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terça-feira, maio 23, 2017

Escadas ganham novos formatos e acabamentos



Charmosas, imponentes e indispensáveis para garantir o acesso ao piso superior de uma construção com mais de um pavimento, as escadas ganham novos formatos e acabamentos na arquitetura contemporânea. No novo estilo arquitetônico, a escada é considerada um elemento-chave e deve ser projetada logo no início da obra, mais do que um elemento de transposição, a escada é um elemento decorativo e pode ser projetada em leque, curva ou L.


A escada é definida como um conjunto que engloba piso, estrutura, abertura de chegada, corrimão e guarda-corpo. Tudo isso precisa estar em harmonia e integrado aos espaços da casa, e quesitos de segurança e conforto. A posição da escada depende da utilização do andar superior, mas normalmente é projetada junto ao hall de entrada, porém também pode ser instalada a partir da sala de estar ou jantar.

Consideradas um passeio arquitetônico pela residência por permitirem observar amplamente o ambiente interno e o externo, as escadas estão deixando de ser enclausuradas para ocupar locais de destaque no projeto ao lado de grandes vãos de vidro que permitem vislumbrar o cenário exterior no momento da descida, o que ajuda a diminuir a sensação de esforço físico. Possuem pequenos jardins de Inverno em seus vãos e projeto de luminotécnica.


Outro recurso é que o ponto de chegada da escada termine em um mezanino com dois pés-direito altos evitando a sensação de confinamento. Também é preciso observar que no modelo leque, por exemplo, o centro deve medir cerca de 35 centímetros, comportando um pé com uma certa folga, somando a largura total em torno de 1,4 metro no mínimo para torná-la interessante assim como a concepção de todos os ambientes abertos e integrados. A altura ideal de cada degrau é de 18 centímetros.


Segurança Existem opções de acabamento para todos os gostos e bolsos, mas sem descuidar dos itens de segurança.


O piso, por exemplo, não pode ser escorregadio e deve receber acabamento antiderrapante, filetes colocados no início do degrau evitam que ele se torne liso. As opções para piso são basicamente o mármore, o granito e a cerâmica, além da madeira, que serve de degrau em estruturas de ferro ou alvenaria. O granito, representa a melhor relação de custo-benefício pela sua durabilidade.


Os vãos do guarda-corpo não podem ser grandes e com a modernidade deixaram de ser fechados ganhando laterais abertas com a utilização de vidro temperado como material de acabamento.

A escada é erguida ou “encaixada” a partir de uma estrutura que pode ser em concreto armado, aço ou ferro. A vantagem do metal é que por ser um elemento leve possibilita a execução de desenhos arrojados como o “S” ou as curvas. O uso do aço é uma tendência que ficou mais forte com o pós-modernismo na arquitetura.


Escadas feitas em concreto têm como principal vantagem a durabilidade e, além disso, não necessitam de manutenção, apenas os cuidados com pintura e revestimento.

Já as estruturas metálicas necessitam de atenção, especialmente no que diz respeito à corrosão.

Há ainda as escadas pré-moldadas, onde os degraus são encaixados, modalidade que é geralmente adotada em obras que precisam ser executadas com rapidez.


Comprar uma escada pronta abrevia o tempo de execução e viabiliza alguns formatos, difíceis de conseguir no canteiro de obras. É recomendável testá-la no showroom, subindo e descendo para sentir sua firmeza.



No caso das escadas de metal é necessário observar o nivelamento, verificando se as hastes do corrimão estão paralelas ao eixo da escada.

As espécies de madeira mais indicadas para a confecção de escadas pré-fabricadas — que pedem cortes mais retos e encaixes perfeitos —, são o jatobá e o ipê, além de outras que são duras, resistentes e mais escuras, a escada de madeira se encaixa melhor em projetos específicos como casas de praia ou campo. Uma concepção urbana precisa estar de acordo com o projeto arquitetônico.
Esse modelo exige manutenção freqüente e atenção à possibilidade de empenamento.

Quanto às estruturas, a metálica tem sido a mais barata no mercado, dependendo da complexidade do projeto. Para o corrimão e o guarda-corpo, dispõem-se de opções em latão e aço inox escovado ou polido. A escada é um elemento plástico, por si só é bonita .


Considerada como a parte que separa a ala íntima da social numa residência de dois ou mais pavimentos, a escada não precisa obedecer ao conjunto de regras no que diz respeito à localização.

Elemento decorativo pode ser projetado em leque, curva ou L, com jardim de Inverno em seu vão e projeto de luminotécnica.

terça-feira, abril 08, 2014

Debaixo da escada



Desperdiçar o vão da escada localizado na entrada principal do apartamento não fazia o menor sentido.

Não importa qual é o tamanho da sua casa: o espaço embaixo da escada pode, sim, ser muito bem aproveitado. Aqui, algumas ideias espertas do que fazer para utilizar o vão sob os degraus. Dá para embutir uma adega e até usar como espaço para guardar a bike!





A peça dupla criada pela arquiteta Gabriela Marques ocupa toda a profundidade do vão embaixo da escada. Uma parte é móvel e se encaixa na área com 2 m de altura. De MDF laqueado, tem rodízios de silicone escondidos e nichos
Edu Castello / Casa e Jardim




Na casa do arquiteto Mauricio Karam, a escada em caracol deu lugar a uma mais estreita. Feita de chapas de ferro dobradas, tem apenas 85 cm de comprimento e é do modelo Santos Dumont, cujos degraus são alternados. Sob ela, um aparador baixinho organiza revistas e livros
Edu Castelo / Casa e Jardim





Escada dois em um: o vão embaixo foi aproveitado com a criação de colmeias, de 10x10 cm, para acomodar garrafas e bebidas. O visual ficou limpo graças à utilização da madeira freijó-linheiro, que também é usada na escada


Como o apartamento é pequeno, o morador não tinha um lugar apropriado para guardar a bike. Por isso, aproveitou o espaço embaixo da escada, onde o veículo fica pendurado num suporte
Edu Castello / Casa e Jardim








Para acompanhar a rampa da escada – que invade o vão –, os nichos receberam profundidades variadas: o de cima é maior, o de baixo, menor. O móvel com três compartimentos foi produzido na cor preta, combinando com o restante da marcenaria. Duas faixas de LED embutidas deram charme à criação e a inserção de um espelho na ala central ampliou e clareou o móvel bar.






Este escritório fica na suíte de um casal. O ambiente é acessado por uma escada e o espaço embaixo dela foi preenchido com nichos que ajudam a organizar os livros





A escada de madeira maciça ipê champanhe ganhou mais uma função no projeto da arquiteta Marina Linhares: ela guarda livros na área ociosa, embaixo dos degraus







Para aproveitar o vão sob a escada, a arquiteta Cristina Bozian estendeu à direita a prancha que compõe o patamar e vai até a parede, também de madeira. Ali, funciona um charmoso bar







Disposto nos dois lances perpendiculares, o guarda-corpo de vidro protege quem sobe ou desce. Ele vai bem com o tampo do mesmo material na mesa de jantar posicionada junto ao vão da escada, que foi aproveitado com um aparador







Os guarda-corpos de aço e vidro deram transparência e luminosidade à área. No vão, abaixo, houve espaço para um vaso turco, além do aparador transparente e do espelho veneziano preso à parede


segunda-feira, abril 29, 2013

Escadas para escalar e decorar



Para além da funcionalidade, as escadas podem ter efeito escultórico e desdobrar-se em peças de apoio. Projetos revelam escalões flutuantes, estruturas que criam mesa de jantar ou estante para livros e outros recursos de destaque. Confira onze escadarias que se propõem a ser muito mais que um mero aparato para escalar andares.


Leveza e funcionalidade
A casa no bairro de Perdizes, em São Paulo, é estreita: tem 3,55 m de largura. Na reforma, os arquitetos Guilherme Ortenblad, Fernão Morato e Augusto Aneas, da Zoom Arquitetura, Urbanismo e Design, criaram uma escada rente à parede não só para obter leveza, mas também para integrar os ambientes. Os degraus em balanço, de peroba-rosa de demolição, são fixados a uma viga de aço embutida na alvenaria que recebeu pintura automotiva cor de cerâmica. Para melhor aproveitar o espaço sob a escada, executada pela JR Construções, o segundo degrau foi feito de concreto – serve como banco e vira bancada na cozinha. Esta peça contínua mede 6,20 x 0,70 m: abaixo da escada, possui 36 cm de altura, ideal para abrigar livros e obras, como o painel de madeira de Lucas Neves, da Arbol Design & Artes; já na cozinha, o tampo tem 95 cm de altura.
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Com direito a espelho-d’água
O espaço sob a escada de limestone Tabac, criada pela arquiteta Debora Aguiar, recebeu um espelho-d’água. Para aumentar a sensação de amplitude no hall pertencente a esta casa, em São Paulo, parte das paredes abaixo da escada é forrada de espelhos, da VLA – mesmo fornecedor dos vidros utilizados no guarda-corpo, dotado de corrimão de nogueira clareada, produzido pela marcenaria Marupá. O elaborado projeto de iluminação, com peças da La Lampe, faz uso de balizadores para destacar os degraus e fita de LED no degrau que circunda o espelho-d’água – este, aliás, é iluminado com spots blindados de LED, instalados de forma que somente a luz sob a água fique visível. Já a escultura Onça Bebendo Água, de Leopoldo Martins, na AM Galeria Horizonte, recebe iluminação direcionada.
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Traços escultóricos
Ao desenhar esta escada para a cobertura em Recife, PE, as arquitetas Marcia Nejaim e Suzana Azevedo, da Nejaim Azevedo Arquitetos Associados, foram além. Conceberam uma peça escultórica em que degraus de dois tamanhos ficam sobrepostos uns aos outros, criando um elemento arquitetônico que promove movimento visual no living. Mas a proposta não para aí: a estrutura de mármore branco com corrimão de aço, executada pela Formas e Ideias, também apoia itens de decoração, como o vaso da Particolare. A iluminação, da Daluz, é outro destaque no projeto. Foi pensada não só para evidenciar os degraus, mas também a obra de arte de Cícero Silva, ao fundo.
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Status de obra de arte
A escada destaca-se como um elemento artístico na casa localizada num condomínio em Goiânia, GO. O arquiteto Leo Romano desenhou uma peça de chapa de ferro dobrada, de linhas limpas e simples, mas que ficaram bem evidenciadas pelo tom vermelho Ferrari usado na pintura. A plataforma que antecede a escada, executada pela Serralheria Sol Nascente, faz com que ela ocupe todo o vão da sala ao mesmo tempo que se caracteriza como um volume autônomo. Sobre essa base, fica a colorida cadeira Red Blue. Um painel de madeira multicolorida serve de apoio para o morador – que é colecionador de obras de arte – expor peças como a série de Sandro Gomide, adquirida na Marcos Caiado Galeria de Arte.
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Pisando em livros
O arquiteto carioca Chicô Gouvêa é leitor voraz. Adora livros e sempre faz novas aquisições, tanto que nem sabe quantos volumes possui. Mas são muitos. De tantos, ele teve de aproveitar o espelho dos degraus da escada de sua casa, no Rio de Janeiro, para guardar alguns exemplares. A peça tem estrutura de ferro, e os degraus são revestidos de placas metálicas de piso de ônibus, criando um visual contrastante com as obras de arte distribuídas pelo entorno – entre elas, desenhos e gravuras de Frans Krajckberg, Anna Letycia e Iberê Camargo e a escultura de Ascânio MMM sobre o pedestal de madeira. Desenhada pelo próprio Chicô, a escada foi executada por sua loja, a Olhar o Brasil. Maneco Quinderé assina o projeto luminotécnico.
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Conjunto elegante
Na reforma do apartamento em São Paulo, a proposta dos arquitetos Paula Zemel e Eduardo Chalabi, da Zemel+Chalabi, foi integrar o living ao hall de entrada, antes estreito e separado da sala por uma escada fechada que, embaixo, abrigava o lavabo. Para isso, uma viga metálica embutida na parede hoje apoia os degraus em balanço, revestidos de limestone baiteg blue, da Marmolux. A partir do segundo degrau, criou-se uma bancada de 10,50 m de mármore Nero marquina que se transforma em mesa de jantar – junto a ela, há uma peça de concreto que apoia o bar, com poltronas de Jean-Marie Massaud, na Montenapoleone, e luminárias Caravaggio Opal, na Onlight. O resultado é um instigante conjunto que traz leveza e elegância à área social, sensação reforçada pelo corrimão de ferro curvo pintado com tinta esmalte preta, executado pela construtora Saeng.
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Vidro para a integração
O vidro impera na escada projetada pela arquiteta Fernanda Marques para este apartamento, em São Paulo. A ideia era valorizar os espaços sociais e integrá-los ao máximo. Assim, a escada e a caixa do elevador, ambas de vidro, conectam o living ao home theater e à área externa. Após estudos de superestrutura e redimensionamento de carga, elegeu-se o vidro clear triplo, de 35 mm, da T2G, para os dois patamares de circulação, a passarela no andar de cima, que é sustentada por estrutura de aço inox, e os degraus. Tanto estes quanto o guarda-corpo são fixados por “botões” de aço inox de um lado e, na faixa em “L”, do mesmo material, do outro lado. O conjunto transparente confere leveza visual à residência.
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Destaque para a claridade
A escada da casa em Londrina está localizada em um hall com um painel de vidro, que se estende pelo pé-direito duplo, voltado para o jardim. A fim de integrar a área verde à ala interna da casa, o arquiteto Álvaro Côrtes concebeu uma escada com itens de acabamento claros e reflexivos. A estrutura de concreto armado é inteiramente revestida de mármore travertino da Athenas Mármores e Granitos e os espelhos dos degraus têm vidro verde da Vitrarq. Na parede próximo à escada um antigo balcão de madeira foi restaurado pela Tallerados Móveis, recebendo acabamento em laca brilhante e puxadores niquelados dos anos 70. Assim, o espaço sob a escada serve de área apoio aos objetos dos moradores quando eles chegam em casa.
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Inspiração colonial
Ao realizar obras de restauro e reforma em sobrados coloniais dos séculos 17 e 18 em Paraty, no Rio de Janeiro, o arquiteto Renato Tavolaro passou a fazer releituras das escadas originais para usá-las em seus projetos. Para a pousada Casa Turquesa, localizada na mesma cidade no litoral carioca, a escada de ipê é acessada tanto pelo lado da recepção como da sala de estar. Três bancos de madeira aproveitam o espaço abaixo do segundo lance de degraus, criando um visual que se harmoniza com a parede antiga de pedras. A iluminação pontual da Lightworks destaca as paredes que contrastam com o piso de cimento queimado. A carpintaria e a marcenaria foram executadas pela Esquadrias e Móveis da Mangueira.
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Canto intimista
A casa não tem sala de estar. Home theater, sala de jantar com mesa para 10 lugares e cozinha integradas formam a ala social do imóvel localizado em Goiânia. Para uma conversa mais intimista, as arquitetas Vanessa Clara e Maria Célia Moraes criaram, na área abaixo da escada, uma saleta com par de poltronas e mesa da Época Decoração e tapete de fios de seda da Summeflex. Para compor a ambientação, a parede é revestida com pastilhas de madeira da Jacafer. Os degraus de mármore de Carrara da EBM Mármores e Granitos arrematam o décor, uma vez que escada foi projetada não somente como um elemento estrutural e funcional, mas também decorativo – ideia reforçada pelo guarda-corpo de alumínio da Oficina de Metais.
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Com um quê de galeria
A ambientação moderna explorou a predominância do branco para figurar como cor de base no dúplex em São Paulo. Assim, os espaços receberam peças de design e obras de arte como a vultuosa escultura de Ascânio MMM, na Dan Galeria. A peça foi posicionada próximo à escada. Justamente por isso, o arquiteto Roberto Migotto projetou uma escada neutra, com guarda-corpo de vidro da Vidroart e inteiramente revestida da mármore piguês branco da MSA Mármores. A leveza visual resultante dessa composição tem um quê de galeria de arte.

* Matéria publicada em Casa Vogue #332

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Escadas

 

 

Materiais

Antes de qualquer coisa, é importante entender que uma escada sempre possui uma função estrutural, seja qual for seu formato ou material. Algum elemento da escada sempre está realizando uma função estrutural, seja para vencer apenas o desnível, (como no caso de escadas caracóis), seja para vencer o vão existente entre os dois pontos de apoio (como em uma escada reta). É importante lembrar que a estrutura de uma escada é um ponto delicado, pois ela está relacionada com o formato, o material e o resultado estético final.
Escadas podem ser de quase todos os materiais possíveis. 

Dependendo do formato e da função estrutural do material, existem limitações, mas podemos citar como os principais materiais primários: a madeira, o aço e o concreto. Eles são elementos que muitas vezes agem também dentro do papel estrutural na escada. 

Entretanto, o mais comum é encontrarmos combinações de materiais, como uma escada de estrutura metálica com pisadas em madeira ou uma escada de concreto com pisadas em granito.

Outro item que pode ser constituído de diversos materiais é o guarda-corpo. Muito importante na segurança das escadas, é outro elemento que possui extensa variação de materiais e sua presença é sempre impactante no aspecto estético das escadas. Trataremos em um próximo artigo das diferentes possibilidades de guarda-corpos.
Analisando todos os componentes existentes em uma escada e somando-os à variação de materiais que podem existir entre eles, é fácil concluir que a variedade de soluções é muito ampla.

Tipos de escada

Existem alguns tipos básicos de escadas, os chamados formatos de escadas. Esses formatos seguem necessidades espaciais de uma construção, uma vez que ocupam mais ou menos espaço em planta. Ainda seguem também necessidades estéticas: uma escada caracol, por exemplo, tem um resultado muito diferente de uma escada em linha reta, não só em termos espaciais, mas como resultado de seu aspecto em determinado ambiente.

Vamos verificar os formatos mais convencionais, tendo em mente que dentro de cada um deles existem muitas variações, tanto de materiais e componentes, quanto das soluções estruturais adotadas. Vale ainda lembrar que é possível obter ainda mais resultados unindo mais de um formato em uma mesma escada.
Escada em Linha Reta
Essa é o tipo de escada que primeiro vem à mente: uma escada reta, que vence o desnível sem que usuário mude de direção, em apenas um lance. É possível ainda que haja um patamar intermediário de descanso em uma escada reta, dependendo do desnível que a escada está vencendo.

Escada em “L”
A escada em “L” é da mesma família das escadas retas, com a diferença que há uma mudança de direção a 90 graus para um dos lados. Pode haver um patamar quando existe essa mudança ou essa mudança pode ser gradual, com degraus em leque, como é comum em escadas de prédios residenciais ou sobrados antigos.

Escada em “U”
Essa escada também é da mesma família das escadas em linha reta, e é dos modelos mais confortáveis. É quando a escada possui um patamar intermediário e ao chegar nesse patamar há uma mudança de direção para o sentido oposto. É importante lembrar que esse patamar não deve estar sempre exatamente no meio da escada para configurar uma escada em “U”, ele pode estar nos primeiros ou últimos degraus, dependendo da situação.

Escada Curva ou Circular
São as escadas que possuem uma curva, mas não há um eixo central em torno da qual a escada circula dando voltas. São extensas as variações de escadas curvas, pois existem muitas possibilidades diferentes de arcos. É a clássica escada do filme “E o Vento Levou”, ou o caso da escada do Palácio do Itamaraty, por exemplo.
Escada Caracol ou Helicoidal
São as escadas que possuem, em geral, um eixo central em torno do qual os degraus estão orientados, como raios de um círculo. As clássicas escadas caracóis de pré-moldados em concreto talvez sejam o exemplo mais difundido desse tipo. O interessante da escada caracol é que ela cabe em espaços diminutos. A desvantagem é que elas não são muito confortáveis.

Escada Marinheiro
A escada marinheiro é aquela em que é necessário subir com o apoio das mãos e dos pés. A mão segura em uma barra superior enquanto os pés utilizam as barras inferiores. É a clássica escada de brinquedos de playground, como o trepa-trepa. Esse tipo é muito utilizado em caixas d’água, torres de iluminação, de energia ou ainda nas piscinas. Normalmente usadas para fins técnicos, por serem desconfortáveis e perigosas, são um meio de se chegar até um determinado ponto em locais de difícil - e raro - acesso.

Escada Santos Dumont
A escada Santos Dumont é um tipo hibrido entre escada marinheiro e escada reta. É uma escada reta com inclinação bastante acentuada, e possui recortes nos degraus de determinada forma que o usuário consiga trazer o pé do degrau anterior sem batê-lo no próximo. É uma forma de se realizar uma escada reta em locais diminutos em que uma escada é necessária, mas não há espaço suficiente para uma escada reta convencional. No entanto não é uma escada confortável e seu uso é recomendado apenas para locais pouco utilizados em que nenhuma outra solução seria viável.

fonte:http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/quais-sao-os-tipos-de-escada-e-seus-materiais-mais-comuns.jhtm

segunda-feira, maio 21, 2012

AS ESCADAS MAIS INUSITADAS

Não interessa se é caracol, rolante ou fixa – para a arquitetura, a escada vai além da função do sobe e desce, e se transforma em uma peça onde a beleza é fundamental. Confira abaixo uma nossa seleção de escadas que mostra como a experiência de passar de um andar para outro pode ser mais divertida.



Escada de arco-íris, Londres, 2009
No fim do arco-íris, há um playground. Na casa projetada pelo estúdio Ab Rogers Design, a escada de acrílico une os três andares da casa e, ainda, cria um divertido eixo vertical com o espectro das cores.

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Escada de metal, Nova York, 2006
O arquiteto Thomas Heatherwick usou tiras contínuas de aço laminado para montar a escadaria de uma loja de departamento em Nova York. Como o estabelecimento não fica no mesmo nível da rua, o desenho fluido e o material brilhante ajudam a atrair a atenção das pessoas para as compras.

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Escada flutuante, Paris, 2010
Flertando entre o design e a arte, o estúdio francês Ecole fez uma escada flutuante ao minimizar a estrutura do objeto: sem corrimão nem base, os degraus foram pregados diretamente na parede.

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Escada-escultura, Saint Herblain, França, 2010
A equipe do Tétrarc Architects pintou o galpão envidraçado todo de branco para valorizar as formas da escultura que une os andares da faculdade de artes de Saint Herblain.

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Escada de pedra, Guatapé, Colômbia
Não é preciso levar equipamento especial para escalar a Piedra del Peñol, na Colômbia – basta ter fôlego. Mas depois de subir cerca de 650 degraus, a vista panorâmica a 200 m do chão é a melhor recompensa.

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Escada porosa, Nova York, 2007
Para iluminar os 6 andares do prédio da faculdade de filosofia de NY, construído em 1890,Steven Holl colocou uma película nas janelas de vidro que reflete um prisma de cor envolvido pela porosidade da escada branca.

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Escada de fita, Praga, 2001
Uma lâmina de metal molda a delicada escada de uma casa em Praga, na República Tcheca. Com desenho do escritório HSH, os ângulos oblíquos da escada permitem a distribuição do peso nos degraus brancos e pretos que formam a tira rígida de 10 mm de espessura.

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Escada-biblioteca, Londres, 2005
Os ingleses do Levitate Architects conseguiram uma solução engenhosa para construir uma bilbioteca sem perder um cômodo de uma casa antiga em Londres, na Inglaterra. Eles fizeram uma nova escada de acesso para o sótão e a forraram com os livros da família — é só fechar a porta para a escada virar uma silenciosa sala de leitura.

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Tobogã, Londres, 2004
À primeira vista, a escada de uma moderna casa em Londres, na Inglaterra, não impressiona nada — parece até mais apertada. Mas é só as crianças chegarem para ver que o projeto deMichaelis Boyd não é nada comum: tobogã e degraus dividem o mesmo espaço

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Escada aberta, Lauzane, Suíça
O trabalho do Architects of Invention na sede do Comitê Olímpico Internacional (COI), na Suíça, criou uma escada que respeita o movimento e a dinâmica dos Jogos Olímpicos.

Fonte: Casa Vogue