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terça-feira, abril 15, 2014

Inspiração arquitetônica – concreto aparente








Nessa casa, construída em Madri na Espanha, o concreto é o responsável por grande parte do charme eelegância do projeto. Isso sem falar na vista maravilhosa. Projetada pelo arquiteto espanhol Iñaqui Carnicero, aPitch´s House é inundada de luz natural pelas enormes aberturas que se distribuem ao longo da área social, inclusive no teto.





Móveis modernos e quase todos em branco contrastam com o concreto aparente, que predomina em toda aconstrução. O chão também é revestido com cores claras, para junto com as grandes aberturas, iluminar ainda mais os ambientes. Alguns pontos de cor dão um toque divertido e informal à decoração.

















Para fazer igual


Se você gosta desse visual brutalista do concreto aparente, você pode investir na linha Concretíssyma da Portobello, que reproduz com perfeição as ranhuras das formas usadas para moldar o concreto.











fonte: http://www.portobello.com.br/blog/decoracao/inspiracao-arquitetonica-concreto-aparente/

terça-feira, junho 18, 2013

Concreto californiano



Não há dúvida quanto ao estilo desta cozinha, fruto de um projeto do escritório Jonathan Segal FAIA em uma casa em La Jolla, na Califórnia. A decoração tem traços marcadamente modernos, desde os vários elementos brancos, que atribuem ao ambiente aparência clean, até o piso que reflete os móveis. Nas paredes, interferências da arte pop confirmam a suspeita de que aqui existe uma alma contemporânea. Apesar de a estética do concreto remeter à frieza de um bunker, o branco imprime uma suavidade hospitaleira, efeito sublinhado pela luz azul e pelo quadro vermelho, escolhas que desarmam a sobriedade e tornam o espaço mais convidativo.

Fonte: Casa Vogue

quarta-feira, abril 03, 2013

CONCRETO DÁ O TOM À CASA





Vista da rua, a casa tem a aparência típica das construções modernistas: uma caixa de concreto. Ao atravessar o portão, a escada com degraus que parecem flutuar uns sobre os outros tem um quê da Farnsworth House, concebida por Mies van der Rohe em 1951, nos Estados Unidos. A referência traduz o apreço da moradora – a arquiteta Lili Barboza, que assina o projeto – pela obra desse mestre, entre outras referências.

O estilo de viver dela, do marido e das três filhas pequenas do casal mescla a estética do design e das obras de arte com sutilezas arquitetônicas identificadas somente por olhares bem atentos.

Autora do showroom da Minotti na capital paulista, considerado o melhor do mundo pelos proprietários da marca, além da B&B Italia Store São Paulo, Lili confessa que foi difícil projetar a própria residência. “Porque você adquire um rigor muito grande para atender aos clientes e se sente na responsabilidade de fazer o mesmo com a sua casa”, afirma ela, que contou com a ajuda do arquiteto Ricardo Bello Dias no décor.



Confessa admiradora dos projetos modernistas brasileiros, em especial do trabalho de Lina Bo Bardi, Lili pensou em uma casa de espaços amplos, arejados e bem-iluminados, implantada no terreno em que havia uma construção da década de 1940.

A proposta é surpreender. Quem entra no estar não percebe a sala de jantar integrada a esse ambiente. Ela fica no canto, após a extensa parede da lareira – estrutura inspirada no Pavilhão de Barcelona, de Mies van der Rohe.

Nesse amplo “L”, o olhar passeia por ambientes minimalistas. Na sala de estar, distribuem-se mesas laterais e luminárias de bronze antigas, side tables de coleção, móveis assinados por Isamu Noguchi, Jeffrey Bernett e Philippe Starck, entre outros, e o piano Steinway & Sons – herança de família de Lili, que toca o instrumento.

Como suporte para móveis e obras de arte, elegeu-se um único material: o limestone, visto no piso do térreo e em todas as paredes da casa. Suspensas a 1,5 cm do piso, elas criam harmonia visual com a área externa, que se integra ao interior quando as portas de correr de vidro, de mais de 3 m de largura, estão abertas. “Para dar uniformidade, os trilhos são embutidos no piso e no teto”, explica Lili, enfatizando que o recurso permite aproveitar o visual do jardim tropical sem interferência nenhuma.



A área verde, projetada pela paisagista Juliana Judoval, tem franca inspiração em Burle Marx, com espelho-d’água próximo ao muro que é também piscina.

O reaproveitamento dos materiais da antiga casa deu ao segundo andar, o das quatro suítes, a matéria-prima para o impactante piso de peroba-rosa em tons descoordenados. “Essa madeira estava acima do estuque do teto”, conta Lili. Uma ampla sala que leva aos quartos reúne a coleção de fotografias, com exemplares de Mario Cravo Neto, Pierre Verger e Ron Galella, entre outros.

Na parede que sustenta uma obra de Vik Muniz, a iluminação zenital garante a entrada da luz natural no ambiente sem janelas. Inspirado nos projetos do arquiteto japonês Tadao Ando, o recurso foi amplamente explorado na ala íntima. Só existem janelas nos dois quartos voltados para o jardim. Na suíte do casal, uma porta de correr de vidro leva a um terraço fechado, com um rasgo no teto que permite ver o céu até quando se toma banho. Assim, só se admiram a natureza e o belo. Esse detalhe revela o cuidado de se desenhar uma casa para o bem-viver. (ROBERTA DE LUCCA)


* Matéria publicada em Casa Vogue #315



domingo, outubro 30, 2011

Uso do concreto bruto

Concreto armado, moldado na obra ou pré-moldado - com ele, a arquitetura moderna avançou no país com suas grandes aberturas e seus enormes vãos livres sob volumes em balanço, vencendo a lei da gravidade. Nos últimos 50 anos, este material tomou conta da cidade, embora muita gente torça o nariz para o tom cinza concreto da paisagem paulistana.


Um dos arquitetos brasileiros que mais e melhor usam o concreto é o capixaba Paulo Mendes da Rocha, vencedor do prêmio Pritzker em 2006. É dele a casa, acima, que fica no bairro do Butantã, em São Paulo. Observe a plasticidade do material nas linhas retas e precisas da construção que valorizam os espaços e a passagem da luz natural. Chamado de brutalismo, o estilo dos projetos dele expõe as marcas das madeiras usadas para dar forma às estruturas de concreto. E a beleza está exatamente nisso: mostrar como a obra é feita, nua e crua, sem pintura ou qualquer revestimento.


Os detalhes da construção também estão explícitos na casa projetada por ele para a família Gerassi, no Alto de Pinheiros. Na obra de 1990 foram usadas grandes estruturas de concreto pré-moldado, semelhantes às empregadas em pontes e viadutos. Repare, na foto ao lado, os encaixes das peças sobrepostas que são o teto e a base do volume suspenso.

Outro projeto de Mendes da Rocha, mais famoso e polêmico, é o Mube – Museu Brasileiro da Escultura, obra de 1986, no Jardim Europa, também em São Paulo. Quase escondido no terreno, causa estranheza e curiosidade. Veja nas foto abaixo. Mesmo do lado de fora é possível admirar seus espaços abertos, livres e de multiuso. Mas vale visitá-lo para experimentar as sensações de se sentir abraçado pelo concreto bruto.




O trabalho deve ser realizado por profissionais capacitados para evitar problemas futuros e garantir durabilidade."O produto tem de ser executado com fôrmas adequadas e equipamentos específicos para eliminar bolhas e imperfeições." diz o arquiteto Lourenço Gimenes.


Durante a aplicação, é possível definir a textura.O aspecto pode ser mais rudimentar ou liso, depende do projeto e da escolha dos moradores.

Para quem decidiu apostar no material depois que as paredes da casa estiverem prontas, é possível aplicá-lo com painéis de fechamento ou peças pré-moldadas.

Outra vantagem indiscutível, segundo Gimenes, é a economia. “O material dispensa o desenvolvimento de outras etapas da obra, como emboço e reboco. Além disso, não é preciso gastar com outros revestimentos.”

A manutenção é simples e, se realizada da maneira correta, sua parede pode ficar novinha durante muitos anos. “Não use sabão ou detergente. Limpe sempre com água sob pressão e aplique verniz ou silicone depois da execução (principalmente em áreas externas), já que o material é poroso e tende a envelhecer”, recomenda