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domingo, outubro 18, 2015

Os 5 erros de quem mora em apartamentos pequenos - e como evitá-los



Especialista em espaços pequenos, o arquiteto Graham Hill aponta os erros mais comuns dos moradores. Para acertar, inspire-se nas ideias dos arquitetos de Casa Pro
Para ter uma vida boa, não é preciso uma casa grande nem muitos móveis. Aliás, talvez você ganhe um cotidiano mais fácil depois de limpar sua casa de alguns objetos e mudar-se para um local menor.

É isso que defende o arquiteto Graham Hill, fundador da Life Edited, uma empresa de design para quem mora em espaços pequenos. “Estamos confundindo espaços grandes com qualidade de vida”, resume o profissional, que ajudou a projetar apartamentos de 19 m² em São Paulo e vive em um de 38 m², em Nova York.

Perguntamos a Hill os maiores erros de quem mora em espaços pequenos.Confira os enganos nas imagens acima e acerte na decoração inspirando-se nos projetos de espaços pequenos do CasaPro, nossa rede social de arquitetos e designers.





Reprodução | CasaPRO




ERRO: Não planejar a casa de acordo com suas necessidades. Se você recebe visitas raramente, as cadeiras a mais na sala apenas desperdiçam espaço. Vale à pena encontrar-se com os amigos e parentes em um parque ou restaurante. Caso nunca leia os livros que guarda, vale à pena doá-los e liberar espaço nas prateleiras.

COMO EVITAR: Faça escolhas. “Você precisa decidir o que é mais importante para você”, diz Hill. Reflita sobre seu estilo de vida e escolha quais objetos vale à pena manter e quais funções a casa deve comportar. Se você não souber suas reais necessidades, perderá espaço e qualidade de vida.

UM BOM EXEMPLO: Sala integrada à cozinha. Para aumentar o espaço, a arquiteta Maristela Bernal abriu mão das divisórias entre sala e cozinha. Integrar sala de estar, cozinha e home-office significou, é claro, abrir mão das fronteiras entre esses cômodos. O espaço de 14,5 m² fica em um apartamento de Salvador.





Reprodução | CasaPRO




ERRO: Comprar por impulso. Quem compra em excesso acaba tendo que disputar a casa gadgets, enfeites e móveis que não usa nunca.

COMO EVITAR: Antes de comprar, pergunte-se se realmente precisa do objeto. E se a necessidade for emocional? “Você precisa mudar essa necessidade, caso vá viver em um espaço pequeno”, afirma o arquiteto Graham Hill, especializado em espaços pequenos.

UM BOM EXEMPLO: Quarto de duas irmãs. Poucos móveis deixam bastante espaço para duas meninas de 8 e 11 anos brincarem nesse quarto pequeno de Curitiba. As arquitetas Helaine Pinterich e Ester Kloss projetaram o ambiente.





Haruo Mikami




ERRO: Manter eletrodomésticos pouco usados. Não vale a pena comprar eletrodomésticos que usará poucas vezes durante o ano. A não ser que você seja aficionado por massas resista à tentação de ter um fazedor de pães. A mesma regra vale para a máquina de fazer pipoca, sorvete ou crepes. Dependendo do seu estilo de vida, vale à pena abrir mão até do forno!

COMO EVITAR: Use os serviços da cidade. Apartamentos no centro da cidade costumam ser pequenos por causa do alto preço dos terrenos, valorizados por comércio e infra-estrutura nas proximidades. Em vez de gastar espaço, use serviços como rotisserias, padarias e o pipoqueiro.

UM BOM EXEMPLO: Cozinha em apartamento de 49 m². Feita para um casal sem filhos, esse apartamento trocou o excesso de eletrodomésticos por espaço. As cores claras ampliam o ambiente. A arquiteta Karla Madrilis projetou o espaço em Brasília.



Reprodução | CasaPRO



ERRO: Exagerar no número de estantes abertas. Prateleiras abertas e preenchidas com objetos coloridos tornam o ambiente visualmente pesado. Elas diminuem a sensação de amplitude – por isso, dose-as bem.

COMO EVITAR: Cubra as prateleiras. Instale armários com portas de cores claras e sem estampas. Se a marcenaria não couber no orçamento, cubra-as com cortinas. “Superfícies lisas tornam o ambiente menos claustrofóbico”, diz Hill.

UM BOM EXEMPLO:Home-office em apartamento. A arquiteta Paula Fiegenbaum combinou prateleiras com enfeites e armários protegidos por portas brancas nesse espaço. Assim, o canto de trabalho tem um visual leve e parece maior. O espaço faz parte de um apartamento de 92 m² projetado para um jovem casal em Lajeado (RS).





Reprodução | CasaPRO




ERRO: Abusar das luminárias de chão. Essas peças costumam roubar preciosos centímetros quadrados e, com frequência precisam de mais espaço para ser admiradas.

COMO EVITAR: Adote lâmpadas no forro. Assim como as luminárias de chão, as lâmpadas embutidas e spots (pequenos canhões de luz) permitem criar ambientes de iluminação variados.

UM BOM EXEMPLO: Sala de estar. Esse apartamento de Belo Horizonte consegue diferentes efeitos de iluminação graças a uma sanca iluminada e fileiras de luminárias embutidas no forro. Interiores criados por Clarice Andrade, da Projettar Design de Ambientes.



Por que viver com menos?

O canadense aprendeu a viver com pouco depois de, quem diria, lidar com o excesso. Hill ficou milionário antes dos 30 ao vender a empresa que fundou, uma consultoria de internet. Comprou um casarão na cidade de Seattle, Estados Unidos. Preencheu com móveis e eletrodomésticos. Comprou dois carros e uma infinidade de aparelhinhos eletrônicos. Mudou-se para Nova York, onde alugou um loft descolado. Até contratou um personal shopper.

Nesse período, o empresário descobriu que novidades perdiam rapidamente a graça rápido, mas exigiam constante energia para manter, transportar e gerenciar. A lição ficou clara depois que resolveu viajar pelo mundo com Olga, uma bela andorrana. Ele se descobriu feliz da vida longe de seus bens - morando em diferentes cidades do mundo e carregando apenas roupas, laptops e produtos de higiene nas viagens.

Quando o namoro acabou, o arquiteto resolveu simplificar a vida. Vendeu a casa (não sem muita burocracia) e se mudou para outro apartamento em Nova York, dessa vez com 39 m². No espaço, trabalha e recebe até doze amigos – dois podem passar a noite por lá. O apartamento teve tanta atenção da imprensa que Hill abriu a Life Edited.


terça-feira, agosto 26, 2014

Em Miami, um oásis no 35º andar

Apartamento moderno reverencia a paisagem



Quando um dinâmico casal – que vive entre Nova York e Miami, ocupado com sua vida profissional e ativismo político –, resolveu decorar o novo apartamento no 35º andar do exclusivo edifício Continuum 1, em South Beach, Miami, o pedido ao designer de interiores foi um ambiente moderno e o mais perto possível de um oásis de tranquilidade minimalista. A ideia do empresário Brad Carlson, parceiro da firma Fortis Development Group, e seu noivo Austin Allan, fundador da Tio Gazpacho, uma linha de gazpacho orgânico engarrafado, foi uma casa onde se pudesse entrar e desligar da correria do dia a dia.


Stephen Alton, o designer contratado para o projeto, decidiu então tirar partido da vista espetacular que a elevada posição do apartamento oferece para as praias do oceano Atlântico e a famosa Ocean Drive, no distrito Art Déco. “O céu, o mar e a linha do horizonte foram os pontos de partida para o projeto. Todas as decisões foram feitas a partir daí: paredes, móveis baixos, bancada da cozinha, armários, e até o piso da varanda, sempre com a ideia de alongar essa referência horizontal para dentro do apartamento. E, é claro, evitar qualquer interrupção da vista.”

Para as áreas comuns, Stephen usou o branco como artifício para manter o foco no azul do céu e do mar. Já na área dos quartos o designer escolheu cores mais tropicais e vibrantes para adicionar personalidade e sentido ao local, pois, como ele diz, “afinal estamos em Miami!”.


No living optou-se por sofá e mesa de centro bem baixos, da italiana Zanotta, que dão ao ambiente uma escala que expande o espaço para a varanda adjacente. Lá, dois bancos da Modern Outdoor, com geometria bem simples mas em forte tom de laranja, criam um contraste estimulante com o turquesa do mar. 

A mesa de jantar da italiana Desalto também segue as linhas simples da decoração. Com base cinza e tampo opaco, a peça, faz composição com as cadeiras brancas da Arper, complementando a neutralidade do mobiliário embutido da cozinha, que é aberta para o living.

Um dos destaques do projeto é o banheiro principal. Com um visual contemporâneo, selecionado pessoalmente por Stephen, o cômodo, de piso e parede de mármore Carrara, é um verdadeiro Spa. Duas pias com armários, um espaçoso box e uma fantástica banheira elevada, também de mármore Carrara, compõem o ambiente.

O projeto harmoniza bem com a Miami moderna, com toques criativos inusitados, como a instalação de espelhos na parede do hall de entrada, estabelecendo uma forte conexão com o exuberante cenário natural da cidade. Os clientes gostaram tanto do projeto que acabaram tornando o apartamento sua residência principal. “A estética clean e ampla permite curtir as vistas de qualquer ponto do apartamento. Parece que você está em um avião, voando sobre as águas azul-turquesa. Na verdade, estamos tão alto que os pequenos aviões às vezes voam passando abaixo do nível da nossa varanda”, diz Brad.







































Fonte: Casa Vogue

segunda-feira, agosto 04, 2014

O novo apartamento de Carolina Ferraz






Quando Carolina Ferraz encomendou aos arquitetos Fábio Storrer e Veridiana Tamburus a reforma do recém-adquirido apartamento em São Paulo, em 2010, ela tinha em mente como ficaria depois de pronto. Ao contrário da iluminada casa no Rio de Janeiro, a atriz queria uma ambientação escura, masculina, para o imóvel de 340 m² no bairro dos Jardins. A sugestão foi demolir boa parte das paredes e incluir elementos charmosos, como a bancada que atravessa os ambientes – recurso que vira aparador ou banco, culminando como base de estante. “Ficou perfeito. Não mudei nada no projeto”, diz ela, que só viu o resultado no final de 2011.


Dá para sentir um discreto toque de dramaticidade já no hall de entrada. “É um caixote preto”, diverte-se Carolina. O pequeno espaço de boas-vindas fica mais poderoso à noite, quando a iluminação, em vez de partir do teto, sai de fitas de LED embutidas no rodapé. Acesas, fazem brilhar as micropartículas de espelho que “pulam” do granilite preto, dando a impressão de um chão de estrelas. Revestimentos de pínus com tingimento escuro aparecem por toda a casa, mas não pense você numa atmosfera soturna. Itens exuberantes aquecem e conectam os ambientes.



Apaixonada por culinária, a atriz quis o fogão perto da sala. Dois compactos sofás com florais de Adriana Barra aproximam-na dos convidados enquanto prepara algumas das receitas que ficaram famosas no livro Na Cozinha com Carolina. “Tenho muitas, de comidas e coquetéis, que coleciono há bastante tempo”, conta. 
Fonte: Casa Vogue #348

segunda-feira, julho 07, 2014

Apartamento em NY tem explosão de cores


Azul, vermelho e roxo iluminam salas e quartos


Quando o designer Christopher Coleman foi convidado a fazer o projeto de interiores da cobertura de um casal latino-americano no Upper West Side, em Manhattan, ele resolveu experimentar com um esquema cromático tão ousado e sofisticado quanto a coleção de arte latina do casal. Mas usou como base a cor branca para suavizar e, ao mesmo tempo, acentuar o colorido dos ambientes.

Assim sendo, do hall de entrada ao living e sala de jantar, todos os pisos, paredes e teto são brancos, mas no mobiliário e tapetes predominam toque seletivos de cor. No living principal um tapete feito sob medida – com um padrão geométrico contemporâneo em tons de cinza, azul e detalhes em amarelo –, dá a pista sobre o esquema de cor do ambiente, que conta ainda com dois elegantes sofás também nos mesmos tons de cinza e azul e duas cadeiras cobertas de um amarelo bem vivo como peças de destaque.

O desenho dos sofás em si (ambos feitos sob encomenda) cria um interessante diálogo formal entre o azul (Edra), com formas orgânicas aconchegantes e suaves, e o cinza (da renomada Khouri Guzman Bunce Lininger), de linhas mais retas, contrapondo-se ao outro com uma geometria mais limpa. E por todo o ambiente se destacam peças menores selecionadas cuidadosamente na coleção do casal. As esculturas de pequeno porte também dão o toque no living íntimo, onde o amarelo é a cor destacada tanto nos acessórios como nas cadeiras de couro do bar e no padrão listrado elegante do tapete, que se repete no estofado do sofá.

Mas foi nos quartos que Christopher ousou mais com as cores. Na suíte principal, um azul Klein foi escolhido tanto para os painéis de vidro que cobrem parte das paredes quanto para a roupa de cama e cadeira de leitura. Já no quarto dos meninos, a cor é usada mais generosamente, com o verde esmeralda aparecendo no carpete, nas paredes, mobiliário e até no padrão geométrico do mural decorativo abstrato. Já no quarto da filha do casal, são o lilás e o roxo que comandam o esquema, do tapete às paredes e cobertas das camas, com destaque especial para a cadeira escultural em acrílico transparente de alta resistência, na cor rosa.

As áreas comuns da casa, como o lavabo, hall de entrada e quarto de hóspedes, foram contemplados com tons mais neutros (cinza, preto e branco), criando assim uma clara distinção com a área privada. Sem dúvida, um apartamento "vibrante".
































Fonte: Casa Vogue 

quarta-feira, novembro 20, 2013

Os erros de quem mora em apartamentos pequenos - e como evitá-los


Especialista em espaços pequenos, o arquiteto Graham Hill aponta os erros mais comuns dos moradores. 

Para ter uma vida boa, não é preciso uma casa grande nem muitos móveis. Aliás, talvez você ganhe um cotidiano mais fácil depois de limpar sua casa de alguns objetos e mudar-se para um local menor.

É isso que defende o arquiteto Graham Hill, fundador da Life Edited, uma empresa de design para quem mora em espaços pequenos. “Estamos confundindo espaços grandes com qualidade de vida”, resume o profissional, que ajudou a projetar apartamentos de 19 m² em São Paulo e vive em um de 38 m², em Nova York.
CasaPRO



ERRO: Não planejar a casa de acordo com suas necessidades. Se você recebe visitas raramente, as cadeiras a mais na sala apenas desperdiçam espaço. Vale à pena encontrar-se com os amigos e parentes em um parque ou restaurante. Caso nunca leia os livros que guarda, vale à pena doá-los e liberar espaço nas prateleiras.

COMO EVITAR: Faça escolhas. “Você precisa decidir o que é mais importante para você”, diz Hill. Reflita sobre seu estilo de vida e escolha quais objetos vale à pena manter e quais funções a casa deve comportar. Se você não souber suas reais necessidades, perderá espaço e qualidade de vida.

UM BOM EXEMPLO: Sala integrada à cozinha. Para aumentar o espaço, a arquiteta Maristela Bernal abriu mão das divisórias entre sala e cozinha. Integrar sala de estar, cozinha e home-office significou, é claro, abrir mão das fronteiras entre esses cômodos. O espaço de 14,5 m² fica em um apartamento de Salvador.



Reprodução | CasaPRO



ERRO: Comprar por impulso. Quem compra em excesso acaba tendo que disputar a casa gadgets, enfeites e móveis que não usa nunca.

COMO EVITAR: Antes de comprar, pergunte-se se realmente precisa do objeto. E se a necessidade for emocional? “Você precisa mudar essa necessidade, caso vá viver em um espaço pequeno”, afirma o arquiteto Graham Hill, especializado em espaços pequenos.

UM BOM EXEMPLO: Quarto de duas irmãs. Poucos móveis deixam bastante espaço para duas meninas de 8 e 11 anos brincarem nesse quarto pequeno de Curitiba. As arquitetas Helaine Pinterich e Ester Kloss projetaram o ambiente.



Haruo Mikami



ERRO: Manter eletrodomésticos pouco usados. Não vale a pena comprar eletrodomésticos que usará poucas vezes durante o ano. A não ser que você seja aficionado por massas resista à tentação de ter um fazedor de pães. A mesma regra vale para a máquina de fazer pipoca, sorvete ou crepes. Dependendo do seu estilo de vida, vale à pena abrir mão até do forno!

COMO EVITAR: Use os serviços da cidade. Apartamentos no centro da cidade costumam ser pequenos por causa do alto preço dos terrenos, valorizados por comércio e infra-estrutura nas proximidades. Em vez de gastar espaço, use serviços como rotisserias, padarias e o pipoqueiro.

UM BOM EXEMPLO: Cozinha em apartamento de 49 m². Feita para um casal sem filhos, esse apartamento trocou o excesso de eletrodomésticos por espaço. As cores claras ampliam o ambiente. A arquiteta Karla Madrilis projetou o espaço em Brasília.



Reprodução | CasaPRO



ERRO: Exagerar no número de estantes abertas. Prateleiras abertas e preenchidas com objetos coloridos tornam o ambiente visualmente pesado. Elas diminuem a sensação de amplitude – por isso, dose-as bem.

COMO EVITAR: Cubra as prateleiras. Instale armários com portas de cores claras e sem estampas. Se a marcenaria não couber no orçamento, cubra-as com cortinas. “Superfícies lisas tornam o ambiente menos claustrofóbico”, diz Hill.

UM BOM EXEMPLO:Home-office em apartamento. A arquiteta Paula Fiegenbaum combinou prateleiras com enfeites e armários protegidos por portas brancas nesse espaço. Assim, o canto de trabalho tem um visual leve e parece maior. O espaço faz parte de um apartamento de 92 m² projetado para um jovem casal em Lajeado (RS).



Reprodução | CasaPRO



ERRO: Abusar das luminárias de chão. Essas peças costumam roubar preciosos centímetros quadrados e, com frequência precisam de mais espaço para ser admiradas.

COMO EVITAR: Adote lâmpadas no forro. Assim como as luminárias de chão, as lâmpadas embutidas e spots (pequenos canhões de luz) permitem criar ambientes de iluminação variados.

UM BOM EXEMPLO: Sala de estar. Esse apartamento de Belo Horizonte consegue diferentes efeitos de iluminação graças a uma sanca iluminada e fileiras de luminárias embutidas no forro. Interiores criados por Clarice Andrade, da Projettar Design de Ambientes.



Por que viver com menos?

O canadense aprendeu a viver com pouco depois de, quem diria, lidar com o excesso. Hill ficou milionário antes dos 30 ao vender a empresa que fundou, uma consultoria de internet. Comprou um casarão na cidade de Seattle, Estados Unidos. Preencheu com móveis e eletrodomésticos. Comprou dois carros e uma infinidade de aparelhinhos eletrônicos. Mudou-se para Nova York, onde alugou um loft descolado. Até contratou um personal shopper.

Nesse período, o empresário descobriu que novidades perdiam rapidamente a graça rápido, mas exigiam constante energia para manter, transportar e gerenciar. A lição ficou clara depois que resolveu viajar pelo mundo com Olga, uma bela andorrana. Ele se descobriu feliz da vida longe de seus bens - morando em diferentes cidades do mundo e carregando apenas roupas, laptops e produtos de higiene nas viagens.

Quando o namoro acabou, o arquiteto resolveu simplificar a vida. Vendeu a casa (não sem muita burocracia) e se mudou para outro apartamento em Nova York, dessa vez com 39 m². No espaço, trabalha e recebe até doze amigos – dois podem passar a noite por lá. O apartamento teve tanta atenção da imprensa que Hill abriu a Life Edited.


domingo, setembro 08, 2013

Apartamento de 52 m²



O apê recém-entregue ganhou o acabamento e as soluções certas para deixar tudo com a cara dos moradores


O apartamento de 52 m² localizado em São Paulo foi entregue pela construtora com as vistorias gerais em dezembro do ano passado. Da forma que estava não havia condições para uma mudança imediata - os únicos cômodos com revestimentos de piso e parede eram o banheiro, a cozinha e a área de serviço. Nesta última, também não havia janela. O designer de interiores Edu Gomes foi o responsável pelo desafio de transformar o apê em um lar convidativo e funcional. A escolha de materiais com cores claras aliviou o visual e a transparência do vidro ajudou a disfarçar a pouca metragem. Na reforma, que durou dois meses, o gasto total, com mão de obra, foi de R$ 120 mil.




1 Integração

A madeira MDP (média densidade) foi escolhida para a bancada por ser mais econômica e tão resistente quanto o MDF. Revestida com tampo de Silestone Branco Zeus, a solução não apenas promove a união de quem está nos dois cômodos como convida quem está na cozinha a assistir a TV na sala, já que Edu elegeu a parede oposta à da bancada para instalar o aparelho. Como a moradora gosta de cozinhar e receber, lugar para as visitas não podia faltar - além do sofá, cadeiras e banquetas acomodam com conforto. Algumas portas basculantes foram inseridas nos armários planejados para não tomar espaço. O gasto total na cozinha foi de R$ 12 mil.



À cuba de inox foi acoplada um escorredor. A torneira monocomando com duas bicas possui filtro em uma delas



ESPELHO
Os espelhos um ao lado do outro na área do jantar refl etem todo o ambiente integrado e garantem sensação de amplitude. Para não ofuscar a visão com o refl exo de luz, o designer apostou na iluminação indireta com sancas no teto de gesso e lâmpadas de LED embutidas para promover bemestar e, neste último caso, também economia de energia. Um rasgo retangular, com tampo de vidro leitoso, abriga lâmpadas fl uorescentes e dá um toque original à iluminação da cozinha.









No nicho ho iluminado por uma fita de LED, a lousa é utilizada para fazer anotações do dia a dia


Fonte: http://construirmaispormenos.uol.com.br/ESCM/economia-obra/34/pronto-pra-morar-o-ape-recem-entregue-ganhou-o-acabamento-294279-1.asp


quinta-feira, agosto 01, 2013

Apartamento tem planta que parece um longo corredor


Apartamento em Paris tem planta que parece um longo corredor
Uma marcenaria engenhosa tira partido do formato comprido da planta de 33 m²



Pode não parecer, mas antes da reforma este apartamento em Paris era dividido em três quartos minúsculos. “A ideia foi derrubar as paredes para deixar entrar a luz natural pelas duas extremidades. Todo integrado, ele depende dos móveis para definir os ambientes”, comenta Ambroise Bera, do Swan Architectes. 

Se o morador, um jovem solteiro, quer alguma privacidade, conta com a cortina: ela circula em trilho curvo por todo o local. Na lateral, a estrela é o volume de madeira. “Ele concentra banheiro, cozinha e armários.”





A boa entrada de luz natural e a integração eliminaram o aspecto confinado do apartamento, situado em um prédio do início do século passado. A porta do banheiro se confunde com osarmários, o que traz uma limpeza visual. Trechos laranja valorizam a composição.


Swan Architectes





Cortina curinga: guiada pelo trilho curvo, ela corre por todo o apartamento e tem várias funções, de proteger


Aberto como um loft: o espaço único é fluido e flexível, com móveis voltados para o bloco de serviço.

sábado, agosto 18, 2012

APÊ MICRO, MAS LINDO



O apê que vocês vão conhecer agora tem modestos 50 m², mas nem parece. Aliás, ele é uma prova concreta de que é possível viver com estilo mesmo em pequenos espaços. O autor dessa mágica da multiplicação de amplitude é o arquiteto e designer Guilherme Torres, que sempre foge da mesmice e nos surpreende a cada projeto. Nesse caso, em que a proposta era criar um loft modelo que estimulasse as vendas do imóvel, Guilherme foi além, idealizando todo um estilo de vida invejável – e bem inspirador.



Pensado para um jovem solteiro que adora promover festinhas open house, o apartamento reúne diversos tesouros: geladeira vermelha retrô , barril de cerveja que funciona como pia, carrinho de bebidas de avião e móveis descolados. A cozinha e a área de serviço, ao invés de ficarem escondidas, ganharam armários em laca laranja ultravibrante, assumindo papel de destaque no meio da sala.

Mas a escolha mais interessante do arquiteto foi o revestimento do mezanino e do teto acima do sofá. Coberto por espelhos, o volume que abriga o dormitório parece sumir em meio aos reflexos, que de quebra ainda fazem com que os ambientes pareçam maiores. A ideia inusitada deixa o apê com uma cara ainda mais moderna e urbana. Sonho de consumo!















OLHA A PLANTA AÍ…





Fotos via www.xnet.co.il