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segunda-feira, novembro 06, 2017

Captação de luz - pele com sistema pivotante


Edificio em Melbourne possui pele com sistema pivotante para melhor captação de luz



Nesses dias frios do hemisfério sul, ouço brasileiros reclamando de edificações frias e pouco confortáveis termicamente. Pior do que isso é que no verão a reclamação é oposta: ambientes superaquecidos e pouco ventilados. Quem sofre com esse mesmo desconforto são os Australianos - com cidades em meio ao deserto, em que, durante o dia, as temperaturas chegam a 40˚C e, à noite, caem próximo a zero. Para combater esse problema que o Sean Godsell Architects idealizou a fachada térmica do RMIT Design Hub, edifício comercial localizado em um dos pontos mais importantes de Melbourne.

Entre as estratégias de gestão de energia e melhoria de eficiência, está sua pele dupla - feita, internamente, por vidros duplos, e, externamente, por discos de vidro jateado pivotante. Essa segunda camada possui sistema automatizado de captação de luz solar e de umidade - que cria um sistema de refrigeração natural em todo o interior do edifício. Esse sistema, que possui células com capacidade evolutiva, pode ainda, a longo prazo, gerar eletricidade suficiente para executar todo o edifício.

Eles – e nós também – estão ansiosos pela próxima temporada de sol.







Fonte: Casa Vogue

segunda-feira, julho 18, 2011

Casa Girasol (Villa Girasole)

 

Parece impossível mas tal obra existe: uma casa rotativa que acompanha progressivamente o movimento do sol ao longo do dia. Fica situada em Verona, Itália, foi construída em 1925 e ainda funciona.

Muito justamente recebeu o nome de Villa Girasole. Conheça o projeto deste espantoso edifício, muito à frente do seu tempo.

A Villa Girasole é uma extraordinária obra realizada durante os anos de ouro da arquitetura funcionalista. Fica situada em Marcellise, na região de Verona, em Itália, e foi projetada pelo engenheiro naval Angelo Invernizzi que tinha o sonho aparentemente insensato de possuir uma casa que seguisse o movimento do sol. A sua construção não foi fácil, pois envolveu situações técnicas bastante complexas e dispendiosas. Foi iniciada em 1929 e apenas ficou concluída em 1935, bastante tempo para uma casa.


O edifício é composto por duas partes, uma base circular de 44 metros de diâmetro e um bloco rotativo com dois pisos em forma de "L" na parte superior. As duas partes estão unidas no centro por um elemento pivotante com a forma de uma torre de mais de 40 metros de altura, semelhante a um farol. O conjunto assemelha-se muito a um relógio em que a parte rotativa corresponde aos ponteiros.

Para mover esta massa de cerca de 5000 m³ e 1500 toneladas, Invernizzi concebeu um engenhoso sistema de 3 trilhos circulares acoplados à cobertura do edifício-base onde deslizava um conjunto de 15 "patins" solidários com o edifício superior. A energia era fornecida por dois motores diesel que proporcionavam o deslocamento a uma velocidade de 4mm por segundo, permitindo descrever uma rotação completa em 9 horas e 20 minutos, bem mais que o necessário para seguir o movimento do sol.


É espantoso que tenha sido possível construir tal edifício e mais espantoso ainda que se mantenha funcionando. Atualmente a Villa Girasole é propriedade da Fundação Invernizzi e da Academia de Arquitetura de Mendrisio, na Suíça.

segunda-feira, abril 18, 2011

Nova descoberta sobre energia ameaça a existência dos painéis solares atuais

Nova descoberta sobre energia ameaça a existência dos painéis solares atuais
 



Desafiando uma teoria da física que se mantém há um século, pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que campos magnéticos que surgem das ondas de luz são 100 milhões de vezes mais fortes do que acreditamos, criando novas possibilidades para absorção de energia solar.

De acordo com a PhysOrg, a descoberta aconteceu quando os pesquisadores utilizaram uma fonte de luz em um material não elétrico:

A luz tem componentes elétricos e magnéticos. Até então, os cientistas pensavam que os efeitos do campo magnético eram tão fracos que podiam ser ignorados. O que Rand e seus colegas descobriram é que na intensidade certa, quando a luz está viajando por um material que não conduz eletricidade, o campo de luz pode gerar efeitos magnéticos 100 milhões de vezes mais fortes do que pensávamos antes. Nas condições ideais, os efeitos magnéticos criam uma força equivalente ao efeito elétrico.

Com a tecnologia atual, a luz a luz precisa ser focada em uma intensidade de 10 milhões de watts por centímetro quadrado, que é bem mais forte do que a intensidade natural do sol. No entanto, eles estão trabalhando com materiais que permitem fontes de luz menos intensas para produzir energia (atualmente, eles trabalham com lasers).

Os pesquisadores acreditam que a descoberta pode levar a criação de uma “bateria ótica”, que não utilize semicondutores e não precisem absorver luz (que libera o calor durante o processo). Ou seja, essa tecnologia pode ser mais barata e mais eficiente. Eles acreditam que com mais pesquisas e melhores materiais, é possível alcançar 10% de eficiência, valor que os atuais painéis comerciais de absorção de luz solar atingem