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segunda-feira, junho 29, 2015

AMBIENTES ATUAIS, MÓVEIS ANTIGOS



A opção por trabalhar com peças antigas, que carregam em seus veios e tramas histórias de outras residências e outros perfumes pode ser uma escolha acertada para relembrar momentos e tornar a decoração mais intimista. Nesses casos, a contemporaneidade é dada por um mix bem dosado de peças atuais, revestimentos e cores inusitadas e composições que valorizem o desenho desses móveis e objetos (LUCILA ZAHRAN TURQUETO)



1) Igualmente vintage, escrivaninha e telefone compõem, junto à cadeira Vitra, um dos cantos desta sala de estar pensada pelos arquitetos Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes

2) Para equilibrar a sobriedade do aparador antigo, um arranjo moderno organizado pelo arquiteto gaúcho Francisco Pinto

3) Os traços bem marcados do sofá anos 50 foram quebrados pelo estofado e, especialmente, pela seleção de móveis contemporâneos. Projeto da arquiteta mineira Nara Cunha

4) Para preservar e expor a antiga mala baú o arquiteto Henrique Steyer desenhou uma mesa de vidro para abrigar a peça

5) A luminária preta e amarela acompanha a linguagem retrô deste apartamento projetado pelos arquitetos Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes

6) Nova roupagem e funcionalidade à cômoda antiga. Projeto das arquitetas da In House

7) Apesar na nova roupagem dada pelo arquiteto Fabio Galeazzo, os traços deste sofá relevam sua idade avançada

8) As arquitetas Mariana Noya e Marie Zancaner reservaram um espaço especial na sala para a escrivaninha e a cadeira antiga pertencentes à avó da proprietária do apartamento

9) No recorte, a luminária antiga divide as atenções com os quadros na casa do arquiteto venezuelano Pedro Useche

10) Na sala o antigo baú chinês faz as vezes de mesa lateral. Projeto de Mariana Noya e Marie Zancaner

quarta-feira, novembro 02, 2011

Passado do presente

Com procura cada vez maior, peças que remetem ao passado para decorar a casa deixam os ambientes mais descolados, divertidos e com aquele gostinho doce de nostalgia. Não é à toa que o mercado retrô tem crescido a passos largos e várias marcas têm se inspirado em outras épocas para compor seus produtos, aliando linhas arredondadas e cores dessaturadas à tecnologia de hoje.






sexta-feira, setembro 02, 2011

A cobertura da estilista Lisa Perry

A cobertura da estilista Lisa Perry, em Nova York, dá destaque a obras incríveis da pop art e a cores marcantes.


Muito do gosto da estilista americana Lisa Perry vem da lembrança do décor de sua casa de infância, em Chicago, que tinha elementos do minimalismo japonês, e do seu grande amor pelos objetos e móveis dos anos 1960 e 70. Em seu apartamento no Soho, com uma vista incrível para o rio Hudson, dá para perceber a total influência da pop art em sua vida e da predileção por uma cartela de cores primárias. "Elas me remetem aos grandes artistas que sempre amei, como Mondrian, Robert Indiana e Ellsworth Kelly.

A SALA DE ESTAR tem sofá branco da marca Cappellini, almofadas pretas e brancas de Verner Panton e tela do artista Roy Lichtenstein.





O HALL, com as obras Still Life, de Tom Wesselmann (à esq.), e Rosa, de Martial Raysse. O banco é uma criação de Estelle Laverne do início dos anos 1960.


Casa com ares de museu

SALA DE JANTAR: mesa de fibra de vidro rosa, original dos anos 1970, cadeiras Juli, da Cappellini, e, na parede, uma tela de Tom Wesselmann. A SALETA DO QUARTO tem poltronas e pufe de couro e aço criados por William Plunkett. Na parede, fotos de William Klein (acima) e Louise Dahl Wolf (abaixo). O tapete foi feito sob encomenda.

Tenho uma verdadeira aversão às cores que não são puras", diz a estilista, que produz roupas de corte reto e tons fortes e tem uma loja com seu nome na Madison Avenue, em Nova York. Para realçar as cores vibrantes em seu amplo apartamento, Lisa decidiu deixar paredes e pisos brancos. Os cômodos parecem temáticos: há um escritório em que o vermelho impera, uma sala amarela, um quarto branco - e uma imensa obra de Roy Lichtenstein, que toma conta da sala de estar. O resultado é uma cobertura com ares de museu de arte moderna.

NO CORREDOR, há uma litografia de Victor Vasarely (à esq.). Na parede da frente, Baby Ruth, trabalho de Mel Ramos. Ao lado, mais uma obra de Roy Lichtenstein.


Clima pop

O QUARTO PRINCIPAL, com cadeira de acrílico e assento de couro, criados por Erwin e Estelle Laverne, e banco Tato, da marca Baleri. Cabeceira feita sob encomenda com painel de bolas de plástico. Na parede, tela de Martial Raysse. DETALHE DA COZINHA: travessas, pratos, copos e talheres da década de 1960 inspirados na pop art.

Existem obras originais espalhadas pelos corredores, pelo hall e até pela cozinha - como a série de hambúrgueres de Andy Warhol. Criar esse clima pop e vibrante não foi uma tarefa fácil: Lisa teve bastante trabalho para reformar e mobiliar o apartamento para que ele transmitisse todo o universo que ela tinha em sua cabeça. Muitos móveis e tapetes foram feitos sob encomenda para a estilista. "Foi muito bom ver as minhas ideias se transformarem gradualmente em realidade. A minha casa agora tem as inspirações de uma designer que ama pop art, Pierre Cardin e Audrey Hepburn."

O CORREDOR que dá acesso ao escritório tem na parede um trabalho de Claes Oldenburg (à esq.) e outro do artista James Rosenquist (à dir.).


fonte: http://elle.abril.com.br/estilo-de-vida/casa-decoracao/decoracao-anos-1970-lisa-perry-pop-art-apartamento-622015.shtml





segunda-feira, agosto 22, 2011

Toque vintage de estilo e cor



Concentrando todos os equipamentos, a longa bancada em aço inox com portas e gavetas prima pela funcionalidade, mas não é exatamente um exemplo de decoração estilosa. O toque de personalidade é dado pelas cadeiras vintage vermelhas que complementam a bancada de refeição. Vale destacar, aliás, uma solução simples e bacana desta cozinha: o tampo da ilha central se estende em um dos lados para criar a área de refeições. Para completar o astral, muito verde e luz natural abudante vinda da claraboia.

Fonte: Casa Vogue

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Época de Ouro

Salão de Beleza!! Achei o máximo!! 
















quinta-feira, dezembro 09, 2010

Vintage



Muitos arquitetos modernos reclamam a altos brados: "deixem o passado pra trás!" Mas tenho certeza de que designers do mundo inteiro e arquitetos de boa vontade não sofrem com esse tipo de preconceito e amam as influências passadas e celebradas na história do design. Eu Amo!!!












 

 Mas a maior referência Vintage para a maioria das pessoas, são os pés-palito dos móveis anos 1950 dos avós ou da casa moderna dos pais recém-casados (em meados de 1960) ou aquela geladeira colorida e de formas inconfundíveis da década que celebrava a conquista espacial (General Electric, Brastemp, e Frigidaire nos exemplos)


O passado é fonte de inspiração também na arquitetura e no design de interiores. Entretanto referências retrô podem ser mal utilizadas e causar um impacto indesejável no ambientes. Tem que saber dosar a mistura contemporâneo-antigo na criação de um ambiente confortável e harmonioso. 

O foco está no charme que esses elementos, muitas vezes garimpados em brechós de móveis, em cemitérios de azulejos e em depósitos de materiais usados de construção, pode agregar ao ambiente. Sem contar que a moda agora é rearranjar, reutilizar e reciclar.

Atualmente, os estilos Vintage e Retrô estão com tudo no mercado da ambientação, proporcionando muito charme e elegância nas peças e dando um toque todo especial ao ambiente. Usar móveis e objetos vintages em projetos de ambientação é um dos principais "trunfos" de arquitetos e designers para quebrar o contemporâneo. 

Na decoração e na moda o termo virou um conceito que está relacionado ao antigo, representando o estilo de uma época. O vintage tem a característica de ser único e, normalmente, custa caro ou muito caro, ou seja, um verdadeiro clássico original, de importância ou qualidade reconhecida. Existem coleções que revisitaram certas décadas, se inspiraram em certas peças vintage, mas, se foi produzido agora, é uma releitura a que denominamos de Retrô. 

O termo retrô é a reedição do vintage, ou melhor, quando um objeto foi inspirado ou copiado (literalmente) em algo antigo, porém, feito agora, deixando clara a idéia de outra época. Pesquisas comprovam que peças que nos remetam lembranças do passado são sempre bem-vindas, pois se traduzem como solidez familiar na nossa memória afetiva. 


Quando se trata de uma reedição de um vintage ou o revival de um retrô essas peças aliam bom gosto e conforto porque ambos se baseiam em medidas e estéticas já testadas e aprovadas no passado. Tanto um quanto o outro são tendências que voltam, mas que nunca são iguais, ou seja, elas mudam os acabamentos (tecidos, cores e texturas), as proporções ou até mesmo a conjugação com outros itens. Peças vintage, em geral, custam mais caro que as peças de móveis atuais porque são originais e escassas. 

Quanto mais raras, mais caras. Já o seu redesign ou releitura pode ser bem mais em conta, pois certamente será fabricado em série. Móveis que seguem esse tipo de tendência podem ser utilizados em qualquer local, com exceção dos quartos de crianças e jovens porque nunca se ligarão numa história que ainda não existe para eles. Sem dúvida, algumas peças vintage podem transformar um ambiente, dando mais estilo e beleza, mas isso é muito pessoal, ou seja, quanto maior tiver sido a convivência da pessoa com algum estilo, mais desejará tê-lo por perto e o resultado será muito rico e satisfatório para o cliente. Certamente, será uma composição apenas com complementos ornamentais vintage. 

Os móveis "de família" são a melhor referência desse estilo e o conforto é quase sempre certo. Misturar peças de diferentes estilos em um mesmo cômodo é permitido, desde que elas dialoguem de forma tranqüila, com dimensões proporcionais aos ambientes. Mas lembre-se: Não se deve forçar o uso de peças vintage ou retrô por "modismo". 

O morador deve se identificar com o gênero e sentir-se bem no seu ambiente. Afinal de contas, não é o arquiteto que vai morar lá. Dependendo da preferência e ousadia do morador e da intenção do arquiteto, o contraste e a harmonia de estilos podem proporcionar excelentes resultados. Em todo caso, o melhor é evitar utilizar apenas peças clássicas na ambientação. Isso faz parte do passado e corre um sério risco de ficar cansativo. O ideal é usá-las apenas como detalhes.

Coluna Top Decor – Jornal Diário do Pará 24/08/08