quarta-feira, abril 28, 2010

Os cruzamentos do design de interiores com a moda

A moda é um sistema que rege os ciclos do vestuário, mobiliário, costumes. É um sistema em que as mudanças passaram a ser aceitas e criadas como uma necessidade contínua de novas expressões.

Pensando nisso, iremos mostrar que moda e design de interiores tem tudo a ver.

“Moda é arquitetura: é apenas uma questão de proporção.” Coco Chanel. 

 



Essas artes servem de influência uma pra outra há muito tempo. Coco Chanel se inspirava nas obras do arquiteto moderno Le Corbusier e da Bauhaus. Muitos estilistas se inspiram nas curvas das obras de Oscar Niemeyer (e ele se inspira nas curvas femininas). A busca de influências na moda se tornou muito comum entre os arquitetos para tornar suas obras e espaços fluídos e dinâmicos. Desejam flexibilidade e movimento, assim como os tecidos.

Alimentam a poética do abrigo estruturas, volumes, cheios e vazios, luz e sombra, transparências, materiais, cortes e recortes. Na moda, essa escala se materializa no corpo, olhando para o fazer arquitetônico como fonte de inspiração. Cristobal Balenciaga é considerado "o arquiteto da moda".

A relação moda/arquitetura sempre existiu. No século passado, diversos movimentos estreitaram ainda mais a parceria entre esses dois mundos. Não é difícil relacionar as linhas de Paul Poiret (estilista francês dos anos 20) com as dos designers Ruhlmann (art déco) ou Leleu (século 18); de Coco Chanel com Le Corbusier e Bauhaus; de Joe Colombo (1930-1971; designer de móveis) com Courrèges (anos 60)", diz o arquiteto Arthur Casas, responsável por projetos fashion como a loja de Alexandre Herchcovitch e o hotel Emiliano (Jardins).

Graças aos avanços tecnológicos, as práticas de moda e arquitetura nunca estiveram tão interligadas: plissar, dobrar e drapear agora fazem parte do vocabulário arquitetônico e do vestuário resultando em sofisticação nas passarelas e nos edifícios nas ruas.

Viram? Moda e design de interiores estão super ligados!!!

São cada vez mais frequentes os casos de criadores que desafiam as fronteiras entre os dois universos
Depois de termos dado a conhecer a aventura da Diesel no mundo do design de mobiliário e iluminação, através da colecção ‘Successful living from Diesel’, ou de termos apresentado a recente linha de casa do estilista português Miguel Vieira, há que sublinhar a corrente de criação artística que existe no sentido inverso.

Ou seja, marcas de mobiliário e design de interiores que se lançam no terreno do design de moda, provando a todos nós que estas duas áreas longe de serem estanques, são cada vez mais permeáveis, influenciando-se mutuamente.

Tomamos como exemplo a nova colecção ‘Kartell à la mode’. Ao fim de 60 anos de criação no design de mobiliário, a marca que tem sido uma das bandeiras do design ‘made in Itália’, e que tem tido na última década como criador artístico, Ferruccio Laviani, lançou em Abril passado uma colecção de calçado produzido em plástico reciclável. É a filosofia do plástico, da cor e de alguma irreverência que marca o ADN da Kartell que vemos transposta para as colecções de sapatos e botas  'Glue Cinderella', 'Lady' e 'Sofia'.

Nesta mesma corrente, recordemos as famosas sandálias 'Melissa' assinadas pelos brasileiros Fernando e Humberto Campana, ou a recente criação de Zaha Hadid para a Lacoste, com a linha 'footware'.

Esta migração que se tem tornado comum entre a moda e o design de interiores é também uma evidencia da pluridisciplinaridade que tão bem caracteriza os tempos modernos, e demonstra que os designers procuram deambular entre os dois mundos encontrando em cada um deles novos desafios à sua criatividade.

Luz natural para os ambientes

Coberturas translúcidas 

A entrada zenital da luz natural pode ser feita com fechamento de vidro, policarbonato e outros materiais resistentes. O tamanho do vão dependerá do projeto e do desejo de maior ou menor incidência solar. Antes de implantar o elemento, no entanto, é preciso considerar o tipo de perfil - adequado ao peso - e, no caso de vãos maiores, vale consultar o fabricante. As chapas de vidro aramado e laminado são as mais indicadas para o teto de vidro, pois, em caso de quebra, as peças não estilhaçam. Depois de instalados, os vidros podem receber uma película protetora para amenizar o calor. Também há a opção de um sistema de persianas automatizadas.


Paredes de vidro
 
A extensão de uma área envidraçada contínua permite a passagem abundante da luz e a vista do exterior, a abertura pode ser denominada pano de vidro em vãos a partir de 2 x 2 m. Recomenda-se os vidros laminados ou temperados.

Bandeiras
 
São aberturas executadas na parte superior de esquadrias, como portas e janelas, ou acima, nas paredes no plano horizontal. Os vãos das bandeiras geralmente possuem de 40 a 50 cm de altura e comprimento variado e podem ter vidro fixo ou basculante. As bandeiras geralmente possuem perfis de madeira e alumínio, mas podem ser executadas conforme os elementos presentes no projeto.

Claraboia 

A abertura é projetada no teto e permite a passagem de luz zenital. Pode receber vidro, policarbonato ou acrílico. Para a execução, não há medidas mínima e máxima possíveis em um vão. No caso do vidro, por exemplo, é importante lidar com placas laminadas e temperadas com espessura mínima de 8 mm. Fixados os perfis e instalado o elemento translúcido, todo o perímetro da claraboia deve ser impermeabilizado - geralmente com silicone - de forma a garantir a estanqueidade da estrutura.


Janelas de telhado

Normalmente, são mais comuns em sótãos, já que tais ambientes possuem pouca altura nas paredes. Os vãos dependerão da estrutura do telhado. Como não é possível fazer grandes vãos sem alterar a estrutura, comumente adotam-se medidas de 0,70 m de largura por 1 m de comprimento. Em um telhado já executado é preciso remover telhas e ripas da abertura; cortar o caibro do meio do vão e reforçar com dois caibros laterais.

Seteiras 

São vãos verticais na parede que podem ter vidros fixos ou aberturas para permitir a passagem de ventilação. As seteiras também são muito usadas ao lado de portas de entrada. Não se estabelecem medidas mínimas e máximas aos vãos da seteira; isso fica a critério da necessidade de cada projeto. As seteiras contam, geralmente, com perfis metálicos ou de madeira e com fechamento de vidro. A fase posterior a sua execução requer impermeabilização. O processo pode ser feito com silicone, o que garante a estanqueidade da superfície e afasta os problemas de infiltração.
 
Blocos de vidro

Translúcidos e não transparentes, permitem a passagem de luz e preservam a privacidade no interior do cômodo. Podem ser aplicados em paredes de quaisquer ambientes, mas geralmente não cumprem função estrutural. As peças possuem metragem, espessura e coloração diferenciadas. Para promover iluminação natural, o tom incolor é o mais adequado. Os blocos de vidro não precisam de impermeabilização depois de aplicados, pois o rejunte entre as peças já cumpre a função de evitar a infiltração de água.


A moda e a arquitetura caminham juntas

A moda e a arquitetura caminham juntas


Obra de Frank GehryObra de Frank Gehry
Assim como a casa, a roupa tem uma constituição de habitáculo, de lar onde o corpo se abriga. E essa é uma ideia discutida pelo engenheiro de estruturas Yopanan Rebello. “A roupa pode ser vista, em primeira instância, como o abrigo imediato, mais próximo da pele humana do que qualquer outro elemento que a arquitetura possa conceber. Uma espécie de arquitetura primeira, abrigo que se descola da pele do homem e se projeta ampliando sua ocupação", diz ele  em texto para a "revista AU" (Arquitetura e Urbanismo).
A moda e a arquitetura têm o mesmo papel de expressar o espírito ou as vontades de uma determinada época, só que em matérias e formas diferentes.
Vestido de Glória CoelhoVestido de Glória Coelho
Assim como os projetos de edificação, as estruturas das peças de roupa são calculadas e passam por um trabalho de construção frente a um determinado material que pode resultar em um desenho desejável e possível.

No Brasil, a moda tem se alimentado da arquitetura não apenas nas estruturas e modelagens. Nas passarelas do inverno 2010, apareceram coleções como a da Maria Bonita, que se inspirou no trabalho da modernista Lina Bo Bardi, e da estilista Glória Coelho, que mostrou a continuação da sua coleção de verão inspirada no  futurista norte-americano Frank Gehry.

As silhuetas são muito próximas das obras criadas pelos arquitetos, assim como as linhas, texturas e combinações de cores que remetem ao conceito de cada um. Tanto Glória quanto Danielle Jensen, estilista de Maria Bonita, acertaram nas propostas de material para a realização das peças, apresentando roupas criativas e bem elaboradas. 


Obra de Lina Bo BardiObra de Lina Bo Bardi
O interessante é que a harmonização estética do ambiente com a roupa cria uma linguagem consistente, um estilo dos tempos de hoje. E isso pode ser visto não só no trabalho dos estilistas que se espelharam em arquitetos, como em coleções que têm uma cara contemporânea como a da Osklen, que leva um design minimalista e arquitetônico na sua concepção.   Novidade do passado
No começo do século XX, na Belle Epóque, a arquitetura se deixou influenciar pela Art Noveau. As construções da época eram sempre marcadas por muitas formas orgânicas, linhas curvilíneas e motivos meio naturais. A moda seguiu o mesmo caminho
. “O corpo feminino tornou-se um verdadeiro repositório de linhas curvas, onde a cintura nunca tinha sido tão afunilada como nesse momento”, escreveu o historiador de moda João Braga no seu livro “História da Moda”.

Nos anos 20, as linhas sinuosas da Art Noveau foram substituídas pela geometria da Art Déco, que também ecoou tanto na arquitetura, como na moda, com os vestidos retos, sem marcar o corpo, com as cinturas baixas e motivos geométricos.

segunda-feira, abril 26, 2010

Coifas e Depuradores - Cozinha

 Com a moda das cozinhas integradas à sala de jantar e estar é preciso pensar em soluções para evitar que a fumaça e a gordura se espalhem pela casa. Para viabilizar a nova tendência, os depuradores mudaram de cara e se transformaram em, além de peças essenciais, objetos de decoração de primeira qualidade.

 
Foi-se o tempo em que cozinha era só pra preparar os alimentos para serem servidos na sala de jantar. Ela é uma das partes mais charmosas e aconchegantes de uma casa e já virou protagonista em muitas residências e projetos de arquitetura. Por causa disso, não dá mais para se ter uma cozinha com cheiro de fritura, não é?

 E, para evitar que isso aconteça, conte com a coifa. Ela serve exatamente para não deixar que a fumaça e o cheiro se espalhem no ambiente.

 Mas, e o depurador, para que serve? Bem, tanto a coifa quanto o depurador servem para renovar o ar. O que difere um do outro é o que vai acontecer com este ar dentro do aparelho.

 Na coifa, o ar sugado é filtrado e expelido da cozinha por meio de dutos, que podem ter saída pelo teto, pelas laterais, pelo forro ou pela parede. No depurador, o ar é filtrado e jogado mais uma vez para o ambiente.

 Os depuradores são mais populares e mais antigos do que a coifa, é como se fossem exaustores. Há dois tipos de aparelhos disponíveis para venda, o comum e o eletrostático. Os depuradores são a melhor solução para ambientes em que não é possível instalar os dutos das coifas.

 A instalação de ambos é bem parecida e quase não interferem na estrutura da cozinha, desde que bem feitas.

O processo de instalação de uma coifa ocorre da seguinte maneira: faz-se um furo de, no máximo, 13 centímetros de diâmetro, por onde passará o duto que expelirá a gordura e o mau cheiro. Depois disso, basta pregá-la na parede.

 Claro que, dependendo do espaço, o processo de instalação pode variar. Por isso, o recomendável é que você sempre siga as instruções do fabricante e procure profissionais que entendam do processo e sejam, de preferência, autorizados pela marca responsável pelo aparelho que você comprou.

 Principalmente porque este tipo de aparelhagem, apesar de estar se tornando cada vez mais comum, ainda envolve um custo relativamente alto de investimento, e ninguém quer desperdiçar dinheiro, certo?
 
Confira algumas empresas especializadas em coifas de cozinha








domingo, abril 25, 2010

Portas escondidas

Elas ficam embutidas na parede, reforçando a integração de ambientes e economizando espaços

Com a necessidade cada vez maior de ganhar espaço nos projetos, as portas de correr já têm posto garantido como um eficiente "truque" da arquitetura. Agora, a versão embutida na parede recebe mais atenção. Ela funciona como uma verdadeira cortina, revelando ou isolando ambientes.

Além disso, ajuda a economizar espaço, proporcionando mais leveza e sensação de amplitude ao ambiente, já que fica totalmente oculta quando aberta.

MATERIAIS
O mais tradicional é a madeira ou o MDF, mas o vidro também pode ser utilizado. Cada folha de madeira precisa ter no mínimo 4 cm de espessura para não envergar. Já o vidro precisa ter mais de 10 mm e ser temperado para garantir a segurança dos moradores. O único problema da porta com vidro é que ela não pode ser grande para não ficar muito pesada.

TAMANHOS 

As portas de embutir não têm um tamanho máximo. Tudo vai depender do projeto e do espaço dentro da parede para esconder a folha. Já o vão mínimo fica entre 60 e 70 cm, padrão para a passagem.
Independentemente do tamanho, a atenção precisa ser voltada para as ferragens. É preciso ter os materiais adequados para sustentar o peso da porta e fazer com que ela deslize facilmente. 

INSTALAÇÃO 

As portas de correr embutidas são fixadas em trilhos e roldanas, que podem ser escondidos ou aparentes. Para modelos com mais de 3 m de altura e acima de 80 kg, melhor usar uma estrutura em aço ou alumínio no miolo da madeira para ajudar na sustentação.


 A instalação pode ser feita tanto em parede de alvenaria quanto de drywall. No caso de uma reforma para a instalação desse modelo de porta, é preciso verificar se a parede pode ser perfurada e se não há elementos estruturais e tubulações pelo caminho.

 

Quando as portas estão abertas, a sala de televisão e a de estar ficam completamente integradas. Neste projeto, quando é preciso privacidade, portas de correr saem de dentro da alvenaria e isolam o ambiente. As três folhas de MDF com acabamento em laca branca têm 1,20 m cada, e se sobrepõem entrando diretamente na parede. As portas correm em um trilho com roldanas que fica escondido no trabalho feito no teto do ambiente.



A porta de correr que une madeira laqueada branca e vidro serigrafado. Com duas folhas de 1,50 m cada, a porta corre por um trilho superior embutido no gesso e por um guião no chão, que é invisível e ajuda na estabilidade das folhas. Ao abrir, a porta, corre para dentro da parede de drywall, deixando o espaço apenas para o puxador de barra.



Como neste espaço há uma viga de sustentação, foi construido uma segunda parede de alvenaria e é por este vão que corre a porta com duas folhas de 1,30 m cada. Um detalhe é o reaproveitamento do material, já que as folhas são de madeira maciça retirada de outro local do apartamento. Com este pequeno trabalho de alvenaria foi possível instalar a porta e ainda esconder a viga que antes era aparente. A porta corre por um trilho escondido na parte superior e fica totalmente embutida na parede. Para abri-la, foi instalado um puxador tipo alça na espessura da madeira.




Separando o home theater da sala de estar, as portas de correr são de vidro acidato com estrutura de alumínio  O vidro recebeu um banho de ácido que conferiu um aspecto opaco, semelhante ao conseguido com o jateamento. A vantagem é que esse acabamento evita manchas ao toque das mãos.






Com as portas abertas, o ambiente parece único, completamente integrado. Porém, quando é preciso isolar os espaços, uma grande porta de correr isola o home theater . São cinco folhas de 1,11 x 2,70 m que quando totalmente abertas deixam um vão de circulação com 5,47 m. A porta tem folhas feitas em estrutura de alumínio revestidas em MDF com pintura branca, e corre por um trilho suspenso tipo stanley instalado na parte superior. Além disso, para dar mais estabilidade, ela tem um pino com rolamento sobre guia em chapa galvanizada embutida no piso. O puxador é do tipo lingueta em aço inox.


quinta-feira, abril 22, 2010

Tapetes


Mais do que simples objetos de decoração, os tapetes são acessórios indispensáveis em uma casa e podem deixar qualquer ambiente mais aconchegante e bonito. 


Podem complementar ou serem o destaque na ambientação, ressaltando a personalidade do ambiente e delimitam espaços. Ao escolher o tapete de um ambiente deve-se levar em consideração vários aspectos: o estilo do ambiente, as cores utilizadas nos móveis e demais elementos, a praticidade e o gosto pessoal. 


Os materiais são os mais diversos como fibras naturais e sintéticas, algodão, couro, lã, bambu, linho, vinil, jeans e até grama sintética. A tendência atual aponta para os de fibras como o sisal, coco e de algas. Estes podem ser utilizados em qualquer ambiente e são super práticos, além de serem laváveis. 


Os formatos variam dos tradicionais retangulares, passando pelos redondos, quadrados e até triangulares, com motivos geométricos, florais, listrados ou lisos. É preciso estar atento ainda ao tipo do piso: revestimentos mais neutros aceitam melhor os modelos estampados, enquanto que os pisos mais trabalhados pedem tapetes lisos. 



Se ele vai delimitar um ambiente, separando a sala de estar da de jantar, por exemplo, o ideal é que seu tamanho seja o suficiente para acolher todos os móveis do ambiente que se quer delimitar. Se você quer apenas destacar um móvel, como uma mesa de jantar ou uma cama, então ele deverá estar 80 cm além do limite do móvel. 

Os tapetes de um mesmo ambiente não precisam ser idênticos. A melhor saída é buscar uma unidade para os modelos, que pode ser na cor, na textura ou na estampa. Para locais mais íntimos, como home-theater e quartos, o tapete pode ser mais felpudo como os de lã com espessura superior a 45 mm, permitindo que o morador se esparrame no chão. Ambientes mais sofisticados, com móveis de estilos clássicos, podem receber tapetes mais requintados e elaborados, como os tradicionais orientais, de preferência originais, que continuam em alta. 


Os mais famosos são os Persas. Já nos ambientes contemporâneos é possível fazer um contraste dos móveis atuais com esses tapetes ou utilizar os artesanais, os indianos ou os de sisal. Para quem tem um estilo mais moderno, uma boa escolha são os tapetes em couro, que podem ser feitos com tiras ou em quadros. 


Os tapetes de banheiro, de cozinha e de área de serviço devem ser sempre emborrachados, para evitar acidentes. É preciso ter cuidado com modismos, senão você vai ter que conviver com um tapete indesejável ou por a mão no bolso e comprar outro modelo.


quarta-feira, abril 21, 2010

iGLOO: um inovador empreendimento


Recebi um email que contém um projeto inovador, achei muito interessante compartilhar no blog.
Se trata do iGLOO, um empreendimento que reúne alta tecnologia, personalização e sustentabilidade. O empreendimento conta com sistema de biometria nas portas dos apartamentos como opção de personalização; tela touch screen no hall social do térreo para acionar os serviços exclusivos e internet e Iluminação LED nas áreas comuns, gerando economia de energia.
    * Alta tecnologia, personalização e sustentabilidade são os diferencias do residencial
    * Sistema de recarga para carros elétricos, tecnologia conjugada de energia solar e gás, fechadura biométrica e planta aberta são destaques do empreendimento
 A BKO, incorporadora e construtora com foco em empreendimentos de médio e alto padrão, lança em Alphaville, Barueri (SP), o iGLOO, um inovador empreendimento que reúne os diferenciais: alta tecnologia, personalização e sustentabilidade, concebido para oferecer o máximo de qualidade de vida.
 O empreendimento, com infraestrutura de lazer completa (espaço fitness, piscina e salão de festas), privilegia um conceito novo de moradia: quando menos é mais para viver e conviver.
 O residencial está localizado na Rua Vicente de Carvalho, 219, Melville – uma região agradável e privilegiada, próxima ao centro comercial de Alphaville, com fácil acesso a academias, clubes, restaurantes, supermercados e escolas.
 O iGLOO contará com uma torre de 23 andares, sendo 184 unidades com plantas abertas de 62m² e 43m², que permitem várias opções de layouts.
Diferenciais:
 - Serviços exclusivos que tornam o dia a dia mais fácil, tais como: baby sitter, lavanderia, massagem, supermercado delivery, concierge, house keeper, intranet, SPA, entre outros;
- Infraestrutura para automação dos apartamentos (iluminação, persianas, som);
- Sistema de biometria nas portas dos apartamentos como opção de personalização;
- Tela touch screen no hall social do térreo para acionar os serviços exclusivos e internet;
- Sistema central de aquecimento solar e gás com fração solar de 31%, gerando economia para o condomínio;
- Iluminação LED nas áreas comuns, gerando economia de energia;
- Torneiras com fechamento automático nas áreas comuns;
- Sistema de recarga nas vagas para carros elétricos;
- Bicicletas elétricas disponíveis para o condomínio;
- Janelas maiores que o padrão, proporcionando melhor iluminação e ventilação natural;
- Coleta seletiva de lixo.
 Informações pelo site: www.iglooilive.com
Aqui na minha região este padrão de moradia ainda está fora da realidade, mas quem sabe em um futuro próximo terá esse tipo de edifício na cidade.

A madeira invadiu o banheiro

Ao contrário do que muita gente pensa, o material pode sim ser usado nesse ambiente. Mas é preciso escolher corretamente e fazer o tratamento adequado para que as peças sejam resistentes e sempre belas.

Quando surge uma dúvida na escolha do acabamento ideal, a madeira é sempre uma boa pedida. O material imprime um ar nobre e aconchegante aos ambientes, sem nunca sair de moda. O revestimento pode ser aplicado também no banheiro. Usar a madeira em áreas molhadas é muito comum na Europa, mas no Brasil ainda encontramos resistência. O segredo é escolher madeiras especificas para este local e protegelas:

As recomendadas
O ideal é optar por madeiras mais duras e resistentes que suportem bem a água e a umidade, como cumaru, ipê, jatobá, itaúba, garapeira e teca.

A preparação
Tão importante quanto a escolha é ficar atento à correta instalação e impermeabilização das peças.

A proposta do arquiteto Maurício Nóbrega traz a madeira como elemento central no banheiro executado pela Todeschini Copacabana. Os painéis de madeira revestidos com melamina padrão Block dão acabamento às paredes da área seca (3 m²). Para proteger as peças, a opção foi montálas suspensas ao chão. Os painéis foram fixados através de suporte de metal ( com sistema de encaixe oculto. O gabinete (1 m) foi executado no mesmo material e conta com um gavetão aramado com frente de vidro branco.

   
A madeira ipê foi a eleita pela arquiteta Débora Aguiar. As réguas (1 x 0,1 m) que seguem pelo piso e se estendem à parede também foram usadas dentro do boxe. Toda a madeira recebeu impermeabilizante transparente à base de resina e solvente, realçando o tom e protegendo o material. Para mantê-la sempre bonita a impermeabilização deve ser refeita uma vez por ano. O banheiro que contrasta o preto e o branco foi suavizado pelo uso do material natural.


O contraste elegante entre madeira e mármore travertino foi a escolha do arquiteto Guilherme Torres. No revestimento das paredes e nos armários, Torres utilizou lâminas de carvalho americano com verniz PU fosco. . As réguas de 15 cm de largura vão do chão ao teto e foram instaladas com encaixes de 1 cm de largura e 0,5 mm de profundidade.




As arquitetas Gisele Taranto e Izabela Lessa,, apostaram na madeira para criar um banheiro mais intimista, imprimindo ao ambiente a elegância de um estar. Gabinete (0,65 x 2,40 x 0,55 m) e armário (2,65 x 2,30 x 0,35 m) foram executados com peroba do campo, ambos tratados com selador e laminação apropriada. No piso, a opção foi pela peroba mica. As réguas receberam aplicação de resina para proteção. Como uma boa ventilação é fundamental para preservar a madeira, a janela ampla (3,80 x 2 m) resolve a questão.


No banheiro de cores neutras, a madeira se destaca. A arquiteta Caroline Bollmann optou pelo marfim tingido tanto para o gabinete (2,5 m) quanto para o deque da banheira. A madeira do deque foi protegida com verniz naval fosco e a porta de carvalho, com verniz PU fosco. A ventilação fica por conta da ampla janela atrás do deque. O ideal é que esses ambientes sejam bem ventilados para evitar que o material se danifique.