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quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Bjarke Ingels projeta pista de esqui sobre cobertura de usina geradora de energia

Fachada do edifício em concreto terá várias aberturas para entrada de luz natural


O escritório dinamarquês BIG, do arquiteto Bjarke Ingels, venceu um concurso para o desenvolvimento da fachada de uma usina de geração da energia elétrica a partir de lixo, na cidade de Copenhagen, na Dinamarca.

Divulgação: BIG
Usina terá fachada "verde"
O concurso previa o desenvolvimento da fachada da usina Amagerforbraending, mas Ingels fugiu da proposta e transformou o espaço. Segundo o projeto do BIG, a usina de 40 anos será envolvida por uma capa de concreto com várias aberturas, por onde entra a luz natural e onde são colocadas plantas, formando uma parede verde.
A forma da usina fez com que o arquiteto tivesse que aumentar uma das pontas do edifício para acomodar a torre de fumaça. Depois, a "capa" foi estendida para que houvesse espaço para uma área de administração. Por último, um dos lados foi rebaixado, possibilitando o acesso do público à cobertura do edifício.
Para não criar um telhado vazio, o escritório imaginou uma pista de esqui sobre a cobertura, que é viável devido à inclinação do edifício. Segundo o projeto, existirão três pistas de nível diferenciado, que ficarão ativas o ano inteiro. O acesso às pistas será feito através de um elevador adjacente à torre de fumaça, levando ao ponto mais alto do edifício.
A torre receberá um sistema que soltará um anel de fumaça toda vez que uma tonelada de CO2 for liberada pela usina. O sistema armazena a fumaça até o reservatório ficar cheio, quando então o anel é liberado. O objetivo é demonstrar o quanto a usina produz de CO2 diariamente.

Divulgação: BIG
Serão três pistas de esqui com níveis diferenciados

Divulgação: BIG
Perfurações na fachada permitem a entrada de iluminação natural
Divulgação: BIG



Torre soltará um anel de fumaça toda vez que uma tonelada de CO2 for liberada pela usina.

fonte: http://www.piniweb.com.br//construcao/arquitetura/bjarke-ingels-projeta-pista-de-ski-sobre-cobertura-de-usina-208110-1.asp?utm_source=Virtual+Target&utm_medium=email&utm_content=PINIweb.com.br+%7C%A0Bja&utm_campaign=NL+Arq+31%2F01&

quarta-feira, abril 28, 2010

Luz natural para os ambientes

Coberturas translúcidas 

A entrada zenital da luz natural pode ser feita com fechamento de vidro, policarbonato e outros materiais resistentes. O tamanho do vão dependerá do projeto e do desejo de maior ou menor incidência solar. Antes de implantar o elemento, no entanto, é preciso considerar o tipo de perfil - adequado ao peso - e, no caso de vãos maiores, vale consultar o fabricante. As chapas de vidro aramado e laminado são as mais indicadas para o teto de vidro, pois, em caso de quebra, as peças não estilhaçam. Depois de instalados, os vidros podem receber uma película protetora para amenizar o calor. Também há a opção de um sistema de persianas automatizadas.


Paredes de vidro
 
A extensão de uma área envidraçada contínua permite a passagem abundante da luz e a vista do exterior, a abertura pode ser denominada pano de vidro em vãos a partir de 2 x 2 m. Recomenda-se os vidros laminados ou temperados.

Bandeiras
 
São aberturas executadas na parte superior de esquadrias, como portas e janelas, ou acima, nas paredes no plano horizontal. Os vãos das bandeiras geralmente possuem de 40 a 50 cm de altura e comprimento variado e podem ter vidro fixo ou basculante. As bandeiras geralmente possuem perfis de madeira e alumínio, mas podem ser executadas conforme os elementos presentes no projeto.

Claraboia 

A abertura é projetada no teto e permite a passagem de luz zenital. Pode receber vidro, policarbonato ou acrílico. Para a execução, não há medidas mínima e máxima possíveis em um vão. No caso do vidro, por exemplo, é importante lidar com placas laminadas e temperadas com espessura mínima de 8 mm. Fixados os perfis e instalado o elemento translúcido, todo o perímetro da claraboia deve ser impermeabilizado - geralmente com silicone - de forma a garantir a estanqueidade da estrutura.


Janelas de telhado

Normalmente, são mais comuns em sótãos, já que tais ambientes possuem pouca altura nas paredes. Os vãos dependerão da estrutura do telhado. Como não é possível fazer grandes vãos sem alterar a estrutura, comumente adotam-se medidas de 0,70 m de largura por 1 m de comprimento. Em um telhado já executado é preciso remover telhas e ripas da abertura; cortar o caibro do meio do vão e reforçar com dois caibros laterais.

Seteiras 

São vãos verticais na parede que podem ter vidros fixos ou aberturas para permitir a passagem de ventilação. As seteiras também são muito usadas ao lado de portas de entrada. Não se estabelecem medidas mínimas e máximas aos vãos da seteira; isso fica a critério da necessidade de cada projeto. As seteiras contam, geralmente, com perfis metálicos ou de madeira e com fechamento de vidro. A fase posterior a sua execução requer impermeabilização. O processo pode ser feito com silicone, o que garante a estanqueidade da superfície e afasta os problemas de infiltração.
 
Blocos de vidro

Translúcidos e não transparentes, permitem a passagem de luz e preservam a privacidade no interior do cômodo. Podem ser aplicados em paredes de quaisquer ambientes, mas geralmente não cumprem função estrutural. As peças possuem metragem, espessura e coloração diferenciadas. Para promover iluminação natural, o tom incolor é o mais adequado. Os blocos de vidro não precisam de impermeabilização depois de aplicados, pois o rejunte entre as peças já cumpre a função de evitar a infiltração de água.