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sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Veste metálica em edifício Holandês

Ao criar o projeto de renovação de um quarteirão localizado no centro de Haia, na Holanda, o arquiteto Gerard Stevers, do escritório Geste Group, decidiu criar no local um ícone arquitetônico. Para isso, o edifício na esquina das ruas Kettingstraat e Achterom ganhou um envoltório inusitado, feito com tela de arame tecido na cor dourada

. Detalhe: o revestimento, ou vestido, como passou a ser chamado pelos holandeses, tem nove metros de altura, aproximadamente 120 metros quadrados de área e pesa mais de 1.580 quilos.

O plano para o vestido, feito com telas de aço inoxidável da Haver & Boecker, é parte da revitalização integrada do bairro, que incluía oito lotes históricos. 

A tela é tecida a partir de uma liga de aço inoxidável, fixada em uma estrutura de aço galvanizado e pintada na cor dourada, também desenvolvida pela Haver & Boecker. Foram usadas 78 peças cortadas em medidas variáveis de até 2 x 1,5 metros e fabricadas separadamente. 

Depois as telas foram tratadas quimicamente para se obter um acabamento final brilhante.

A fachada foi planejada como um revestimento duplo. A parte interna tem uma parede de vidro, que funciona como a proteção física. 

O exterior é a tela, o véu, que ajuda a filtrar a luz. Entre os dois revestimentos, uma construção de tubos de aço e barras de tensão lembra um guarda-chuva. Spiders especialmente projetados unem a tela à estrutura de suporte.

Recortes suavizam fachada monolítica


Quase duas décadas depois de suas obras terem sido iniciadas e paralisadas, o edifício que abrigaria a Eletropaulo deixa para trás seu visual robusto, ganha lajes maiores e nova fachada. A Torre São Paulo é, agora, sede do Santander na capital paulista e faz parte do complexo WTorre JK, que inclui outras duas edificações, um shopping e o prédio da Daslu.

Quem passa em frente da Torre São Paulo, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, às margens da marginal dos Pinheiros, talvez não se lembre que ela foi por cerca de 17 anos o esqueleto de um edifício que deveria abrigar a sede da Eletropaulo, concessionária paulista de energia elétrica. Ao longo do tempo muitos grupos imaginaram soluções para aquela estrutura, mas foi a construtora WTorre que, em 2007, comprou o imóvel e deu a ele outra destinação. A nova concepção para finalizar o edifício mudou totalmente o projeto original, feito em 1990 pelo Escritório Técnico Júlio Neves, que tinha como proposta uma fachada pele de vidro marcada verticalmente por pilares aparentes. Entre as alterações mais significativas está o preenchimento das lajes dos pavimentos até os pilares, de modo que a área bruta do pavimento-tipo passou de 2.755 para 2.973 metros quadrados.

O aspecto originalmente robusto e monolítico da edificação foi abandonado, e a fachada contínua teve sua verticalidade acentuada pelos recortes centrais em cada uma de suas faces e pelos perfis de aço inoxidável dispostos aleatoriamente.

Com projeto assinado pelo arquiteto peruano Bernardo Fort-Brescia, do escritório Arquitectonica, que tem sede em Miami e é representado no Brasil pelo arquiteto Washington Fiúza, o edifício faz parte do complexo WTorre JK, composto por mais duas torres corporativas, shopping center e o edifício da Daslu. Instaladas em terreno de 61.055,85 metros quadrados, as edificações se distribuirão ao redor da Torre São Paulo, unidas por um bulevar de acesso ao complexo e totalizando 411.975, 60 metros quadrados de área construída. Em uma das maiores transações imobiliárias do Brasil, o banco Santander comprou a Torre São Paulo da WTorre e a transformou em sua sede na capital paulista.

De acordo com Fiúza, o programa da WTorre previa um edifício corporativo utilizando a estrutura existente. "Como a idéia era transformar o esqueleto robusto em uma fachada mais dinâmica, a solução foi dividir o volume original com um rasgo central em cada face, assemelhando-o a quatro blocos menores e mais longilíneos. A decisão de manter a estrutura existente permitiu reduzir em 24 meses o tempo de execução", informa o arquiteto.

O prédio tem 88.441,44 metros quadrados de área construída, distribuídos em 28 pavimentos-tipo, com lajes moduláveis de cerca de 3 mil metros quadrados, dois mezaninos e térreo. Com altura de 10,40 metros, o lobby no térreo está orientado para a marginal do Pinheiros e possui dois setores destinados a restaurantes, voltados para o bulevar. O fechamento do térreo segue o mesmo sistema aplicado às fachadas. Mas, em função do pé-direito triplo, a instalação dos módulos unitizados exigiu estrutura auxiliar de aço e medidas diferentes: no primeiro trecho, logo acima do piso, eles têm 1,25 x 2,90 metros, e depois seguem com 1,25 metro x 1,875 metro.

História das fachadas

"A ampliação da área construída dos pavimentos interferiu na concepção da fachada", observa o arquiteto Paulo Duarte, da empresa Paulo Duarte Consultores, responsável pela consultoria de fachadas da obra. Segundo ele, a mudança foi considerável: no projeto original os pilares eram salientes e as lajes recuadas, as fachadas seriam forçosamente peles de vidro apartadas (e não lateralmente contínuas) e a execução se faria separadamente. 

E, por questões de prazo, a vedação deveria ser realizada ao mesmo tempo, com a criação de várias frentes de trabalho, que onerariam os custos. E mais: o acabamento dos pilares externos deveria ser feito antes da instalação das fachadas. "Em contra partida, a execução teria um controle autônomo e eliminaria a dependência de continuidade dos acabamentos", afirma o consultor. Segundo ele, o impacto da alteração foi positivo em vários aspectos, pois houve aumento na área construída, redução na frente de trabalho e facilidade no detalhamento do sistema de fachada. "Se fossem mantidos os pilares salientes, a especificação dos painéis seria bem mais trabalhosa, pois para saber a medida real de cada um deles seria necessário obter as medidas exatas de cada vão ou, ainda, trabalhar entre vãos e tirar as diferenças. 

O avanço das lajes entre pilares resultou em fachadas-cortina instaladas por fora dos pilares/Iajes, permitindo absorver essas diferenças e conseguir uma modulação homogênea, eliminar os encontros laterais dos módulos com cada pilar, entre outros aspectos, o que resultou na opção pelo sistema unitizado", explica Duarte.

Os cantos também passaram por várias soluções. Originalmente, eram diferenciados dos demais trechos e havia uma quebra neles, pois o projeto original de ar condicionado previa dutos ocultos. Fora desenhado um canto quebrado, com uma grelha de tomada de ar constante que atendia à estética. "Com a alteração do projeto, os dutos foram retirados e ficou mais fácil detalhar a solução para os cantos, com a utilização de perfis de 45 graus que dão uma vedação perfeita à fachada", explica Duarte. 

A nova formatação arquitetônica revela um edifício com quatro cantos bem definidos e fachadas retas e contínuas. Devido ao tamanho das elevações - 56 x 135 metros -, o arquiteto criou uma reentrância central em cada uma, dividindo-a em dois blocos. Essa solução possibilitou módulos de 1,25 x 1,875 metro em painéis unitizados de 1,25 x 3,75 metros e permitiu que cada trecho das fachadas fosse montado separadamente, dando a opção de se empregar diferentes equipes para esse trabalho. As reentrâncias são em ângulo reto e possuem medidas diferentes. Nas faces voltadas para as avenidas Nações Unidas e Chedid Jafet elas medem 6 x 1,50 metro; as outras duas medem 5,50 x 0,70 metro.

Para criar mais um efeito na fachada, a nova proposta arquitetônica indicou um vidro de cor diferente na área das reentrâncias. Ali se adotaram refletivos cinza, enquanto nas demais áreas os refletivos são no tom prata. Com a divisão em trechos, a área envidraçada de 32,4 mil metros quadrados pode ser executada em partes, em dez meses, pelo consórcio Italux, composto pelas empresas Itefal, Luxalum e Algrad. 

O sistema utilizado é o de fachada-cortina unitizada Schüco EFSK. Outra intervenção que o arquiteto determinou foi a inclusão de perfis de aço inox salientes em relação aos montantes e dispostos aleatoriamente, quebrando a monotonia dos planos. "Como as fachadas são muito amplas, essas marcações verticais em ritmo irregular - a cada dois, três ou quatro pilares - dão leveza e evitam a repetição; como a área do prédio era muito grande, para que essas marcações se destacassem foi necessário dimensionar a profundidade dos perfis com pelo menos 15 centímetros", afirma Duarte.

“Para vencer a pressão de vento, os perfis de inox foram fabricados com chapas de 1,5 milímetros de espessura e fixados nas esquadrias, como parte do sistema unitizado", explica a arquiteta Arlena Montesano, responsável pelo setor de Desenvolvimento da Construção Civil da ArcelorMittallnox Brasil. A liga utilizada é a ferrítica K44, também conhecida como 444, e o acabamento é o escovado número 4SP. Para o melhor aproveitamento do material, o tamanho das chapas é variado. Para a área dos caixilhos a ArcelorMittal forneceu 80 toneladas de aço inox; para as demais aplicações de interiores, foram 40 toneladas do material.

Segundo o gerente geral da Schüco do Brasil, Michael H. Eidinger, "as diferentes situações na estrutura preexistente - assim como nos novos elementos estruturais -, a escolha do vidro insulado de alto desempenho fotoenergético e os perfis verticais de aço inox escovado com locação irregular exigiram cuidados especiais e diferentes tipos de ancoragens". Ele conta que, como a edificação já estava com a sua estrutura praticamente concluída, o prazo para projetar as fachadas e planejar os suprimentos foi quase inexistente: o projeto teve de ser desenvolvido junto com o andamento da obra e, na seqüência, todas as tarefas resultantes para os suprimentos e a execução das fachadas.

O papel do vidro
O consultor Paulo Duarte faz algumas observações com relação ao papel do vidro em uma obra. Para ele, vidro não tem cor, e sim aspecto, que muda ao longo do dia, conforme a incidência de luz, com as estações do ano e a orientação das fachadas. Isso tem que ser levado em conta ao especificá-Io: nos trópicos é necessário ter um vidro que barre a entrada de calor e dose a quantidade de luz no interior do edifício. "Nos prédios comerciais, deixar entrar mais de 50% da luz natural causa ofuscamento e atrapalha a visão das pessoas.

Em ambientes residenciais existem as cortinas e a entrada da luz é bemvinda. Hoje temos vidros que permitem a passagem de até 40% da luz natural e eliminam bastante o calor. Nas regiões tropicais é impossível ter um vidro que resolva tudo: ou se tira muita luz do ambiente, ou se tem muito calor.

Daí a importância do desempenho térmico do vidro", esclarece Duarte. Em São Paulo, além disso, há a preocupação acústica. Em uma obra, para definir o vidro considera-se sempre sua resistência mecânica, de acordo com o tamanho da placa, a pressão de vento do local e eventuais cargas acidentais. A espessura do vidro deve suportar essas solicitações, e a partir daí é corrigida em função do projeto de acústica. Para auxiliar no tratamento acústico também se pode trabalhar com vidros laminados de espessuras diversas, de modo a obter ganho acústico com as diferenças de freqüência.

Na Torre São Paulo, segundo Duarte, a solução térmica e acústica foi usar vidro insulado. O edifício se situa em região com muita poluição sonora, e o tráfego intenso da marginal provoca um ruído com freqüências baixas, mais graves, difícil de eliminar. Depois de vários estudos, optou-se para as fachadas por um laminado insulado de 25 milímetros (monolítico de seis milímetros + câmara de 12 milímetros + laminado de oito milímetros), da Glaverbel. Os painéis foram colados com silicone estrutural nos perfis de alumínio e para garantir a estanqueidade na vedação das juntas entre os quadros de vidro foram aplicadas três linhas de gaxetas de EPDM e de silicone.

Segundo o diretor da Glaverbel, Erwin Galtier, os vidros empregados nas fachadas da Torre São Paulo são baixo-emissivo multicamadas e considerados de bom desempenho.

Eles possuem fator de proteção solar de 25%, coeficiente de sombreamento de 26,7, transmissão luminosa de 26%, absorção energética de 40% - o vidro não aquece e com isso não há irradiação para o interior do edifício nem thermal stress das bordas -, reflexão de 32 e fator K de 1,9. Este último, também conhecido como fator U, é a relação watt/kelvin por metro quadrado, ou seja, o vidro normal tem sete unidades de troca de ar. "A frigoria ou a caloria que se encontra no interior do edifício se perde através do vidro. Nesta obra a unidade de troca é de 1,9, isto é, a perda de ar gerado dentro do prédio é muito pequena", explica Galtier. Para auxiliar no tratamento térmico do edifício, diminuindo a incidência solar, os vãos-luz receberam persianas internas e em determinadas áreas roll-on.

Maxim-ar motorizado

Por exigência do Corpo de Bombeiros, é obrigatória a instalação de caixilhos maxim-ar em edifícios com determinadas características. Trata-se de uma medida de segurança, para auxiliar na exaustão da fumaça em caso de incêndio. O número de caixilhos e sua disposição são determinados pelo grupamento de combate ao fogo. Na Torre São Paulo, as 669 unidades móveis se dividem entre manuais e motorizadas.

Os módulos medem 1,25 x 0,80 metro e estão dispostos em todos os andares, porém são motorizados e auto matizados somente aqueles definidos no projeto de exaustão de fumaça. Os caixilhos móveis têm uma regulagem de abertura para segurança. São braços com características especiais que seguram o peso da folha, suportam a pressão dos ventos e limitam a abertura em 0,30 metro.

O sistema do maxim-ar é o Schüco AWS102Ni e está integrado ao sistema de fachadas "O perfil-folha foi ajustado para a espessura do vidro insulado, sendo que o vidro externo está em overlapping perimetral. A dimensão é relativamente pequena; contudo, para a pressão de vento - sucção prevista de 2,3 mil pascals - dimensionamos os pontos de travamento e os braços de aço inox. Os acessórios foram importados da matriz, na Alemanha", explica o gerente geral da Schüco Brasil.

Segundo o consultor Paulo Duarte, o sistema de caixilhos móveis tem a função de eliminar a fumaça e está ligado à central de alarme contra incêndios do prédio. No caso de fogo em determinado andar, o sistema é acionado, as janelas se abrem automaticamente e, conforme as chamas se alastram, os caixilhos vão se abrindo. Exceto nessas ocorrências, para não haver perda de ar condicionado e por medida de segurança as janelas são abertas somente para manutenção e teste.

"A abertura das janelas” é uma questão muito discutida no mundo todo. Nos Estados Unidos e no Brasil, principalmente em São Paulo, os caixilhos são mantidos fechados o tempo todo. Já na Europa, as pessoas têm autonomia para abrir os caixilhos conforme sua vontade. Isso pode desbalancear o sistema de ar condicionado, e nesse caso muitos edifícios possuem uma central de acionamento inteligente, que, ao perceber que o condicionamento do ar está desequilibrado, assume o controle e fecha os caixilhos automaticamente", comenta Duarte.


terça-feira, abril 20, 2010

Relações entre Moda, Arquitetura e Estrutura.

 “A roupa pode ser vista, em primeira instância, como o abrigo imediato, mais próximo da pele humana do que qualquer outro elemento que arquitetura possa conceber. Uma espécie de arquitetura primeira, abrigo que se descola da pele do homem e se projeta ampliando sua ocupação“.

Por estar lidando com arquitetos que não tinham uma ligação com a moda, as discussões para se chegar ao texto final foram muito boas. Como a matéria era sobre as relações entre Moda, Arquitetura e Estrutura, fomos selecionando projetos e roupas que pudessem estabalecer uma comparação.

Dois estilistas foram exemplares para nós: as roupas de papel de Jum Nakao e Issey Miyake.
A saia de Jum Nakao, um conjunto de tiras de papel vegetal e anel plástico compõem um sistema entre cabos e barras rígidas. Essa saia faz parte da coleção de verão de 2004, ano em que Nakao inspirado nos vestidos do século XIX revoluciona a moda, em um desfile com roupas de papel. Uma metáfora de origem. Delicadas armações, com requinte de bordados e rendas re-desenham as estruturas dos vestidos.
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A solução estrutural da saia nos remete a um dos impressionantes conjuntos olímpicos de meados do século passado: as coberturas do ginásio e da piscina de Tóquio projetados por Kenzo Tange, em 1968. Um esqueleto que ganha forma a partir da associação de cabos e barras, nesse caso, cabos e barras curvas na forma de arcos.
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A escala e os materiais são outros, a estratégia é a mesma. Aqui a plasticidade de uma curva suave e de um anel de borda, em Nakao, ou segmento de borda em Tange, fazem da saia e da cobertura do ginásio um mesmo conceito estrutural.
Nem sempre a construção da forma ocorre a partir de elementos rígidos, há momentos em que cabos isolados dão forma a malha de cabos. Essa estratégia estrutural é que configura a forma pretendida. Nas roupas são as pences, costuras, pregas e viéses constituem o equivalente aos cabos estabilizante. A volumetria de arestas e mudanças de direção são viabilizadas por cabos ou costuras, elementos que dão a devida tração nos vértices construindo as dobras, como na roupa de Miyake. Cabos de crista e de vale se suscedem configurando a cobertura do estádio de Riyardh
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Dos cabos chegamos as cascas. Uma passagem que se dá através de um enrijecimento que garanta permanência que impede a mudança de forma com o carregamento. Associar um material adequado a uma geometria de dobras nos leva ao universo das cascas.
Cascas em concreto são velhos conhecidos na arquitetura. Nervi muitas vezes se vale dessa geometria. Um exemplo interessante que lembra a seqüência de dobras retilineas, como no Palácio dos Esportes em Roma. Esse mesmo conceito estrutural pode ser visto na gola e na pelerine em papel vegetal de Jum Nakao:

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Os plissados na roupa e nas estruturas são dobras que ajudam a obter rigidez necessária, quando se deseja manter elementos esbeltos. Quando a escala de construção faz com que as espessuras originais das cascas se tornem insuficientes para garantir a devida resistência, novas nervuras ou dobras podem ser incorporadas aquela lâmina, garantindo a espessura inicial.
O tecido plissado e tecnológico de Miyake, corresponde a um material que garante através da estrutura do próprio tecido a construção de uma geometria que permaneça estável como cascas e não mais membranas. As minúsculas nervuras transformam a membrana original em um novo sistema estrutural no qual a rigidez prevalece. É como o enrijecimento pelo uso de nervuras em substituição às lâminas maciças da catedral St. Mary´s, na Califórnia, Estados Unidos (1966-71), de Nervi. E que transformam a lâmina original em uma eficiente casca.
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Guardando as evidentes especificidades e distinções entre arquitetura e moda, da escala ao procedimento, o que nós buscamos é entender como um trabalho de construção e os desafios frente a um determinado material pode resultar em um desenho desejável e possível, desde que se entenda o que está na base de cada um dos procedimentos.

fonte: blog de Moda de Ricardo  Oliveiros