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quarta-feira, agosto 20, 2014

Saiba quais os melhores tipos de vidro para diferentes aplicações dentro de um projeto arquitetônico


Leve e funcional

Para os que anseiam por privacidade, vidros em versões reflexivas são uma boa pedida. O lado de fora espelhado não permite que as pessoas vejam o que está acontecendo do lado de dentro.


Sustentabilidade, eficiência energética e apelo estético. Nos dias de hoje, essas três características são essenciais a qualquer projeto arquitetônico. E existe um material que pode, facilmente, garantir tudo isso: o vidro.

Extremamente versátil, o vidro pode ser utilizado em variados ambientes com as mais diversas funções, além da opção de ser incorporado em mobiliário ou objetos de decoração. "O mercado vidreiro dispõe de soluções para atender às mais distintas necessidades, tais como conforto acústico e térmico, estética de muitos padrões, diferentes níveis de reflexão e entrada de luminosidade e segurança patrimonial e dos usuários contra acidentes e violência", afirma Silvio Ricardo Bueno de Carvalho, gerente técnico da Abravidro (Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos).

Para fazer bom uso do material, no entanto, é necessário conhecer os diversos tipos existentes no mercado e saber qual é o mais adequado para cada função. A Casa & Construção conversou com especialistas e levantou um verdadeiro dossiê sobre o vidro e suas aplicações. Confira!

Portas, janelas e boxes de banheiro 
Em portas e boxes de banheiro é preciso utilizar os vidros temperados. "Esse tipo recebe um tratamento térmico que o torna cinco vezes mais resistente que um vidro comum", explica Carlos Henrique Mattar, gerente de marketing da Cebrace. Além disso, o vidro temperado traz mais segurança, já que em caso de quebra ele se estilhaça em pequenos pedaços sem ponta, evitando maiores acidentes.



Nas janelas ou em grandes aberturas, os vidros mais comuns usados nas esquadrias são os monolíticos e laminados, que podem ser incolores ou coloridos. Hoje em dia as empresas investem em tecnologias que permitem a fabricação do material com proteção solar, conseguindo bloquear até 70% do calor e conservar a luminosidade.

Guarda-corpos, coberturas e claraboias 
Pela questão da segurança, existe uma norma da ABNT que determina que os vidros utilizados em guarda- corpos sejam laminados ou aramados. O primeiro é formado por duas chapas de vidro com uma camada intermediária entre elas, que pode ser PVB (polivinil butiral) ou resina. Já o segundo tem uma malha metálica em sua massa. "Embora possam ser quebrados, os fragmentos geralmente aderem às camadas de interpostas, reduzindo os riscos de lesão", explica Alexandre Bonato, gerente técnico e comercial da Guardian.

As mesmas indicações valem para as coberturas e claraboias, sendo que nesses casos é recomendado investir em vidros com proteção solar para deixar os ambientes mais arejados e evitar o desgaste de móveis que possam ficar expostos à luminosidade solar.








O vidro colorido como revestimento de parede é uma boa saída para substituir porcelanatos. Ele também pode ser usado para portas, desde que seja temperado.

Vidros com proteção solar conseguem bloquear até 70% do calor. O melhor é que eles conservam a luminosidade e, por consequência, promovem ganhos energéticos ao manterem a temperatura agradável e diminuírem a necessidade de aquecedores ou aparelhos de ar-condicionado.








Fachadas e sacadas 
Novamente por questões de segurança dos usuários, os vidros precisam ser laminados ou temperados. No caso de o projeto contar com uma fachada de vidro, existem alguns tipos em versão refletiva que são perfeitos para quem deseja maior privacidade. Com aspecto espelhado, esses vidros não permitem que quem está do lado de fora consiga enxergar o interior da casa. Outra versão interessante são os autolimpantes, que captam os raios UV e os utilizam para quebrar a sujeira em pequenas partículas. "Quando chove, a água lava esse vidro, mantendo-o limpo e reduzindo os gastos e o esforço do proprietário", explica Mattar.

Revestimento de paredes 
Nas paredes, com fins de revestimento, o apelo estético é o principal fator na hora de escolher qual tipo utilizar. Atualmente, além dos espelhos clássicos, existem vidros impressos com várias alternativas de texturas, pintados a frio, serigrafados, coloridos e brilhantes, entre outras opções. É escolher o que combina melhor com o projeto e contratar uma empresa ou profissional especializado para a aplicação. 





Os espelhos como revestimento podem ser utilizados de diversas maneiras diferentes. Quando inteiros, dão sensação de amplitude ao ambiente. Já recortados, ganham apelo estético.


Fonte: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESCC/Edicoes/106/artigo313614-2.asp

sábado, janeiro 25, 2014

As piscinas de vidro




Leveza para mergulhar

As piscinas de vidro estão em alta! O material pode compor a estrutura inteira ou apenas alguns detalhes. Confira nos projetos a seguir o charme que a transparência é capaz de proporcionar







PARA DESTACAR A ILUMINAÇÃO e dar um charme ao desnível da piscina, os profissionais do escritório Studio AZ decidiram colocar um visor de vidro. "Usamos duas placas temperadas de 100 mm e laminadas entre si", dizem. O modelo de 24 m² foi revestido com pastilhas de vidro (Colormix) e bordas cimentícias que não esquentam (linha Atérmica, da Castelatto). O deque é da linha Madeyra Vechia, da mesma marca.

Água, vidro e luz. Uma combinação suficiente para encantar. Forte tendência em projetos residenciais e comerciais, as piscinas de vidro aparecem como boa opção para quem deseja dar um toque diferente à área de lazer. Com muita leveza, a transparência do material é capaz de deixar os mergulhos ainda mais especiais. "De dia, é bastante interessante ver a família se divertindo debaixo d'água. À noite, a iluminação proporciona um verdadeiro espetáculo", afirma Mauricio Margaritelli, diretor-geral da empresa T2G Technical Glass Group, especializada em construções com vidro.

O material utilizado para compor a estrutura deve ser reforçado para garantir a segurança dos usuários. "Em geral, usamos vidros laminados múltiplos semelhantes aos blindados, capazes de resistir a altos calibres de rifles e submetralhadoras. Cada placa pesa 150 kg por metro quadrado e deve ter bordas bem alinhadas e lapidadas", ressalta. Atualmente, é possível fazer a piscina inteira com o material - pisos e paredes laterais. "Conseguimos desenvolver uma caixa transparente, desde que essa característica seja planejada no início. Esse tipo de instalação não aceita improvisos", diz o diretor. O sucesso do projeto, no entanto, só estará garantido se as cargas que o material suportará forem calculadas da maneira correta. "Isso é básico e necessário. Vemos no mercado muito amadorismo e certa irresponsabilidade nesse quesito. O cálculo da espessura é muito específico, requer conhecimento e softwares de última geração", comenta.




A PISCINA DESENVOLVIDA pelo arquiteto argentino Andres Remy e sua equipe tem um visor de vidro frontal. O detalhe conta com iluminação direta e fica ainda mais em evidência à noite. Planejado de acordo com a orientação solar, o posicionamento do tanque garante bons mergulhos sempre. Além disso, essa característica permite que a piscina seja vista de diferentes pontos da casa.


A instalação do vidro ocorre depois de etapas básicas que integram a construção de uma piscina: estrutura de concreto, preparação para os encaixes e impermeabilização. "Por se tratarem de peças muito pesadas e delicadas, manipulamos o material com equipamentos especiais, como ventosas ligadas a uma bomba de vácuo com alta capacidade", explica Margaritelli.


Se todos os procedimentos forem realizados da maneira correta, a segurança estará mais do que garantida - e a beleza que uma piscina de vidro pode oferecer também. "Ela é incomparável à outra convencional, pois o aspecto lúdico e estético é incrível", ressalta o executivo.

 

EM FUNÇÃO DO DESNÍVEL DO TERRENO, a arquiteta Mirian Ehrenberger, de Campinas (SP ), optou por instalar um visor de vidro na piscina. "A transparência confere leveza ao projeto", diz. O material foi aplicado com silicone em um caixilho previamente preparado para recebê-lo. As bordas da piscina são de pedra são tomé e o interior foi revestido com pastilhas de porcelana (Atlas).


 

PLANEJADA PELA ARQUITETA Fernanda Marques, de São Paulo (SP ), a piscina de 34 m² tem uma de suas bordas feitas com vidro. "O objetivo foi proporcionar a maior transparência possível para a vista do terraço", comenta a profissional. O projeto foi executado pela T2G e revestido com pedra hijau, da Palimanan.




O VISOR DO VIDRO concebido pelos profissionais do escritório FGR Architects, da Austrália, pode ser visto a metros de distância. O detalhe foi colocado na frente da piscina da casa, que oferece vista para um cais. À noite, o detalhe é ainda mais evidenciado devido à iluminação de LE D proposta pelos arquitetos.





DIFÍCIL RESISTIR AOS ENCANTOS da piscina assinada pelos profissionais do escritório Guz Architects, de Cingapura. O vidro foi usado para compor um tipo de guarda-corpo na superfície. Em uma das paredes laterais, o material se estende até o solo e faz divisa com a sala de tevê. Quem está no local consegue contemplar os detalhes da piscina, um charme!


quarta-feira, agosto 08, 2012

Do teto ao chão, é tudo de vidro


Material domina cada detalhe da Glass House

Imagine viver em uma casa onde não apenas as paredes, mas o teto, os pisos, a estante, a mesa de jantar, as cadeiras e, até mesmo, os degraus da escada são todos de vidro.

Alguém imaginou. Pois essa casa existe e fica em uma propriedade rural próxima a Milão, na Itália. Ela é a primeira de uma série de residências que o escritório italianoSantambrogio pretende erguer nos próximos anos. O plano tem um (óbvio) objetivo: vender vidro. Mas não qualquer vidro.

O material que estrutura a casa foi criado pelo arquiteto Carlo Santambrogio, sócio do escritório, que divide a autoria com o também designer milanês Ennio Arosio. O vidro temperado, que pode ser usado tanto em áreas externas quanto em móveis e objetos, tem tom azulado, espessura de 30 mm e transparência de quase 100%.


No caso da morada-protótipo, porém, privacidade não é problema. A residência é rodeada por um denso bosque de milhares de metros quadrados. Além disso, foi o proprietário quem teve a ideia de solicitar uma casa toda envidraçada...

Nem tudo ali é desconfortável. Entre os pouco itens internos que não são feitos apenas de vidro, estão o sofá e a cama. Ou você se sentiria à vontade sentando ou deitando sobre uma superfície que pode se estilhaçar em milhares de caquinhos?

A primeira réplica da Glass House já está em construção, na França, perto de Paris. Em breve, Londres também poderá ganhar uma delas, assim como Nova York. Os arquitetos, afinal, recentemente abriram showrooms nas duas cidades.



quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Aquário Nacional de Baltimore


Referência mundial em projetos do ramo, aquário de Baltimore abusa do vidro para dar transparência aos milhares de espécies que abriga.


Encarregados de divulgar a incomparável riqueza da vida em ambientes marinhos e fluviais, ressaltando seu papel essencial na saúde e evolução do planeta, aquários do mundo todo tendem a chamar a atenção pelas formas arrojadas de aplicação dovidro, tanto interna como externamente. A representação fiel do microclima presente em rios, mares e oceanos ampara-se, quase sempre, em uma concepção arquitetônica transparente conjugada a sofisticados mecanismos de exposição da vida nas águas, elementos fundamentais para um centro marinho de qualidade.


Ícone cultural e singular da cidade, o Aquário Nacional de Baltimore, em Maryland, nos Estados Unidos, foi inaugurado em 1981 e, desde então, tornou-se referência básica para projetos similares que vieram depois. A edificação ocupa um píer inteiro no centro do Inners Harbor, porto histórico deBaltimore e um dos mais fortes marcos da paisagem da cidade. O projeto foi concebido pelo escritório Peter Chermayeff, que ostenta em seu portfolio um sem-número de aquários espalhados pelo globo, todos tendo o vidro como material estratégico e preponderante.

Segundo um de seus idealizadores, o arquiteto Bobby Poole, o edifício, que passou por ampla restauração entre 2001 e 2005, foi projetado de dentro para fora, e sua concepção teve como objetivo “celebrar a vida em habitats aquáticos diversos, incluindo espécies que vão de peixes e corais típicos dos recifes caribenhos a tubarões encontrados em mar aberto e anfíbios, répteis e mamíferos da Floresta Amazônica”.

Ocupando uma área de mais de 6 mil metros quadrados, a construção foi projetada de modo a organizar o trajeto da visita de forma vertical e ascendente. “A subida tem como guia um espaço central com iluminação controlada, formando um caminho banhado por luz natural, sob uma cobertura de vidro piramidal”, descreve Poole. “Já a descida é feita por uma rampa junto a um tanque de formato circular e oval de dois níveis.”

Em 20 anos de funcionamento, o aquário de Baltimore se firmou institucionalmente, expandiu-se para o píer adjacente e gradativamente incrementou seus serviços, o que exigiu investimentos pesados em uma nova infraestrutura de atendimento a um público que não parava de crescer. Foi então que o escritório Peter Chermayeff foi novamente acionado, para um projeto de reestruturação que envolveu a ampliação do lobby e das áreas de circulação, além da inclusão de um novo restaurante e uma loja. “O projeto de ampliação consistiu em um criar uma estrutura com paredes transparentes de vidro, além de uma cobertura inclinada, também em vidro, reproduzindo em seu nível mais elevado um novo habitat marinho, desta vez com espécies advindas de cânions australianos”, diz Chermayeff.



“Uma de nossas metas era que o Aquário Nacional ganhasse mais presença e transparência, consolidando-se como o principal destino do porto de Baltimore.”

A nova estrutura passou a contar com cinco níveis ao todo, moldados em concreto para dar sustentação aos habitats artificiais e envoltos por duas paredes e uma cobertura de vidro e aço. O teto inclinado é estruturado por cordas e cabos de aço, às quais se sobrepõe uma claraboia composta por um sistema de envidraçamento especial, em que foram aplicados vidros insulados extraclear de 1,5”, além de uma camada externa de vidro laminado e um revestimento extra de vidros baixo-emissivos, amparados por aranhas de aço inoxidável de 8”.

No fechamento principal da fachada voltada para o sul foi adotada uma inovadora e exclusiva solução, desenvolvida pela empresa Novum Structures, composta por uma estrutura de cabos de aço tubulares que formam um mastro, dando suporte ao cabo que está apoiado no sistema de envidraçamento do telhado, e lateralmente ancorado na ponta do mastro. O sistema de envidraçamento, neste caso, é composto por uma cobertura estrutural de 1,4”, formada por vidros insulados Crystal White, também de baixa emissividade. “A fachada devidro norte, por sua vez, é composta por uma estrutura de aço estrutural secundária, construída sobre a estrutura principal”, descreve o arquiteto.

Especializada em sistemas diferenciados de envidraçamento, a Novum Structures foi responsável por toda a engenharia, fornecimento e instalação dos vidros e de suas estruturas de sustentação. “Nosso foco foi prover, por meio de uma solução customizada, toda a transparência e conforto térmico que o projeto exigia”, afirma Ângela Rossi, gerente da Novum Structures. “Por essa razão, optamos por grandes painéis de vidro insulado e baixo-emissivo, medindo 6’x12’. Para garantir grau máximo de transparência, a empresa descartou vigas aparentes para fixar os vidros às estruturas de sustentação, por meio do sistema Novum PSG-System.


O Aquário nacional de Baltimore tem uma grande variedade de animais, incluindo pássaros, animais aquáticos e animais típicos de vários lugares do mundo. Além dos animais, o aquário tem um cinema 4D e um lindo espetáculo de golfinhos. Tem até uma área que simula a floresta Amazônica. Não deixe de ver a parte especial de águas-vivas com várias espécies curiosas. 




sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Fitas com leds podem valorizar aplicações com o vidro


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Em todas as áreas do conhecimento humano os leds, esses pequenos pontos luminosos com inúmeras cores ou aplicações, estão ganhando espaço. E o vidro, como elemento transmissor ou difusor da luz, pode pegar carona nesse sucesso. Basta aos vidraceiros usarem a criatividade e o argumento de venda apropriado.

Associada ao vidro uma pequena fita adesiva de led pode fazer grande diferença. Um exemplo disso está no showroom da Alto da Lapa Vidros para Arquitetura e Decoração, localizada na cidade de São Paulo. Os sócios Marcos Cardoso e André Alves utilizaram os leds na base de uma estante lapidada de vidros embutida na parede e o efeito foi surpreendente.

Diversas empresas comercializam as fitas com leds, entre elas a Avant, que lançou recentemente os modelos Fita Flex Led Interna e a Fita Flex Led Externa, disponíveis em 31 modelos de cor, três opções de tensão e o opcional de sistema de alternância das cores.

As internas podem ser utilizadas em sancas abertas, armários de cozinhas, molduras, vitrines, entradas e halls, decorações em prateleiras e corrimãos, cenários, decorações temáticas, etc. Já a versão externa pode ser aplicada em batentes de portas e janelas, balaustres, contorno em escadas, ornamentações em plantas e árvores, jardins e tantos outros locais. Por serem flexíveis, as fitas de led aderem a superfícies de diferentes formas, inclusive curvas, o que permite efeitos especiais.

DSC000931Ambas as versões contam com baixo consumo de energia – até 5W por metro (externa) e 6W por metro; alimentação de energia elétrica sem variação e ausência de irradiação direta de calor. “De fácil instalação e fixação, o produto torna a iluminação decorativa mais especial, com baixo consumo de energia, valorizando o trabalho de engenheiros, decoradores e lighting designers”, afirma Gilberto Grosso, diretor comercial da Avant. As Fitas Flex Led Interna e Externa possuem durabilidade estimada em 30 mil horas.

A novidade atende também o segmento moveleiro, pois pode ser usada para iluminação direta ou indireta em móveis, armários e espaços que vão do closet à cozinha - antes limitados ao uso de lâmpadas fluorescentes ou halógenas.

Para utilização do produto é simples, os cortes devem ser executados nas marcas existentes a cada 5 centímetros. Acessórios necessários para a emenda entre fitas e conexão do transformador acompanham o produto.

quarta-feira, novembro 30, 2011

Envidraçamento de sacadas terá norma ABNT 01 de dezembro de 2011



O envidraçamento de sacadas é estimulado tanto em cidades onde o inverno é rigoroso, como, por exemplo, em Porto Alegre e municípios serranos da Região Sul; e na Região Nordeste, em Salvador e no Recife. Estações diferentes, climas diferentes, solução única: ar-condicionado e, como consequência, sacadas envidraçadas, prática largamente adotada no mundo inteiro.

Contudo, no Brasil e demais países do globo terrestre inexiste normatização para o envidraçamento de sacadas – mas, por pouco tempo. No decorrer do primeiro semestre de 2012 deverá ser submetido à consulta nacional o projeto 37:000.03-008, que trata do tema.

Desde março de 2009, o projeto está em elaboração por uma comissão formada no âmbito do Comitê CB-37, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-37).

A inexistência de uma referência internacional dificulta a tarefa, diz a coordenadora da Comissão de Estudos do Projeto 37:000.03-008 – Envidraçamento de Sacadas, Cláudia Patrícia Lopes, em entrevista concedida à revista da Associação Brasileira de Distribuidores de Vidros Planos (Abravidro).

Elaboração da norma

Diante da dificuldade, comenta Patrícia Lopes, a tarefa foi dividida em duas partes: o desenvolvimento do projeto com base na norma ABNT-NBR 10821 – Esquadrias Externas para Edificações; e a obtenção de dados técnicos reais, com apoio de laboratórios que permitam ao Comitê ABNT/CB-37 realizar ensaios, para verificar se os valores propostos são exequíveis, e se trazem benefício ao sistema.

Na fase atual do projeto 37:000.03-008 colabora o Laboratório Falcão Bauer, realizando testes de reforços verticais e de manuseio, os quais remeterão aos parâmetros para o ensaio da norma. Cláudia Lopes comenta que fixação, ancoragem, resistência e desempenho são importantes para o sistema de envidraçamento de sacadas, tanto quando o vidro.

“A norma não definirá os tipos de fixação ou ancoragem. Os fornecedores terão liberdade para desenvolver seus produtos, mas não deverão esquecer que os mesmos serão testados, e deverão atender as condições mínimas de desempenho, para serem aprovados”, declara na entrevista à Abravidro a coordenadora da Comissão de Estudos do Projeto 37:000.03-008 – Envidraçamento de Sacadas, Cláudia Patrícia Lopes, que é também gerente da Dorma Glass.

Fonte: Exame

segunda-feira, novembro 07, 2011

Vidros na Arquitetura

Precioso e raro na colônia, o vidro plano popularizou-se no século 20 e hoje empresta luxo e modernidade às mais belas construções arquitetônicas.Entre os presentes e mimos oferecidos por Cabral aos Tupinambás do sul da Bahia em abril de 1500 não havia nada feito de vidro, segundo Pero Vaz de Caminha,testemunha ocular e relator oficial do encontro inaugural da nossa história. Mas com a exploração intensiva do pau-brasil nas décadas seguintes, a troca de árvores cortadas pelos nativos por variados artigos europeus virou prática usual, e a lista de produtos oferecidos aumentou. Em 1549, na construção da cidadela que deu origem a Salvador, a primeira capital do Brasil, o governador Tomé de Souza pagou a madeira fornecida pelos índios com um lote de mercadorias que incluía 14 dúzias de facas, 320 tesouras, 9 200 anzóis - e 70 espelhos.

O escambo e o comércio regular da colônia com a metrópole cresceram, mas não impediram que por um bom período o vidro fosse um personagem furtivo, quase oculto, mais refletindo do que intervindo na paisagem brasileira. Nos primeiros tempos da sociedade colonial, de vida modesta e construções rústicas, a presença do vidro limitou-se a alguns raros utensílios domésticos, como frascos e copos - tão raros que, quando existiam, eram arrolados nos inventários familiares -, e algumas janelas envidraçadas, privilégio de umas poucas edificações. O vidro, no Brasil, era um personagemainda à procura de uma história.

Não há fartura de registros escritos e iconográficos sobre a utilização do vidro na arquitetura dos tempos coloniais, o que dificulta a pesquisa e o conhecimento. Porém, juntando as escassas imagens disponíveis - entre elas, as dos pintores flamengos da primeira metade do século 17 - às descrições de cronistas e viajantes dos séculos 18 e 19 e à permanência de edificações e cidades mais antigas, pode-se reconstituir alguma coisa do cenário da arquitetura.

Existem vários tipos de vidros, vamos conhece-los: 

Vidros para a construção civil: Vidro plano – vidros planos lisos, vidros cristais, vidros impressos,vidros refletivos, vidros anti-reflexo, vidros temperados, vidros laminados, vidros aramados, vidros coloridos, vidros serigrafados, vidros curvos e espelhos fabricados a partir do vidro comum;

Vidros Especiais



Os vidros especiais melhoram o desempenho energético das edificações e colaboram com a redução do uso de luz artificial, ao permitir a passagem de iluminação natural. Além de barrar a entrada de calor e ruído, eles atendem às normas de segurança para utilização em coberturas, fachadas e marquises.

Quanto mais envidraçadas as fachadas, maior a incidência de luz e calor solar no interior das edificações. Caso os raios do Sol não sejam barrados, certamente o edifício será um grande consumidor da energia que aciona os sistemas de ar condicionado, além de gerar desconforto ambiental aos seus usuários. Processos industriais de laminação, metalização e fabricação de insulados, entre outros, têm colocado no mercado vidros com eficiente desempenho para as mais diversas solicitações, em fachadas e coberturas. Eles garantem segurança e elevam os níveis de conforto térmico e acústico no interior das construções. Podem ainda manter a transparência, abrindo a construção para os exteriores.

O vidro ocupa lugar de destaque na arquitetura contemporânea, mas em países de clima tropical, como o Brasil, a atenção deve ser redobrada quanto à especificação do tipo mais adequado. Sempre lembrando que a entrada de luz e a abertura de vistas para o exterior vêm acompanhadas do excesso de energia térmica por radiação, que aquecerá os ambientes internos.


Refletivos



Projetar ambientes com boa iluminação natural, que contribua para a eficiência energética das edificações, é um dos desafios da arquitetura. O desempenho fotoenergético do vidro refletivo, que filtra os raios solares através da reflexão da radiação, garante controle eficiente da intensidade de luz e de calor transmitidos para os ambientes internos.

A transformação do vidro "float" em refletivo consiste na aplicação de uma camada metalizada numa de suas faces, feita pelos processos pirolítico ou de câmara a vácuo. O vidro pirolítico tem desempenho como filtro solar baixo ou intermediário mas, por possuir uma camada mais resistente, pode ser curvado ou termoendurecido e serigrafado após a pirólise. Já o processo de câmara a vácuo resulta em vidros refletivos com melhor desempenho de proteção solar, porém com camada refletiva mais superficial.

Não admite, portanto, a maioria dos beneficiamentos que utilizem calor - como a têmpera ou o processo de serigrafia, que devem ser feitos antes do depósito dos óxidos.

A especificação de vidros refletivos requer estudos de suas características de desempenho e de elementos como a transmissão de luz, calor, refletividade, cor do vidro, região em que se localiza a obra e a finalidade da edificação. Sem esses e outros dados, há riscos de o projeto resultar em problemas como a claridade desconfortável ou o aquecimento dos ambientes internos, ou ainda a quebra de vidros, devido ao stress térmico causado pela alta absorção energética.

O vidro refletivo não é um espelho - ele reflete parcialmente para o lado onde há mais luz. Isso significa que, durante o dia, a reflexão é externa, e durante a noite é interna. Se essa reflexão for excessiva, o resultado pode ser desagradável. Portanto, é importante considerar o percentual de refletividade interna.

Como a radiação refletida não faz parte da energia que passa por transmissão direta, e vice-versa, é importante que haja uma combinação entre os percentuais de radiação transmitida, refletida e absorvida. Essa combinação definirá o desempenho fotoenergético do vidro, que nada mais é do que o balanço desejável entre a transmissão de luz direta e o bloqueio máximo de calor.

A radiação solar se divide da seguinte forma: parte atravessa o vidro, penetrando no ambiente interno (transmissão direta); parte é refletida para fora; e uma terceira porção é absorvida pelo vidro, que se aquece e redistribui essa energia, devolvendo parte para o exterior e parte para o interior. O balanço ocorre matematicamente para cada comprimento de onda e vai muito além de simples cálculos aritméticos. A dificuldade está em encontrar o equilíbrio entre a quantidade de luz e de calor transmitidos para dentro do ambiente e a quantidade de luz refletida internamente. Nesse caso, vale lembrar: se a quantidade de luz direta transmitida for diminuída, haverá um escurecimento do interior, com efeitos negativos sobre a visão e a exigência de mais energia para iluminação artificial.

Segundo o arquiteto e consultor Paulo Duarte, é possível classificar os vidros da seguinte maneira, conforme seu índice de refletividade externa (Re): alta refletividade (Re superior a 25%); média (Re entre 25% e 15%); e baixa (Re inferior a 15%). Os vidros de alto desempenho, por exemplo, como apresentam o coeficiente de refletividade interna (Ri) superior ao de refletividade externa, serão mais refletivos externamente e terão, também, maior refletividade internamente. Para coberturas, segundo Paulo Duarte, são indicados vidros que tenham coeficiente de sombreamento (CS) menor que 0,40, transmissão luminosa (TL) entre 25% e 40%, refletividade interna inferior a 18% e valor UV menor que 3 W/m2.BC.

A utilização de vidros coloridos influencia a cor refletida e altera o desempenho fototérmico do vidro refletivo, reduzindo a transmissão de luz direta, melhorando o fator solar e aumentando a absorção de energia. Por isso, é importante considerar também o efeito da cor ao especificar um vidro refletivo.

Metalizados low-e Transparente, com um leve tom esverdeado ou azulado, o metalizado low-e (baixo emissivo) é importante aliado da estética das fachadas, pois auxilia no controle solar, sem criar o indesejável efeito espelho. É fabricado com a deposição de uma fina camada metálica em uma de suas faces, formando um filme protetor que filtra os raios solares e ultravioleta, permitindo, ao mesmo tempo, a passagem de luz natural.

O vidro metalizado low-e foi criado para atender às necessidades dos países de clima frio, que precisam manter o interior do edifício aquecido. Adaptado com tecnologia de ponta para o clima tropical, ganhou uma camada chamada "low-e para todo efeito", que, além de permitir a passagem de luz, possui propriedades refletivas. O resultado é um vidro com excepcional desempenho energético, que reflete para fora principalmente as radiações no espectro do infravermelho próximo e distante. Sua refletividade externa fica entre 8% e 10% e sua transmissão luminosa, entre 70% e 80%.

Os baixo emissivos exigem muito cuidado com seu manuseio. Muito delicada, a camada metalizada pode ser facilmente destruída em solicitações mecânicas. Os vidros low-e são incompatíveis com o silicone butil, utilizado para produzir o vidro insulado, e/ou com o silicone usado para colagem. Quando esses produtos entram em contato com a camada metalizada, formam um friso dourado no low-e, interferindo na estética da fachada. Uma das soluções para resolver essa questão é manter uma faixa em toda a periferia do quadro de vidro, sem a camada metálica. Os vidros low-e foram utilizados na obra da Torre Almirante (Finestra 40), inaugurada este ano, no Rio de Janeiro.

Vidro insulado


Eficiente como isolante do fluxo de calor por condução, o vidro insulado é composto por duas ou mais chapas, separadas por câmaras de ar. O quadro de vidro é selado em todo o seu perímetro, a fim de evitar que ocorram trocas entre a atmosfera interna da câmara e a do ambiente externo. A câmara interna pode conter uma mistura de ar com nitrogênio, argônio ou outros gases. Devido à inércia térmica do ar, essa câmara constitui um elemento isolante que reduz o coeficiente de transmissão de calor, dificultando a passagem deste de um ambiente para outro.

O desempenho fotoenergético do vidro insulado pode ser melhorado, quando se utiliza para sua composição um vidro refletivo, no lado externo. Dessa forma, parte da radiação é refletida para o exterior, enquanto o insulamento reduzirá o coeficiente de sombreamento do conjunto. Essa solução, aliada ao baixo coeficiente de transmissão, resultará em um vidro com bom controle solar que mantém alta a transmissão luminosa.

Segundo o consultor Paulo Duarte, existe um equívoco quanto ao desempenho acústico dos vidros insulados. Normalmente, as câmaras de ar - de 6 a 25 milímetros - pouco ou nada acrescentam nesse requisito. Na realidade, para a mesma massa de vidro, uma chapa laminada tem melhor desempenho que um insulado. "Não vale a pena especificar um vidro insulado para reduções de até 40 decibéis. Porém, acima desse valor, os insulados superam os laminados comuns", ele recomenda.

Serigrafados

A serigrafia consiste em transferir desenhos ou superfícies de cor de uma matriz para um suporte. A imagem ou desenho geométrico é fixado sobre uma tela de seda ou náilon por meio de processos fotográficos, definindo-se áreas permeáveis e impermeáveis à tinta. A técnica mais utilizada é aquela em que o esmalte cerâmico (tinta vitrificada) é aplicado na lâmina de vidro, que passa depois pela têmpera, para que os pigmentos sejam incorporados a sua massa. Após aquecimento e resfriamento, o vidro float torna-se serigrafado e temperado, sendo mais resistente que o comum.

O vidro serigrafado para arquitetura chegou há menos de dez anos ao mercado brasileiro, e foi explorado em poucos projetos. Entre eles está a cobertura do edifício The Flat, em São Paulo, do escritório Aflalo & Gasperini, e a fachada da indústria Natura, em Cajamar, projeto do arquiteto Roberto Loeb. As caracterísicas de transparência e translucidez, obtidas a partir de cores e desenhos aplicados, resultam em proteção de zero a 100% de cobertura da superfície do vidro, constituindo opção de sombreamento em fachadas e coberturas.

Alguns tipos de vidro refletivo podem ser serigrafados, desde que a metalização resista à têmpera, proporcionando ganhos em controle solar. Porém, se a questão for potencializar o bloqueio de raios do Sol, dependendo dsso caso, consultores e técnicos recomendam a associação de um vidro refletivo a um serigrafado. Quando aplicados em situações que exijam segurança, como fachadas, coberturas, escadas e guarda-corpos, a norma indica que os serigrafados devem ser laminados.

Vidro temperado: É aquecido entre 700° e 750° através de um forno e resfriamento com choque térmico, normalmente a ar, causando aumento da resistência por compactação das camadas superficiais. O vidro temperado é mais seguro e mais resistente que o normal, mas após o processo de têmpera não pode ser submetido a lapidação de suas bordas, recortes e furos;











Outros tipos de vidro mais comuns: 

Vidro laminado: composto por lâminas plásticas e de vidro. É utilizado em pára-brisas de automóveis, clarabóias e vitrines;


Vidros comuns: decorados ou beneficiados – São os vidros lapidados, bisotados, jateados, tonalizados, acidados, laqueados e pintados, utilizados na fabricação de tampos de mesas, prateleiras, aparadores, bases e porta-retratos;


Vidros técnicos: lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV, vidros para laboratório, para ampolas, para garrafas térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos;


Vidro para embalagens: garrafas, potes, frascos e outros vasilhames fabricados em vidro comum nas cores branca, âmbar e verde.


O vidro está em alta na construção civil por todas suas características e quando o assunto é interiores, os vidros mais espessos são os da vez, quanto mais espesso, mais bonito.

domingo, dezembro 19, 2010

Vidro na casa toda: saiba escolher o tipo correto para cada uso


Graças aos avanços tecnológicos, ele não para de mostrar sua versatilidade e eficiência em fachadas, paredes e pisos.
Tipos de vidro 

Monolítico: vidro comum, usado em caixilhos de alumínio.
Temperado: um choque térmico na fabricação o torna cinco vezes mais resistente que o comum. Se quebrar, produz pedaços pequenos e não cortantes.

Laminado: sanduíche de duas ou mais placas de vidro, que leva no miolo uma película de segurança (PVB, EVA ou resina). Se romper, a película retém os pedacinhos.

Aramado: vem com uma malha de aço no meio da massa. É um vidro de segurança (a malha de aço retém os cacos), e também tem função de isolante termoacústico.

Duplo, ou insulado: conjunto de duas folhas separadas por uma camada de ar, que isola ruídos e proporciona conforto térmico.
Refletivo, ou espelhado: reflete a luz e não absorve tanto calor.

Controle solar seletivo: transparente, recebe diferentes camadas de produtos químicos para determinar a quantidade de luz e calor que passará pelas chapas.

Serigrafado: colorido, é impregnado de tinta no forno de têmpera.

Jateado: jatos de areia ou pós abrasivos fazem desenhos opacos na superfície.

Impresso: apresenta relevos e texturas na superfície, feitos no processo de fabricação.

Acidado: submetido a solução ácida, torna-se opaco.

Curvo: moldado a quente em fôrmas a partir de 3 mm de espessura, é feito sob encomenda.

Blindado: as camadas plásticas existentes entre as várias lâminas de vidro amortecem o impacto e oferecem resistência.

Autolimpante: possui uma camada metalizada que tem como principal componente o óxido de titânio. Os raios ultravioleta ativam as propriedades autolimpantes do vidro, não deixando a sujeira fixar na superfície da chapa.

Antirreflexo: passa por um processo que tira o brilho de sua superfície, tornando-se antirreflexo, sem alterar a sua capacidade de transmissão da luz.


Controle solar 

“Pode-se dizer que os vidros espelhados foram a primeira geração de modelos com controle solar, pois eles barravam o calor, só que também impediam a passagem da luz, representando um gasto maior com energia elétrica”, diz Paulo Duarte. Além disso, a aparência dos espelhados ficou muito associada a edifícios corporativos, o que não é atraente para o mercado residencial. “Em casa, as pessoas querem visibilidade e integração com a paisagem”, fala Lucien Belmonte, superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro). Por isso, a preferência hoje pelos modelos transparentes, que permitem criações de estética ousada e visibilidade total




Especificações de usos

“Uma das grandes vantagens do vidro é sua versatilidade. Além da aplicação mais comum, em esquadrias, ele serve até como estrutura”, diz o presidente da Abravidro, Wilson Farhat Júnior. “Mas, para uma utilização correta e segura, é necessário seguir as especificações da norma 7199 da ABNT”, fala a engenheira civil Danila Ferrari, do departamento de engenharia da Fanavid. Guarda-corpos e coberturas, por exemplo, pedem vidros laminados, que são compostos de duas ou mais chapas do material unidas por filmes de segurança.
“Outras condições do local, como ventos e diferenças de temperatura, também influenciam. Por isso, somente um projeto detalhado pode determinar a espessura e o jeito correto de fixar os vidros”, Sacadas e varandas ainda não têm uma norma publicada, mas de qualquer modo devem ser fechadas por algum vidro de segurança, seja laminado ou temperado. Este último tem resistência cinco vezes maior que o vidro comum. Placas temperadas e laminadas são a combinação recomendada para degraus de escada e pisos, que têm espessura e tamanho indicados pela carga, uso e fatores ambientais.

fonte: http://casa.abril.com.br/materias/materiais-construcao/vidro-casa-toda-saiba-escolher-tipo-correto-cada-uso-612241.shtml