neuroarquitetura: o ambiente corporativo não precisa ter uma cor única nas paredes. Projeto por Liliana Zenaro

5. Melhore a acústica do escritório


A neuroarquitetura também se preocupa com a acústica do ambiente a ser projetado. Isso porque, o nível de ruído tem a capacidade de influenciar diretamente na concentração e humor das pessoas. Vale comentar que no Brasil não existe uma norma específica de acústica para escritórios.

Dessa forma, utiliza-se base a Norma Brasileira 10152 sobre conforto acústico interno em edificações conforme o uso. Neste contexto, escritórios coletivos, recepções e salas de espera, os níveis podem variar entre 45 dB e 50 dB, pois quantidades acima desses níveis podem resultar em alterações de humor e irritabilidade.


A neuroarquitetura também se preocupa com a acústica do ambiente a ser projetado. Projeto por T2 Arquitetura

quarta-feira, agosto 17, 2022

Acessibilidade em banheiros


Acessibilidade em banheiros: conheça as exigências e soluções
Piso nivelado, área para manobras com cadeira de rodas, maçanetas de alavanca e torneiras ao alcance do usuário são alguns dos cuidados necessários ao projeto.





São várias as soluções empregadas em banheiros acessíveis e que mudam de acordo com a necessidade do cliente.

Deve ser um ambiente totalmente utilizável por um cadeirante, mas isso não significa ter aparência de banheiro de hospital. Ele pode ser bonito e ter ótimo astral, assim como um banheiro comum

“O piso deve ser nivelado, sem degraus. E para não ter invasão de água em ambientes contíguos, o indicado é deixar um desnível bisotado de 1 cm em 45º. A primeira providência ao se projetar um banheiro acessível é fazer a porta com 80 cm de largura, no mínimo, mas, preferencialmente, com 90 cm, para a passagem da cadeira de rodas. 

A área desse ambiente exige espaço confortável para as manobras da cadeira de rodas.



BARRAS DE APOIO

A especificação das barras de segurança – que devem ser colocadas ao lado da bacia, pia e boxe –, exige conhecimento do que há disponível no mercado. As barras de apoio podem ser dobráveis ou não. 

A vantagem das dobráveis é que facilitam a manobra da cadeira de rodas, pois permitem que sejam levantadas ou abaixadas, de acordo com a necessidade. Infelizmente, as melhores soluções não são encontradas no Brasil

. Entre as importadas, recomendo as barras que têm o papel higiênico e o botão de descarga na ponta da barra, evitando que a pessoa vire o corpo para essas operações. Há barras de metal, também importadas, que contêm um plástico ABS preto na parte superior, para evitar que o usuário sinta o toque frio do metal de que é feita.

De forma geral as barras comercializadas no mercado nacional deixam a desejar, tanto na estética quanto na função. Outros itens também são encontrados somente no mercado externo como a ducha manual com regulagem de altura e espelho inclinável.


ARMÁRIOS

Em banheiros convencionais, os armários estão normalmente sob as pias, mas nos acessíveis isto é proibido. A altura da pia deve ser de 0,80 m do piso, respeitando uma altura livre de 0,70 m para o usuário colocar os joelhos.

O armário também deve estar em uma altura de fácil acesso ao cadeirante, não podendo ser nem muito alto, nem muito baixo.

Devem ter prateleiras com, no máximo, 1,20 m de altura para que os cadeirantes tenham acesso ao conteúdo. 

A instalação de armários no banheiro deve ser feita de forma comedida, para não restringir a área de circulação do banheiro. Mas é importante lembrar que, muitas vezes, pensamos somente na facilidade de transitar no ambiente, porém, existem outras necessidades específicas de cada usuário, como ter produtos e equipamentos médicos sempre à mão”, acrescenta.

No caso do uso de persianas nas janelas, o melhor é optar pelo manuseio com controle remoto. A lata de lixo com sensor também é um facilitador. 

Já a bacia deve ter uma altura um pouco mais elevada do que a convencional”, diz a arquiteta.Os pisos usados em banheiros acessíveis são os mesmos de qualquer banheiro, como porcelanato, mármore, granito e pastilhas de vidro e porcelana. 

O importante no piso de um banheiro acessível é não ter desnível ou, no máximo, 1 cm e sempre chanfrado, permitindo que a cadeira passe tranquilamente, sem sobressaltos. As maçanetas das portas devem ser de alavanca e as torneiras instaladas ao alcance do braço do usuário.


Algumas soluções bem simples para a área do chuveiro. Uma é a cortina de plástico que, atualmente, apresenta várias opções no mercado. A outra é a instalação de um boxe contendo um acessório chamado ‘mão amiga’: ao abrir a primeira folha do boxe, o acessório recua automaticamente as demais, abrindo-o todo”, sugere. 




O boxe precisa ter um vão de, no mínimo, 80 cm, mas ela indica que chegue a 90 cm, para a passagem e área de manobra da cadeira de rodas.

O uso de um chuveiro regulável formado por uma barra horizontal, que é o apoio da mão, e outra vertical onde a ducha manual sobe e desce, de acordo com a necessidade do usuário. Ele pode tirar o chuveiro e usá-lo como desviador ou colocar o chuveiro na barra na altura que desejar. 


O comando de luz precisa ser acessível. Os interruptores de luz são instalados a 1,15 m do piso, e a iluminação não deve ficar em cima da cuba da pia, e sim na lateral, para que não faça sombra. O mesmo vale para a área do boxe do chuveiro. O uso de tapetes é dispensável.

Fonte: http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/acessibilidade-em-banheiros-conheca-as-exigencias-e-solucoes_10048_0_1

quinta-feira, agosto 11, 2022

Sherwin-Williams apresenta o Colormix(R) Tendência de Cores 2023



TERRA: Abraçando a Comunidade e a Conexão em 2023



    A Sherwin-Williams se concentra no equilíbrio e na renovação de espaços residenciais e comerciais através das tendências apontadas no estudo de cores

    A Sherwin-Williams, apresenta o Colormix® Tendência de Cores 2023: TERRA, uma coleção de tons que envolve regeneração, criatividade, cuidado, conexão e alegria. A previsão anual com 40 cores abrange paletas com curadoria inspiradas na conexão natural das pessoas e seus espaços.

    “Estamos intencionalmente em uma jornada que nos permite experimentar cores bonitas e vivas à medida que evoluímos”, explica Patrícia Fecci, gerente de marketing para serviços de Cor & Design da Sherwin-Williams. “Nossa conexão com a Terra, melhores lembranças e futuras esperanças é o que influencia a nossa perspectiva global para os próximos meses. Essas inspirações afetam nossos espaços comerciais tanto quanto nossas casas. Abraçar a ideia de TERRA no design, oferece uma nova maneira de viver que será definida pelo equilíbrio, presença, apoio e a alegria duradoura do que nos espera”, traduz Patrícia.

    A equipe de profissionais de Previsão Global de cores da Sherwin-Williams, liderada por Sue Wadden, diretora de marketing de cores da Sherwin-Williams, conduz uma extensa pesquisa a cada ano, e se reúnem em um workshop intensivo para estruturar a previsão de cores, e preparar o cenário do próximo ano. Todos os tópicos de influências são considerados – da mudança climática à saúde mental – e temas emergentes que devem impactar o mercado são cuidadosamente traduzidos em cores e paletas coesas.

    A coleção Colormix de 2023 apresenta ricos tons da terra, argilas naturais, areias de dunas queimadas, neutros repousantes e tons pastel acinzentados.







Terra - Colormix® Tendência de Cores 2023

São 40 tons definidos em quatro paletas: Bioma, Saberes, Essencial e Origem.




Bioma

Com base nos componentes de um ecossistema em constante transformação, a paleta Bioma exalta as semelhanças entre uma Terra abundante e a busca pelo equilíbrio. Esta paleta encontra sua inspiração na biofilia, minimalismo orgânico e na simbiose. A naturalidade do Jangada de Bambu SW 7501 complementa a serenidade do Bronze Conectado SW 7048, entre outras combinações tranquilas e sofisticadas.




Bronze Conectado SW 7048

Shitake SW9173

Jangada de Bambu SW 7501

Veludo Bege SW 9111

Casca de Pinus SW 2807

Noite Sombria SW 7625

Névoa Prata SW 7621

Chapéu Cinza SW 7622

Neblina Perene SW 9130

Uva-passa Branca SW 7685




Saberes

A paleta Saberes inspira-se no conhecimento que atravessa séculos e culturas. Os tons dessa paleta nos convidam à reconexão com uma intrínseca mistura de vermelhos argilosos, tons pastel acinzentados e tons inspiradores de joias preciosas. Enquanto Flor de Malva SW 0062 sussurra uma beleza sutil, o Pavão Misterioso SW 0064 induz a uma atitude ousada.




Alegria de Viver SW 6656

Tecido Bordô 0006

Shiraz SW 7580

Flor de Malva SW 0062

Alegria em Flor SW 6281

Luva de Camurça SW 7524

Belos Sonhos SW 7634

Cinza Mineral SW 2740

Pavão Misterioso SW 0064

Nugget SW 6697




Essencial

Lugares escondidos geralmente podem ser os mais terapêuticos e a paleta Essencial nos ajuda a encontrar esse reino de energia restauradora. Marrons terrosos e brancos de alma suave complementam a paleta de tons quentes e que exalam amor e bondade. Influenciado por rituais diários de bem-estar, as cores de Essencial remetem a argilas naturais e areias de dunas queimadas pelo sol, como o Pavê de Chocolate SW 6053 e a Areia Fofa SW 6058, ressaltando a calmaria e quietude.




Feijão-fradinho SW 7516

Areia Fofa SW 6058

Meu Caminho SW 9081

Pavê de Chocolate SW 6053

Buque Champanhe SW 6613

Colina SW 7514

Cipó-de-fogo SW 9169

Bege Renovado SW 9086

Leite Maltado SW 6057

Ave de Rapina SW 6045




Origem

Para traçar um caminho pela selvagem e maravilhosa paisagem de nossas vidas, a paleta Origem coloca em camadas nossas primeiras memórias e futuras esperanças, criando vibrações positivas e alegrias para o momento presente. Tons como Uva Exuberante SW 6293, Apimentado SW 6615 e Canarinho SW 6905 são magnéticos e de espírito livre.




Couve-verde SW 6460

Brincadeira Divertida SW 0073

Canarinho SW 6905

Apimentado SW 6615

Uva Exuberante SW 6293

Branco Puro SW 7005

Nuvem de Aço SW 1015

Velha Ponte SW 7515

Feitiço da Noite SW 6991

Indigo SW 6531




Conheça em detalhes o Colormix 2023

Todas as 40 cores da previsão estão disponíveis nas lojas Sherwin-Williams em todo o país.

A marca também disponibiliza o ColorSnap Visualizer, aplicativo de paleta de cores, que possibilita relacionar as cores das fotos contidas no celular e fazer combinações com as cores da Sherwin-Williams, além de possibilitar enxergá-las através de simulações em ambientes. A ferramenta é gratuita, intuitiva e está disponível para Android e iOS. 

Para mais informações acesse o nosso site, em www.sherwin-williams.com.br e as nossas redes sociais: www.facebook.com.br/sherwinwilliamsbrasil, www.instagram.com/sherwinwilliamsbr e br.pinterest.com/swbrasil



SOBRE A SHERWIN-WILLIAMS

Fundada em 1866, a Sherwin-Williams é líder global na fabricação, distribuição e venda de tintas e revestimentos. Presente no Brasil há 78 anos, a empresa atua entre os principais fabricantes do mercado brasileiro. A Sherwin-Williams produz para o segmento imobiliário, industrial, automotivo, aerossol e tinta em pó, com marcas reconhecidas como Metalatex®, Novacor®, Aquacryl®, Design®, Super Paint® e Sumaré. A empresa está comprometida em investir em pesquisa e desenvolvimento, sendo responsável por diversos produtos que se tornaram referência no mercado. Localizada no estado de São Paulo, no segmento imobiliário, a Sherwin-Williams possui escritórios e uma fábrica no município de Taboão da Serra. Também fez parte do grupo, a unidade de tintas industriais, aerossóis e tintas em pó, localizada na cidade de Sumaré. E a divisão de tintas automotivas localizada em São Bernardo do Campo. Para mais informações acesse o nosso site, em







domingo, julho 31, 2022

Como aplicar o design biofílico em casa?

O design biofílico pode ser aplicado em diversas escalas, em uma residência já construída, uma edificação a ser construída, um ambiente da paisagem ou urbano.


Indo muito além da beleza na arquitetura, o design biofílico estimula a criatividade, favorece a motivação e reduz o estresse. Por isso, as escolhas feitas num projeto de arquitetura e paisagismo precisam ser bem pensadas, afinal são fundamentais para a saúde.

O termo Biofilia significa “amor à vida”. Muito mais do que tendência, é uma necessidade de reconexão com a natureza.



O design biofílico pode ser aplicado em diversas escalas, em uma residência já construída, uma edificação a ser construída, um ambiente da paisagem ou urbano.

O que muda é como serão aplicadas as estratégia.



1 – Promova o envolvimento das pessoas com a experiência da natureza no local

É importante propor o cuidado com as plantas e engajá-las no processo de plantio e rega. Hortas e jardins verticais ocupam pouco espaço e estimulam o cultivo e a conexão com a natureza.

2 – Utilize soluções de projeto de saúde e bem-estar

É possível começar trazendo a luz natural para sincronizar o ritmo circadiano e garantir a entrada de ar puro através de janelas manejáveis para aumentar a concentração, a criatividade e o bem-estar.

3 – Estimule o senso de pertencimento das pessoas ao local

Isto significa criar uma ligação emocional das pessoas ao ambiente, pensando em para “quem é” e “onde é” o espaço. A sugestão é escolher elementos da cultura local, de memória afetiva do usuário, materiais naturais locais, plantas nativas, entre outras opções.

4 – Proporcione a conexão das pessoas com outros seres vivos

Pensar em design biofílico é entender que todos os seres importam e estão conectados de alguma forma. Por isso, a arquitetura pode estimular o senso de união. Espaços de convivência, que promovem a interação social, exemplificam isso. É imprescindível  incluir o paisagismo e outros elementos biofílicos em salas de descompressão e reuniões nas empresas.

5 – Aplique soluções ecológicas integradas

O objetivo aqui é utilizar as soluções da natureza na integração do ambiente construído, preservando a mesma: aproveite a luz natural do local, a ventilação, resgate plantas nativas, use a permeabilidade do solo captando água da chuva.

6 – Garanta o desenvolvimento dos cinco sentidos através do ambiente

O ambiente deve, ainda, estimular a visão, a audição, o olfato, o tato e o paladar de maneira natural preferencialmente. Uma vista para a natureza estimulará a visão e a horta o paladar. A chegada de pássaros cantando no jardim ou em um telhado verde aguçará a audição.








sábado, maio 21, 2022

CASACOR Rio de Janeiro 2022

 CASACOR Rio de Janeiro 2022: 45 ambientes culturais e contemporâneos

A 31ª edição da CASACOR Rio acontece de 27 de abril a 26 de junho de 2022 na Residência Brando Barbosa, no bairro do Jardim Botânico.



Paola Ribeiro – Living da Fonte. Ambiente da CASACOR Rio de Janeiro 2022. André Nazareth/CASACOR 



sábado, abril 16, 2022

Cuidados para impermeabilizar a sua obra




Precisamos falar sobre impermeabilização. A ausência desta etapa na obra – ou a aplicação inadequada – pode causar muitas dores de cabeça para os usuários de uma edificação num futuro não tão distante.

A umidade pode provocar manchas na pintura, descascamentos dos revestimentos, oxidações da estrutura, entre outras patologias, o que vai exigir reparos e um gasto maior do que o previsto. Além disso, desencadeia problemas de saúde em razão do aparecimento de mofo e bolor.

A seguir, conheça 4 cuidados necessários para impermeabilizar a sua obra – do projeto à escolha correta dos produtos.

1 – Faça um projeto

O primeiro passo é elaborar um projeto minucioso para identificar os pontos da edificação que precisam ser impermeabilizados. Se a construção partir do zero, você deverá cuidar da impermeabilização desde a fundação até a laje, passando pelas superfícies externas, supraestruturas e áreas com instalações hidráulicas.

2 – Especifique o produto certo

Uma das principais dicas para evitar quaisquer problemas com a umidade é escolher o impermeabilizante correto para cada área. Por exemplo, para proteger superfícies sujeitas a movimentação, o mais recomendado é utilizar o sistema de impermeabilização com mantas asfálticas. Por outro lado, as áreas frias e molhadas devem ser impermeabilizadas com argamassas poliméricas.

3 – Aplique na etapa correta

A impermeabilização deve anteceder a etapa de acabamento da obra. Entretanto, existem impermeabilizantes que podem funcionar como acabamentos, que são os casos das mantas autoprotegidas, os revestimentos epóxis e os impermeabilizantes acrílicos.

Outro ponto que carece de atenção é o pós-obra: recomenda-se a manutenção periódica das áreas e o conserto de qualquer tipo de problema.

4 – Siga as normas do mercado

Para se ter um resultado satisfatório, o serviço deve atender às exigências da NBR 9575. Também é necessário respeitar as recomendações dos fabricantes dos produtos que serão usados na obra.

sexta-feira, abril 15, 2022

Porcelanato polido: onde usá-los e onde não







Foto: Shutterstock
Redação AECweb

Os pisos de porcelanato apresentam durabilidade, fácil limpeza e visual arrojado. Disponíveis em diversos modelos, eles aliam beleza e resistência, podendo ser aplicados em diversos ambientes.

O porcelanato polido é extremamente liso e de alto brilho, conferindo decoração sofisticada.

É ideal para áreas secas como corredores, salas e quartos. Em geral, são feitos com discos de diamantes, que garantem a questão do brilho, e recebem uma camada de proteção contra riscos e manchas.

Além dos corredores, salas e quartos, os pisos de porcelanato polido também podem ser aplicados em outras áreas, desde que não sejam úmidas ou molháveis — aplicações nesses ambientes suscitam riscos de escorregamento.

O modelo polido também não é indicado para casas com animais de estimação, pois as unhas e garras dos pets não são porosas — o que exige, constantemente, maior esforço físico da parte deles.

Mais dicas

– Quanto maior o formato do piso, maior será a sensação de amplitude do espaço — pois reduz a quantidade de rejunte.

– A limpeza diária deve ser feita com vassoura com cerdas macias ou com água e sabão neutro. Em casos de faxinas ou limpezas mais intensas, é recomendável recorrer ao fabricante para conhecer produtos específicos.

– É contraindicado o uso de produtos químicos e abrasivos, aditivados com flúor em sua composição.

– A instalação exige contrapiso nivelado. Além disso, a escolha da argamassa de assentamento utilizada deve seguir as recomendações do fabricante.

Pronto! Agora não tem como errar se optar pelo material!

quinta-feira, janeiro 06, 2022

Rodapé Convencional, Embutido e Invertido.

A função do rodapé é dar acabamento na junção entre piso e parede além de proteger a base da parede contra batidas de móveis e objetos como vassouras e rodos por exemplo.

O rodapé é um acabamento colocado APÓS a colocação do piso pois ele disfarça as imperfeições das réguas quando encostam nas paredes, lembrem-se que as paredes geralmente estão fora de esquadro por isso o recurso do rodapé ajuda muito no acabamento final. Além disso o rodapé protege as paredes de eventuais sujeiras ou panos de chão! Se forem de madeira resistem bem mas quando pintados de branco provavelmente terão que ser retocados de tempos em tempos dependendo do cuidado do dono da casa.

A altura padrão gira em torno de 10 cm a 15cm e isso vale para todos os tipos de piso. No entanto, as peças altas (de até 30cm de altura) Estão sendo muito usadas! Principalmente na cor branca ou em granito para banheiros e lavabos. Além de ressaltar a cor da parede e a tonalidade do piso, o ambiente parece ter mais profundidade. Existem, inclusive, alguns modelos empilháveis, que podem ser instalados um acima do outro.

Existem vários tipos de rodapé 







Rodapé Convencional 

A função de um rodapé convencional é dar acabamento na junção entre o piso e a parede, e protegâ-la contra impactos.Após a instalação ele deixa um ressalto para fora da parede  de 1 cm a 2cm  dependendo do material utilizado. 





Rodapé Embutido 

Você conhece o rodapé embutido? Trata-se do mesmo pedaço de piso cortado para rodapé, só que instalado alinhado ao reboco.

Para que isso aconteça é indicado que seu pedreiro na hora do reboco deixe a parte de baixo da parede sem rebocar. O ideal é que você saiba a altura do rodapé que irá coloca e para definir é sempre bom considerar a dimensão do piso, dividido em partes iguais.

A tendência é utilizar um rodapé mais alto, portanto se seu piso é de 80x80cm que tal dividir em 5 partes iguais de 16cm cada? Dependendo da mão-de-obra disponível e da área de instalação do rodapé, solicitar o corte em uma marmoraria, pois com as serras de lá, os riscos de quebra e consequentemente de desperdício diminuem.


Vantagens:
- Fica rente com a parede permitindo que os móveis fiquem bem encostados nela
- Não junta poeira igual o rodapé comum
- O espelho pode continuar até o chão, sem ter que tirar o rodapé ou ter que parar nele. (esse item é aconselhável apenas em casos onde o espelho não fique na mira dos pés)


Desvantagens:
- como os móveis ficam rentes com a parede, nesse caso, a chance de ter a parede riscada é maior, mas isso acontece só com os móveis que não são fixos.


Vale lembrar que esse tipo de rodapé só fica bonito se tiver um ótimo acabamento e fica melhor ainda se for retificado, pois se tiver a borda meio arredondada o rodapé não fica totalmente rente com a parede.


Rodapé Invertido ou Negativo






Um perfil de alumínio é instalado em um recuo na base da parede como um L invertido
O valor do produto não é muito alto, por exemplo, uma peça de 200 x 5 x 1 custa em média R$ 39,00* se comparado com uma barra de rodapé de poliestireno que dependendo da marca e da altura pode chegar a R$ 120,00 por barra ou mais sem tiver detalhes e desenhos específicos.


Entretanto, o custo da mão de obra do rodapé invertido tende ser maior pois o trabalho a ser executado é mais demorado. O ideal é já decidir o tipo de rodapé na fase inicial da construção ou da reforma, assim, pode negociar um valor de pacote com a empreiteira ou construtora.

Se tem um detalhe que pode fazer uma grande diferença em um ambiente é o rodapé. Mesmo quem não dá a menor importância para ele, percebe quando o ambiente não tem esse acabamento. Afinal, além de proteger a base da parede, o rodapé ajuda a emoldurar o ambiente e hoje já é usado como elemento decorativo, existindo inclusive, vários tipos de rodapé para investir na decoração da casa para deixar o acabamento muito mais bonito.^




Materiais para o rodapé:

 Madeira e MDF

A textura da madeira ajuda a dar um toque sofisticado ao rodapé e é normalmente mais alto que o rodapé comum. É um dos tipos de rodapé fácil de encontrar e aplicar e, no caso do MDF, pode ser pintado ou texturizado.
É preciso apenas ter cuidado com contato com água e combinação com piso de madeira – a mistura de dois tons, no piso e rodapé, pode ser arriscada.

 Mármore ou Granito

A nobreza das pedras faz deste um dos tipos de rodapé com acabamento bonito e resistente, mas são indicados para as áreas úmidas, como cozinhas, banheiros e saunas.
Por ser um material mais caro, aumenta o custo da obra e é preciso ter atenção com o lote de pedra comprado, pois uma mesma pedra pode ter diferentes tipos de padronagens.

Tipos de Rodapé: Porcelanato e Cerâmica
Ainda o tipo mais popular e amado dos brasileiros, a cerâmica é um dos tipos de rodapé fácil de combinar, tem boa durabilidade e é ideal para áreas úmidas. As opções em porcelanato podem 
reproduzir pedras ou madeira, deixando seu projeto ainda mais sofisticado.

Outros Tipos 
Hoje existem também outros tipos de rodapé, como poliestireno expandido (EPS), plástico, gesso e cimento. Ao escolher o material, leve em conta que ele também deve ajudar a vedar e proteger a junção entre a parede e o piso.

O rodapé de EPS é uma novidade no mercado, feito a partir da reciclagem de isopor, carcaças de computador, etc. Além de resistentes e modernos, são ecologicamente corretos e fáceis de instalar.
Cores e Padronagens para Rodapés

Por ser um item de acabamento com uma função de emoldurar a parede, o ideal é usar tons mais neutros nos tipos de rodapé. Mas ele não precisa ser todo branco: a tendência é combinar a cor do rodapé com a parede ou com a guarnição da porta.

O uso do rodapé branco continua em alta com paredes coloridas. Nesses casos, eles são mais altos, acima de 15 cm e, por isso, devem ser usados em locais amplos e de pé direito alto.

Pisos de madeira podem ter rodapés de madeira ou de MDF (MDF é a sigla internacional de Medium Density Fiberboard, que significa placa de fibra de média densidade) pintado de branco, depende da cor dos alisares e das portas pois o melhor é acompanhar o mesmo padrão. Um piso de mármore claro pode ter rodapé do próprio mármore, de madeira ou branco. Pisos de porcelanato podem ter o rodapé em madeira ou pintado de branco, nós não curtimos muito o rodapé feito de porcelanato, os rejuntes se tornam um problema. Gosto não se discute, o que realmente não funciona muito bem é a mistura dos materiais, não vale inventar!

Hoje temos no mercado um rodapé vendido à metro já com acabamento branco pronto para ser instalado, acabando assim com a tarefa complicada de aplicar massa, lixar e pintar. Eles são feitos de poliestireno, resistentes e fáceis de limpar.

Então surge a dúvida: Colocar o rodapé invertido e não me preocupar com cores ou acabamentos nos rodapés?

Tudo tem suas vantagens e desvantagens, o rodapé invertido precisa ser muito bem instalado com uma cantoneira de alumínio em forma de “L” feita para ser colocada para dentro da parede pertinho do piso, assim a sensação será de parede flutuando sem encostar no piso, fica belíssimo. Por outro lado a quina da parede fica mais exposta e os cuidados com a vassoura precisam ser redobrados.