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domingo, agosto 02, 2015

Elementos Vazados




Cobogó é o nome pelo qual foi batizado o elemento vazado, inicialmente feito em cimento.

Quem não se lembra dos elementos vazados feitos de cimento e cerâmica esmaltada muito presentes em antigas construções? Anos depois eles ganham novos desenhos e vêm muito mais modernos em diferentes materiais. A função continua a mesma: proteger o espaço permitindo a passagem de luz e ventilação naturais.



Seu nome deriva das iniciais dos sobrenomes de três engenheiros, que no século XX trabalhavam no Recife e conjuntamente o idealizaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de is.

As iniciais dos sobrenomes dos engenheiros Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis nasceu a palavra "cobogó". Assim registrada por Aurélio Buarque de Holanda em seu compêndio para dar nome a elementos vazados empregados na construção.




Muito badalados nos projetos de arquitetos modernistas, com o passar do tempo, saíram das áreas nobres das casas e ficaram relegados às áreas como garagens e áreas de serviço. São os elementos vazados, também conhecidos como “Cobogós” (Os pernambucanos dizem ser invenção sua e patentearam em 1929). Normalmente são usados para garantir ventilação permanente e evitar a luz direta mas permitindo entrada de luz, “meio filtrada”. 

 Utilidade
Presta-se principalmente para evitar o superaquecimento do ambiente iluminado, permitindo a passagem da luz e da ventilação.

Material
Inicialmente feito com cimento, o cobogó passou depois a ser construído com outros materiais: gesso, vidro, cerâmica etc.

Decifrando: cobogó, basicamente é uma parede de tijolos decorativos, ou os chamados elementos vazados. Ao invés de uma parede indevassável, permitem privacidade, sem destruir a ventilação e a luminosidade naturais. Daí, ser tão comum encontrar cobogós no Pernambuco, seu berço natal, lugar quente... os terraços de lá acabam sendo ambientes muito arejados e claros, mas protegidos dos olhares indiscretos...


Hoje estão na moda outra vez, com o nome original, COBOGÓ.


Quando eu era criança já era sinonimo de kitsch (alias uma palavra que não existia, era boko-moko mesmo), e era muito comum que qualquer casa tivesse pelo menos um muro ou uma parde como abaixo.

Estes elementoss vazados  eram originalmente feitos em concreto ou porcelana e vinham em cores de doer: amarelinho, verde – agua, rosinha, azul geladeira


Nas casas mais antigas eram companhia inseparavel das lajotinhas vermelhas, ou daquele famoso piso vitrificado( 10×20, rajadinho, horrososo, que riscava a toa)

Hoje tambem são feitos em vidro.

Nada a ver com tijolo de vidro ok?

 Veja alguns exemplos:

 

Originalmente de concreto ou cerâmica, hoje em dia também de vidro, o cobogó segue o mesmo princípio dos modernos brises de aço ou antigos elementos de madeira da arquitetura moura: solução para o fechamento de estruturas que, por serem vazados, permitem passagem de luz e ventilação.

Os citados engenheiros, atuantes no Recife e Olinda na primeira metade do século XX, registraram a patente e o nome em 1929. Uma das primeiras obras em que são identificados é o Prédio da Caixa D'Água do Alto da Sé, em Olinda (1934), e a produçao em série dos elementos no Brasil ficou na história como original de Pernambuco.

Marco moderno


Em 1934, os arquitetos Luís Nunes e Fernando Saturnino de Brito projetaram  a Caixa d´Água de Olinda, a primeira construção modernista de Pernambuco e uma das primeiras do país.  “Um castelo d´água”, no dizer de Lauro Cavalcanti, historiador de arquitetura. “De uma quase desconcertante radialidade modernista”,  nas palavras de Cavalcanti. Como a obra ficava num terreno muito alto, decidiu-se pelos cobogós (ou combogós) para permitir a passagem do vento.

Projeto do arquiteto Luís Nunes, a Caixa D'Água do Alto da Sé - apesar de ter sua localização criticada, no meio de um sítio histórico do período colonial -,  é considerada um marco da arquitetura moderna brasileira pelo uso de pilotis e a forma pura da construção, que utiliza uma fachada cega e outra totalmente vazada, com cobogós.

O mesmo recurso, de fachadas vazadas com cobogós, foi posteriormente usado por Oscar Niemeyer em diversos edifícios de Brasília. E ainda é, como na recente Biblioteca Nacional de Brasília (2006).

No Recife, onde é vastamente utilizado em diversos tipos de construção, é conhecido por "combogó", grafia também aceita pela norma culta da língua portuguesa no Brasil.

Foto: Fachada de cobogós da Caixa D'Água do Alto da Sé - Maria Chaves/Prefeitura de Olinda

Em construções de casas de classe média baixa em São Paulo era comum ver, principalmente as feitas por portugueses, que preferiam os feitos de cerâmica lisa.

A variação combogó é de mais fácil pronúncia. Cobogó parece um salto triplo fonético. 


Acho ótimo ver estes brises, tão cheios de brasilidade compondo também  fachadas principais. Não acham?











Galeria de arte da Casa Cor Brasília 2008, projeto Domo Arquitetos. Aqui a proposta é muito parecida com a da foto do Fashion Rio.


Restaurante Camarões Brasília, projeto Raquel Fechina. Diferente o uso do cobogó pintado de preto e usado como se fosse um biombo.


O arquiteto Márcio Kogan criou o Cobogo Haaz,  uma versão mais moderna feita em mármore branco para uma exposição na Turquia.



Vejam só este ambiente, com peças coloridas na área interna

Assim como este quarto de casal, que ganha charme extra com o cobogó e a iluminação.










Texto Rosana
 Ferreira Repórter de imagem Gabriel Valdivieso Fotos Marcelo Magnani
O cobogó é uma invenção modernista e seu nome deriva das iniciais dos sobrenomes de três engenheiros do Recife que o idealizaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boechmann e Antônio de Góis. A cadeira Panton insere ainda mais branco na decoração
Texto Rosana Ferreira Repórter de imagem Gabriel 
Valdivieso Fotos Marcelo Magnani
A vedete da cozinha é o cobogó original. A parede foi quebrada, revelando o elemento vazado da fachada.Um painel de vidro pode ser fechado, delimitando a área de serviço. A cozinha, executada pela marcenaria Matéria-Prima, integra-se à sala de jantar. A mesa Tavolo é assinada por Niemeyer e as cadeiras são de antiquário. Luminária da Kartell. Coleção de vasos azuis, da loja Teo.
fontes:  http://casaedesign.wordpress.com/2010/06/28/elementos-vazados/
http://blogdareforma.wordpress.com/2010/01/30/cobogos-ou-elementos-vazados/
http://assimeugosto.wordpress.com/2010/01/11/cobogo/
http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI112409-16937-1,00-MODERNO+PARA+SEMPRE.html
http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/58/artigo175343-1.asp

quarta-feira, dezembro 18, 2013

A sede do Instagram


Em São Francisco, décor esbanja referências



Um lugar que estimula a criatividade e inspira seus profissionais: assim é o ambiente de trabalho dos criadores do Instagram. O primeiro escritório do grupo que fundou a rede social de fotos – sucesso absoluto nos smartphones de todo o mundo –, foi desenvolvido pela Geremia Design de São Francisco, cidade onde funcionava a equipe inicial, antes do aplicativo ter sido comprado pelo Facebook, em 2012.

O próprio DNA interativo do Instagram inspirou a forma como os espaços foram decorados: eles quase não têm divisões explícitas entre si, além de serem compostos por móveis feitos com materiais naturais, como madeira clara, que empresta uma sutil leveza ao espaço, característica comum em empresas com trabalhos flexíveis. A luz natural também é uma forte protagonista da cena, nota-se com facilidade a ausência de cortinas.

Ao invés de muitas mesas e cadeiras individuais, sofás amplos, poltronas e uma sala de reuniões com uma lousa ao fundo. Até um bar, instalado em uma cristaleira com portas de vidro, pode ser encontrado no local. Mas o que chama mesmo atenção são as câmeras fotográficas antigas, reunidas em uma estante de nichos vazados, que fica no lobby do escritório.

A atmosfera descontraída conta ainda com um carrinho projetado para as pausas do café, além de duas esculturas particulares, que lembram antigos gramofones. Fotografias com efeito sépia – quase uma referência aos filtros que deixam as imagens lindas no perfil de qualquer usuário da rede –, também estão espalhadas por lá.

Materiais naturais, como a madeira, compõem a maioria dos objetos da decoração


Poltronas feitas de pedaços sólidos de madeira 


Carrinho com apoio para bebidas 


Estante vazada com câmeras fotográficas antigas


Detalhe das imagens espalhadas pelo local


Sofás aconchegantes também fazem parte do ambiente


A luz natural é um atrativo no lugar


Máquinas fotográficas por todos os lados 


A decoração foi inspirada no DNA do aplicativo 


A lousa para reuniões


Sala de reuniões 


Até um bar faz parte da decoração

Fonte: Casa Vogue

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Quartos lindos


Aposte nos tons claros e nos materiais naturais para dar ares mais frescos aos ambientes


. Estampas, cores e flores também são bem-vindas para completar a cena e preparar o quarto para as noites quentes do verão. Aproveite para trocar as cortinas pesadas e persianas por xales de voile, bem leves e fininhos. 


Eles deixarão toda a claridade do dia entrar e irão se movimentar a cada sopro mais forte do vento. Uma nova razão para você abrir as janelas! Mas a estação não é só uma ótima desculpa para mudar a cara do seu quarto, ela é também um estado de espírito. 


Como no quarto pensado pelo arquiteto Paulo Carvalho (página seguinte), que misturou o revestimento de palha da parede com roupas de cama de tonalidade bem clarinha, tapete bege e cortinas de gaze de linho, uma trama bem mais leve. Outro conselho dado pelos profissionais é não deixar de incluir colchas alegres e almofadas descontraídas.


No quarto logo acima, Suzy Melo estofou a cabeceira de verde e escolheu um papel de parede que, dependendo da luz, revela o desenho florido com acabamento perolizado. E lembre-se: tecidos de algodão mantêm a temperatura mais baixa do que tecidos sintéticos.


Por isso, fique de olho na etiqueta da roupa de cama.




“Para os dias quentes, o ideal é ter ambientes confortáveis, com apenas o essencial, para que não fique aquela sensação de aperto”, Suzy Melo 

No verão, o tapetinho ao lado da cama pode tirar férias. Nesse período, dê preferência às tramas de algodão




A dica do arquiteto Paulo Carvalho é apostar em elementos da natureza: palha na parede e quadro de borboletas


DICA
Cortinas de tecido Quanto mais algodão, mais chances de a cortina encolher. O segredo é lavar o tecido antes de mandar para a costureira ou escolher modelos com poliéster na composição


Azul é uma cor fria e, por isso mesmo, ótima para ser usada como trunfo de frescor! Pode aparecer até na cama


Limite o uso de cores mais escuras, tanto nos móveis como na decoração. Isso porque os tons terrosos podem dar a impressão de que o lugar está mais quente





“DÊ MAIS ATENÇÃO AO BRANCO”

Esse é o conselho da arquiteta Juliana Lamente, da Airo Arquitetura, que vê na cor muita versatilidade para o quarto.
 O branco reflete a luz, qualquer que seja ela – natural ou artificial –, é leve, combina com todas as outras cores e é elegante.
 Por isso, tudo no ambiente criado por ela é bem clarinho, desde a roupa de cama e o papel de parede até o tapete.



DEIXE O VERDE ENTRAR!
Mesmo para quem não tem uma varanda particular como esta, algumas plantas em jardineiras podem dar o mesmo frescor. Atenção: em apartamentos é necessária autorização do condomínio





Flores, sobretudo em arranjos na água, trazem imediatamente a sensação de frescor para o ambiente


Fonte: http://revistadecorarmaispormenos.uol.com.br/ESDM/espaco-conforto/27/artigo275928-2.asp