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quinta-feira, junho 28, 2012

Barulho em apartamento


Barulho em apartamento: como reduzir com soluções de arquitetura

Janelas acústicas, pisos especiais, forros de gesso, acessórios nas portas e até tintas. Esses componentes podem fazer seu apartamento ficar mais silencioso.



As principais queixas


Quem vive em apartamento sabe: o elevador não é tão silencioso aos em nome do conforto, controle o ouvidos de quem mora no último andar, ao lado da casa de máquinas. Se o endereço fca pertinho de uma avenida de grande movimento, com ônibus passando a toda hora, conseguir silêncio também se torna um desafo e tanto. Ambas as situações podem aparecer no mesmo prédio, sem que um vizinho faça ideia do problema do outro. Isso acontece porque o sofrimento, embora comum, tem origens e soluções diferentes. “Basicamente, existem dois tipos de ruído. O aéreo, como o nome diz, se propaga pelo ar, como música alta ou som de avião passando. O de impacto, mais complexo, é transmitido pela estrutura do edifício, como acontece com passos no andar de cima e marteladas na parede. O segundo tipo é bem mais difícil de solucionar”, explica o arquiteto Lineu Passeri, de São Paulo. Identifcar a fonte do incômodo é essencial para descobrir a forma mais adequada de minimizá-lo. Campeão de reclamações, o barulho originado do impacto só some por completo se evitado durante a construção. “A acústica pagou um preço alto pela redução do custo da construção civil. As empreiteiras economizam nessa etapa e os inconvenientes aparecem com cada vez mais frequência”, observa o engenheiro Davi Akkerman, presidente da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica), sediada em São Paulo. “Em qualquer caso, uma das medidas mais efcazes é conversar amigavelmente com o vizinho antes que o problema vire uma guerra. Acompanhei o caso de uma senhora incomodada com o salto alto da vizinha de cima, que alugava o apartamento e não podia trocar o piso. Ela resolveu a questão dando pantufas de presente a ela. Hoje as duas são boas amigas”, ilustra. Merecem atenção especial as fontes de ruído que combinam os dois tipos, como o som vindo de uma bateria ou de uma britadeira, por exemplo.


Norma traz boas-novas


A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) prevê valores adequados de ruídos para diferentes tipos de construção, de acordo com o uso. Em residências, os limites máximos suportáveis variam entre 35 e 45 decibéis (dormitórios) e entre 40 e 50 decibéis (salas de estar). Isso equivale ao som de uma conversa normal ou de trânsito leve. Em vigor desde o mês passado, a nbr 15 575 se refere a questões como acústica arquitetônica e seu desempenho em edifcações, orientando critérios mínimos para materiais e técnicas – de pisos, paredes e esquadrias até o fuxo de líquidos em tubulações e as vibrações de máquinas e motores. a partir de agora, as construtoras terão parâmetros para cumprir, o que promete reduzir problemas.


Boa vedação resolve o ruído aéreo


Aeronaves passando e música alta – barulhos que se atenuam ao fecharmos a janela são dos mais simples de calar. “Uma boa vedação costuma solucionar os problemas. Se o ar não tem por onde passar, o ruído não entra”, exemplifca o arquiteto Lineu Passeri. Por isso, invista em janelas efcientes. Modelos com vedação caprichada freiam cerca de 30 decibéis, o equivalente a um tijolo de cerâmica comum. Vidros duplos insulados, que possuem uma camada de ar entre as folhas, também reduzem signifcativamente a passagem de som. “É preciso lembrar, entretanto, que isso pode prejudicar a ventilação”, alerta Mitsuo Yoshimoto, pesquisador do laboratório de conforto ambiental e sustentabilidade dos edifícios do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Veja, abaixo, aliados nessa batalha.


Janelas acústicas




1. Janela de correr com vidro insulado. Para não descaracterizar a fachada, os prédios autorizam apenas acrescentar esquadrias internamente. Da Atenua Som, a partir de R$ 1 500 o m².

2. Porta com veneziana integrada. Poliuretano expandido preenche os perfs das folhas da porta de alumínio, que ganha proteção contra a entrada de ruídos quando a folha está estendida. Da Sasazaki, por R$ 2 970.


3. Janela tipo basculante. Permite melhor fechamento que os outros modelos, pois é selada com escova de vedação. Este, da Claris, aceita vidros duplos. A partir de R$ 460.

Portas reforçadas



Quando o barulho que incomoda está dentro do próprio apartamento, uma saída é trocar portas ocas por modelos de madeira maciça. se nem assim você encontrar o silêncio, utilize uma folha de mdf para ampliar a espessura da porta. “Coloque calços de borracha junto ao batente, que vão atuar como elemento extra de vedação”, ensina Lineu passeri. Verifque se as dobradiças existentes dão conta do novo peso ou se precisarão de reforço.


Contra impacto, medidas funcionais

Atenuar diretamente na fonte é a solução mais efcaz para minimizar os efeitos do ruído de impacto – absorvido antes de chegar à estrutura, ele tem seu potencial reduzido. Colocada dessa forma, a solução parece simples, mas pode causar muito estresse. “Se você sofre com o barulho de passos, quem precisa trocar o piso é o vizinho de cima”, observa Davi Akkerman.

A opção, caso as partes concordem, deve se voltar para matérias-primas que absorvem o som, como revestimentos macios ou que contam com mantas acústicas na base. Criar um forro bem vedado no próprio teto ajuda, mas não apresenta a mesma efcácia. Já contra barulhos no mesmo andar, reforçar a parede (com drywall, por exemplo) funciona. “Todas as medidas implicam perda de área útil do imóvel, o que desanima alguns proprietários a implantálas”, conta Lineu. Ruídos estruturais, como o do elevador ou o da bomba de água do prédio, pedem decisões mais incisivas, que misturam isolamento acústico com soluções antivibração para que o impacto na estrutura seja o menor possível. Ao lado, veja alguns recursos para minimizar o desconforto derivado do impacto.

Pisos mais silenciosos





Piso suspenso. Com pouco contato com o contrapiso, o ruído baixa. Pede ajuda especializada para não haver risco de sobrecarga estrutural. Da Remaster, por R$ 150 o m², sem frete e instalação.


Piso suspenso. Com pouco contato com o contrapiso, o ruído baixa. Pede ajuda especializada para não haver risco de sobrecarga estrutural. Da Remaster, por R$ 150 o m², sem frete e instalação.





1. Piso vinílico. Macio, é uma das melhores opções para amenizar o som. Este é da Tarkett Fademac, por R$ 50 o m² sem instalação. 2. Piso laminado. Mantas acústicas isolam o contrapiso e o barulho. O da Durafoor custa em média R$ 85 o m² instalado.



1. Piso vinílico. Macio, é uma das melhores opções para amenizar o som. Este é da Tarkett Fademac, por R$ 50 o m² sem instalação. 2. Piso laminado. Mantas acústicas isolam o contrapiso e o barulho. O da Durafoor custa em média R$ 85 o m² instalado.



Drywall. Paredes engrossadas com o material chegam a barrar até 30 decibéis. No teto, a vedação precisa ser rígida – até mesmo spots de luz podem deixar passar barulho. Da Placo, preço sob consulta.

Drywall. Paredes engrossadas com o material chegam a barrar até 30 decibéis. No teto, a vedação precisa ser rígida – até mesmo spots de luz podem deixar passar barulho. Da Placo, preço sob consulta.


Que medidas posso adotar para reduzir ruídos




Espuma acústica. Comum em estúdios, elas protegem home theaters. Da Poli PMI, o m² tem preço sob consulta. Painel de madeira. Da Woodft, o acabamento da peça possui relevos para melhorar o som. Preço sob consulta.


Um home theater com recursos de cinema, que tornam os flmes ainda mais atrativos, é o sonho de consumo de muita gente. “Não se trata de solucionar problemas, mas de investir em melhorias na qualidade do som, trabalho complexo e com muitas variáveis”, detalha o arquiteto Lineu Passeri. Os cuidados com esse tipo de projeto, muito procurado também por quem quer montar um estúdio, devem levar em conta o formato da sala, passando pelo tipo de som que se pretende ouvir no ambiente e terminando no volume com que o proprietário quer lidar. No balanço fnal, os vizinhos também se benefciam do silêncio. “A sala ideal precisa amortecer a reverberação do som. Nas paredes laterais e especialmente nos fundos, podem ser aplicados painéis especiais, que são placas acolchoadas com tecido ou feitas de madeira ranhurada com material acústico na cavidade”, explica o engenheiro acústico Moyses Zindeluk, do Rio de Janeiro. Investir num projeto desse porte exige consultoria especializada e fôlego fnanceiro – o m pronto custa entre R$ 200 e R$ 300.




Tinta acústica. Age como um freio para a entrada de som, graças à nanotecnologia. Da Nanotech, 14 litros por R$ 318. Painel de tecido. Poroso, o material da Isover confere conforto acústico ao ambiente. Por R$ 220 o m², sem instalação.

Como seria a sala ideal?






Tinta acústica. Age como um freio para a entrada de som, graças à nanotecnologia. Da Nanotech, 14 litros por R$ 318. Painel de tecido. Poroso, o material da Isover confere conforto acústico ao ambiente. Por R$ 220 o m², sem instalação.


No sistema conhecido como box in box, cria-se uma caixa futuante. o forro isolante (1) é completamente fechado e suspenso da laje com isoladores de vibração. a janela acústica (2) duplica internamente a já existente. as paredes (3) recebem painéis isolantes leves, apoiados no piso futuante e isolados na fxação do forro no teto. o piso (4), por fm, é uma placa apoiada sobre um leito elástico, de material macio. Vale lembrar que as soluções devem ser leves, porque a estrutura dos edifícios não tolera sobrecargas elevadas.


domingo, agosto 08, 2010

NOÇÕES DE ISOLAMENTO ACÚSTICO E ABSORÇÃO SONORA



O ISOLAMENTO ACÚSTICO refere-se à capacidade de certos materiais formarem uma barreira, impedindo que a onda sonora (ou ruído) passe de um recinto a outro. Nestes casos se deseja impedir que o ruído alcance o homem. Normalmente são utilizados materiais densos (pesados) como por ex: concreto, vidro, chumbo, etc.

A ABSORÇÃO ACÚSTICA trata do fenômeno que minimiza a reflexão das ondas sonoras num mesmo ambiente. Ou seja, diminui ou elimina o nível de reverberação (que é uma variação do eco) num mesmo ambiente. Nestes casos se deseja, além de diminuir os níveis de pressão sonora do recinto, melhorar o nível de inteligibilidade. Contrariamente aos materiais de isolamento, estes são materiais leves (baixa densidade), fibrosos ou de poros abertos, como por ex: espumas poliéster de células abertas, fibras cerâmicas, vidro ou rocha, tecidos, carpetes, etc.

Praticamente todos os materiais existentes no mercado ou isolam ou absorvem ondas sonoras, embora com diferente eficácia. Aquele material que tem grande poder de isolamento acústico quase não tem poder de absorção acústica, e vice-versa. Alguns outros materiais têm baixo poder de isolamento acústico e também baixo poder de absorção acústica (como plásticos leves e impermeáveis), pois são de baixa densidade e não tem poros abertos.

Espumas de poliestireno (expandido ou extrudado) têm excelentes características de isolamento térmico, porém não são recomendados em acústica. A cortiça (muito utilizada no passado) já não apresenta os resultados acústicos desejados pelo consumidor da atualidade, e também apresenta problemas de higiene e deterioração (é um produto orgânico que se deteriora muito facilmente).

A indústria tem desenvolvido novos materiais com coeficientes de isolamento acústico e/ou de absorção muito mais eficientes que os materiais até então considerados “acústicos”. Desta maneira tem sido possível se obter, mediante variações de sua composição, resultados acústicos satisfatórios que atendam as necessidades do usuário.

Cada recinto, conforme sua utilização, requer critérios bem definidos de Níveis de Pressão Sonora e de reverberação para permitir o conforto acústico e/ou eliminar as condições nocivas à saúde. Níveis de Pressão Sonora muito baixos podem tornar o recinto monótono e cansativo, induzindo as pessoas às condições de inatividade e sonolência.

Normalmente um bom projeto acústico prevê o isolamento e a absorção acústica utilizadas com critérios bem definidos, objetivando a melhor eficácia no resultado final. Para isto, deve-se levar em consideração o desempenho acústico dos materiais a serem aplicados; sua fixação, posição relativa a fonte de ruído e facilidade de manutenção, sem restringir a funcionalidade do recinto.

A aplicação de um material acústico, fornecido ou utilizado sem critérios rígidos de projeto, não significa a solução do problema.

Lã de Vidro

Mundialmente reconhecida como um dos melhores isolantes térmicos, a LÃ DE VIDRO deve destaca-se também como um dos produtos de melhor desempenho no tratamento acústico de ambiente graças ao seu ótimo coeficiente de absorção acústica, sendo indicada sua aplicação em forros ou na confecção de paredes duplas, no processo construtivo conhecido como massa-mola-massa, substituindo com vantagens as paredes pesadas, dificultando a transmissão dos sons graças a sua descontinuidade e a grande elasticidade.

Absorção Sonora

Frequência (Hz) 125 250 500 1000 2000 4000
Coeficiente de Absorção Sonora 0,21 0,58 0,84 1,00 0,99 1,03

Características comuns a todos os produtos:
· Alto poder de isolação térmica
· Ótimo coeficiente de absorção acústica
· Não propagam chamas
· Não deterioram ou apodrecem
· Dimensionalmente estáveis mesmo em altas temperaturas.
· Fáceis de recortar e aplicar
· São inquebráveis, reduzindo as perdas nas obras.
· Não são atacados por roedores ou insetos.
· Não atacam as superfícies com as quais estão em contato
· Não favorecem a proliferação de fungos ou bactérias.
· Ausência total de partículas não fibradas.

Lã de Rocha

Fabricada em todo o mundo, a lã de rocha devido a suas características termo-acústico atende os mercados da construção civil, industrial, automotivos e eletrodomésticos entre outros. Garantindo conforto ambiental, segurança e aumento no rendimento de equipamentos industriais, gera economia de energia com aumento de produtividade, com a mais favorável relação custo-benefício.

Principais Características:

· Alto poder de absorção acústica
· Resistência ao Fogo
· Segurança (não oferece risco à saúde)
· Proteção pessoal
· Favorável custo/benefícios
Propriedades:
· Facilidade de manuseio
· Boa resiliência
· Resistentes a vibrações
· Não higroscópicos
· Imputrescíveis e quimicamente neutro

Barreiras Acústicas

As Barreiras Acústicas Profissionais, polímeros minerais importados de alta densidade à base de EPDM e Rocha Basáltica, apresentam alevado desempenho acústico.

Amplamente empregado na construção civil européia no isolamento acústico de andares, paredes, tetos e diversas outras aplicações; está sendo utilizado no Brasil para isolar acusticamente ruídos provenientes de tubulações de banheiros, esgotos, água fria, e água quente.

Como prova de sua eficiência, esse material foi instalado nos dois dos edifícios mais caros da América Latina, localizados no bairro Vila Nova Conceição: o “Chateau Margaux” e o “Chateau Latife”, da construtora Novo Marco. Nesses edifícios, as Barreiras Acústicas desempenham um importante papel como isolantes de tubulações, casas de máquinas, geradores, e de ar condicionado.

As Barreiras Acústicas conferem resultados máximos, com o mínimo de interferência na superfície aplicada. Assim, as espessuras das lajes e do contra piso podem ser melhor dimensionadas.

Espumas Acústicas
A Espuma Absorvedora Acústica é a última palavra em tratamento acústico o que proporciona um total conforto nos locais onde é instalado. Verdadeiros parceiros do silêncio permitem a você isolar ou absorver ruídos incômodos, provenientes de outros ambientes ou mesmo aqueles reverberados (eco).

A sua estrutura multi-celular faz com que a onda sonora seja dissipada (perca energia) em seu interior. E a sua configuração superficial, permite a penetração de ondas sonoras vindas de qualquer direção.

A Espuma Absorvedora Acústica, portanto, melhora a qualidade dos mais diversos ambientes: de residências até os locais de trabalho. Pela sua ampla gama de atuação pode ser utilizado em lojas, bancos, restaurantes, escritórios, auditórios, estúdios de rádio e tv, ginásios, enfim, não existem limites para sua aplicação.