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sexta-feira, abril 21, 2017

Reforma aliando bom gosto e sofisticação.



A Arquiteta Daniela Giffoni e suas sócias, as Arq. Julia Maciel e Mireile Sanson, desenvolveram uma minuciosa reforma na planta original deste apartamento em Porto Alegre.








Adequando a planta original da construtora ao programa de necessidades de um jovem casal, ambos profissionais liberais que procuravam um layout que desse amplitude ao espaço e o máximo de integração entre ambientes.


A proposta das arquitetas adequando cores, acabamentos e texturas, além de alterações físicas das paredes trouxe o resultado esperado aliando bom gosto e sofisticação.








O piso escolhido para área social, home office e serviço, visto que ambos estariam integrados, foi o Gea Precius 80×80. Paixão a primeira vista pela proprietária e aprovado pelas arquitetas pois trazia ao projeto a base neutra e o suave tom cinza, essencial para valorizar as peças do mobiliário em estilo contemporâneo.





A cozinha incorporada visualmente a área social, trouxe fluidez e dinâmica ao dia a dia dos moradores.

















Fonte: http://www.portobello.com.br/blog/arquitetura-brasileira-projetos/projetos-reais-apartamento-de-um-jovem-casal/

terça-feira, dezembro 09, 2014

Um lar vibrante em forma de biblioteca





Estante gigante dita décor de apartamento em SP




Para o arquiteto Nildo José, "a arquitetura precisa arrancar suspiros e contar uma história enquanto é cenário para a felicidade". Quando foi contratado por moradores recém-casados para transformar um apartamento de 134 m² em um lar, o baiano radicado em São Paulo uniu seu conceito base a uma boa pitada de referências urbanas. O resultado, um projeto supercontemporâneo e com a cara dos donos.


Imerso em tons de cinza, José criou ambientes pontilhados de diversão e de cores vibrantes. Para começar, o living de pé-direito duplo tornou-se uma grande biblioteca, local ideal para receber bem os amigos em um espaço integrado e cheio de boas histórias. Ao longo dos cinco metros de uma das paredes, foi instalada uma enorme estante negra que, além de bons livros, abriga objetos decorativos e obras de arte que se destacam por pulsar a combinação de rosa-choque com nuances de azul.



Ao redor, os móveis se espalham pelo ambiente arejado que integra estar, jantar e cozinha– isso, sem falar na varanda, que penetra pelas enormes portas e janelas de vidro. A marcenaria de linhas retas divide espaço com poltronas italianas de formas ousadas e um enorme sofá, que se torna ainda mais convidativo graças à coleção de almofadas de diferentes texturas. Pelo piso de madeira estende-se outro item responsável pela sensação de acolhimento do ambiente: um tapete gigante com desenhos geométricos e monocromáticos.

Um mix de objetos decorativos reserva, em cada canto, um pequeno presente para os olhos. Se em um lugar é possível encontrar toyarts, em vários outros estão elegantes peças de murano em tons frescos e joviais.

Aqui e ali, móveis com sotaque clássico dão uma prévia do que reserva a suíte máster. As paredes e as portas camufladas do armário são cobertas por uma releitura dos painéis típicos das construções georgianas do século 18. Em contraponto ao clima clássico, mesas laterais minimalistas dão espaço para uma luminária industrial de um lado e um vaso de murano do outro. No meio, a cama espaçosa ganha conforto graças a várias camadas de colchas e de travesseiros, todos em tons monocromáticos.









































Fonte: Casa Vogue 

segunda-feira, abril 28, 2014

Glamour vintage em Buenos Aires



Morada de mármore é um retorno aos anos 1960

Canto do living ali refletido sobre a lareira, com escultura (2009) de Celina Saubidet, proprietária da casa

A simplicidade elegante da fachada de mármore carrara lembra o tipo de casa modernista que se costuma ver na Califórnia ou no Brasil. Mas é no fim de um beco sem saída sereno e arborizado, nos limites de Buenos Aires, que a propriedade de três pisos se encontra. Celina Saubidet, escultora e designer de joias, e Urko Suaya, fotógrafo de renome, estavam juntos havia seis anos quando resolveram sair das casas-estúdios onde moravam no bairro de Palermo. Esperavam a primeira filha e queriam “lhe dar as boas-vindas em um ambiente tranquilo”.


Depois de uma busca minuciosa, tiveram a sorte de deparar com um verdadeiro achado: uma casa de família da década de 1960, com caráter peculiar. As inovações formais da arquitetura da época estão aqui: simplicidade conceitual, pureza de volumes, ênfase em linhas horizontais e o exterior trazido para dentro por meio das amplas aberturas envidraçadas. No entanto, o que torna o lugar notável é que todos esses elementos são citados com alguma licença poética. Uma noção descontraída parece ter guiado quem construiu a morada. A começar pelos pisos, todos feitos com variedades de mármore diferentes, desde a garagem, passando pela escada e pelos quartos, até os terraços externos – uma versão animada e esperta, bem fora do comum, do modernismo. Sem falar nas paredes, com os painéis de bronze dourado da sala de jantar glamourosa ou o extenso e trabalhado mural de jacarandá do estar.

Celina e Urko ficaram animadíssimos com a descoberta. Parecia ser grande o bastante para acomodar a nova configuração familiar, além do espaço de trabalho de cada um e também o gosto que os dois têm por receber. “Festas memoráveis acontecem aqui”, contam os anfitriões, que são amigos de arquitetos, artistas e surfistas.

* Matéria publicada em Casa Vogue #344 
Detalhe de uma das portas de correr em frente à sala de estar, feitas a partir de placas de acrílico fúcsia entalhado com lentes côncavas e convexas, do artista Rogelio Polesello (anos 1960)


Plano geral do estar revela o sofá curvo formado a partir de uma elevação no piso, coberto de carpete



A sala de jantar é adornada por painéis de bronze dourado em duas paredes e conta com mesa de Eero Saarinen para a Knoll e antigas cadeiras Superleggera, de Gio Ponti


Em outra área do estar, a vedete é o painel de jacarandá (1968) encomendado pelo proprietário original a um escritório de decoração da época – cenário perfeito para o mobiliário vintage garimpado em feiras e antiquários da cidade, disposto sobre tapete da Dandolo y Primi



O escritório de Urko Suaya tem uma escrivaninha (anos 1950) comprada no Mercado de Pulgas de Buenos Aires



O hall de entrada, com as portas de Rogelio Polesello


O piso de mármore se destaca no andar de baixo, onde ficam a sala de brinquedos, a área de serviço e a garagem

quarta-feira, janeiro 29, 2014

Octógonos, hexágonos e triângulos definem casa




Quem acredita em destino diz que não somos nós quem escolhemos as coisas mais importantes de nossas vidas. Isso pode explicar a relação entre a Casa Nicol, em Kansas City, no Estado americano de Missouri, e seu atual dono: o varejista de móveis Rod Parks. Conta Parks que ele se encantou pela casa em 1997, quando os donos originais puseram-na à venda. Na ocasião, no entanto, ela foi comprada por outra família. Em 2009, ano em que a morada foi novamente posta no mercado, a história foi outra. “A casa me prendeu como nunca antes”, contou Parks em entrevista ao The New York Times. “Ela me entendeu – e eu a entendi.”

Ao conhecer a Casa Nicol, entende-se logo o motivo da paixão de Parks. Idealizada em 1964 pelo arquiteto Bruce Goff, ela tem um estilo único. Com o exterior em forma octogonal, uma pirâmide no telhado e uma piscina hexagonal, a geometria excêntrica permeia também o interior. Dentro da residência, as salas têm oito lados, telhas hexagonais ornam paredes, e há uma série de triângulos que fazem as vezes de janelas, armários e pias. Além disso, cada sala tem uma claraboia que, além de contribuir para a boa iluminação dos ambientes, acrescenta mais figuras ao festival geométrico.

Para competir com a particularidade das formas que caracterizam a casa, cada cômodo é de uma cor extremamente marcante e diferente. O conceito por trás da divisão cromática dos espaços veio da intenção do arquiteto de desenhar um lar para “uma família de indivíduos”, ou seja, o casal Nicol e seus três filhos. Cada quarto refletiria o gosto de quem o habitava. Mesmo vivendo apenas com seu poodle, Ettore, Parks não tinha dúvidas de que poderia preencher facilmente todos os espaços da casa. Afinal, ele é dono do Retro Inferno, um empório de móveis, também em Kansas City. A preocupação real de Parks era o contrário – a quantidade de móveis embutidos já existentes na casa. Porém, ele logo percebeu a situação vantajosa na qual se encontrava: “Não precisaria mais roubar as melhores peças da loja para mobiliar minha casa. Eu poderia ter coisas boas, mas simplesmente não tantas assim”.



Como escolher, então, o que preencheria os quartos adicionais? O de paredes rosas se tornou reduto de CDs e discos de vinil, enquanto a sala vermelha foi recheada de livros, encarnando uma área de leitura. Para fomentar um hobby, o dono colocou sua bateria no quarto laranja. Os quartos roxo, verde e azul foram os únicos que receberam camas. Seguindo o estilo incomum da arquitetura da Casa Nicol, a decoração também é singular. Além de poltronas e cadeiras de design autoral, assinadas por nomes como George Nelson, Verner Panton, Erwine e Estelle Laverne, há outros elementos originais, em todos os sentidos da palavra, que pontuam a casa de forma distinta.

Um deles é uma fonte de fogo e água, desenhada pelo próprio Bruce Goff e construída com um boiler serrado, um chuveiro ao contrário e um anel de cobre perfurado. Para completar, o arquiteto pendurou um véu de pequenos espelhos sobre a instalação. Acima disso, a família que ocupou a casa antes de Parks alojou um satélite soviético. Os dois se encontram na principal sala de estar, no centro da casa. Seguindo as referências diversificadas do décor, há alguns elementos da cultura pop espalhados pela casa, principalmente na forma de arte.

Ao mesmo tempo que preservou a essência da obra de Bruce Goff, Parks fez poucas – porém, boas – escolhas de mobiliário que perpetuaram o estilo ímpar desta casa.


























Fonte: Casa Vogue